Imagine ChaMel 5ª Temporada (Filhos) - Primeiro Capítulo: Jovens lidam com a rotina universitária


— Um brinde a nós! — exclama Isabela erguendo a caneca de alumínio de seu curso. Malu, Maísa, Mayara e Daniela imitam seu movimento e elas tocam suas canecas, bebendo em seguida. — Você não brindou com a gente — diz olhando para Beatriz, sua melhor amiga da faculdade, que se aproxima.
— Vocês não esperaram por mim? — indaga a morena rindo.
— Mais um brinde então! — grita Malu e elas gargalham antes de brindar mais uma vez.
As garotas estão entre os universitários que curtem uma festa open bar da atlética do Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
— Um brinde ao meu aniversário que foi ontem — diz Isabela.
— Dezoito anos! — vibra Beatriz.
— Um brinde a esse semestre que está começando — acrescenta Maísa.
— Um brinde ao nosso quarto semestre! — completa Malu e elas bebem mais uma vez.
— Acabou minha bebida — comenta Isabela. — Já volto, não saiam daqui, gente.
— Tá bom — responde Daniela.
Isabela vai passando pelos grupos de jovens que dançam funk até chegar no bar.
— O que essa gatinha vai querer beber? — pergunta Felipe sorrindo do outro lado do freezer que delimita o bar.
— A bebida da sua atlética — ela responde e entrega sua caneca com o tirante para ele. Felipe enche a caneca com gelo no freezer que está entre eles e se afasta para pegar a bebida em um galão. Quando ele retorna, Isabela pergunta: — Que horas o diretor de eventos mais lindo da UFRJ vai parar de trabalhar e curtir a festa com a namorada dele?
— Daqui uns trinta minutos eu saio daqui. — Ele estica o braço e tira alguns fios de cabelo que estão grudados na testa dela pelo suor. — Você está bem?
— Estou — responde Isabela com obviedade.
— Quantas canecas você já bebeu?
— Essa é a segunda só.
— É seu primeiro open, Isa, vai com calma.
— Eu estou indo com calma. Relaxa! — Isabela pisca para ele. — Não demora muito aí, não — pede.
— Pode deixar, assim que eu puder sair, eu saio. — Ele se inclina e dá um selinho nela.
— A gente está dançando lá perto da mesa do DJ, ok?
— Ok. Toma cuidado com esses moleques bêbados.
— Pode deixar. Você também, viu?
— Sim, senhora — ri Felipe. Isabela passa seu tirante pela cabeça e se afasta com sua caneca. — Olha só quem está aqui — sorri ao ver Thiago surgir em sua frente. Eles se abraçam e ela comenta ao reparar na caneca dele: — Já está se exibindo com a caneca do seu curso?
— Mas é claro, não são todos que conseguem passar em medicina na federal, né? O esforço tem que ser recompensado — ri Thiago.
— Calouros — ri Isabela. — Você veio com quem?
— Com uns amigos da minha sala.
— A Luciana está entre eles?
Thiago gargalha.
— A Luciana não é minha amiga.
— A Malu me disse que viu vocês juntos em um restaurante lá do campus de vocês.
— Que fofoqueira!
— É verdade?
— É, mas você falando assim parece que estava só eu e ela.
— E não estavam?
— Claro que não — ri o rapaz. — Estava a maioria da nossa turma.
— Hum. Ai, ai, ai, Thiago, não vai se misturar com as pessoas erradas.
— Pode deixar. Você está com quem?
— Com as meninas, Malu, Bia, Maísa, Daniela, Mayara.
— Vou ficar com vocês um pouco, meu amigo está ficando com uma menina aí. — Eles riem e vão caminhando de volta para o local que Isabela estava.
— Olha quem eu trouxe comigo! — exclama a garota.
— O calouro de medicina mais lindo dessa universidade — sorri Malu abraçando o amigo. — Já pegou alguém aqui?
— Prefiro não falar sobre isso — ri Thiago.
— Open bar foi feito para isso — diz Daniela rindo. — Pena de vocês que namoram — fala olhando para Isabela, Malu e Maísa.
A loira ri e vê um grupinho de calouros de seu curso passar por eles.
— E aí, gente? — cumprimenta.
— Oi! — respondem, entre eles Jaqueline que usa um boné do curso de engenharia civil pertencente a Gabriel.
— Ainda não acredito que a Jaqueline é sua caloura — diz Malu para a namorada de Jonas.
— Nem eu. Fiquei passada quando o Jonas me disse que ela tinha passado para direito. Já faz um semestre que eu estou cruzando com ela pelos corredores e ainda não me acostumei — ri.
Por volta das três horas da manhã, os jovens se juntam ao redor de uma mesa de ping-pong.
— O que a gente vai fazer? — pergunta Jonas para Maísa.
— Brincar de beer-pong.
— Como funciona isso?
— Mayara, explica de novo — pede a loira.
— Olha gente, presta atenção — diz a acadêmica de arquitetura e urbanismo. — A gente vai formar dois times, um tem que acertar a bolinha na caneca do outro, quem acertar, beleza, quem errar vai ter que beijar uma pessoa do outro time. Entenderam?
— Beijar, beijar mesmo? — indaga Pedro.
— Aí vai de cada um.
— Um selinho no mínimo, senão não tem graça — diz Luciana.
— Ok. Vamos formar como os times? — indaga Isabela.
— Eu e você podemos escolher, pode ser? — indaga a caloura de medicina e após o consentimento dos outros, ela fala: — Eu escolho a Jaqueline.
— Eu escolho a Beatriz — diz Isabela e sussurra para Felipe: — Não vou te escolher para o meu time não, porque se eu tiver que beijar alguém, eu beijo você. — Eles riem e escutam Luciana escolher a segunda pessoa de seu time:
— Jonas.
— Malu — diz Isabela.
— Pedro.
— Thiago.
— Maísa.
— Daniela.
Luciana olha para as duas últimas pessoas que faltam ser escolhidas e diz:
— Felipe.
— E eu fico com a Mayara — encerra Isabela. Cada time posiciona-se de um lado da mesa e eles começam a brincadeira.
Mayara é a primeira a arremessar a bolinha e acerta uma das canecas do time adversário.
— Uhul! — vibra.
— Começamos bem — ri Isabela. A próxima pessoa a jogar é Luciana, que erra.
— Escolha alguém para beijar — diz Jaqueline e sua amiga ri.
— Não tenho muitas opções, né? — comenta olhando para o time formado por Isabela, Beatriz, Malu, Thiago, Daniela e Mayara. — Vem, Thiago.
— Eita! — exclama Daniela batendo na mesa. Thiago ri e se aproxima de sua colega de sala.
— Só um selinho — diz Luciana.
— Ok. — Eles dão um selinho e voltam para perto de seus grupos.
— Vai, Bia! — torce Isabela para a amiga, que é a próxima arremessar. Ela erra e exclama:
— Não acredito! — Diante das opções, ela escolhe Pedro para beijar. Os dois dão um selinho rápido e Mayara pergunta para Daniela:
— Ficou com ciúmes?
— Pelo amor de Deus, faz mais de um ano que eu não fico com o Pedro.
A segunda pessoa a jogar pelo time de Luciana é Felipe, que acerta e pisca para Isabela.
— Agora é com você, Maluzita — ri Mayara.
— Sem pressão — gargalha Malu. Ela estreita os olhos, mira uma das canecas e joga a bolinha, porém não acerta. — Merda!
— Vai ter que beijar — ri Isabela.
Malu olha para os garotos do outro time: Felipe, Jonas e Pedro e depois para Isabela, perguntando:
— Você deixa?
A garota ri e assente.
— É por uma causa maior.
— Então venha, moreno lindo — ri Malu para Felipe. Os dois dão um selinho rápido e riem. — Que boca gostosa — diz para provocá-lo e eles gargalham ainda mais.
— Soy yo — diz Maísa pegando uma bolinha. Ela respira fundo e joga, mas assim como Malu, erra.
— Ih, é hoje que o Thiago vai beijar todas as minas que o Jonas já pegou — brinca Pedro.
— Quem falou que eu vou escolher o Thiago? — indaga Maísa.
— Eita! — exclama Daniela mais uma vez.
— Eu escolho essa DJ maravilhosa — fala a loira apontando para Mayara.
— Que honra — ri a jovem se aproximando dela.
— Só um selinho, tá?
— Pode deixar. — Elas dão um selinho e se abraçam.
— Te amo — diz Maísa rindo.
— Eu também, loira maravilhosa.
Thiago é o próximo a jogar e acerta, igual Jaqueline que vem após ele. Daniela joga entre risos e erra.
— Se quiser eu empresto o Felipe também — ri Isabela.
— Nossa, eu já não tenho mais autonomia — responde o rapaz rindo.
— Obrigada, Isa — agradece Daniela —, mas eu escolho o Pedro.
— P*ta que pariu! — ri Mayara jogando várias bolinhas para cima. O grupo cai na gargalhada e Pedro chega perto de Daniela.
— Sabia que um dia eu ia te beijar mais uma vez — fala fitando os olhos dela.
— É só um selinho — Daniela corta a empolgação dele e dá um selinho em seguida. Pedro até tenta prolongar o afeto, porém a jovem se afasta.
É a vez de Jonas jogar e ele acerta. A última a jogar por seu time é Isabela, que erra.
— Foi proposital, amigos — ri sinalizando para Felipe se aproximar. Eles dão um beijo curto e ela sussurra: — Amo você.
Felipe sorri e dá mais um beijo nela.
— Ok, terminem isso depois — interrompe Mayara puxando Isabela.
O último a jogar pelo time de Luciana é Pedro, que também não acerta.
— Foi proposital — ele imita Isabela e todos riem. — Quero retribuir — diz para Daniela, que sorri e vai até ele. Os dois dão mais um selinho e se distanciam.
— Quem perdeu, quem ganhou? — pergunta Mayara.
— F*da-se, vamos tomar um shot todo mundo — propõe Daniela e todos aprovam entre gargalhadas. O grupo vai até o bar e cada um pega um copinho com tequila.
— Pela eterna integração Otávio Mendes! — diz Malu erguendo seu copinho.
— E a Beatriz — completa Isabela e eles brindam e entornam o shot. — Caramba — a morena faz uma careta.
— Amo todos vocês! — exclama Malu abraçando os amigos. — Menos o Jonas e o Pedro, é claro.
— Ama a gente também? — pergunta Jaqueline ao lado de Luciana.
— Ah é, é que vocês são tão insignificantes que eu até esqueci de vocês.
— Vai se f*der.
— Não posso, meu namorado está em Porto Alegre — ri Malu. — Saudades, inclusive.
— Digo o mesmo.
— Vamos nos abraçar por ele — diz Malu puxando Jaqueline e Luciana para um abraço. As três gargalham, mas logo se afastam uma da outra.
— Vamos mais um shot? — indaga Maísa.
— Não sei se aguento — sorri Isabela.
— A festa já está acabando mesmo — fala a loira entregando os copinhos para os amigos. Eles brindam e bebem mais uma vez.
— Isso é ruim pra car*lho — diz Daniela para Pedro.
— Depende do ponto de vista — ri o rapaz.
Daniela se apoia no ombro dele e espia o interior de sua caneca.
— Ainda tem bebida aí?
— Sim.
— Dá um gole para eu tirar esse gosto ruim da boca — fala a jovem tomando a caneca da mão dele.
— Agora você sabe os meus segredos — comenta Pedro.
Daniela cobre a boca com a mão livre.
— Uau.
— O que você vai fazer diante disso?
— Disso o quê?
— O meu maior segredo, agora você sabe.
Ela ri.
— Não estou entendendo nada do que você está falando.
— Agora que você bebeu do meu copo sabe o meu maior segredo.
— Que seria...?
— Eu nunca te esqueci.
Daniela ri de novo e dá um tapa no peito dele.
— Para de ser besta, Pedro.
— Eu estou falando sério — diz o jovem passando um braço pela cintura dela.
— Não era você que estava de rolo com uma menina de economia?
— Aquilo não foi nada importante.
— Sei.
— E como você ficou sabendo? — Pedro indaga com curiosidade.
— Ué, eu vi certos comentários no seu Instagram.
— Você me stalkeia, Daniela?
— Óbvio que não, mas a gente se segue, então aparece na minha timeline.
— Se te incomoda é só ocultar minhas publicações.
— Eu não disse que incomoda — responde a garota olhando para a boca dele. Pedro sorri e dá um selinho nela.
— Lembra do que você me disse da última vez que a gente se encontrou?
— Eu não lembro nem qual foi a última vez que a gente se encontrou — ri Daniela.
— No aniversário da Maria Luíza ano passado.
— Essa não foi a última vez que a gente se encontrou, Pedro!
— Mas que a gente se falou, foi.
— Hum, o que é que tem?
— Você me disse que eu precisava amadurecer muito para você ficar comigo de novo.
— Nossa, você lembra disso? — ela se surpreende.
— Pra você ver o quanto o que a gente teve foi importante para mim.
— Tá, e daí?
— E daí que eu amadureci muito nesse um ano que passou.
— Como eu posso ter certeza de que você não está falando isso da boca pra fora?
— Me dando outra chance. — Ele traz Daniela para mais perto. — Deixa eu te provar que eu amadureci.
— Eu não quero, Pedro — ela responde com tanta sinceridade que o magoa.
— Sabe o que o Samuel me disse um tempo atrás?
— O quê?
— Que ele achava que eu tinha gostado de você muito mais do que você tinha gostado de mim.
— E o que você acha?
— Agora eu estou achando que ele estava certo.
Daniela ri.
— Você é tão burro.
Pedro arqueia as sobrancelhas.
— Sou?
— Se você não tem certeza do que eu sentia por você, sim, você é burro.
— E o que você sentia?
— Ai, Pedro, eu estou bêbada, não estou com a menor vontade de ficar conversando sobre isso.
— Você está com vontade de fazer o quê?
— Te beijar.
Ele ri.
— Você está falando sério?
— Para de falar e me beija logo, car*lho — ri Daniela puxando ele para perto. Os dois se beijam intensamente entre risos.
— Ah, eu sabia que de hoje vocês não passavam — ri Jaqueline abraçando o casal.
— Nem cria expectativa — responde Daniela sorrindo e olhando para Pedro.
— Só um pouquinho — ele diz dando um selinho nela. Daniela sacode a cabeça e passa a mão no cabelo dele.


Às oito horas da manhã em Paris, Vinícius desperta e parte para o banheiro de seu apartamento, onde toma um banho frio para despertar. Em seguida, coloca uma calça jeans alaranjada e uma camiseta branca sob um casaquinho de trico. Com rapidez, vai até a lavanderia e busca sua dólmã, que guarda em uma mochila. Ele alcança sua carteira e celular na mesinha de centro e sai do apartamento.
— Bonjour — deseja para um vizinho enquanto tranca a porta. O rapaz desce as escadas e vai até o café que fica no térreo de seu prédio.
— Oi, Vinícius! — cumprimenta a atendente sorridente quando ele senta em uma mesa encostada na janela de vidro. — O de sempre?
— O de sempre — ele confirma em francês. A moça se afasta para fazer o pedido e Vinícius fica observando o tráfego dos carros do lado de fora. De repente, lembra-se das mensagens de Marina que leu antes de dormir, mas não respondeu na hora. Ele tira o celular do bolso, lê mais uma vez o que ela lhe mandou e responde em áudio: — Oi, meu amor, desculpa não ter te respondido antes. A essa hora você deve estar dormindo, já que aí são — ele checa o relógio e subtrai seis horas — duas e meia. Eu estou aqui no café, como sempre — ri. — Espero que ocorra tudo bem na mudança para a sua irmandade. Admito que vou sentir falta do seu dormitório aí no MIT, tem um clima muito gostoso. Mas tudo bem, da próxima vez que eu for te visitar será na casa da sua irmandade. Mais tarde a gente se fala, te amo. — Assim que envia o áudio, Vinícius recebe seu café da manhã da atendente e começa a comer. Ao sair do café, busca sua bicicleta dentro do prédio e com a mochila nas costas pedala até a Ferrandi.


Por volta das dez da manhã em Cambridge, Massachusetts, Victor leva seus pertences até o carro de um amigo que está estacionado em frente ao seu dormitório no MIT.
— Falta mais alguma coisa? — indaga Josh para Victor.
— Só mais uma caixa com uns livros — responde o loiro retornando para o interior do prédio. Minutos depois ele retorna com a caixa nos braços e a guarda no porta-malas da mini van. — Vamos lá?
— Vamos. Partiu Alpha Theta Pi! — Eles riem e entram no carro.


Não muito distante dali, Marina organiza sua mudança no quarto que dividirá com mais uma amiga na casa da irmandade Kappa Delta Chi.
— Até agora eu não acredito que os meus pais deixaram eu e o Victor escolhermos fraternidades diferentes — comenta guardando vestidos em uma gaveta.
— Ah, eles tinham que entender que é algo muito importante para vocês terem que escolher a mesma coisa — diz Andie.
— Sim. E a sede da Alpha Theta Pi fica a duas quadras daqui, então sempre estaremos nos vendo.
— Exatamente! Sem contar que nós aqui da Kappa Delta Chi somos super integradas com os meninos de lá — ri a jovem e Marina atira uma blusa nela.
— Sei bem o tipo de integração que vocês têm.
— Quando você conhecer melhor os meninos de lá vai entender do que eu estou falando.
— Passo essa, estou muito bem com o meu namorado — ri. — Falando nisso, quando eu acordei tinha umas mensagens dele que até agora eu não respondi — diz procurando seu celular na bagunça da cama.
— Nossa, estão tão bem que você está se esquecendo de responder ele — provoca Andie sorrindo.
— Larga de ser besta. — Marina encontra seu celular e resolve ligar para Vinícius ao invés de responder por texto ou áudio a mensagem dele.
— Vou deixar vocês a sós — fala Andie caminhando até a porta. Marina sorri e senta em uma poltrona, cruzando as pernas.
— Oi, Marina — atende Vinícius e ela sorri.
— Oi, meu amor. Como é bom falar com você assim, em tempo real.
Vinícius ri.
— Ultimamente está difícil, né?
— Desde que você começou a estagiar no restaurante escola da Ferrandi no início do ano está difícil — observa Marina ficando séria.
— Desculpa.
— Tudo bem. — Eles se calam por alguns segundos. — Então — diz Marina rompendo o silêncio —, eu queria te ver.
— Você vai viajar para cá? Suas aulas não começam semana que vem?
— Eu estava falando em nos ver em vídeo mesmo — Marina dá um leve sorriso.
— Ah sim. Durante a semana é muito corrido para mim, eu vou poder no sábado à noite, que é quando eu não tenho estágio.
— Sábado a noite aí, vai ser sábado a tarde aqui e eu vou ter reunião da irmandade.
— Eu vou estar livre à noite toda, então quando você desocupar pode me ligar. Nem que eu vá dormir de madrugada, a gente se vê.
— Ok, então combinado. E como está sendo o seu dia?
— Bom. Cansativo como sempre, mas bom. Sabe o que abriu na rua de trás lá do apartamento?
— O quê?
— Uma loja de instrumentos musicais. Ontem eu passei lá na frente, vi um ukulele e lembrei de você.
— Ué, quem toca é você e é de mim que você lembra?
— Lembrei que eu tentei te ensinar e você nunca pegou — ri Vinícius.
— Ah, quem sabe um dia eu aprenda, né?
— Sim. Eu preciso desligar, amor, minha aula vai voltar.
— Tá bom. Bons pratos!
— Obrigado — sorri Vinícius. — Te amo. Tchau!
— Beijos, tchau! — Marina desliga e solta um suspiro, deitando a cabeça no encosto da poltrona. Ela fecha os olhos e fica imóvel por cinco minutos, na sequência levanta e volta a arrumar suas coisas no novo quarto.


Em São Paulo, Yasmin conversa com seus amigos em seu apartamento. Ela e Camila estão sentadas em banquetas próximo a um balcão americano enquanto João caminha pela cozinha preparando o almoço deles.
— Espero que esse semestre seja mais tranquilo — torce Camila.
— Acho difícil — Yasmin opina. — A tendência é o curso ir ficando cada vez mais puxado, né?
— Eu sei, mas mais um semestre igual ao último eu acho que não aguento.
— Claro que aguenta, amiga — diz João fechando a geladeira.
— É muita pressão em cima da gente! — exclama Camila. — Sério, agora que eu estava começando a relaxar nas férias já tive que voltar para essa rotina caótica de novo.
— A gente precisa passar por isso para se formar — comenta Yasmin. — E aí depois virão novos problemas.
— Bem otimista você está, hein? — João responde.
— Mas é verdade. Só que eu entendo toda essa pressão que a Camila está falando. É muito trabalho, é muita aula prática, tudo ao mesmo tempo, mas — ela dá de ombros — ou a gente faz ou a gente reprova da matéria.
— Vamos parar de falar disso? — pede o rapaz parando diante delas com um pano de prato pendurado no ombro esquerdo. — Esse almoço é para a gente celebrar o começo do semestre, lembram?
— Celebrar o começo do final das nossas vidas — Camila ri.
— Para com isso! — João acerta o braço dela com o pano. — Você está muito depressiva ultimamente.
— É a faculdade que vai tirando o nosso brilho.
— Isso é uma verdade — ri Yasmin.
— Mas eu estou preparando um macarrão tão bom que vocês vão retomar o brilho rapidinho — fala João voltando para perto do fogão.


Na manhã seguinte, Malu acorda às seis e meia com a ajuda do despertador de seu celular. Ela joga as cobertas para o lado e vai arrastando os pés até o banheiro, onde toma banho e escova os dentes. Após se vestir com uma calça jeans e uma camisa verde musgo, desce as escadas coçando os olhos. A cozinha ainda se encontra deserta quando ela chega. A morena abre a geladeira e equilibra nos braços um pote de requeijão, geleia, uma garrafa de leite e um iogurte. Em seguida, pega um pacote de pães, um achocolatado e se acomoda em uma mesa arredondada.
— Bom dia — fala atendendo uma chamada de vídeo de Samuel.
— Nossa que ânimo — ele ri diante da falta de entusiasmo na voz dela.
— Quem vai estar animado em uma quarta-feira de manhã? — rebate Malu passando geleia em uma fatia de pão.
— Eu! — exclama seu namorado sorridente.
— Cruzes, por quê?
Samuel ri.
— Eu poderia simplesmente falar que é porque a vida é linda, mas tenho um motivo especial.
— Hum, que motivo? — indaga Malu tomando um gole de leite com achocolatado.
— Hoje eu vou ter minha primeira aula prática de voo! — Malu se engasga com o leite e começa a tossir. — Está tudo bem? — ele pergunta preocupado quando ela sai do alcance da câmera.
— Você vai pilotar um avião? Hoje? — questiona a morena voltando para a frente do celular, que está apoiado em um vaso de flores na mesa.
— Não — ri Samuel. — A aula é em um simulador, dentro de uma sala especial.
— Ah sim! — Malu solta um suspiro de alívio.
— Você ficou nervosa ao pensar que eu ia pilotar um avião? — conclui Samuel.
— Não — ela nega de imediato.
— Mentirosa.
— Ok, talvez eu tenha ficado um pouco — admite Malu e Samuel franze a testa.
— E por quê?
— Ah sei lá — ela dá de ombros —, vai que o avião cai e você morre?
O rapaz começa a gargalhar.
— Isso não aconteceria. E outra, acho bom você controlar esse medo aí, eu vou trabalhar pilotando aviões.
— Eu sei, mas eu tenho até você se formar para controlar isso — ri Malu.
— Boba.
Malu limpa os farelos de pão de sua calça e volta a fitar Samuel, agora mais séria.
— Você ficou sabendo do seu pai?
— Sabendo o quê?
— Ele volta hoje para a presidência da empresa.
— Ah. Minha mãe comentou comigo.
— Até que ele conseguiu se recuperar rápido, você não acha?
— Sim. Pensei que ele fosse levar bem mais que um ano para voltar à ativa. É aquele ditado, vaso ruim não quebra.
— Pior — concorda Malu.
— Mas eu não quero ficar falando sobre ele, desde que eu me mudei para cá perdi completamente o contato com ele. E estou muito bem assim!
— Ok, você é quem sabe. — Ela confere as horas em um grande relógio na parede e diz: — Preciso ir, senão vou me atrasar.
— Tá bom. Boa aula.
— Obrigada, boa simulação — sorri Malu. Eles se despedem, Malu guarda tudo de volta na geladeira e no armário e sobe para o seu quarto.


— Ele está um pouquinho manhoso por causa da gripe — diz Daniel para a babá de seu filho caçula, Miguel.
— Os remédios que ele está tomando estão na cestinha, né? — pergunta a funcionária.
— Sim — responde o arquiteto pegando as chaves do carro e a mochila de Nícolas sobre o sofá. — Daqui a pouco a Luíza está acordando e se você tiver qualquer dúvida conversa com ela. Vou levar o Ni para a escola e já vou para o trabalho.
— Tudo bem. Até mais tarde!
— Até. Nícolas! — chama e o garotinho surge correndo na sala da cobertura. — Vamos para o colégio?
— Não quero, pai — responde Nícolas.
— Ué, por quê?
— Quero dormir.
Daniel ri e entrega a mochila para ele.
— Querer não é poder, campeão. Vem, vamos embora!


Depois de passar corretivo ao redor dos olhos e um batom coral nos lábios, Malu desce as escadas correndo e caminha até a garagem, onde entra em seu carro, um SUV preto. Ela confere se sua mochila está no banco de trás e deixa a mansão, dirigindo até a casa de Micael e Sophia.
— Cheguei — fala digitando a mensagem para Felipe. Três minutos depois o jovem bate a porta do carro e eles partem para buscar Thiago. Juntos, os três vão para o campus Ilha do Fundão da Universidade Federal do Rio de Janeiro.


Dois dias se passam e na tarde de sábado, Marina participa de sua primeira reunião da Kappa Delta Chi, irmandade a qual faz parte. Assim que o encontro termina, ela sobe para o seu quarto e pega o notebook para conversar com Vinícius por vídeo.
— Oi! — ele sorri ao vê-la.
— Oi, meu amor — responde Marina. A saudade do namorado parece aumentar quando ela vê sua imagem e seu coração fica apertado.
— Você está linda.
— Obrigada. Você também. Cortou o cabelo?
— Um pouquinho — responde o jovem passando a mão nos cachos. — Estou pensando em raspar.
— O QUÊ? — Marina grita de espanto e Vinícius sorri.
— Vai ser mais prático para mim.
— Vinícius, seu cabelo é o seu charme.
— Você está dizendo que eu vou perder meu charme se cortar o cabelo?
— Digamos que sim. Sério, não faz isso — pede Marina.
— Por enquanto é só uma ideia, mas já vai se acostumando com isso — ele ri.
— Você tem certeza?
— Tenho.
Marina assente.
— Ok. Se é o que você quer... — ela dá de ombros.
— Você vai continuar me achando bonito?
— Óbvio, eu te acho bonito de qualquer jeito. Se bem que vai ser um bom teste nesse sentido — ri em seguida.
— Palhaça. Mas e aí, como foi a reunião?
— Legal — responde a morena. — Vieram várias meninas já formadas para receber a gente. Não que a gente já não fosse próxima da galera, mas só agora que a gente pôde se mudar para cá.
— Que bom que você se identificou mesmo com aí.
— Sim! — comemora Marina. — Ao mesmo tempo que nós somos muito parecidas temos nossas diferenças e isso torna tudo ainda mais especial. Aliás, eu já combinei com elas da gente assistir ao jogo do Brian esse final de semana.
— Você vai para Michigan assistir um jogo do Brian? — questiona Vinícius surpreso.
— Não — ri Marina. — Claro que não. Nós vamos assistir pelo Facebook.
— Ah, sim! Já ia ficar triste, porque você ia visitar o Brian, mas não veio me visitar — ele ri, mas Marina fica séria.
— Como?
— Foi só uma brincadeira — ele trata de deixar claro ao ver a reação dela.
— Assim espero, né? Até porque nós dois sabemos muito bem por que eu não fui te visitar nessas férias e a decisão não foi minha.
— Pensei que a decisão tivesse sido nossa — responde Vinícius com o sorriso cada vez mais fraco. — Até porque você concordou.
— Exatamente, eu concordei com a sua decisão.
— Era o melhor para a gente.
— Pensei que o melhor para a gente era se ver.
— Você não está falando sério, está? — indaga o rapaz dando um sorriso nervoso.
— Estou. Eu queria te ver, Vinícius, mas você falou que era melhor eu não ir, então me restou acatar.
— Eu passei as férias trabalhando em um restaurante o dia inteiro. Se você tivesse vindo eu não ia ter tempo para ficar com você, era isso que você queria?
— Qualquer tempo é melhor do que nada.
Vinícius sacode a cabeça ainda sem acreditar no que Marina diz.
— Por que você não falou isso quando nós conversamos sobre esse assunto dois meses atrás?
— Porque você falou que era para eu não ir. O que você queria que eu tivesse feito?
— Me falasse que você queria vir sim!
— Eu não ia falar isso com você falando que não me queria aí em Paris.
— Eu jamais disse que não te queria aqui em Paris. O que eu falei é que seria melhor a gente deixar para se ver no final do ano, porque eu não teria tempo para te dar atenção agora.
— Acontece que a última vez que a gente se viu foi no Natal! Já faz oito meses que a gente não se abraça, Vinícius. Eu sinto sua falta. Quando você disse que era melhor eu não ir foi como se só eu sentisse saudade nessa relação.
— Meu Deus, claro que não — responde Vinícius passando a mão no rosto. — Marina, não tem um dia sequer que eu não queira estar perto de você. Só que eu realmente achei que seria ruim você vir passar as férias aqui, porque nós não curtiríamos nada. Quando eu não estava trabalhando eu estava em casa dormindo, porque essa rotina de cozinheiro é muito cansativa mesmo.
— Tá bom, Vinícius, já passou. Não adianta nada a gente ficar discutindo.
— Adianta sim, nós precisamos conversar. Se a gente tivesse conversado antes nós não estaríamos discutindo isso agora.
— Como é que nós vamos conversar um assunto sério se para fazer uma chamada de vídeo temos que combinar com dias de antecedência? — Vinícius não responde de imediato, apenas continua olhando imóvel para ela. Marina acha que a transmissão travou, por isso chama: — Vinícius?
— Eu não sei o que a gente pode fazer — ele diz se movendo. — Isso é o que nós temos por agora e a gente prometeu que ia tentar fazer dar certo.
— Eu sei o que a gente prometeu. — Ela respira fundo e passa a mão pelo cabelo. — Eu realmente acho que nós não vamos chegar a lugar nenhum com essa conversa, então eu prefiro desligar.
— Tudo bem. A gente se fala depois.
— Tá.
— Eu te amo — declara-se Vinícius. Os olhos de Marina se enchem de lágrimas instantaneamente e ela assente.
— Eu também.
— Nós vamos estar juntos em breve.
— Ok.
— Se cuida.
— Você também, não vai ficar se queimando aí.
— Pode deixar.
— Tchau.
— Tchau.
Eles encerram a chamada e Marina fecha o notebook com força. Ela cobre a boca com uma das mãos e liberta o choro. Do outro lado do oceano, Vinícius caminha até a cozinha de seu pequeno apartamento e abre uma garrafa de vinho, enchendo uma taça. Ele toma um gole atrás do outro, encostado na pia, sentindo o coração apertado.


Em São Paulo, bem distante das frustrações de Vinícius e Marina, Yasmin toma banho em seu quarto. Quando vai pegar o sabonete, visualiza o shampoo de Victor. Com um leve sorriso no rosto, recorda-se do último momento que passou com ele exatamente neste banheiro três semanas atrás:
O casal toma banho entre beijos e mordidas. Yasmin acaricia o rosto de Victor sob o chuveiro e diz:
— É tão bom estar com você de novo.
— Também acho. Esses meses longe me fizeram dar ainda mais valor para momentos como esse. — Ele dá um beijo no queixo dela.
— Você tem noção de que estamos dando conta disso tudo?
— Como assim?
— A gente sofreu tanto imaginando como seria com você morando nos Estados Unidos e agora nós estamos vivendo isso e… está dando certo.
— E vai continuar dando.
— E vai continuar dando — repete Yasmin. — Porque eu te amo muito.
— Eu também te amo — ele aperta o corpo dela ainda mais contra o seu. — Cada dia que eu passo longe de você percebo o quanto eu quero ficar perto.
— Como é bom ouvir isso — ri a loirinha. Victor sorri e a beija com intensidade.
Yasmin sorri de volta ao presente. Olhando para o shampoo do namorado, diz:
— Vai continuar dando certo.


No começo da noite, Isabela apronta-se no Rio de Janeiro para jantar com Felipe. Ela escolhe uma calça de alfaiataria e uma blusa ombro a ombro para vestir. Quando está pronta, desce as escadas e caminha até o portão. O carro de Felipe está parado em frente a calçada.
— Boa noite — cumprimenta sorrindo ao entrar no veículo.
— Linda noite — sorri Felipe dando um beijo nela.
— Começo de semestre é assim, dá até para sair para jantar com o mozão no final de semana — brinca Isabela.
— Temos que aproveitar. — Felipe ri e dá partida no carro.
O casal vai conversando por todo o caminho, porém são interrompidos quando o celular de Isabela começa a tocar.
— É o Vinícius — ela estranha ao ler o identificador de chamadas. — Lá em Paris é de madrugada.
— O que será que ele quer? — indaga Felipe parando o carro em um sinal.
— Oi, Vini — Isabela atende.
— Isa, eu não estou aguentando mais — diz o rapaz do outro lado da ligação.
— O quê? Do que você está falando?
— Eu estou cansado, cansado de tudo — fala Vinícius aos prantos e Isabela desespera-se.
— Vinícius, calma — ela pede assustada. — O que está acontecendo?
— Eu me sinto muito sozinho aqui. Você não tem ideia. Eu não falo nada para não preocupar vocês, mas está muito difícil aqui.
— Você bebeu? — questiona Isabela prestando atenção na voz dele.
— Um pouco de vinho. Mas o fato é que eu amo o que eu faço, eu amo cozinhar, eu amo viver na cozinha, mas ao mesmo tempo é tão cansativo, tão exaustivo. Tem dias que eu chego em casa tarde da noite, com as mãos queimadas, as pernas doídas de tanto ficar em pé e não tenho ninguém para conversar. Você tem noção de como é isso?
— Não — ela responde com sinceridade. — Por que você não liga para mim, Vini?
— Porque eu não quero encher o saco de vocês com os meus problemas. Eu sei o quanto o seu curso é puxado aí também.
— E eu compartilho tudo com você. Eu não fazia ideia de que estava sendo tão desgastante para você. Se você não me contar não tem como eu te ajudar.
Felipe dirige com a testa franzida e pergunta:
— O que está acontecendo?
— Eu não quero preocupar ninguém — choraminga Vinícius.
— O que não pode acontecer é você me ligar no meio da madrugada bêbado, Vinícius. Você não está sozinho. Você tem a mim, entendeu? Minha vontade é embarcar no primeiro voo para Paris para te ver, mas eu não posso. Mas eu posso conversar com você o resto da noite, se isso te fizer melhorar.
— Eu acho que eu preciso dormir.
— Tem certeza? Você está se sentindo bem?
— Sim, só preciso dormir. Desculpa por isso.
— Não tem por que se desculpar. Está tudo bem.
— Tá bom. Tchau!
— Tem certeza que você está bem? — insiste Isabela.
— Tenho. Obrigado por me ouvir.
— Eu sempre estarei aqui para te ouvir. Se cuida.
— Tá, tchau!
— Tchau! — Isabela desliga e olha atônita para Felipe.
— O que aconteceu com o Vinícius? — indaga o rapaz.
— O meu irmão não está bem — responde Isabela.


Comentários

  1. Essa primeira cena foi bem inesperada hahaha. Por mim todos os outros casais podem acabar, só quero o Chay e a Mel de volta mesmo kkk Mas estou bem empolgado com essa nova temporada.

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  2. A QUINTA TEMPORADA COMEÇOU E EU TO MUITO FORA DE MIM!!!
    Mana, sei que fiquei meio sumida, mas é que eu deixei os capítulos acumularem para que eu não surtasse de ansiedade kkkkk. Eu fiquei muito no chão com o último cap, cara! Achei um ótimo desfecho daquela temporada MARAVILHOSA! Só não ganha da 2 no meu coração porque eu sou muito nostálgica com aquela temp haha!! Achei que o 1 capítulo da 5 fosse demorar bem mais, já tava atenta. Mas ainda bem que veio logo!
    Enfim, vamos lá...
    Eu amei muito esse capítulo 1. Gostei de como a passagem de tempo não foi dolorosa demais, só passou o tempo mesmo. Amei a evolução dos personagens, mesmo que alguns não tenham o destaque como os 6 principais(muito injustiçados, tadinhos kkk). No geral, achei uma boa introdução aos novos acontecimentos dessa nova temporada.
    Fiquei morrendo de dó da Marina e do Vini, mas fiquei surpresa por eles estarem passando por problemas ao invés da Yas e do Victor. Amei o amadurecimento desse último, porque mostra que, mesmo eu achando bem sem graça desde o começo, o amor deles prevaleceu. Eu acho que a Mari e o Vini vão precisar respirar mais fundo e tentar ver com clareza os fatos: Eles vivem um relacionamento à distancia agora, e essas brigas desne e frustrações sub entendidas não podem existir se eles, como ela disse, precisarão marcar dia e hora para conversarem. Enfim, vamos ver o que acontece.
    Eu fiquei meio decepcionada com a Grazi, sendo bem sincera. Eu achei ótimo que ela e o Thiago não voltaram mesmo a ficar juntos, porque dá um pouco de realismo na história. Eles são os amores da vida um do outro, mas a vida deles precisa mesmo se ajeitar antes que eles voltem a ficar juntos. Aliás, que bom que ele passou pra facul. Já quero Thiago de médico na minha mesa kkk! Voltando, eu fiquei decepcionada sobre como ela ainda dá moral pro Dodo louco do pó. Mano, era pra ela literalmente deixar esse boy lixo pra trás, mas é só ela voltar pro Rio que eles se pegam de novo! Velho, vira a página, sabe?? Esse cara só traz treta atrás de treta. Eu ein, vai entender.... Amei a amizade dela com o Danilo. Acho ele muito injustiçado, quero mais dele nessa temporada, principalmente desse novo duo do pop haha!
    Outra decepção foi a Daniela. Um mulherão da porra desse com o caçamba de lixo do Pedro? Mano, eles nem combinam. Eu literalmente gritei "QUE HINOOO!" quando ela terminou tudo com ele e deu toco nele na festa da Malu, pra só um cap depois eles voltarem? Affs, que lixo, haha!
    Eu amei tanto o Jonas e a Maísa juntos na temp passada, eles são um casalzão!! <3 Porém, ele precisa deixar a Isabela em paz. Morro de tédio quando ele fica tentando ter a amizade dela, que tosco.
    Falando em Isabela, amei muito quando ela disse que gostava do Reinaldo agora e que faltava MATURIDADE na antiga Isabela. MANO, EU ESTAVA CERTA O TEMPO TODO KKKKK.
    Se tem um brotp que eu nunca achei que aconteceria mas que eu já quero bem mais desenvolvimento é Yas e Iago. Mano, eles são muito engraçados juntos, adoro! <3 Também amo o brotp do pop da Yas com a Marina. Quero mais desenvolvimento nisso, pelo amor de jesus. Sinto falta da Malu e da Yasmim juntas também. No final, todos os brotps da Yas são bons (Menos o com o Vini, eles são um otp mesmo hahah <3).
    E o que falar de Malu e Samuel??? Meu coração inchou de tanto amor no finale da 4 temporada, com eles sendo namoradinho e namoradinha um do outro <33333. Amo esse casal demais, de longe o melhor que você já criou. Adorei ela preocupada com ele pilotando o avião e ele falando que ela vai ter que se acostumar, ou seja, ELES VÃO FICAR JUNTOS POR MUITO TEMPO AAA <333333!! Sério, Malu e Samuel juntos foi o que eu sempre pedi SIIIM! Obrigado pelos mimos kkkk!
    Pra fechar, gostei da atitude da Mel na última cena do finale. Muito mulherão decidida mesmo! Quero meu Chamel de volta o quanto antes, estou com saudades.
    Enfim, amei o capítulo 1 da 5. Você arrasou, como sempre. Aguardando mais mimos dessa 5 temporada.
    Beijão! <3

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    1. Oi, Julia! Amo seus comentários cheios de detalhes <3 <3
      Nessa temporada tentarei dar mais destaque para os personagens secundários ;)
      De fato, Vinícius e Marina veem sofrendo bem mais que Yasmin e Victor com esse relacionamento à distância, veremos como eles vão lidar com isso.
      A Graziele realmente sente uma atração muito forte pelo Douglas, resta saber de que forma ela vai lidar com isso da próxima vez que voltar ao Rio de Janeiro.
      O tempo passa, mas a relação da Daniela com o Pedro continua existindo e sendo complexa como ela.
      Jonas e Maísa superaram a expectativa de todos e seguem firmes e fortes, né?
      rsrsrs Agora que a Isabela estava gostando do Reinaldo como padrasto, ele e a Mel terminam :/
      Nada para uma intensa convivência para aproximar A Yasmin e o Iago, não é mesmo?
      Fico feliz que goste tanto da Malu e do Samuel, mais um casal que terá que aprender a lidar com relacionamento à distância.
      Vamos ver o que essa temporada reserva para o Chay e Mel! *-*

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  3. Tadinho do Vinícius! É triste, mas eu acho que ele e a Mari tem que terminar mesmo.
    Isabela e Filipe seguem plenos ( porém, não me importo)
    Yas e Victor que sigam assim, que tudo certo mesmo pra eles, esses lindos, ícones, a melhor vibe entre os três casais.
    Aviso: está terminantemente proibida de separa-los, eu faço greve dessa fic.
    Status: esperando a volta de ChaMel

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    1. Será que o relacionamento da Marina e do Vinícius dura até o final de seus cursos...?
      rsrsrs Por que essa indiferença com a Isabela e o Felipe?

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  4. Quando vai poder postar?

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    1. Estava atarefada com o final do semestre, porém vou voltar a postar com mais frequência agora nas férias :)

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  5. EU AMEI A ISABELA ASSIM.
    aaaaah posta logo pq eu tô muito curiosa!!
    eu tô com muita pena do vini.

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    1. Vinícius está sofrendo com momentos de solidão... vamos ver como ele vai lidar com isso. Voltarei a postar com mais frequência! ;)

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  6. Tenta posta pelo menos 2 caps antes da virada do ano

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  7. Quando vai postar? tem um mês já, estou ansiosa

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    1. Estava bastante atarefada, mas agora vou voltar a postar com mais frequência.

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