Imagine ChaMel - capítulo 80: Jhulie rouba um selinho de Chay
— A pergunta aqui é, por que você não quis me contar? — Jhulie indaga.
— Isso é óbvio — ele fala —, porque eu não queria que você viesse aqui.
— Nossa Chay, que grosseria. Eu quase desisti do que eu vim fazer aqui.
— O que você veio fazer aqui? Encher o meu saco? Já conseguiu, pode ir embora.
— Claro que não, eu vim ver se você está bem e dar um beijinho em você.
— Como é que é?
— Você não pode andar, não pode nem mexer o braço direito, não vai poder fugir de mim. — Ela se aproxima da cama e Chay diz:
— Sai, Jhulie. Eu não quero te beijar!
Mel entra no quarto na hora em que Jhulie vai dar um beijo em Chay.
— O que é isso?
— Essa louca ia me beijar — Chay fala atordoado.
— Você pirou, Jhulie?
— Eu só ia matar as saudades — responde a garota.
— Sua vadia! — xinga Mel. — Eu só não quebro a sua cara, porque nós estamos em um hospital.
— Seria ótimo pra você, já fica aqui mesmo — ri Jhulie.
— Nossa, depois desse eu fiquei até com medo — ironiza Mel.
— Pois deveria.
— Pois eu não tenho. Agora sai desse quarto antes que eu perca a cabeça.
— Você já perdeu a cabeça faz tempo, quando achou que ficaria com o Chay.
Mel ri.
— Você é doida, só pode.
— Mas é a doida que vai roubar um selinho do seu namorado.
Jhulie vira para Chay e dá um selinho nele. Mel sai do quarto e Chay exclama:
— Você passou de todos os limites, garota! Viu o que vocês fez? Pior que eu nem posso ir atrás dela. — Jhulie não diz nada, só sorri. — Sai daqui, Jhulie — ele exige —, eu não quero mais olhar na sua cara.
Mel entra no quarto, com dois seguranças.
— É essa a louca que está atrapalhando o repouso do Chay.
— Se retire do quarto, por favor — fala um dos seguranças.
— Senão a gente vai ter que tirar a senhorita à força — completa o outro.
— Não precisa — responde Jhulie —, eu saio. Ela encara Mel, que manda um beijinho de provocação para a vilã e sai do quarto.
— Desculpem pelo incômodo — fala o primeiro homem e sai do quarto com seu parceiro.
— Nossa, o que foi isso? — comenta Chay.
— Nem me fale — Mel responde. — Nem no hospital a gente fica livre dela? Fala sério!
— Gostei da sua atitude.
— Eu também! — Ela ri. — Só não gostei dela ter roubado um beijo seu.
— Foi só um selinho.
— Um selinho seu! Escuta o que eu estou falando Chay, eu não briguei com a Jhulie por causa do seu estado e porque a gente está em um hospital, mas eu ainda pego aquela vadia.
— Falando sério, eu não acredito que você seja capaz de fazer uma vingança.
— Ah não? Pois eu vou te surpreender.
Uma enfermeira entra no quarto, avisando:
— O horário de visitas acabou.
— Ok, já estou saindo — Mel responde. — Posso me despedir dele?
— Claro. — Ela sai do quarto.
— Como você viu — a morena olha para Chay —, eu tenho que ir embora.
— E assim que você sair ela vai me dar um remédio e eu só vejo a luz a noite — ele ri.
— Bobo!
— É sério! Não sei por quê não me dão alta, eu já estou bem melhor.
— Ah é? Foi só receber um selinho da Jhulie e já está melhor?
— Claro não, foi só te ver que eu melhorei.
— Só você mesmo. — Eles sorriem.
A enfermeira entra no quarto de novo.
— Você tem que ir, realmente.
— Já estou indo. Tchau, Chay!
— Tchau!
Mel dá um beijo na testa de Chay e sai do quarto.
Ela volta para a sala em que estava e se encontra com Hérica e Berenice.
— Parece que a sua visita foi mais longa que a minha — comenta sua sogra.
— Aconteceu tanta coisa, vocês não podem imaginar — conta Mel.
— O que aconteceu? — pergunta Berenice.
— A Jhulie apareceu lá no quarto e deu um selinho no Chay.
— Ah não, conta isso direito — Hérica pede.
Ela e Berenice puxam Mel para o sofá e ela conta tudo.
As três almoçam no hospital.
— Vamos, Mel? — chama Berenice.
— Já?
— Pode ir, Mel — diz Hérica —, ele não vai acordar agora a tarde, só a noite.
— Ele disse.
— Então, vai pra casa, descansa.
— Tá bem, eu vou.
Mel e Berenice se despedem de Hérica e vão para a casa.
Assim que chega em casa, Mel dorme. Ao acordar, liga para Sophia.
— Oi Mel, como está o Chay? — indaga a loira ao atender.
— Está ótimo, eu tenho que te contar uma coisa.
— Conta!
— Depois, agora eu tenho que te contar outra coisa, pedir na verdade.
— O que você quer me pedir?
— Pra adiar a festa da Lua e do Arthur.
— Sério?
— Sério, seríssimo — responde Mel —, o Chay ainda está internado e eu acho que ele não vai estar legal até a festa.
— Você acha?
— Acho, infelizmente. Não tem nem previsão de alta, e eu quero que ele aproveite a festa.
— É claro, ele é um dos organizadores da festa, tem que curtir muito.
— Pois é! Então, rola adiar?
— Rola, claro que rola. Eu vou mandar um aviso para os convidados. Agora dá pra me contar a outra coisa?
— Claro!
Mel conta o que Jhulie aprontou no hospital.
A noite Mel nem volta para o hospital, porque sabe que não tem visita. Ela, Lua, Sophia, Arthur e Micael se encontram no jardim do prédio.
— Vocês não sabem da mais nova notícia — fala a morena.
— A festa do meu aniversário com o Arthur vai ser adiada — fala Lua —, isso a gente já sabe, eu super apoio.
— Que bom, mas não é isso não.
— Então fala — Arthur diz.
— A Hérica me ligou agora a pouco e disse que se tudo continuar indo bem já tem data a alta do Chay.
— Sério? — pergunta Micael — E quando é?
— Na segunda.
— Só na segunda?
— Pois é, eles não dão alta nos finais de semana, então vai ser na segunda. Estou tão feliz!
— A gente também — diz Arthur.
— Sophia, Lua eu quero falar com vocês, a sós — fala Mel.
— Nossa, eu e o Mica nem nos sentimos excluídos — brinca Arthur.
— Eu só não conto pra vocês, porque é coisa de mulher.
— Não vai dizer que você está grávida? — ri Micael.
— Não! Claro que não. — Mel também ri e Lua diz:
— Vamos pra ali, daí você fala.
Lua, Sophia e Mel se afastam de Arthur e Micael.
— O que foi? — pergunta a namorada de Arthur.
— Eu preciso da ajuda de vocês — fala Mel e Sophia indaga:
— Pra quê?
— Eu preciso ficar sozinha com a Jhulie, mas tem que ser fora do colégio.
— Sério? O que você quer fazer? — Lua pergunta.
— Eu quero me vingar dela, fazer ela pagar tudo que fez.
— Opa, é claro que eu ajudo — sorri Sophia.
— Eu sabia que eu podia contar com vocês, o problema é que eu preciso de um lugar para me encontrar com ela.
— Lugar pra vocês ficarem sozinhas eu não tenho ideia — lamenta Sophia.
— Mas eu tenho! — Lua fala.
— Eba — Mel comemora —, fala.
— Tem um galpão abandonado aqui perto.
— É seguro que ninguém vai ver?
— Cem porcento, quando eu quero ficar sozinha com o Arthur a gente vai pra lá.
— Valeu, depois me mostra onde fica.
— Tá.
— E você já sabe como atrair ela pra lá? — Sophia pergunta.
— Já!
— E rola dividir?
— Rola — Mel responde —, mas não agora, antes eu tenho que falar com uma pessoa.
— Quem? — pergunta Lua.
— Vocês querem saber demais! — Mel ri. — O resto é segredo, por enquanto.
Elas voltam para perto de Micael e Arthur. Eles ficam conversando por mais um tempo, depois cada um vai para sua casa.
Mel vai para o quarto e fica pensando em Chay.
Ela tenta dormir, mas fica pensando como o Chay está. Berenice entra no quarto, falando:
— Queria saber se você ainda está acordada.
— Estou, não consigo dormir.
— Você tem que dormir, minha filha. Não se esqueça que amanhã você tem aula.
— Eu sei, mas eu não vou.
— Quem falou?
— Eu!
— Mas quem manda em você sou eu, então você vai.
— A senhora está brincando, né?
— Não, estou falando muito sério. Você está de suspensão, filha, não pode faltar.
— Eu faltei hoje!
— Por isso mesmo, faltou hoje e não vai faltar amanhã também.
— E a visita ao Chay, como é que fica?
— Eu vou com a Hérica e digo que você mandou um beijo pra ele.
— Pra que mandar um beijo pela senhora se eu mesma posso dar?
— Eu não vou discutir, você vai e ponto final. — Berenice sai do quarto.
— Droga! Droga! — Ela joga uma almofada na porta.
Passado alguns minutos, Mel adormece.
No dia seguinte, ela levanta:
— Lá vamos nós! Não quero nem pensar o saco que vai ser hoje na escola.
Ela se arruma, desce e se encontra com Arthur e Sophia.
— Você? — Sophia se surpreende. — A gente pensou que fosse faltar hoje.
— Eu também — responde Mel —, mas minha mãe me obrigou.
— Nossa! — exclama Arthur.
— Pois é, vamos?
— Vamos!
Eles vão para a escola.
Mel, Sophia, Arthur, Lua e Micael chegam à escola e vão para a biblioteca. Eles são os primeiros a chegarem lá e Mel comenta:
— Sabe qual é o meu maior desejo pra essa manhã?
— Não — responde Lua.
— Que ficasse assim, só nós cinco.
Quando Mel termina de falar Alana entra na biblioteca. Ela senta e fica quieta. Júlia também entra e senta ao lado de Lua, cumprimentando:
— Bom dia!
— Bom dia — responde Lua.
— Alana! — chama Júlia.
— O que foi? — pergunta a garota com má vontade.
— Ficou bem depois do fora? — Júlia ri.
— Eu não sei do que você está falando.
— Ah sabe, eu vi o Vinícius te dando um fora hoje, antes de bater o sino.
— Você está falando sério? — questiona Mel.
— Sim!
Mel sorri e Alana questiona:
— Que felicidade é essa, Mel? Está interessada nele?
— É óbvio que não, e eu estou feliz sim. Eu não ia te contar, mas eu não resisto, eu quero ver a sua reação.
— Do que você está falando?
— Eu aconselhei o Vinícius a de deixar — conta Mel.
— Como é que é?
— Isso mesmo, ele é muito legal pra ficar com você.
— Quer dizer que isso tudo é culpa sua?
— Claro que não, a culpa é sua. Quem mandou ser insuportável?
Jhulie entra na biblioteca e fala:
— Olha, resolveu largar o namoradinho no hospital, Mel.
— Como assim, o Chay está no hospital? — Alana se assusta.
— O que aconteceu? — Júlia indaga com preocupação.
— Não consegue controlar essa boca, né Jhulie? — reclama Mel.
— É que eu não achei certo esconder isso, vai que elas querem fazer uma visitinha pra ele. — Jhulie sorri.
— Pra elas serem expulsas pelos seguranças como você foi? — provoca Mel.
— Dá pra falar o que aconteceu com o Chay? — Júlia pergunta.
— Ele sofreu um acidente de carro.
— Ai meu Deus, ele como ele está? — Alana indaga.
Mel olha para ela com cara de nojo.
— Ele está ótimo!
— Se estivesse ótimo não estava no hospital — Jhulie comenta.
— Cala essa boca, Jhulie — pede Mel.
— Vem calar!
posta mas pelo amor de deus e muito bom
ResponderExcluirÉ o melhor imagine deles que eu já li ;
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