Imagine ChaMel - Capítulo 76: Um trote pra ChaMel

Mel sorri e concorda:
   — Enfim! — Eles se beijam.
   — Vamos lá para o quarto — chama Chay.
   — Nem pensar! A gente vai pra cozinha.
   — Na cozinha, amor?
   — Ei, olha o que você está pensando! — exclama ela. — A gente vai para a cozinha fazer o que se faz na cozinha: cozinhar.
   — Sério? Eu pensei que a gente...
   — Eu sei muito bem o que o senhor pensou, mas nós vamos pra cozinha. — Ela puxa Chay para a cozinha. — Ok — diz olhando em volta —, você é o dono da casa, você me mostra onde tem as coisas.
   — Tá bom! O que a minha chefe de cozinha vai preparar para a gente jantar?
   — Sua chefe de cozinha? Amei! — Ela ri.
   — Para de me provocar se não eu vou pular direto pra sobremesa.
   — A gelatina de morango?
   — Não, a outra sobremesa — Chay olha com malícia.
   — Você está muito safadinho, quer dizer, chayfadinho. — Os dois riem.
   — Boba! Vamos logo preparar esse jantar?
   — Vamos tentar — Mel sorri.
Eles começam a preparar o arroz. Depois de uma hora terminam o jantar.
   — Ufa, terminamos! — exclama Mel. Os dois sentam nas cadeiras da mesa de jantar. — É, eu preciso de mais treino.
   — Vamos provar? — convida Chay.
   — Só se for agora.
Eles levantam, vão até a panela e se servem. Chay e Mel sentam na mesa e comem.
   — Ficou bom, amor — Chay comenta e Mel ri.
   — Está faltando sal, mas dá pra comer.
   — Pra mim está bom.
   — Será que a gelatina já ficou pronta? — ela pergunta.
   — Mel, a gente ainda está no jantar. — Ele ri.
   — É que eu quero saber se pelo menos alguma coisa que eu cozinhei ficou boa.
   — Se nem uma gelatina você souber cozinhar, desiste. Você vai morrer encalhada! — Chay ri, mas Mel não acha graça.

   — Você está falando sério?
   — Claro que não, né Melzinha. Você podia não saber fritar um ovo, mas eu ia te querer como minha noiva.
Mel sorri.

   — Fico mais aliviada assim — ela ri.
Chay beija Mel.
   — Te amo!
   — Eu também. — Eles terminam o jantar.
Chay coloca a vasilha de vidro com gelatina em cima da mesa.
   — Aparentemente está bom.
   — Vamos ver o gosto — diz Mel. Eles provam a gelatina: — Pelo menos a gelatina ficou boa — ela ri.
   — Vamos lá pra sala que eu quero te mostrar um coisa.
   — Chay, o que é?
   — Surpresa, vamos lá pra sala que você vê.
   — Ok, let's go. — Os dois vão para a sala.
   — Senta aí e espera — pede Chay.
   — Tá bom.
Chay vai para o quarto e Mel fica pensativa, tentando imaginar o que possa ser. Ele volta com o seu violão e uma folha de papel. Senta na mesa de centro, na frente de Mel.
   — Show particular, é? — ela sorri.
   — Não, mas música em primeira mão sim.
   — Sério? Você compôs música nova? Eu nem sabia.
   — A gente compôs.
Mel não entende.
   — Hã?
Chay começa a tocar:
   — E de repente o destino leva, cada um pro seu lugar...— Ele continua cantando Quando estou do seu lado, deixando Mel surpresa.
   — Chay, você colocou melodia na nossa música.
   — Ficou massa, né?
   — Ficou perfeita! — exclama Mel e dá um beijo em Chay.
   — Eu tenho outra surpresa ainda.
   — Hum, está cheio das surpresas é?
Chay pega outra folha de papel e começa a tocar O amor está em jogo. Mel fica duplamente chocada.
   — E aí, curtiu? — Chay pergunta terminar.
   — Amor, você é demais! — diz Mel e eles se beijam.
   — Que tal essa ser as duas músicas novas da banda? — indaga Chay.
   — Da banda Rebeldes?
   — E tem outra? — brinca Chay.
   — Não, né! Eu acho a ideia ótima, se os outros integrantes toparem.
   — É claro que eles vão topar, as músicas são ótimas.
   — Ok, mas de uma coisa eu não abro mão?
   — O quê?
   — Eu não abro mão de que a gente cante Quando estou do seu lado — Mel fala sorrindo.
   — Ah, isso nem eu — ri Chay.
   — Ok, então tá tudo certo. — Eles riem.
   — Me dá mais um beijo? Acho que eu mereço, não é?
   — Merece, merece muito.
Mel beija Chay, que senta ao seu lado no sofá. O clima esquenta e eles deitam no sofá.
   — Não, Chay! — pede Mel colocando uma mão no peito dele.
   — O que foi dessa vez, Mel?
   — Aqui? Aqui nem pensar.
Chay beija o pescoço dela.
   — Qual é o problema? Não tem ninguém em casa, só a gente.
   — Ai, mas aqui eu não me sinto confortável.
   — Eu te faço relaxar com muitos beijos.
   — Não, para.
   — Eu sei que você também quer.
   — É claro que eu quero, mas não aqui na sala da sua casa. — Mel empurra Chay, que quase cai do sofá.
   — Poxa, Melzinha. Eu só queria namorar. — Ele senta de novo na mesa de centro.
   — Oh meu Deus, tadinho. — Ela fica na frente dele. — Eu também quero ficar com você. Vem, vamos lá pro quarto.
   — Agora perdeu o clima — diz Chay fazendo manha.
   — Mas a gente sabe fazer o clima esquentar rapidinho. Vem, vem que tem! — ela ri e dá um selinho em Chay.

Os dois vão se beijando para o quarto e deitam na cama.

Mel tira a blusa, Chay também. Ele dá vários beijos no pescoço dela, o clima vai esquentando cada vez mais. Chay tira a calça e ajuda Mel tirar o short. Mel fica de costa para Chay, ele dá vários beijos na nuca dela e tira o seu sutiã. Chay e Mel fazem amor. 

   Depois Mel vai tomar banho e Chay fica no quarto, tocando violão. Mel volta e enquanto se veste comenta:

   — Acho tão lindo você tocando.
   — Se você diz — Chay ri.
   — Ainda é nove horas, cedo né?
   — Pois é, a gente ainda tem muito tempo pra aproveitar.
   — A gente tem a noite inteira.
Mel senta na cama e Chay fala:
   — Sabe de uma coisa? Eu não vejo a hora de tocar Quando estou do seu lado no palco.
   — Nem me fala, só te pensar me dá um arrepio na alma — ela ri.
   — É, mas não vai ser a primeira vez que nós vamos tocar juntos.
   — Mas nós nunca tocamos uma música nossa.
   — Será que o público vai gostar?
   — Não sei, espero que sim.
   — Já imaginou a gente com vários seguidores no twitter?
   — Nossa, seria muito massa — diz Mel. — Peraí! Eu não tenho um twitter.
   — Sério? Então a gente vai criar um agora.
   — Opa! Vamos lá.
Chay pega o seu notebook e eles criam uma conta no twitter para Mel.
   — Prontinho — diz Chay. — Agora eu vou sair do seu, entrar no meu e te seguir.
   — Você vai ser meu primeiro seguidor.
   — Primeiro de muitos. — Eles dão um selinho.
   — Eu estou doida para chegar logo o aniversário da Lua e do Arthur.
   — Eu também, podia ser festa a fantasia, né?
   — Amor, que ideia ótima! — exclama Mel.
   — Amanhã a gente sugere para a Sophia e para o Micael.
   — É, vou lá na cozinha pegar um suco tá? Quer alguma coisa?
   — Não!
Mel vai até a cozinha. O celular dela começa a tocar e Chay fala:
   — Acho que não tem problema eu atender, né? — Ele atende. — Alô?
   — Oi Mel — fala um rapaz —, quando a gente vai poder se encontrar de novo?
   — Quem está falando? — Chay questiona.
   — Quem é você?
   — Eu sou o namorado dela.
   — Ah foi mal, é engano.
   — Não, não é engano. Você disse o nome da Mel, me responde, quem é você? — O garoto desliga. — Alô? Alô? Desligou. — Chay joga o celular em cima da cama.
Mel volta e pergunta:
   — Nossa Chay, que cara é essa?
   — Quem é o cara que você está se encontrando?
   — Como é que é?
   — Um garoto te ligou querendo marcar um novo encontro com você, quando eu disse que eu era seu namorado ele falou que tinha sido engano.
   — Então foi, uai.
   — Mas antes disso ele falou o seu nome. Você está me traindo, Mel?
   — Como é que é? — Mel fica incrédula. — Como você pode dizer uma coisa dessa?
   — Você não me respondeu.
   — Não, Chay. É claro que não! — Ela se exalta.

   — Não precisa gritar.
   — É que eu não estou acreditando que você pôde pensar uma coisa dessas de mim.

   — Foi mal! É que eu fiquei nervoso.

   — Você sempre fica nervoso, Chay, fala o que não deve e depois diz foi mal. Não é simples assim! — Chay não diz nada. Mel pega o seu celular em cima da cama, dizendo: — Vamos ver qual é o número. — Ela olha as chamadas recebidas.
   — E aí, você conhece o número? — pergunta Chay.
   — O número é restrito.
   — Na hora que eu fui atender nem reparei nisso.
   — Você acredita que eu te traí? — Mel questiona. Chay pensa um pouco.

    — Não — responde finalmente.

   — Precisa pensar?
   — É claro que não, eu estava pensando em outra coisa.
   — E eu posso saber?
Chay olha intensamente para ela.
   — Quem foi a pessoa que ligou?

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