Imagine ChaMel 5ª Temporada (Filhos) - Capítulo 39: Retiro


O professor de Victor explica sobre correntes de ar, porém o jovem não observa nem os slides nem seu caderno de anotações. Ele usa discretamente o celular apoiado em uma das coxas. No Instagram visualiza vários stories de Yasmin ainda em Positano. Em uma marcação de Camila, Yasmin e João dançam e Victor sorri juntamente com a namorada no vídeo. Os vídeos mais recentes são da estrada de Positano até Nápoles e do aeroporto de Milão. O último storie é uma selfie de Yasmin dando um leve sorriso por baixo de um boné preto e óculos escuros. Victor responde: “Você fica ainda mais sexy usando minhas coisas”. O rapaz bloqueia a tela do celular e ergue a cabeça para prestar atenção na primeira aula da semana em Boston.



No meio da manhã, Bernardo e Anelise chegam a clínica da obstetra da jornalista. Os dois permanecem em silêncio na recepção, concentrados nos próprios pensamentos. Bernardo acaricia a mão de Anelise, tentando acalmá-la, embora ele mesmo não esteja tranquilo. Assim que são chamados, pulam do sofá e seguem até a sala de médica.

— Então você está dizendo que eu não estou hipertensa? — questiona Anelise diante de sua obstetra, minutos depois. Bernardo, sentado ao lado dela, sorri aliviado. 

— Você de fato teve uma crise de pressão alta — diz a médica com os exames de Anelise sobre a mesa. — Mas os seus exames estão tão bons quanto da última vez que nos vimos. — Ela encara a paciente. — Como você está se sentindo, Anelise?

A jornalista continua olhando para ela em silêncio por alguns segundos.

— Em que sentido? — indaga inclinando a cabeça. 

— Você está nervosa, preocupada com alguma coisa?

— Não — responde Anelise ao mesmo tempo que Bernardo diz:

— Sim. — Os dois se olham. — O Sol mal tinha raiado sábado e você estava no quarto da bebê querendo se mudar.

— Ah, mas isso é normal. Eu não estava nervosa.

— Você não percebeu que estava.

— Anelise — a médica volta chama a atenção para si. — Você precisa se cuidar.

— Eu me cuido!

— Do seu físico sim, os exames comprovam isso. Mas como está a sua saúde mental?

— Eu acho que bem. Eu sempre fui assim, gente.

— Estressada — diz Bernardo baixinho e Anelise se volta para ele.

— Eu não sou estressada!

— Ane — diz a médica. — Você precisa desacelerar a sua mente, porque isso está começando a refletir no seu físico. E não só por isso. Tudo o que você sente, sua filha também sente. 

Anelise se apoia no encosto da cadeira.

— Eu não sei ser diferente disso. Sempre fui assim.

Seu esposo faz uma careta que praticamente diz “Eu avisei”. A médica obstetra sorri gentilmente.

— Eu sei como você se sente. Também era assim e só na gravidez do meu filho que fui me alertar para isso.

— E o que você fez? — questiona Anelise curiosa.

— Eu comecei a dar atenção para a minha mente. Tudo começou em um retiro.



No intervalo de sua aula da manhã, Isabela conversa com Jonas sentada em um banco disposto ao longo de um dos corredores do bloco de Jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

— Foi legal a gente fazer a sessão de cinema em casa — ela conta sobre a noite com Mel. — Nos aproximamos um pouco mais.

— Eu te disse que era só uma questão de quebrar a barreira — comenta Jonas.

— Não me venha com “eu te avisei” — pede Isabela e Jonas olha sorrindo para ela.

— Mas eu…

— Cala a boca. — Ela morde mais um pedaço do salgado que comprou e confere as horas. — Eu estou em intervalo, mas você deveria estar em aula, não?

— Eu pedi para um amigo assinar a lista de presença para mim — fala Jonas olhando para o corredor atrás de Isabela.

— Isso não é certo.

— É, mas eu não iria me concentrar na aula se ficasse por lá.

Isabela franze a testa diante da postura mais séria que Jonas adota e pergunta:

— Aconteceu alguma coisa?

— A Maísa começou a estagiar hoje.

— Que ótimo! — exclama Isabela com entusiasmo, mas Jonas continua com a expressão fechada. — Isso não é bom? — ela questiona.

— É no gabinete de um aliado do pai dela.

— Ela está estagiando com um deputado?

— Sim.

— Bom, pelo menos era aliado do pai dela, né?

— Eu não sei até que ponto isso é bom ou ruim.

— Por quê?

Jonas suspira e olha mais uma vez para o corredor.

— Não deveria estar te contando isso, mas… a gente suspeita que a morte do Edson não tenha sido suicídio.

Isabela quase deixa seu salgado cair.

— Quê!?

— Ele sabia muita coisa sobre aquele hospital laranja. Muita gente deve ter comemorado a morte dele.

— Isso pode até ser, mas achar que ele foi assassinado é outra coisa.

Jonas encara Isabela.

— A família da Maísa estava sendo ameaçada, Bela.

— Ameaçada? Tipo, ameaçada de verdade?

— Sim, telefonemas, gente sondando o pai da Maísa. E agora ela está se envolvendo nessa história anos depois.

— Mas ela tem alguma outra intenção com esse estágio além de ganhar experiência e fazer contatos?

— É isso que eu não sei! — exclama Jonas impaciente. — Ela sabe que eu sou contra mexer nessa história, então se ela está pensando em descobrir ou fazer algo ela não vai me contar.

Isabela assente, digerindo o salgado e o relato assustador de Jonas.

— O jeito é esperar os próximos passos dela — diz por fim.



— Solar! — exclama Anelise diante de seu notebook na sala. — Cinco dias de retiro para conexão e descobrimento do verdadeiro eu. Confira o roteiro de atividade do Espaço Solar — ela lê a página principal do site do espaço indicado por sua obstetra. — Ai, Bernardo, acho que encontrei o lugar ideal para a gente.

Bernardo, que limpava a decoração da estante, quase deixa cair um enfeite dado por Mel e Chay há anos.

— A gente?

— Você não está pensando que eu vou para esse retiro sozinha, né? — ela fita intensamente o esposo, que diz:

— Mas eu não sou estressado.

— Isso é o que você acha. Sem contar que é pelo bem da nossa filha. 

— Santa mãe — ele suspira voltando à sua atividade de faxina.



Em Milão, um pouco antes do fim da tarde Yasmin entrega sua atividade ao professor e fica em um pátio esperando Camila e João terminarem para eles voltarem para o apartamento em que estão morando. Ela lê a resposta de Victor ao seu story e sorri. Ela manda o áudio para ele:

— Depois que a gente chegou em Milão, capotamos até a hora do almoço — conta. — Eu sonhei com você e não preciso nem comentar o conteúdo do sonho — ela ri, mas fica séria ao suspirar. — Estou com saudade, Victor. Faz tanto tempo que a gente só está se falando por mensagem. Eu usei o seu boné durante a viagem como uma forma de ter você perto de mim. Eu sei que você está em temporada de avaliações, mas vamos tentar fazer uma chamada de vídeo nem que seja curta. Te amo. 

Ela envia a mensagem e fica olhando para um ponto fixo do pátio, entristecida. 

— Pago um metro de seda pelo o que você está pensando.

Yasmin se assusta e olha para o lado. Luca sorri para ela, sentado no banco.

— Nossa, nem vi você chegar.

— É claro, estava toda triste aí. Tudo isso é saudade de Positano?

Yasmin sorri.

— Antes fosse. A razão da minha saudade está bem mais distante que Positano.

— No Brasil?

— Nos Estados Unidos.

— Quem está lá? — indaga Luca com curiosidade.

— O meu namorado. Eu costumo lidar bem com a distância, vou focando nas minhas coisas e acabo esquecendo que ele está longe.

Luca ri.

— Meio estranho.

— Pode até ser, mas pelo menos faz com que eu não me sinta triste todos os dias.

— Como hoje — conclui Luca.

— Exato. Tem dias que a saudade aperta mais do que eu acho que posso aguentar.

Luca dá um tapinha na coxa dela.

— Você aguentou todos os outros dias, vai aguentar este também.



Após deixar Nícolas e Miguel com Daniel após o almoço, Luiza vai até o apartamento de Anelise e Bernardo para saber mais sobre a madrugada turbulenta que a amiga teve durante o final de semana.

— Foi assim que eu descobri que preciso desacelerar — diz Anelise após contar sobre a consulta com sua obstetra durante a manhã. — Você me acha estressada, Lu?

A psicóloga reflete momentaneamente. 

— Você leva uma vida acelerada, né? Como praticamente todos desta década. 

— Pois é, mas agora eu estou sendo obrigada a desacelerar. Eu já marquei os meus cinco dias de conexão com o meu eu no retiro. Começa na sexta-feira à noite.

— É?

— Sim. — Anelise respira fundo. — Espero que funcione pelo menos para me acalmar. 

— Conexão com o eu? — repete Luiza. — Que história é essa?

— Ai, Lu, você precisa conhecer o Espaço Solar. — Anelise alcança seu notebook na mesinha de centro e apresenta à amiga o site do local do retiro.

— Você bem que poderia ir com a gente, né Luiza? — fala Bernardo surgindo na sala com um pratinho com biscoitos doces. 

— Sabe que não é uma má ideia — responde a psicóloga para o espanto dele.

— O quê? — ri o médico sentando em uma poltrona. — Foi uma piada.

— Ah, cinco dias para refletir sobre a vida, longe de tudo e de todos parece ser tudo o que eu preciso.

— Então vamos! — exclama Anelise. — Acho que todo mundo está precisando desse retiro.



Em seu apartamento em Paris, Vinícius pesquisa em livros e na internet referências para o menu que vai apresentar em suas provas finais na Ferrandi. Seu celular começa a tocar e ele lê “amor” na tela.

— Oi, Mari — diz atendendo.

— Oi, meu bem. Como você está?

— Cansado — sorri Vinícius. — A semana nem começou e eu já estou cansado.

— Muito puxado o estágio e a escola?

— Sim. Quando eu estagiava no restaurante-escola da Ferrandi era puxado, mas o chefe entendia que nós éramos estudantes, tínhamos outros compromissos. Agora em um restaurante que não tem nada a ver com a escola, eles não querem saber de nada além do nosso trabalho lá.

— Imagino. Mas agora é focar é terminar seus estudos.

— Sim. Estava agora mesmo pesquisando referências para o meu menu final.

— Ai, estou tão feliz por você.

— Em quatro meses eu vou ser um cozinheiro profissional.

— Você merece, meu amor.

— Você vai estar na minha formatura, né?

— Claro. Acha mesmo que eu fiquei três anos ouvindo suas humilhações para não estar presente quando você for exaltado?

Vinícius gargalha e diz em seguida:

— Vai ser um sonho.



— Como ela está? — Mel pergunta para Luiza.

— A Anelise está melhor, foi só um susto mesmo — responde a psicóloga. As duas irmãs estão reunidas na sala de Mel, na sede da MelPhia.

— Eu dei uma semana de folga para ela — comenta Mel. — Acho que ela está precisando.

— Ela comentou comigo, mas pelo o que eu entendi ela vai negociar essa folga para semana que vem.

— Como assim? Agora que ela precisa se recuperar do acontecido — estranha a empresária.

— É que ela está planejando ir para um retiro na sexta-feira e só voltaria na quarta-feira.

— Retiro?

— Sim, indicação da obstetra dela para desestressar — conta Luiza. — Eu vou também.

Mel ri.

— Sério? E o que tem nesse retiro?

— Ah, pelo o que a gente olhou no site a programação inclui meditações guiadas, cultivo de plantas, massagens, sessões de silêncio.

Mel assente e remexe em alguns papéis em sua mesa. Luiza beberica seu café enquanto a irmã assina alguns documentos.

— Até que é uma ideia tentadora. 

Luiza, que pensava nas atividades que os filhos devem estar fazendo com Daniel, diz:

— Oi?

— O retiro, é uma ideia tentadora.

— Com certeza! — ela sorri. — Por que você não vem com a gente?

Mel reflete por um instante.

— Vou conversar com a Sophia para ver se tem algum problema em me ausentar por esses dias e depois compro o meu pacote do retiro. Vocês vão quando mesmo?

— Sexta-feira à noite e voltamos quarta-feira à tarde.

Mel sorri.

— Legal.



Horas mais tarde, no Rio de Janeiro, Felipe está deitado na cama de Isabela enquanto a jovem termina de se aprontar para um jantar oferecido por Branca.

— De onde você tirou essa ideia de retiro espiritual, Isabela? — ele questiona.

— A tia Lu que veio com esse papo para a minha mãe — responde Isabela passando blush nas maçãs do rosto.

— E a Mel topou? — pergunta Felipe incrédulo. 

— Topou e nós também.

— Só se for no seu sonho, né? Sem condições de eu me afastar da faculdade por... quantos dias você disse que era mesmo?

— Cinco — responde Isabela. — Só que tem um cronograma de um final de semana só. Pensei na gente fazer esse. — Felipe permanece sem acreditar que a proposta é real. — Pensa, amor, dois dias em um retiro, só nós dois.

— Com a sua mãe e a sua tia. 

— A gente não precisa ficar grudado nelas.

— Vou pensar, pode ser?

— Ok, até o final da noite você me dá uma resposta — fala Isabela decidida e Felipe ri.

— Curto o prazo, não?

— Eu sei que você pensa rápido — ri a morena.



Na sexta-feira após o entardecer, Chay deixa seu apartamento rumo ao prédio da irmã. Ele estaciona seu carro em uma das vagas de Bernardo e Anelise e sobe para o apartamento do casal.

— Preparados para os cinco dias mais relaxantes da vida de vocês? — ri ao passar pela porta.

— Olha, eu pensei que fosse estar mais depressivo, mas estou até me animando — admite Bernardo.

Anelise surge na sala com uma mala de rodinha, dizendo:

— É tudo fingimento, o Bernardo está tão empolgado quanto eu.

— Então vamos? — chama Chay.

— Cadê as suas coisas? — questiona Anelise olhando para as mãos dele.

— Eu deixei no carro. Nós vamos no de vocês, né?

— Sim — responde Bernardo. — O seu carro vai ficar aqui, né?

— É. Por que a Luiza não quis ir com a gente?

— Porque a gente não chamou — responde Bernardo —, assim como não chamamos você.

— Auto convite é a especialidade do Chay — ri Anelise. — Mas eu acho que a Lu ia passar na casa do Daniel para se despedir dos meninos e depois ia sozinha para o retiro. — Ela pega sua bolsa e diz com animação: — Enfim, vamos para o retiro!



— Tem certeza que o caminho é este? — questiona Felipe olhando pela janela do carro de Luiza. Isabela, ao seu lado no banco traseiro, e Mel no banco do passageiro, fazem o mesmo, visualizando várias árvores de pequeno e médio porte.

Com os olhos fixos na estrada estreita de terra, Luiza responde:

— É o que o mapa que eles passaram para a gente está indicando.

— O GPS parou de funcionar quando a gente saiu do asfalto — observa Mel com o celular na mão.

Isabela estremece ao pensar na ideia de ficarem perdidos neste lugar.

— Espero que o mapa deles esteja certo — fala olhando para Felipe. O rapaz, que aceitou o convite mais por divertimento do que por relaxamento, responde rindo:

— Só sei que já estou amando esta aventura.

— Estou vendo luzes mais a frente — comenta Luiza minutos depois quando Isabela já tem certeza que eles estão perdidos.

— Chegamos? — indaga a jovem colocando a cabeça entre os bancos da frente.

— Pelo visto, sim — responde Mel e Isabela solta um suspiro de alívio.

Após passar pela portaria, Luiza dirige mais alguns quilômetros até parar na recepção do retiro. 

— Sejam muito bem-vindos! — exclama um homem de cabelos grisalhos, que usa calça e camisa brancas. — Podem tirar as bagagens do veículo, que já vamos encaminhar para os quartos de vocês. São quatro, certo?

Felipe olha para Isabela.

— Não vamos ficar juntos?

— O conceito do retiro não permite que os hóspedes dividam quartos — informa o homem de branco e Felipe arqueia as sobrancelhas.

— Ah — é o máximo que consegue dizer.

Eles tiram suas malas do carro e se acumulam na recepção, que é feita por um piso de madeira e paredes de vidro que dão visão para o jardim ao redor.

— Podem colocar os celulares neste cesto — diz o homem colocando um cesto branco sobre o balcão de madeira.

— O quê? — questiona Isabela.

— Os celulares desligados aqui, por favor.

Luiza e Mel entregam seus aparelhos telefônicos.

— Estava na lista de orientações que eu te mandei, filha — comenta Mel observando a reação de espanto de Isabela. — Sem celular nas primeiras 24h.

— Eu não li — admite a acadêmica de Jornalismo.

— Ninguém me mandou nada — comenta Felipe entregando o celular enquanto lança um olhar questionador para Isabela. — O que eu vou ficar fazendo em um quarto sozinho e sem celular? — ele se pergunta.

— Se descobrindo! — exclama o funcionário sorridente. Felipe força um sorriso, pensando “Que furada”.

— Só uma coisa — diz Luiza erguendo o indicador. — Se nós vamos estar sem os nossos celulares, como vamos encontrar os nossos amigos?

— Que amigos? — indaga Isabela.

Luiza olha para Mel antes de responder Isabela.

— A Anelise e o Bernardo.

— Eles também vão vir? — indaga Isabela animada.

— Coitados — sussurra Felipe.

— A ideia foi deles — informa Mel. — Eu não contei essa parte?

— Não — responde Isabela. — Espero que eles tenham lido as orientações — ela dá uma risada seca.

O funcionário recolhe os celulares deles e diz:

— Tenho certeza que vocês vão se encontrar em alguma das nossas atividades. Os próximos dias serão únicos para vocês.


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Comentários

  1. Não estou me aguentando de tanta curiosidade do que vai acontecer nesse retiro....🤔 kkkkkk

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  2. Eu AMEI que no final foi todo mundo pro retiro kkkkkk,curiosaa

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  3. Estou SUPER HIPER MEGA ansiosa para ler o desenrolar desse retiro

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  4. Oh sofrimento sem celular, kkkkk mas a mel vai encontrar com o chay ,aí que tortura ,kkkkk não aguento mais esperar pela volta do meu Chamel.

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  5. Esperando ansiosamente kkkkk.
    Vamos adiantar mais um capítulo minha filha kkkkkk

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  6. Eu amo que o retiro virou "férias de família" KAAKAKAKAKAKAKKAKAAKAKAKKA

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  7. Eu amo que o retirou virou "férias" de família KAKAKAKAKAKAKAKAKAK

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  8. Renata, me tira umas dúvidas aqui... você já tem planejado o final da história, ou ela vai mudando enquanto você escreve? Você imaginava que duraria tanto, e queria isso, ou foi meio que não conseguindo se desprender da história e dos personagens? E pensa em criar mais coisas pra frente, escrever mais?

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  9. Eu tenho essas dúvidas e curiosidades há um tempo hahah

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  10. Você é muito talentosa, parabéns pelo escrita!!!

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  11. Será que a Renata foi pro retiro junto com o povo? Kkkkkk

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  12. Sera que vai sair Cap novo essa semana ,por favor

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  13. Já faz um mês que eu abro esse blog todo dia
    Pensando se tem capítulo novo

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