Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 389: Victor conta para Yasmin que não passou na faculdade
Os gêmeos encaram-se intensamente com o escritório de seus pais mergulhado em um silêncio melancólico e denso. Eles estão acostumados desde pequenos a trocarem olhares cheios de significados e é exatamente isso que ocorre neste momento. Marina levanta da poltrona de Arthur enquanto Victor deixa seu notebook sobre uma mesinha. Eles se abraçam no centro do cômodo e libertam suas lágrimas cheias de dores e angústias. Marina agarra a camisa de seu irmão amassando o tecido e Victor chega a deixá-la sem ar tamanha a força com que a abraça. Aos poucos, o rapaz vai se desvencilhando de sua irmã, porém segura nas duas mãos dela.
— Como vai ser de agora em diante? — indaga fitando os olhos dela.
— Eu não sei. — Marina olha para o chão e um soluço escapa de seus lábios. — Por que mesmo sabendo que isso iria acontecer dói tanto?
— Porque a gente ainda tinha esperanças. Agora acabou, Marina. Nós fizemos nossa parte.
— Mas não foi o suficiente — ela chora.
— Não — concorda Victor no instante em que uma lágrima escorre por sua bochecha.— Não foi o suficiente.
Um pouco depois do almoço, Thiago chega ao estúdio de tatuagem de seus amigos Fabrício e Fábio.
— E aí, cara? — cumprimenta Bob, assistente dos tatuadores.
— Estou mal, mano — responde Thiago se jogando em um dos sofás da recepção.
— O que aconteceu? — questiona o rapaz analisando o caderno de finanças do estúdio.
— O que não aconteceu, no caso.
Bob ergue a cabeça.
— Como assim, cara?
Thiago se remexe no sofá e quando abre a boca para responder escuta ruídos vindos da escada que dá acesso ao piso superior, onde são feitas as tatuagens.
— Semana que vem eu volto para fazer as outras — sorri uma das clientes de Fábio, que desce logo atrás dela.
— Vou te esperar — ele responde. A moça despede-se de Bob e sai do estúdio.
— E aí, Thiago? — diz Fábio sentando ao lado do adolescente. — Que cara de c* é essa?
— Saiu hoje a primeira chamada do Sisu.
— E daí?
— E daí que eu não passei.
— Poxa, cara, sério?
— Você queria medicina, não queria? — pergunta Bob de trás do balcão.
— Sim — Thiago responde.
— Ah, mano, não fica bolado não, é muito difícil passar de primeira em medicina.
— Você não vai desistir, né? — Fábio indaga.
— Não, vou começar a fazer cursinho esse ano e tentar de novo.
— É isso aí, se é isso que você quer mesmo!
— O Fábio pode até fazer uma tatuagem para te animar — brinca Bob.
— Posso mesmo — ri o tatuador.
— Você está falando sério? — espanta-se Thiago.
— Estou, ainda tem uma horinha para a próxima tattoo, né Bob?
— Sim — responde o assistente conferindo na agenda.
— Então, Thiago, é a sua chance.
— Nossa, eu aceito!
Fábio sorri e levanta do sofá.
— E o que você vai querer?
— Eu quero um triângulo aqui na costela.
— Só isso?
— Estou minimalista hoje — ri Thiago acompanhando o amigo para o andar de cima.
— Para variar com a sua coruja nas costas, né?
— Exatamente. — Os dois riem e sobem as escadas.
Malu está usando calças jeans, camisa e jaqueta de couro pretas com os pés sobre uma mesinha de decoração na varanda da mansão que mora com seus pais. Ao escutar uma buzina, pula da poltrona e corre até o portão.
— Até que enfim! — exclama batendo a porta do Range Rover Evoque vermelho que Samuel dirige.
— Nem me atrasei tanto — sorri Samuel dando partida no veículo.
— O que aconteceu com o seu fuscão preto? — pergunta Malu analisando o painel do carro de luxo.
— Está bem guardado na garagem lá de casa. Vou ter que ficar usando esse até a minha mãe esquecer um pouco daquela tentativa de assalto que a gente sofreu. Não conseguimos blindar meu fusca e esse aqui é blindado. — Ele passa pelo portão e sai do condomínio.
— Eu prefiro esse — comenta Malu se aconchegando no banco. — Muito mais espaçoso e eu não preciso levantar para alguém que está no banco de trás sair.
Samuel ri.
— De todas as qualidades desse carro tem certeza que você quer destacar que ele tem porta traseira?
Malu gargalha.
— Tenho!
— Como você está se sentindo?
— Muito feliz — responde a morena. — Deu tudo certo, eu passei.
— Dá um alívio, né? Todo o esforço sendo recompensado.
— Exatamente. Agora eu sei como você se sentiu dias atrás quando soube que passou na PUC.
— Pois é. Agora é oficial, vou para Porto Alegre.
— Quando você vai mesmo?
— Me mudo no final do mês.
— Não estou preparada para isso.
— A gente tem que aproveitar bastante antes que o mês acabe.
— Estou tentando fazer isso desde que você passou, mas aí você viajou para Porto Alegre de novo e agora que voltou me inventou esse jantar com os seus amigos.
— Primeiro, eu fui para Poa para fazer minha matrícula e comprar o apartamento que eu vou morar.
— Você comprou o apartamento? — Malu surpreende-se.
— Sim, eu e minha mãe achamos mais inteligente comprar do que alugar.
— Estou louca para conhecer o seu cantinho.
— Eu também estou louco para que isso aconteça. Confesso que estou um pouco ansioso para morar sozinho também.
— É, você cresceu, né meu amorzinho? Está dirigindo um carro blindado, vai morar sozinho, pagar contas, fazer comida.
— Para de listar senão eu vou começar a chorar aqui mesmo — brinca Samuel e eles riem.
— Desculpa. Continua com o que você estava falando.
— Então, eu fui para Poa para resolver essas coisas e resolvi marcar esse jantar para a gente comemorar com o pessoal que todo mundo passou.
— Você está ligado que eu só estou indo por sua causa, né?
— Ai, Malu, não fala assim, até parece que você não se diverte com eles.
— Não, não me divirto — ri Malu.
— Tá bom, vou fingir que acredito.
Samuel dirige por mais alguns minutos até que eles chegam ao restaurante que marcaram com Jonas e Pedro.
— Oi, gente — cumprimentam se aproximando da mesa.
— Oi — respondem os rapazes e Maísa.
— Não sabia que você viria — diz Malu sentando ao lado da outra garota.
— E perder uma boca livre? — ri a loira.
— Opa, o Jonas que vai pagar para todo mundo?
— Só se a Maísa se chama todo mundo agora — responde Jonas.
— Poxa, Jonas, quem convida paga a conta.
— Se for assim quem vai pagar é o Samuel — ri Pedro. — Ele que reuniu todo mundo.
— Nossa, vocês estão falidos por acaso? — questiona Samuel. — Se for o caso eu pago para todo mundo então.
— Ui! — gargalha Maísa.
— Ele está rasgando dinheiro ele — brinca Malu e todos riem.
— Vamos brindar os nossos resultados — propõe Jonas mudando de assunto.
— Você passou, Jonas? — questiona a morena após o brinde.
— Passei em terceiro lugar para economia, querida Maria Luíza — responde o rapaz.
— Nossa, a nota de corte deveria estar bem baixa, né? — provoca Malu rindo.
— Eu não escolhi administração.
— Ei! — exclama Pedro. — Não vem falar do meu curso não.
Jonas ri enquanto Samuel diz:
— Você já ouviu dizer que quem faz administração é por que não conseguiu descobrir o que realmente gosta?
— Não é o meu caso — responde Pedro.
— Eu acho que nós devíamos brindar de novo ao feito da Maísa — comenta Jonas.
— Feito? — repete a loira.
— Sim, não é para qualquer um passar de primeira em direito na federal do Rio.
— É que eu sou inteligente demais — brinca a jovem e eles riem.
— Mas até o Jonas tem razão — responde Malu. — Parabéns, Maísa!
— Obrigada! Estou sabendo que a senhora também passou na UFRJ.
— É claro, bebê! Estaremos nos encontrando pelo campus.
— Não estaremos — lamenta-se Maísa. — Direito tem um prédio separado no centro.
— Sério?
— Sim, não vou encontrar ninguém, só se fizerem direito também.
— O campus de vocês é na Ilha do Fundão também? — Malu se volta para Jonas e Pedro.
— Não — responde Pedro. — A gente vai estudar no campus Praia Vermelha.
— Graças a Deus não vou ter que cruzar com vocês por lá então — ri Malu.
— Não sei quem fica mais feliz com isso, se é você ou a gente — Jonas devolve.
— A Daniela passou? — Pedro pergunta repentinamente para Maísa. A garota fica um pouco desconsertada com o questionamento, pois sua amiga pediu para não comentar nada sobre ela caso encontrasse Pedro.
— Passou — responde, pois acredita que uma hora ou outra ele ficaria sabendo.
— Em odontologia?
— Sim.
Pedro abre um grande sorriso.
— Que bom! Era tudo o que ela queria.
Maísa dá um leve sorriso e não fala mais nada.
Yasmin e Isabela conversam deitadas na cama da loirinha.
— O Iago marcou a matrícula dele para o mesmo dia que a minha — conta Yasmin —, assim vai dar para a gente conhecer o apartamento que a minha mãe comprou para mim.
— Vocês vão dividir apê mesmo? — Isabela pergunta.
— Sim! — exclama a loirinha com animação. — Estou muito feliz por não ter que passar por essa mudança sozinha.
— Eu vou sempre visitar vocês.
— Assim espero! Vou decorar o quarto de hóspedes para você.
— Quantos quartos tem o apartamento?
— Três. Eu e o Iago ainda estamos decidindo se queremos o terceiro quarto para hóspedes ou para um quarto de estudos.
— Acho que seria mais interessante um quarto de estudos — opina Isabela.
— Primeiramente eu achei isso também, só que pensando melhor eu mudei de ideia.
— Por quê?
— Porque a gente vai viver recebendo visitas. Toda a nossa família e amigos são daqui do Rio e com certeza muita gente vai visitar a gente. E o quarto de estudos seria compartilhado, o Iago disse que prefere estudar no quarto dele e eu acho que eu também. Vou montar um espacinho igual eu tenho aqui.
— É, faz sentido.
— Claro que faz, ainda mais que… — Yasmin é interrompida por seu celular que começa a tocar na mesinha de cabeceira. — É o Victor — diz alcançando o aparelho.
Isabela percebe que o ar de descontração desaparece do rosto de Yasmin e que ela fica muito tensa.
— Está tudo bem? — pergunta quando a loirinha termina de falar com o namorado.
— O Victor pediu para eu ir mais tarde lá na casa dele para a gente conversar.
— Você ainda não sabe se ele passou ou não?
— Não sei — responde Yasmin com a voz séria. — Pelo jeito que ele falou eu já consigo imaginar o resultado.
— Você acha que…
— Ele não passou, amiga — conclui Yasmin com o olhar baixo. Seu rosto se contrai quando ela começa a chorar. — Eu acho que ele não passou.
— Não fica assim — pede Isabela abraçando ela.
— Eu passei o dia todo planejando o que eu vou fazer em São Paulo, as coisas que eu quero ver para o apartamento, tudo para não pensar no Victor. Eu estava tentando esconder a minha preocupação por ele.
— Não precisa mascarar seus sentimentos.
— Eu sei, mas eu queria adiar ao máximo pensar nisso. Eu não quero que ele vá embora, Isabela! — desabafa aos prantos. Sua amiga estica os braços em sua direção e a aconchega em seu abraço.
— Calma, amiga. Vamos vão conseguir passar por cima disso.
Em outro restaurante da capital carioca, Laís, Alexandre, Danilo, Lorenzo, Iago, Aline e Mayara comemoram as aprovações no Sisu.
— Um brinde a nossa conquista — diz Laís erguendo sua taça. — Vem, letras!
— Vem, ciências da computação — fala Alexandre.
— Vem, medicina veterinária — sorri Danilo.
— Em Minas — observa seu melhor amigo.
— Em Minas — ele concorda.
— Vem, design — vibra Lorenzo levantando sua taça.
— Vem, design de games — Iago ri com Lorenzo enquanto ergue seu braço.
— Vem, engenharia civil — Aline comemora.
— E por último, mas não menos importante — fala Mayara juntando sua taça às de seus amigos —, vem, arquitetura e urbanismo!
Eles riem e brindam com suco de laranja.
— Precisamos fazer mais reuniões antes de vocês viajaram — Laís fala olhando para Iago e Danilo.
— Faremos — responde Danilo. — Eu ainda não vou me mudar de vez, vou só fazer minha matrícula e volto.
— Eu também — fala Iago.
— E visitar o apartamento com a Yasmin — acrescenta Aline com a voz monótona, fazendo seu namorado sorrir.
— Ela está com ciúmes, porque eu vou morar com a Yasmin — ele explica para os amigos.
— Quem está mais com ciúmes, a Aline ou o Lorenzo? — brinca Mayara arrancando gargalhada dos amigos.
— Eu não estou com ciúmes — defende-se Lorenzo.
— Não? Tem certeza? A sua crush vai morar sozinha com o seu melhor amigo?
— A Yasmin não é minha crush.
— Larga de ser mentiroso — ri a loira platinada.
— Larga de ser chata, Mayara — fala Laís rindo. — Deixa o Lorenzo em paz.
— O Lorenzo pode até não assumir, mas eu não gostei mesmo dessa ideia — fala Aline.
— Por quê? — indaga Alexandre.
— Imagina o Iago morando sozinho com a Yasmin? Aí ela vai ficar passeando para lá e para cá dando aqueles sorrisinhos dela, jogando o cabelo.
— O que é que tem? A Yasmin sempre foi assim — responde Danilo.
— Mas eles nunca ficaram vivendo sozinhos. Eu vejo o efeito que a Yas provoca nos meninos em geral. Olha o Lorenzo aí para provar.
— Me deixem fora disso — sorri Lorenzo mastigando um palito de batata frita.
— Eu não vou cair nas graças da Yasmin, se é isso que te preocupa — esclarece Iago.
— Mesmo assim não gosto da ideia — diz Aline, mas acaba sorrindo na sequência. — Não quero que você se mude.
— Eu vou para São Paulo, rapidinho você chega lá de avião e eu vou sempre vir visitar vocês.
— Pior sou eu que vou para Belo Horizonte — fala Alexandre.
— Você pode ir — fala Aline — ninguém se importa.
— Credo! — exclama Mayara abraçando o amigo. — Eu me importo.
— Eu me importo demais — fala Alexandre sorrindo para Danilo.
— A separação desse casal vai ser mais difícil do que a minha separação com a Aline — brinca Iago e todos riem.
Ainda de cabelos molhados, Yasmin chega à mansão da família Blanco-Aguiar para conversar com Victor. Ela se encaminha até o quarto do namorado sentindo as pernas bambas e um frio na barriga.
— Oi — fala timidamente ao abrir a porta.
— Oi, Yasmin — responde Victor saindo do banheiro. A loirinha analisa o corpo do namorado e constata que ele acabou de sair do banho assim como ela.
— Se eu soubesse que você estava tomando banho eu teria vindo tomar com você — sorri sentando na cama dele.
— Seria uma ótima companhia. — Ele se inclina e eles dão um beijo curto. Victor senta em sua frente e respira fundo encarando seus olhos azuis escuros.
— Não precisa fazer rodeios — diz Yasmin se tornando tão séria quanto ele.
— Eu não passei em nenhuma das opções que eu coloquei no Sisu. — Victor evita o olhar dela e passa a fitar o tapete de seu quarto.
— Eu já imaginava — responde a garota —, desde quando saiu as notas do ENEM.
— O que a gente faz? — ele indaga.
— Chora? — sugere Yasmin dando um leve sorriso. Ela volta a receber o olhar de Victor, que fala:
— Eu estou muito triste, Yasmin, de verdade.
— Eu também estou. Uma parte de mim está vibrando pela minha mudança, pelas coisas que eu vou viver, mas outra está em pedaços. — Ela estica o braço e acaricia a mão dele. — Eu não quero que a gente termine, Victor.
— Eu também não.
— Você acha que a gente consegue dar conta dessa distância?
— Não sei, mas eu espero que sim. Nós vamos tentar, né?
— Você quer?
— É óbvio, você não quer?
— Claro que eu quero — responde Yasmin apertando a mão dele. — Eu tenho medo de você esquecer de mim quando voltar a viver lá.
— O quê? — surpreende-se Victor. — Como eu poderia esquecer de você?
— Sei lá, a gente está junto porque você veio morar aqui no Brasil e se quando você voltar para os Estados Unidos, reencontrar seus amigos, suas coisas você retoma a vida que você levava?
— Como se esse último ano não tivesse existido?
— Exatamente isso.
— Claro que isso não vai acontecer — Victor afasta a ideia. — Esse último ano foi o mais intenso da minha vida, eu jamais conseguiria esquecer tudo o que aconteceu e também não quero. Se é isso que preocupa você, pode ficar tranquila.
— O que te preocupa?
— A distância em si. Tenho medo da gente ir se distanciando, as coisas irem acontecendo nas nossas vidas e a gente não conseguir se encontrar mais.
O coração de Yasmin fica angustiado ao ouvir as palavras do namorado.
— Isso só depende da gente.
— Você sabe que não é bem assim.
— Eu prefiro pensar assim. — Ela se arrasta para mais perto dele. — Eu não consigo imaginar nós dois separados, Victor.
— Nem eu — responde o loiro. — Você é minha parceira, meu apoio. Eu nunca senti isso que eu sinto por ninguém.
— É isso o que importa — diz Yasmin. — Olha, vamos planejar o que a gente pode fazer.
— Como assim?
— Você vai para Nova York, certo?
— Não sei ainda, estamos nas fases de contato com as universidade.
— E quais são as suas opções?
— Columbia, lá em Nova York mesmo e o MIT, em Massachusetts.
— MIT, Victor? — espanta-se Yasmin.
— Sim, você acha muita pretensão da nossa parte?
— Claro que não! É que, caramba, é muito difícil passar lá.
— Nós sabemos, mas nosso currículo é muito bom.
— Espero que vocês consigam — torce Yasmin. — De qualquer forma, tanto o MIT quanto a Columbia será uma universidade e tanto.
— É claro!
— Então, seja em Nova York ou em Massachusetts, temos que pensar em formas de nos encontrar. Eu vou morar sozinha com o Iago, então as portas do nosso apartamento estarão sempre abertas pra você.
— Sempre que der eu vou vir visitar vocês, mas também quero que você vá passar um tempo comigo.
— É claro que eu vou — responde Yasmin. — Você vai ter que me aguentar durante as minhas férias.
— Farei isso com o total prazer — sorri o loiro. — E a gente pode viajar para outros lugares também.
— Aí já complica um pouco, né? Porque você faz dezoito esse ano, mas eu só ano que vem.
— Com autorização dos seus pais você vai poder viajar comigo, a gente dá um jeito, o importante é a gente ficar junto.
— Até que fazendo planos assim não parece ser tão ruim a ideia de você voltar para os Estados Unidos.
— Tá, vamos com calma também — sorri Victor.
Yasmin abraça o namorado com força e fala em seu ouvido:
— A gente vai conseguir passar por isso.
— Será que vamos?
— Eu tenho certeza.
Victor se afasta para olhar no rosto de Yasmin e diz:
— Eu te amo.
— Eu também te amo — responde a garota com os olhos marejados.
Agora que a ficha caiu que o terceiro ano acabou e cada um irá para o seu caminho hahaha Era isso que eu queria!! Estou louca para ver como será a vida universitária para eles e como ficará os relacionamentos. PS: traz mais cena do Chay e da Mel para os próximos capítulos, por favor, juntos os separados, tanto faz hahah.
ResponderExcluirSim, a adolescência está ficando para trás e eles terão que lidar com a vida adulta a partir de agora. PS: Pedido anotado rsrs *-*
ExcluirMeu YasVi! Eu vou chorar! Que droga, não podia ter estudado mais, Victor? Sacanagem, você me deixar sem ChaMel e sem YasVi, Renata!!!
ResponderExcluirrsrsrsrs Tem coisas que têm que acontecer mesmo
ExcluirQuando vai postar o próximo capítulo?
ResponderExcluirNão estou conseguindo determinar os dias que postarei, mas estou tentando postar com mais frequência.
ExcluirNão entendo por que os gêmeos precisam voltar pros Estados Unidos, quando existem muitas faculdades particulares aqui no Brasil que são excelentes e que não precisam do Sisu para entrar.
ResponderExcluirAs faculdades mais bem colocadas no ranking dos cursos dos dois ou adere ou SISU ou tem vestibulares tão difíceis quanto. Eles estudaram praticamente a vida toda nos Estados Unidos, por isso o nível das provas é realmente muito elevado para o que eles sabem do Brasil.
ExcluirExiste também o vestibular normal em muitas faculdades e não precisa do Sisu para entrar.
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