Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 396: Após jantar com o namorado Mel prefere ficar sozinha


Quando o relógio marca seis horas em Paris o despertador de Vinícius começa a tocar na segunda-feira. O rapaz estica o braço e pega o seu celular na mesinha de cabeceira.
— E lá vamos nós. — Ele coloca os pés no chão sobre o tapete e passa a mão no rosto e no cabelo cacheado. Em seguida olha por sobre o ombro e fita Marina, que continua dormindo serenamente. Coça os olhos mais uma vez antes de sair do quarto e se trancar no banheiro que fica logo a frente.
— Bom dia, campeão — sorri Chay deitado no sofá-cama na sala quando o filho aparece minutos depois.
— Já está acordado? — espanta-se Vinícius passando direto para a cozinha, que fica integrada com a sala.
— E eu ia perder o primeiro dia de aula do meu garoto? — ri Chay sentando.
— O senhor fala como se eu fosse uma criança — sorri Vinícius enquanto coloca uma cápsula de café na cafeteira.
— Como você está se sentindo?
O jovem ergue a cabeça para olhar para Chay ao responder:
— Eu estou bem nervoso.
— Posso imaginar. Só que não fica assim. Você vai se dar bem.
— É tudo o que eu mais quero — diz Vinícius fechando a geladeira amarela após pegar queijo e leite. Nos minutos seguintes ele prepara torradas enquanto Chay monta a mesa para o café da manhã.
— Você quer que eu te acompanhe? — pergunta Chay quando eles já estão sentados fazendo o desjejum e Vinícius lança um olhar de descrença em sua direção.
— Você está falando sério?
— Estou.
— Não precisa, pai — sorri o jovem. — Eu vou e volto de Uber.
— Ok. — Chay coça os olhos. — Acho que eu vou dar uma volta, conhecer a região.
— Tá bom. Acredito que até a hora do almoço estarei de volta.
— Sem problemas.
— Eu disse para a Marina escolher um restaurante para a gente almoçar, tudo bem?
— Espero que ela tenha um bom gosto — ri Chay.
Vinícius aponta para si mesmo sorrindo.
— Ela já deu provas disso, né?
— Auto-estima é tudo mesmo — gargalha o cantor bebendo café com leite.
Assim que termina de tomar café da manhã Vinícius vai para o quarto trocar de roupa. A maioria de suas peças já estão no guarda-roupa embutido e ele não encontra dificuldades para escolher o que vai usar. Enquanto veste uma calça jeans laranja observa Marina despertar.
— Bom dia, meu amor — ela sorri tirando o cabelo do rosto.
— Bom dia, linda.
Marina se espreguiça e senta na cama com as costas apoiadas na cabeceira de ferro forjado.
— Você está lindo.
— Obrigado.
A garota levanta da cama e caminha descalça até ele, passando os braços por sua cintura.
— Boa sorte.
— Obrigado.
— Vou ficar aqui torcendo por você.
— Eu sei que vai. — Vinícius coloca as duas mãos no pescoço dela e beija lentamente seus lábios.
— Eu te amo — sussurra Marina ainda com os lábios em contato com os dele.
— Eu te amo — Vinícius responde. — Agora eu tenho que ir.
— Arrasa!
Vinícius sorri.
— Deixa comigo. — Ele pega seus pertences e sai do quarto. Marina corre para a cama e se enfia sob as cobertas novamente com todos os seus pensamentos destinados ao namorado.


Ainda é meia noite e meia de domingo no Brasil. Deitada em sua cama, Mel manda uma mensagem para Vinícius.
— A essa hora você deve estar indo para o seu primeiro dia na Ferrandi — fala digitando. — Fique calmo e se dedique ao máximo. Acredito no seu potencial e no seu talento. Mamãe te ama muito! — A empresária envia a mensagem e deixa o celular na mesinha de cabeceira, preparando-se para dormir.


Quando o dia já amanheceu no Rio de Janeiro, Felipe e Malu vão para a Ilha do Fundão juntos.
— Por que você está murchinha hoje? — questiona o rapaz.
— Dá para perceber?
— Dá.
Malu suspira e deita a cabeça no encosto do banco.
— Sonhei com a Grazi e o Samuel essa madrugada.
— E aí?
— E aí que agora estou com coração apertado de saudade dos dois.
— Faz quanto tempo que eles viajaram, uma semana?
— Onze dias — responde Malu.
— Nossa, você sabe exatamente os dias? Está contando?
— É a minha melhor amiga e o meu namorado!
Felipe arregala os olhos.
— Namorado? Que história essa?
— Você não ficou sabendo? — Malu pergunta dando um leve sorriso. — Eu pedi o Samuel em namoro no aeroporto.
— Uau, que romântico!
— Não teve direito a corrida nem pedido aos gritos para todo mundo ouvir, mas foi especial.
— Eu pensei que vocês nunca fossem oficializar isso.
— Eu não tinha vontade de oficializar — admite Malu —, mas como ele estava indo para Porto Alegre me deu a louca e eu pedi.
— Como eu aprendi com a Yasmin, shippo. — Eles riem. — Passei o dia inteiro ansiando por esse momento — fala o rapaz de noite vendo Isabela cruzar a porta principal de sua casa.
— Segunda-feira e a gente resolvendo fazer noite do cinema, isso não vai poder continuar ao longo do semestre, hein? — comenta a garota. Felipe envolve a cintura dela com os braços e eles se beijam.
— O semestre ainda está começando, a gente tem que aproveitar — diz o rapaz pegando na mão dela. O casal sobe as escadas e vai para a sala de cinema no andar de cima.
— Nossa, você já preparou tudo — surpreende-se Isabela vendo os baldes de pipoca e copos de suco ao lado das poltronas.
— Agilidade é o meu sobrenome.
Isabela ri e se acomoda no assento.
— Vem logo para cá então, senhor agilidade.


— Que bom que você conseguiu vir — Mel sorri ao abrir a porta para Reinaldo.
— Claro que eu viria — responde o empresário colocando uma mão delicadamente na cintura dela. Os dois se beijam e Mel o leva para o interior da mansão. — Eu trouxe vinho para nós.
— Ui, que delícia — sorri a morena. — Eu pedi para prepararem um jantar especial também.
— Estava com saudades de te ver — admite Reinaldo sentando ao lado de Mel no sofá.
— Eu também — ela concorda passando a mão pelo braço dele. — Você deveria passar mais tempo no Rio.
— O meu maior desejo é transferir a sede da empresa para cá, mas estamos em São Paulo desde sempre então é complicado.
— Eu entendo. — Ela dá um selinho nele e pede: — Não vamos ficar falando de trabalho.
— Tudo o que você quiser — responde Reinaldo.


Os olhos de Iago estão fixos na televisão em que ele assiste um seriado de super-herói, em São Paulo. No entanto, ao ouvir o som de sapatos de salto alto gira a cabeça e fica impressionado com o que vê. Yasmin surge na sala com um vestido preto curto de mangas longas.
— O que você acha?
— Sobre o quê? — questiona Iago fitando a pele iluminada e a boca vermelha da loirinha.
— Sobre mim — ela responde com obviedade. — O que você acha da minha escolha para hoje?
— Você está linda — diz o garoto com naturalidade. — Para onde você vai?
— Para um barzinho com a Camila, o João e uma galera. Depois nós vamos para uma baladinha.
— Hoje ainda é segunda-feira — observa Iago.
— Por que esperar a sexta-feira se podemos curtir na segunda? — Yasmin gargalha. Ela passa a alça da bolsa pelo braço e joga um beijo na direção do colega de apartamento. — Tchau!
— Tchau. Se cuida!
— Sim, senhor — ri a loirinha fechando a porta. — Cheguei, horrorosos! — exclama juntando-se aos amigos em uma mesinha ao ar livre de um bar minutos depois.
— Caramba, caprichou, hein — elogia João descendo o olhar pelo corpo dela.
— Eu sei — sorri Yasmin sentando ao seu lado. — Você também está um pitelzinho.
— Pitelzinho? — Camila repete. — Quantos anos você tem mesmo, Yasmin? — Eles começam a gargalhar. — Mas e aí, a gente vai para Santos neste final de semana?
— Eu quero — diz Yasmin animada.
— Eu também, mas é aniversário do meu pai, gente, não vou poder ir — fala João.
— A gente vai sem você. Sem problemas. — Camila pisca para o amigo.
— Vocês não vão para Santos sem mim.
— Quem vai dirigir é a Camila — fala Yasmin —, a casa é da família da Camila… Não vejo nada que nos faça depender de você.
— Nossa, vai ser assim? — indaga João ofendido. Yasmin e Camila trocam um olhar e abraçam o rapaz simultaneamente.
— Claro que a gente não vai sem você — fala a loirinha.
— Duas jovens universitárias inofensivas jamais poderiam viajar para o litoral sem a companhia do amigo, não é? — comenta Camila e eles riem mais uma vez. — Fica para uma próxima então, galera. O convite estará sempre de pé.
— Opa, gosto assim! — comemora Yasmin.


Assim que o filme que assistiam terminou Felipe e Isabela começaram a se beijar na sala de cinema da mansão dos Abrahão-Borges.
— Vamos para o seu quarto — chama a adolescente entre as carícias.
— Você não quer experimentar um lugar novo? — pergunta Felipe colocando uma das mãos por dentro da blusa dela. Isabela dá uma série de beijos no pescoço e ombro dele antes de responder:
— Não.
Felipe ri.
— Por quê?
— A Yasmin e o Victor já transaram aqui — conta Isabela e imediatamente o moreno se afasta dela.
— Como assim?
— É isso mesmo que eu estou te dizendo.
Felipe olha ao redor com uma expressão de nojo.
— A minha irmã já praticou coito com aquele loiro sem graça aqui neste ambiente?
— Foi o que ela me contou um tempo atrás.
— Ai meu Deus, que horror! Esse é um lugar público da família, sabe?
Isabela franze a testa para o namorado.
— Você queria fazer o mesmo minutos atrás, Felipe.
— Mas é diferente.
— Diferente por que é com a gente?
— Exatamente.
A jovem gargalha.
— Ai, Felipe, larga de ser besta.
— Nossa, vamos dar o fora daqui — diz o rapaz levantando rapidamente da poltrona. — Esse lugar está infectado.
— Isso já foi há bastante tempo, amor.
— Não interessa, a energia está presente.
Ainda rindo muito, Isabela deixa a sala de cinema com Felipe e vai para o quarto dele.
— Aqui está bom?
— Sim, a não ser que você queira me dizer que eles também fizeram coisas no meu território.
— Claro que não — ri Isabela. — Nesse quarto aqui só eu e você. Quer dizer, eu acho, né?
Um sorriso carinhoso desabrocha no rosto de Felipe.
— Óbvio que na minha cama só teve você.
— Na sua cama.
— É melhor a gente não falar sobre isso — ri Felipe puxando Isabela para perto de si. Eles se beijam mais uma vez e passando a mão pelo rosto dele, a morena pergunta:
— Sério que você ficou incomodado com o fato da Yasmin e o do Victor já terem usado a sala de cinema para fazerem outras coisas?
— Claro. Mas a maior parte do tempo eu estava exagerando, admito — sorri Felipe. — Só que é estranho imaginar que a minha irmã já transou ali com o namorado.
— Você queria fazer o mesmo comigo.
— É o famoso caso de “um peso, duas medidas”.
— Claramente — ri Isabela passando a mão pela cabeça raspada dele. — Ainda tenho que me acostumar com você assim.
— Você não gostou nenhum pouco?
— Não — ela confessa sorrindo.
— Nossa!
— Eu gostava de segurar o seu cabelo. Agora não tem cabelo para eu segurar.
— Você pode segurar os meus braços, as minhas mãos… olha o que não falta é lugar — brinca o rapaz trazendo Isabela para a sua cama.
— Engraçadinho. — Ela o empurra contra os lençóis e senta sobre seu quadril. — Só que ainda assim eu continuo te achando lindo — diz dando um beijo em seu pescoço —, gostoso — morde o lóbulo de sua orelha — sexy — sussurra contra seus lábios.
— Fico muito feliz por isso não ter mudado — responde Felipe invertendo as posições. Eles trocam um olhar cheio de sentimentos e desejos e sorriem.


Depois do jantar, Mel e Reinaldo foram para a área externa da mansão e se acomodaram em um sofazinho. Eles conversam e riem tomando o vinho que ele trouxe. No decorrer da conversa vão ficando cada vez mais próximos até não ter mais nenhum espaço entre suas bocas. As mãos do empresário percorrem o corpo de Mel com delicadeza e ela mordisca o lábio dele. Os carinhos vão se tornando mais ousados a cada minuto.
— É melhor a gente parar — diz Mel repentinamente.
— Hã? — Reinaldo estava tão concentrado nas carícias que não entende o que ela fala.
— Eu não estou no clima hoje.
— Não? — Ele é pego de surpresa.
— Não — afirma a estilista. — Desculpa.
Reinaldo abre um sorriso terno.
— Não tem por que se desculpar.
— Eu ainda estou muito preocupada com o Vinícius lá em Paris.
— Mas o primeiro dia de aula dele não foi tranquilo?
— Sim, foi o que ele me contou quando a aula acabou. Mas ainda assim… o meu príncipe está tão longe de mim.
Reinaldo entrelaça seus dedos aos de Mel.
— Não precisa se preocupar. Por enquanto o Vinícius está com todo o apoio do pai lá com ele. Tenho certeza que ele vai ficar bem.
— Eu sei, mas meu coração de mãe não consegue relaxar.
— Compreendo.
Mel passa a mão no cabelo, mirando as plantas do jardim.
— Eu quero ir dormir.
— Tudo bem. — Reinaldo endireita-se no sofá. — Você prefere dormir sozinha ou acompanhada?
Ainda observando o jardim, ela responde baixinho:
— Sozinha.
Reinaldo assente com tranquilidade e fica em pé.
— Então boa noite.
Mel levanta e o abraça.
— Obrigada pela ótima companhia.
— Eu que agradeço. — Eles sorriem e se beijam sem pressa. — Tchau, dorme bem.
— Você também, tchau! — Mel cruza os braços e o acompanha com o olhar até a saída. Em seguida, calça as rasteirinhas e vai para dentro da mansão.
Ao invés de ir para seu quarto, caminha até o escritório e passa longos minutos trancada lá dentro sozinha e pensativa.

Comentários

  1. Só tenho uma coisa a dizer sobre Mel e Reinaldo e vou citar Marília Mendonça pq sim: " Estranho
    Você me beija e minha boca estranha
    O seu carinho parece que arranha
    O seu abraço é tão solto, não consegue me prender "
    Nara tem uma dudúvida : Que é que tem nesse escritório que a Mel ultimamente só vive trancada nele?
    Eu estou sem condições de comentar sobre outras cenas tamanha a minha felicidade por sentir que ChaMel is Back em breve e sim, vou insistir nisso até o fim, até você acatar minha vontade

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  2. " eu quero dormir " melhor maneira de pôr os embuste pra fora kkkkkkkkkkkkkk

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  3. O segundo melhor momento desse capítulo foi o Filipe espantado com YasVi kkkkkkkkkk

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  4. " o Vinícius está lá com o apoio do pai " oh BB, o passa fora em ti, é justamente por querer estar com o pai do vini kkkkkkk
    Obs: Rê, eu sou normal, só estou muito empolgadaaaa

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  5. felipe e isabela...aaaaaah tava com saudades dois! capítulo perfeito, como tds

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  6. Melhor imagine da vidaaaa... 😍

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  7. Só acho que a Mel, já pode terminar com o Reinaldo, e volta com o Chay

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