Imagine ChaMel - Capítulo 43: Chay e Mel voltam a namorar
No hospital, Jhulie fala para Chay:
— E aí, estou bem melhor do que a última vez que você me viu, né? — Ela ri.
— Está mesmo e está linda.
— Obrigada!
Juliana abraça Jhulie.
— Amiga, que bom te ver fora daquele quarto.
— Quero que vocês me contem todas as novidades ok?
— Ok!
— Tá bom — responde Chay.
No aeroporto, Mel comenta:
— Como você está diferente, está mais bonito.
— Olha quem fala. Tá a maior gata! — ri Guilherme.
— Obrigada!
— Quero que você me ponha a par de tudo o que aconteceu.
— Pode deixar!
— Vamos pegar uma táxi?
— Vamos! — Eles vão caminhando para a saída do aeroporto.
Guilherme tira um papelzinho do bolso.
— Mel, você conhece esse endereço?
— Avenida Santa Clara, Edifício Andrade? — lê Mel em tom de espanto.
— É aí que a minha tia mora — conta Guilherme.
— Não acredito!
— Por que, é um bairro perigoso?
— Não, claro que não. É que eu moro nesse prédio.
— Sério?
— Sério. Que coincidência, gente!
— Que sorte a minha. Pelo menos eu não vou só conhecer a minha tia, lá — ele ri.
— Lá tem muita gente boa. Você vai gostar!
— É? Seus amigos moram lá?
— Sim, três dos meus melhores amigos moram lá, quer dizer, dois.
— O que aconteceu com o outro?
— O outro é o Chay, o meu ex-namorado.
— Ai, foi mal.
— Imagina, uma hora eu ia ter que falar dele.
— É, mas não vamos aprofundar muito nesse assunto, já que te deixa assim.
— Assim? Assim como?
— Com essa carinha triste.
— Ah tá.
Guilherme tenta mudar de assunto.
— Vamos pegar aquele táxi ali.
— Vamos!
Guilherme e Mel entram em um dos táxis que estão estacionados no aeroporto.
No hospital, Jhulie fala:
— Chay, vai ter um jantar hoje lá em casa. Pra comemorar a minha alta, sabe?
— Sei.
— Então, você está convidado.
— Eu?
— É, você sabe que a minha mãe te adora.
— Só a sua mãe? — brinca Juliana e Chay e Jhulie olham para ela.
— Juliana! — censura Jhulie.
— Foi mal.
— Então, você aceita, né Chay?
— Já que a minha presença é tão importante assim eu vou — ri Chay.
— Ok, vou te esperar.
Os pais de Jhulie, Juliana e Jhulie vão até o carro da jovem.
— Os meus pais vão te levar em casa — fala Jhulie.
— Opa, carona é sempre bem vinda — ri Chay e os cinco entram no carro.
O carro dos pais de Jhulie chega na porta do Edifício Andrade.
— Obrigado pela carona. — Ele abra a porta do carro.
— De nada — responde Jhulie. — Te espero mais tarde lá em casa.
— Ok, tchau! — Ele sai do carro.
— Tchau!
Chay entra no prédio.
Mel e Guilherme chegam na porta do Edifício Andrade.
— Chegamos! — informa Mel.
Guilherme paga o táxi e eles descem. Ele pega as malas e juntos entram no prédio. Chay está na sua sacada.
— Qual é o bloco da sua tia? — pergunta Mel.
— Cinco — fala Guilherme consultando o papel.
— É o mesmo bloco do Chay, fica de frente pro meu.
— Me leva até lá?
— Claro!
Os dois entram no bloco cinco.
Na sacada de Chay.
— Não acredito que esse cara vai morar no mesmo bloco que o meu.
Guilherme e Mel chegam na porta do apartamento da tia do Guilherme. Mel olha para trás.
— O apartamento da sua tia é na frente do apartamento do Chay.
— Ele mora aqui? — indaga Guilherme olhando para a porta do apartamento de Chay.
— Mora!
Guilherme toca a campainha do apartamento de Sandra, sua tia.
— Guilherme!
— Oi, tia!
— Quem é essa? — indaga Sandra olhando para Mel.
— Eu sou Mel, amiga do Guilherme.
— Hum.
— A senhora vai deixar a gente aqui na porta mesmo? — sorri Guilherme.
— Entrem!
Guilherme e Mel entram.
— O seu quarto é a primeira porta a esquerda — informa Sandra.
— Ok, vamos lá, Mel!
Guilherme e Mel vão até o quarto dele.
— Nossa — diz Mel sentando na cama —, até a minha relação com a Alana é melhor do que a sua com a Sandra — ela ri.
— Pra você ver. — Guilherme senta ao lado da Mel. — Espera aí, a Alana de quem você falou é aquela Alana?
— É!
— Mas vocês ainda tem contato? — ele estranha.
— Ela estuda lá na minha escola.
— Sério?
— Sério, e pior, ela dá em cima do Chay.
— Isso é um problema?
— Claro que é.
— Porque você gosta dele, né?
— Claro que não, eu não gosto dele.
— Aham, sei — ri Guilherme.
— Você está duvidando?
— Mel, eu sei que você gosta dele.
— Então você está enganado.
— Ei, pode confiar em mim, não precisa esconder o que você sente por ele.
— Mas eu não sinto nada.
— Você não quer sentir, mas sente.
— Ok, você venceu! Eu amo o Chay.
— Sabia!
— Mas eu vou esquecer ele.
— Por quê? Me conta o que ele te fez. — Mel conta tudo para ele, que indaga: — Mel, falando sério, você acha que o Chay está errado?
— Claro que eu acho, ele tava comigo mas gosta da Jhulie.
— Mas ele não disse que te ama?
— Disse, mas dizer é fácil.
— Ele já provou?
— Já!
— Então, Mel. Eu acho que você foi uma tolinha quando terminou com ele. Além de fazer vocês dois sofrerem ainda deixou o caminho livre pra Jhulie e pra Alana.
— Ainda tem a Júlia.
— Júlia?
— A ex do Chay, que é obcecada por ele.
— Nossa, que menino cobiçado — ri Guilherme.
— Ele é mesmo!
— Mais uma prova que ele te ama.
— Não entendi!
— Com tantas garotas afim dele ele escolheu você.
— Nossa, nunca tinha pensado assim.
— Pois deveria pensar. Para de perder tempo e volta logo com o Chay, antes que ele desista de você.
— Mas se ele me ama e ele não vai desistir, vai?
— Se ele for inteligente vai, porque não vale a pena ficar correndo atrás de quem não se importa com a gente.
— E às vezes eu finjo que não me importo com ele.
— Pois é!
— Mais tarde eu vou falar com ele.
— Mais tarde? Vai agora.
— Agora não, eu tenho que me arrumar. Não posso ir de qualquer jeito! — ela ri.
— É, isso é verdade. — Guilherme também ri e eles ficam conversando.
As horas passam.
— Nossa, já está tão tarde — fala Mel olhando as horas. — Eu tenho que tomar banho e me arrumar que eu vou falar com o Chay.
— Isso aí, vai lá e abre o coração pra ele.
— Me deseja boa sorte? — pede Mel levantando da cama.
Guilherme levanta e pega na mão dela.
— Boa sorte!
Eles se abraçam.
— Me leva até a porta?
— Claro!
Guilherme leva Mel até a porta. Eles se abraçam, Chay abre a porta do seu apartamento e vê eles abraçados.
— Mel?
Mel solta Guilherme.
— Chay?
— Então você é o Chay? — pergunta Guilherme.
— Sou sim, algum problema?
— Tirando a falta de educação acho que nenhum!
— Você é abusado, hein moleque?
— Eu? Não mesmo!
— Gente, para! — pede Mel.
— Vai defender ele, Mel? — indaga Chay.
— Eu não estou defendendo ninguém!
— Não é o que parece.
— Eu não preciso que nenhuma menina me defenda — diz Guilherme.
— Ainda se acha o machão!
— Eu não me acho o machão.
— PAREM! — Eles olham para Mel.
— Guilherme dá pra me deixar sozinho com a Mel, por favor? — pede Chay.
— Dá! Tchau, Mel.
— Tchau, Gui!
Guilherme entra e fecha a porta.
— Fala, Chay.
— Você passou a tarde na casa desse garoto? — pergunta Chay.
— Passei, ele é o meu amigo.
— Amigo?
— É, amigo!
— Então eu acho que você não vai ver problema deu ir jantar hoje na casa da Jhulie, não é?
Mel encosta na parede, chocada. Chay percebe que Mel ficou triste.
— Desculpa, eu não devia ter tido isso — ele fala arrependido.
— Não devia mesmo!
Chay fica quieto e olha para o chão.
— Você estragou tudo, Chay — fala Mel fazendo Chay olhar pra ela de novo.
— Tudo o quê? Do que você está falando?
— Agora não importa mais. Bom jantar! — Ela sai correndo para o elevador.
Chay entra no seu apartamento.
— Burro! — reclama dando socos na porta — Burro! Burro!
As horas passam. Mel está na sacada, pensando em Chay. Guilherme liga para ela e Mel conta tudo o que aconteceu. Ele chama Mel para ir ao apartamento dele.
Quando Mel vai tocar a campainha da casa do Guilherme, Chay sai.
— Mel! — Ela vira e vê Chay.
— Nossa, você está lindo — ela fala sem pensar.
— Obrigado.
— Você está indo pro jantar na casa da Jhulie?
— É...não!
— Não precisa mentir, eu sei que é pra lá que você está indo.
— Mel, aquela hora eu não disse pra te magoar.
— Ok! — Mel toca a campainha.
— Agora você vai viver no apartamento dele?
— Não se mete, Chay!
— Ok, a vida é sua, você faz o que quiser.
— Não precisa ser grosso.
— Você foi primeiro!
— Desculpa, não foi a minha intenção!
— Nem a minha!
Guilherme abre a porta.
— Oi, Mel!
— Oi! — Eles dão um abraço.
— Ok, já vou indo! — fala Chay.
— Tchau — diz Mel.
— Tchau! — Chay sai e entra no elevador.
Mel abraça Guilherme, começando a chorar.
— Ai, Gui.
— Ô Melzinha, não chora!
— Você não sabe como dói saber que ele vai jantar na casa da Jhulie agora.
— O pior é que nem deu tempo de vocês conversarem.
— Verdade!
— Mas depois vocês conversam.
— Depois, Gui? Vai saber o que vai rolar nesse jantar hoje?
— Nada! Se ele te ama, não vai rolar nada. — Eles entram.
Guilherme e Mel conversam durante uns trinta minuto apenas, depois ela resolve ir embora.
Quando Mel vai entrar em seu bloco, Chay aparece.
— Mel! — ele chama.
Mel para, vira e vê Chay.
— Chay, o que você está fazendo aqui? — questiona Mel.
— Não consigo mais ficar longe de você, Mel. Eu vim te pedir pra voltar. Mel, volta comigo?
— O quê? E o seu jantar com a Jhulie?
— Esquece a Jhulie. Agora só é eu e você! — Ele vai até Mel. — E aí, não vai dizer nada?
— Eu te amo — sussurra Mel. —É claro que eu quero voltar.
— Isso é tudo o que eu queria ouvir.
— E o que eu quero agora é um beijo seu.
— Só se for agora. — Eles se beijam.
LINDO!ta muito perfeito,me da a receita,pra escrever uma fanfic tão perfeita.parabens
ResponderExcluir