Imagine ChaMel 5ª Temporada (Filhos) - Capítulo 13: Vinícius comemora aniversário com Marina

— Muitas felicidades, muitos anos de vida — canta Marina sorridente. Vinícius assopra as velas de 1 e 9 e olha para a namorada. O casal comemora o aniversário dele com um jantar em um restaurante parisiense. — Você fez um pedido, né?

— Claro — ri Vinícius. — E o primeiro pedaço vai para…

— Nossa, não faço ideia — a morena brinca, pois os dois estão sozinhos na mesa.

— O primeiro pedaço vai para a minha namorada, a mulher dos meus sonhos, o amor da minha vida. — Vinícius entrega o prato para ela. — Não importa a distância nem o que aconteça, meu coração sempre será seu.

Marina abre um sorriso apaixonado e acaricia o rosto dele.

— Eu nunca amei e sei que nunca vou amar alguém como eu amo você. Obrigada por fazer parte da minha vida.

Vinícius sorri e beija os lábios de Marina.

O Sol está começando a se pôr no Rio de Janeiro quando Mel deixa uma reunião com fornecedores na sede da Melphia. Assim que deixa a sala de reunião, vai para o seu escritório. Seu celular começa a tocar e ela demora um tempo para conseguir alcançá-lo no bolso da calça social devido a quantidade de pastas que segura.

— Oi, Chay — diz após ler o identificador de chamadas.

— Oi, Mel. Como você está?

— Estou bem e você? A Vera comentou que você achou suas coisas aquele dia no meu escritório.

— Sim, achei. Falando nisso, eu gostaria de te convidar para um jantar hoje no meu apartamento?

— O que uma coisa tem a ver com a outra? — ri Mel.

— Se você for ao jantar, saberá.

— Hum, quanto mistério.

Chay sorri.

— Tenta ir, valerá a pena.

— É que você fez o convite em cima da hora, né?

— Desculpa, eu só tive a ideia hoje.

— Ok, estou indo para casa daqui a pouco e te confirmo quando chegar lá.

— Tudo bem. Até mais, Mel!

— Tchau-tchau. — Eles desligam e Mel larga as pastas e o celular sobre a mesa. — O que será que ele quer comigo? — se pergunta curiosa.

Mesmo com o anoitecer, Laís, Maísa e Daniela continuam deitadas ao redor da piscina do casarão dos pais de Laís.

— Como você e o Jonas estão? — pergunta Daniela.

— Na mesma — responde Maísa com os pés dentro d’água.

— E o que seria isso?

Laís esclarece pela prima:

— Eles não estão se falando desde a briga no carro.

— Sério, Maísa? — questiona Daniela olhando para a loira, que dá de ombros.

— O que eu posso fazer? O Jonas tem dificuldade em ouvir o que eu digo, ele acha que eu quero me meter na vida dele, mas eu só quero ajudar.

— Talvez a forma com que você esteja fazendo isso não seja a das melhores.

— Mas é como eu sei fazer — retruca Maísa e Daniela arqueia as sobrancelhas.

— Ok, você é quem sabe.

— Não é melhor a gente começar a se arrumar para a festa? — questiona Laís.

— Ainda é cedo, amiga — responde Daniela. — Vamos ficar aqui mais um pouquinho.

— Nem sei se estou no clima dessa cervejada — diz Maísa.

— Por que não? — sua prima pergunta.

— Porque eu sei que o Jonas vai estar lá e não estou com vontade de encontrar ele.

— Ah, pode ser uma chance para vocês se acertarem.

— É o que veremos — sorri Maísa.

De mãos dadas, Vinícius e Marina passam pela porta do apartamento dele.

— Como é bom estar no quentinho de novo — comenta a garota pendurando o casaco perto da porta.

— Se você quiser a gente pode esquentar ainda mais as coisas — fala Vinícius rodeando a cintura dela com seus braços.

— Acho uma ótima ideia — sorri Marina dando um selinho nele. — Mas antes — ela empurra os braços dele —, quero te mostrar uma coisa.

— O quê?

Marina caminha até o sofá e alcança o ukulelê de Vinícius que estava sobre a mesinha de centro.

— Senta aqui — pede para o namorado. Vinícius sorri e se acomoda ao lado dela. — Eu andei treinando durante o tempo que você passou fora.

— Ok.

Marina respira fundo, monta a forma de Sol bemol menor e começa a cantar:

— Se for preciso eu pego um barco, eu remo por seis como um peixe pra te ver. ‘Tão pra inventar um mar grande o bastante que me assuste, que eu desista de você. — Ela sorri e olha para o ukulelê para mudar de acorde. — Se for preciso eu crio alguma máquina mais rápida que a dúvida, mais súbita que a lágrima, viajo a toda força e n'um instante de saudade e dor, eu acho pra dizer que eu vim te ver. Canta comigo — sussurra.

— Eu quero partilhar, eu quero partilhar — canta Vinícius — a vida boa com você.

O casal termina de cantar a música de Rubel e Marina pergunta:

— E aí, o que achou?

— Maravilhoso, amor — Vinícius abre um sorriso encantador. — Tão pra inventar um mar grande o bastante que me assuste, que eu desista de você — ele fala antes de beijá-la. — Vou pegar um vinho para a gente, pode ser?

— Claro — responde Marina deixando o instrumento de lado.

Vinícius caminha até a cozinha, que é integrada com a sala, sob o olhar apaixonado de Marina. Ele retorna minutos depois com uma garrafa de vinho tinto e duas taças. Após tomar uns goles, o rapaz pega seu violão ao lado do piano e começa a tocar Luz dos Olhos, de Nando Reis.

Marina acompanha ele tocar e cantar sorrindo. Ela não espera ele terminar a música para se lançar contra o seu corpo, silenciando seu canto com um beijo.

— Eu te amo — sussurra com os lábios roçando nos dele.

Vinícius solta o violão no tapete e puxa a namorada para ainda mais perto. Eles se beijam com intensidade e ele levanta do sofá, trazendo a namorada consigo. Entre beijos e tropeços, os dois caminham para o quarto de Vinícius.

Quando o relógio marca 21h no Rio de Janeiro, Chay abre a porta de seu apartamento e se depara com Mel.

— Ainda bem que você conseguiu vir — comenta dando um beijo na bochecha dele.

— Você sabe o quanto eu sou curiosa.

Chay ri e abre espaço para ela entrar.

— Sei.

— E então — diz Mel sentando no sofá —, o que você tem para me contar?

— Vamos com calma, Melanie — sorri Chay sentando diante dela. — A noite só está começando.

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