Imagine ChaMel - Capítulo 52: Chay e Mel voltam para casa
— Amor — fala Mel —, vamos entrar. Estou com fome!
— Você leu os meus pensamentos — ri Chay.
Chay e Mel levantam da grama do jardim e entram.
— Vera, o almoço já está pronto? — pergunta Chay entrando na cozinha.
— Está — responde Vera.
— Graças a Deus! — Mel exclama. — A gente está morrendo de fome, Vera — ela ri.
— É imagino, beijar gasta uma energia — ri Vera. Chay e Mel se olham e também riem. — Vocês estão parecendo um casal de recém casados.
— Ah, só parecendo — responde Chay —, porque falta muito pra gente casar.
— Opa, ele disse que a gente vai casar — ri Mel e é abraçado por Chay.
— É claro que a gente vai casar ou você acha que eu vou largar o meu amor?
— Lindo! — Eles dão um selinho.
— Eu vou deixar o casalzinho almoçando — diz Vera antes de sair.
Chay e Mel sentam na mesa e almoçam.
Depois do almoço eles escovam os dentes e vão para sala.
— Que horas a gente vai sair hoje? — pergunta Mel.
— Às seis acho que está bom, né?
— Você não acha que é tarde demais, não?
— Não, é a hora que a gente saiu de lá.
— Ah é verdade. Mais tarde a gente começa a arrumar as coisas então.
— Ok, agora senta aqui do meu lado que eu quero aproveitar enquanto a gente não vai embora.
Mel senta do lado de Chay e eles começam a se beijar.
— Adorei o final de semana, foi o melhor de todos os meus dezessete aninhos.
— O meu também, nós temos que voltar.
— É só o seu pai deixar.
— É só eu pedir — ri Chay.
— Hum, poderoso! — Eles se beijam.
— Vamos logo começar a arrumar as coisas?
— Vamos, tem muita coisa pra guardar.
Os dois vão para o quarto. Mel olha em volta, falando:
— Eu nunca vou esquecer desse quarto!
— Nem eu, esse sempre vai ser um lugar especial.
— Ok, vamos focar nas malas.
— É isso aí.
Eles pegam as malas e colocam em cima da cama.
— Vamos lá!
Eles começam a guardar as coisas e Mel pergunta:
— Chay, cadê a minha camisola?
— A camisola é sua, amor, você que tem que saber onde ela está.
— Nossa, quanta gentileza — ela ironiza.
Chay puxa Mel mais para perto.
— Foi mal, princesa.
— Foi péssimo.
— Ok, eu te ajudo a procurar a tal camisola.
— Não precisa, eu procuro sozinha. — Ela se solta.
— Não acredito que você ficou brava, Mel!
Mel não responde, ela está procurando a camisola.
— Mel! — chama Chay.
— O que foi, Chay?
— Você ficou brava?
— Claro que fiquei, você sabe a importância dessa camisola? — Chay não responde, mas continua olhando pra Mel. — É claro que você não sabe, mas deixa que eu te conto. Essa camisola é a aquela que eu usei na nossa primeira vez.
— Aquela branca rendada?
— Você lembra?
— É claro que eu lembro, né Mel? A sua imagem usando ela nunca vai sair da minha cabeça. — Mel dá um sorriso, Chay vai até ela e segura em sua mão. — Não fica brava comigo.
— Eu não estou brava com você, e sim comigo mesma. Como eu pude perder essa camisola?
— Você não perdeu. Deve estar aqui dentro, você não tirou ela daqui.
— Faz sentido!
Eles começam a procurar a camisola, depois de alguns minutos acabam encontrando.
— Não disse que a tava aqui — sorri Chay.
— Ainda bem que a gente achou.
— Ainda está com o seu cheiro.
— Espero que seja bom — ri Mel.
— É ótimo!
Eles se olham com um olhar mais apaixonado do que nunca e voltam a arrumar as malas. Depois que todas as coisas foram guardadas eles tomam banho. Assim que termina de se arrumar, Mel exclama:
— Estou pronta!
— Eu também — responde Chay.
— Já ligou para o táxi, né?
— Faz horas, já já ele está aqui.
— Então vamos nos despedir da Vera e da família dela.
— Vamos!
Eles se despendem de Vera e sua família e voltam para pegar as malas
O táxi chega.
— Uma foto? — sugere Mel.
— Só se for agora.
Eles tiram uma foto na porta da chácara e entram no táxi.
Depois de duas horas eles chegam ao Edifício Andrade.
— Chegamos! — sorri Mel. Eles pagam o táxi, pegam as malas e descem.
— De volta ao lar.
Eles entram no prédio e vão para o apartamento de Mel.
— Gente, voltamos! — fala Mel.
— Minha filha! — Berenice abraça Mel. — Oi, Chay! — Ela abraça Chay.
— Boa noite, pessoal! — sorri André.
— Pai! — Mel abraça André.
— Oi, Seu André — fala Chay.
— Chay, me chame de André, só André — ele ri.
— Ok!
— Gente, a viagem foi perfeita. O Chay foi perfeito!
Chay sorri, sem graça e fala:
— Eu já vou indo!
— Já?
— É filha, ele tem casa — ri André.
— É que a gente passou o final de semana inteiro juntos, então é estranho ouvir o Chay falando que vai embora — ela ri.
— Vai sentir minha falta, né? — Chay brinca.
— É claro! — Eles dão um selinho e André e Berenice fingem que não estão ali.
— Agora eu vou mesmo!
Chay dá mais um selinho em Mel e sai.
— Mel — chama Berenice —, vamos lá para o quarto que eu vou te ajudar a desfazer a mala.
Mel e Berenice vão para o quarto de Mel.
— Tem tantas coisas pra tirar dessa mala que eu nem sei como coube — diz Mel fechando a porta.
— Depois você se vira pra tirar — ri Berenice.
— Mas a senhora não disse que ia me ajudar?
Sua mãe senta na cama.
— Era desculpa para vir aqui para o quarto com você. Vai, me conta como foi.
— Mas eu já te contei tudo!
— Você só me disse que aconteceu a sua primeira vez.
— Isso já é tudo — ri Mel.
— Ah filha, eu quero saber os detalhes.
— Mãe?
— O que foi? Eu sou sua mãe.
— Mas eu tenho vergonha de falar.
— Mas não teve de fazer, né?
— Mãe?
— Riscou o disco? — ri Berenice.
— Eu não vou falar mais nada.
Berenice levanta da cama, rindo:
— Eu não queria saber mais mesmo.
— A senhora é louca.
— Acho que é por isso que você nasceu assim. — Berenice sai do quarto.
Mel desfaz a mala, troca de roupa e vai jantar.
— Vou dormir, gente — fala depois de jantar. — Estou cansada!
— Ok, boa noite — responde Berenice.
— Boa noite! — André deseja.
— Tchau! — fala Luíza.
— Boa noite.
Mel vai para o quarto. Ela deita e fica pensando em tudo que aconteceu no final de semana. Dorme e sonha com Chay.
No dia seguinte, Chay acorda.
— E a segunda chegou, infelizmente! — Ele levanta e se arruma. — Mãe, estou indo!
— Já, filho? — pergunta Hérica.
— Já, está na hora.
— Esá na hora de ver a Mel, né? — ela ri.
— Também! — Chay ri e sai.
Chay e Mel se encontram e se beijam.
— Pra escola? — ela pergunta.
— Pra escola!
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