Imagine ChaMel - Capítulo 37: Mel termina com Chay
— Ok, vou lá chamar ela — responde Chay saindo do quaro de Jhulie.
Chay vai até a sala em que Mel está.
— A gente já pode ir? — questiona Mel levantando.
— Ela quer falar com você — conta Chay.
Mel espanta-se.
— Eu?
— É!
— Mas o que ela quer falar comigo?
— Sei lá, ela não quis dizer. Disse que é coisa de meninas!
— Isso está me cheirando mal.
— Vamos lá?
— Vamos!
Chay e Mel vão até o quarto de Jhulie, quando eles vão entrar uma enfermeira impede.
— Vocês não podem entrar, só é permitida a entrada de uma pessoa por vez.
— Ok, então só a Mel entra — fala Chay.
— Mas já tem uma menina lá. Vocês podem esperar naquele sofá ali! — Ela aponta para um sofá perto da porta do quarto.
— Ok, obrigada — responde Mel e os dois sentam no sofá.
Dá para escutar vozes de dentro do quarto.
— Quem será que está com ela lá dentro? — indaga Mel.
— Sei lá, deve ser a mãe — opina Chay.
— Hum! — A voz lá de dentro diz alto: “Jhulie!?”
Chay e Mel levantam e vão até a porta.
— Será que ela está passando mal? — indaga Chay.
— Não, espera — pede Mel. — Escuta! Parece a voz da Juliana.
Chay olha em volta.
— Não tem ninguém aqui. Vamos ouvir!
Eles ficam grudados na porta.
Dentro do quarto:
— Sério que você disse isso, Jhulie? — questiona Juliana.
— Eu estava dormindo — responde Jhulie —, quando eu ia pensar que eu ia dizer o nome dele?
— É, mas ele veio até aqui por causa disso?
— Foi minha mãe que ligou pra ele. Não acredito que ela fez isso!
Lá fora, Mel sussurra para Chay:
— Ela está falando de você!
No quarto, Juliana indaga:
— Mas você acha que ela sabe que você ainda gosta dele?
Chay e Mel ficam chocados do lado de fora.
— Eu não voltei a gostar dele! — exclama Jhulie.
— Amiga, admite. Pode confiar em mim!
— Tá, pode até ser que eu goste um pouco dele, mas é segredo.
— Pode deixar!
— Ele está com a Mel e eu vou respeitar a decisão dele. Eu não sou igual a loca da Júlia.
— Graças a Deus! — ri Juliana.
— O Chay é especial, fofo, eu não acredito que a gente terminou.
— Mas foi a Júlia que armou, né?
— É, aquela vaca!
— E se ele terminasse com a Mel, você tentaria ficar com ele?
— É claro, mas eles não terminam não. O Chay ama a Mel!
— É, mas ele ficou balançado quando descobriu que foi a Júlia que armou e que você não tinha traído ele com o Marcos.
— É! Seria um sonho se eu pudesse beijar aquela boquinha de novo! — ri Jhulie.
Na porta do quarto, Mel fala:
— Eu não preciso ouvir isso! — Ela sai.
— Mel! — Ele vai atrás dela.
Dentro do quarto, Jhulie pergunta:
— Você ouviu isso também?
— Ouvi! — Ela vai até a porta, abre, mas não vê ninguém.
— Meu Deus! — exclama Jhulie.
— O que foi?
— Eu falei pro Chay chamar a Mel, eu queria pedir desculpas pra ela por ter feito o Chay vir até aqui. Será que eles ouviram tudo?
— Eu acho!
Mel corre até o estacionamento do hospital e Chay vai atrás dela.
— MEL!
Mel para e vira para ele com lágrimas nos olhos.
— O que foi?
— Por que você está assim?
— Depois de tudo o que eu ouvi você ainda me pergunta?
— Eu acho que eu sei o que deve está passando pela sua cabeça, a dúvida.
— É!
— Mas eu vou acabar com ela!
— Eu sei que você vai voltar com a Jhulie, você sempre gostou dela.
— Mas tem a gente, Mel!
— Você tomou sua decisão uma hora atrás.
— Não entendi!
— Quando você parou o nosso dueto pra vir até aqui só porque a Jhulie disse o seu nome enquanto dormia!
— Ela é a minha amiga!
— Para de se enganar, Chay! — pede Mel. — Você gosta dela, prova disso é que vocês só terminaram porque a Júlia separou vocês. Se não fosse isso vocês estariam juntos até hoje!
— Mas e tudo que a gente viveu, e os nossos momentos juntos, e essas alianças que estão nos nossos dedos? — questiona Chay.
— Era pra ter acontecido isso tudo com a Jhulie! — exclama Mel chorando bastante.
— Mas não aconteceu! — retorque Chay. — Foi entre mim e você, Mel!
— Sabe o que mais me dói?
— Não, o quê?
— Pensar que talvez eu tenha sido só um jeito de você tentar esquecer a Jhulie.
— Você foi muito mais do que isso Mel!
— Viu? Você acabou de admitir que me usou para esquecer a Jhulie!
— Não coloque palavras na minha boca — pede Chay.
— Foi você que disse!
— Eu te amo, Mel!
— Sabe que nem isso eu acredito mais?
— Você não pode estar falando sério!
— Mas eu estou! — Ela enxuga as lágrimas. — Eu te amo tanto, Chay, que quero que você seja feliz.
— O que você está querendo dizer com isso?
— Que eu quero terminar, e que você — ela volta a chorar —, que você fique com a Jhulie, a menina que você sempre amou!
— Para, Mel. Você é a menina que eu sempre amei!
— PARA VOCÊ DE SE ILUDIR! Eu quero que você seja feliz, só isso.
Chay também chora:
— Eu sou feliz com você, Mel. Você é a minha princesa, a menina que eu penso todo dia antes de dormir...
— Para! Para de me torturar. Eu vou embora, só peço para que você seja feliz ao lado da Jhulie, mesmo que isso me doa muito.
— Mel, por favor! Não faz isso!
— O pior é que eu te amo. EU TE AMO, DROGA! — Ela tira a aliança e joga no chão.
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