Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 376: Colação de grau do terceiro ano



Maísa olha intensamente para o namorado e balança a cabeça.
— Não fala besteira, Jonas.
— Eu estou falando sério — ele responde devolvendo o olhar.
— A Maísa tem razão — diz Samuel limpando os farelos de coxinha no uniforme. — Deixa para lá o que aconteceu.
— O ano está acabando mesmo — fala a loira. — Acabou o colégio, acabou tudo.
— O Felipe vai para a UFRJ igual vocês — Samuel lembra e recebe um olhar torto de Maísa.
— A gente tinha a opção da UFMG, né — Jonas dá um leve sorriso para a namorada e Samuel arregala os olhos.
— Como assim vocês vão para Minas Gerais? — indaga o rapaz.
— Nós não vamos para Minas — responde Maísa com tranquilidade —, é só mais uma opção.
— Mas por que Minas?
— É porque tanto o meu curso quanto o curso do Jonas é mais bem colocado lá do que aqui. Mas é só mais uma opção — fala aumentando o tom de voz. — É bem provável que a gente fique aqui mesmo.
— Entendi — responde Samuel.

Felipe analisa pacientemente o rosto de Isabela.
— Eu só falei o que eu acho.
— Foi muito pesado colocar a Diana no meio — devolve a garota.
— Seria pesado se fosse com outra pessoa, nós estamos falando do Jonas, Isabela.
— E daí? A mãe dele é menos importante pra ele por que é o Jonas?
— Que seja — diz Felipe. — Pode ser que eu tenha exagerado um pouco, porque mãe é mãe, mas não me arrependo nem um pouco.
— Pois deveria.
— Pois não me arrependo — ele rebate e eles se encaram.
— Olha o que temos aqui! — exclama Malu aproximando-se do casal juntamente de Marina com um pratinho da torta doce feita por Vinícius. Felipe e Isabela olham para ela e sorriem educadamente.
— É a torta do Vini, né? — pergunta Isabela recebendo uma colherzinha de Marina.
— Uhum — responde a jovem. — E está uma delícia.
— Sua opinião não conta — ri Felipe também ganhando um talher.
— Come que está muito bom — diz Malu empurrando prato na direção dos dois. Felipe e Isabela se olham e riem um para o outro.

— Vocês vão ficar fazendo os finos e não vão comer? — pergunta Jaqueline parando ao lado de Samuel segurando um cachorro-quente.
— A gente estava conversando — responde Jonas.
— Conversando sobre a briga? — indaga Luciana surgindo ao lado da melhor amiga.
— A gente estava tentando esquecer a briga — diz Maísa.
— Ai desculpa por retornar o assunto — fala Luciana.
— Mas você tomou no c* gostoso, né Jonas — ri Jaqueline.
— Me dá uma prova aqui — diz Samuel pegando o cachorro-quente das mãos da loira.
— Como assim? — Jonas franze a testa.
— A tijolada que você levou do Felipe, né. Poderia ter dormido sem essa.
— Eu quero matar esse moleque.
— Só por que ele falou umas verdades pra você? — atiça Luciana.
— Ele foi filho da p*ta mesmo.
— Sinceramente eu não achei nada demais.
— Falar da minha mãe, Luciana?
— Uai, você fala cada coisa para os outros. Atura ou surta, querido.
— Eu não engoli isso. Não mesmo — fala Jonas.
— É só você falar da mãe dele depois — ri Luciana e Maísa franze a testa.
— Nossa, que coisa baixa.
— Ué, assim eles ficariam quites — justifica a morena.
— Não é por que o Felipe errou que o Jonas tem que errar também.
— O Jonas é especialista em erros — comenta Jaqueline. — Me devolve — diz tomando seu cachorro-quente de Samuel.
— Ai, gente, isso além de ser baixo é imaturo — opina Maísa.
— Então o seu namoradinho é baixo e imaturo — Luciana ri olhando para Jonas.
— E vocês não são diferentes, né? — devolve Maísa.
— Não — admite Luciana. — A diferença é que se me atacar, eu vou atacar. Ao contrário do Jonas que pelo jeito vai ficar só nas palavras.
— Eu não vou ficar só nas palavras — diz o rapaz.
— Nem começa, Jonas — pede Maísa.
— Eu já disse que o Felipe vai pagar por isso, amor.
Luciana e Jaqueline se olham, reparando a forma de tratamento de Jonas para Maísa.
— Ok, continua sendo o babaca que você sempre foi — diz a prima de Laís. — Vou comer alguma coisa — fala antes de se afastar.
— Pelo jeito ela ficou brava — Samuel observa o óbvio.
— Nós não deveríamos ter tocado no assunto da briga — fala Jaqueline terminando o cachorro-quente.
— Ai, se ela ficou incomodada o problema é dela — responde Luciana.
— É, a gente não pode fazer nada. — Jaqueline olha para Jonas e acrescenta: — A namorada é sua, você que se vire com ela.
— Exatamente — ele responde. — A namorada é minha, o problema é meu. Vocês não precisam se meter nisso.
— A gente não está se metendo.
— E abaixa a bola aí, Jonas — exige Luciana. — Não vem querer descontar suas frustrações na gente não, porque não vai rolar.
— Foi mal, gente — pede o rapaz passando a mão no cabelo.
— Sabe do que você precisa? — Samuel pergunta.
— O quê?
— De um bom brigadeiro — responde o jovem e eles sorriem.

Yasmin espia as dezenas de pessoas sentadas nas poltronas do Teatro Otávio Mendes no fim da tarde do dia seguinte. O teatro, localizado na rua de trás do colégio, servirá de espaço para a colação de grau das turmas do terceiro ano da instituição. A loirinha busca Sophia e Micael dentre os familiares e amigos dos formandos e os encontra logo nas primeiras fileiras do centro. Ao lado deles estão Chay, Arthur, Lua, Mel e Reinaldo. Observando os rostos de seus pais, recorda-se das apresentações de balé que realizou naquele mesmo palco quando ainda era criança e fica mais emocionada.
— Nervosa, oradora? — pergunta Isabela parando ao lado dela.
— Um pouco — confessa olhando para a melhor amiga. — E você, está com o discurso de homenagem aos professores na ponta da língua?
— A gente pode ler alguns trechos, não precisei decorar tudo — ri a morena.
— Verdade.
Vinícius caminha até as duas.
— Meninas, estão chamando a gente para colocar a beca.
— Vamos — diz Yasmin fechando a cortina.
Os três se aproximam do restante dos alunos do terceiro ano A e B, que se encontram reunidos em uma grande sala nos bastidores do teatro.
— Vou chamando vocês por ordem alfabética, tá bom? — diz um funcionário com uma prancheta nas mãos. Ele começa a convocar cada aluno que veste sua beca completa e coloca o capelo. Após alguns minutos, todos já estão devidamente vestidos. — Vamos? — Os alunos seguem o homem para fora da sala.
— Para aonde a gente está indo? — pergunta Malu para Graziele, que dá de ombros.
— Só Deus sabe.
— Acho que vão levar a gente para o teatro, não? — comenta Alexandre logo atrás delas.
— Tecnicamente a gente já está no teatro — ri Danilo.
— Tecnicamente você é um idiota — devolve o namorado de Laís.
— Ai, minha roupa! — exclama Marina mais a frente.
— Desculpa — pede Victor olhando para o chão. Entre cotoveladas, eles chegam a um corredor largo e comprido. O funcionário olha para eles e diz:
— Vou colocar vocês em ordem alfabética novamente e vocês fiquem assim até serem chamados para entrar, tá bom? — Os quarenta e sete alunos assentem e são organizados. Como estão misturados terceiro A e B, vários amigos ficam distantes um do outro, o que reduz consideravelmente o falatório entre eles.
Thiago, Victor, Vinícius e Yasmin ficam em sequência.
— A última da fila, hein — observa Thiago olhando para trás.
— Os últimos serão os primeiros, meu caro — responde Yasmin. Eles param de conversar quando ouvem a primeira pessoa que irá compor a mesa de honra. O diretor, Joaquim, a professora de inglês e madrinha do terceiro ano A, Tânia, são alguns dos convidados.
Jaqueline olha para trás na fila e abre um sorriso malicioso para Jonas.
— O que foi? — pergunta o rapaz ajeitando o capelo em sua cabeça.
— Você se deu conta de quem está lá fora?
— A família de todo mundo — responde Jonas com obviedade.
— A família do diretor também. — Ele revira os olhos e Jaqueline gargalha. — A Anabela está aí, amigo querido.
— Tô nem aí.
— Eu duvido você falar com ela no jantar de depois.
— Eu não vou falar com ela.
— Eu queria ver a cara do Joaquim vendo vocês conversando.
— Eu passo essa — ri Jonas. — Se bem que o ano já está acabando, né, ele não poderia fazer nada contra mim mesmo.
— Pois é, pensa nisso — fala Jaqueline e eles gargalham.
— Já estou cansando — Graziele diz olhando para trás. Iago e Isabela sorriem e a morena responde:
— O Joaquim está fazendo a abertura, depois a gente já vai entrar.
— Graças a Deus! — exclama Graziele apoiada em uma das paredes.
De fato, quando Joaquim termina o mestre de cerimônias anuncia a entrada dos formandos.
— Fiquem calmos — pede o funcionário quando percebe os alunos agitando-se. — É só seguir o ensaio da semana passada que tudo vai dar certo.
Marina arregala os olhos e imediatamente cutuca Malu em sua frente.
— O que eu perdi?
A garota sorri.
— Quem mandou ir para os Estados Unidos? — Diante do olhar de pavor de Marina, ela fala: — Relaxa, o ensaio não foi nada demais. Para gente, meros formandos, basta não tropeçar no caminho até a nossa cadeira. E também tem que entrar pelo lado que for mais perto do seu lugar, para não ter que passar na frente de muitos coleguinhas. E quando for pegar o diploma não esquece de posar para a foto. É só isso.
Marina assente.
— Tá bom.
Alexandre é o primeiro a ser chamado, sendo seguido por Aline, Amanda e quatro alunos do terceiro ano B. Em seguida, Daniela e Danilo entram no palco.
— Felipe Abrahão Borges — anuncia o mestre de cerimônia e Felipe surge no palco. Ele é aplaudido e fotografado e sorri para Sophia e Micael no caminho para o seu lugar. Fernando e Gabriel, alunos do terceiro B, entram seguidos por mais dois colegas seus. Graziele, Iago e Isabela são os próximos. Embora já soubesse da organização dos familiares na plateia, Isabela fica um pouco incomodada por seus pais não estarem lado a lado. Seu desagrado aumenta ainda mais quando senta em seu lugar, pois tanto Iago quanto Graziele ficaram na primeira fileira e ela dá início à segunda.
— Oi — sussurra Alexandre virando para trás. Isabela sorri ao ver o rosto do colega, mas logo alerta:
— Isso não pode, vira pra frente.
Alexandre ri e se endireita. Duas alunas do terceiro ano B juntam-se a Isabela na segunda fileira e Jaqueline e Jonas também.
— Esse era o namorado da Bela, né mãe — Nícolas pergunta na plateia.
— Era, filho, não é mais — responde Luíza sorrindo. — Agora ela namora o Felipe, né?
— Sim.
Laís entra após um aluno da outra sala e minutos depois Lorenzo também.
— O Lorenzo deve estar querendo se enterrar nesse momento — ri Yasmin com Vinícius.
Luciana e Maísa entram uma depois da outra.
— Ai, senhor, está chegando a minha hora — fala Malu olhando para Marina e Mayara.
— Você não vai ficar na nossa fileira, né? — comenta a loira.
— Não — lamenta Malu. — Vou ficar do lado do Marcos do B. Nem vai dar para comentar a colação direito — ri. Dois garotos do terceiro ano B são chamados e chega a vez de Malu. Ela demora para encontrar seus pais entre o público e dá um tchauzinho para eles. Marina inspira profundamente ao ouvir:
— Marina Blanco Aguiar. — Ela expira e pisa no palco ao som dos aplausos. A jovem é a primeira a ocupar a última fileira de formandos e logo Mayara se junta a ela seguida por quatro alunos do terceiro B. Pedro entra e depois Samuel.
— Gostoso do car*lho — comenta Malu só para os formandos escutarem. Eles riem disfarçadamente e Samuel se senta. Um menino e uma menina do B ocupam as cadeiras ao lado dele e na sequência Talita.
— Thiago Bittencourt Bergmann. — O ex-namorado de Graziele entra sob os aplausos e caminha diretamente para o seu lugar.
— Victor Blanco Aguiar. — O loiro arruma a beca e adentra no palco. Ele sorri para Arthur e Lua e senta ao lado de Thiago.
— Vinícius Fronckowiak Rocha. — O primogênito de Chay e Mel entra e acena para os pais. Ele olha para Marina no começo da fileira e eles sorriem um para o outro antes dele se sentar.
— Yasmin Abrahão Borges. — A loirinha entra sorridente e desfila até o seu acento.
Com todos os formandos já no palco, a cerimônia prossegue. Todos ficam em pé para o Hino Nacional Brasileiro e o hino da instituição de ensino. Logo depois começa os discursos dos alunos. Gabriel discursa em homenagem aos pais e responsáveis.
— Olha o seu amigo — Pedro sussurra para Samuel.
— Vai se ferrar.
Todos aplaudem Gabriel quando ele termina e ele cumprimenta os membros da mesa de honra antes de retornar ao seu lugar. Isabela respira fundo e quando é anunciada levanta e caminha até o púlpito. Uma funcionária coloca a folha com o seu discurso em sua frente e ajusta o microfone à sua altura. Isabela faz um discurso emocionante aos professores, agradecendo por todo o acompanhamento durante os três anos de ensino médio. Em seguida, Vinícius ocupa o seu lugar e faz um agradecimento a Deus. Yasmin cutuca o namorado.
— Você que deveria estar fazendo esse discurso, não acha? — Victor dá um leve sorriso e volta a prestar atenção em Vinícius.
Por último, Yasmin ocupa o púlpito e respira fundo antes de dar início ao seu discurso de oradora.
— Cumprimento à mesa em nome do Diretor Professor Joaquim Afonso Benittes. — Ela olha para as pessoas na plateia. — Senhores familiares e amigos aqui presentes, caríssimos formandos, boa noite! — Todos os olhares do teatro estão sobre ela. — Hoje estamos encerrando um ciclo de nossas vidas. Quando eu fui escolhida para ser fazer esse discurso, me perguntei o que dizer. É difícil escolher palavras que expliquem o que foram esses três anos para nós. E eu diria que a palavra que define esse período é relacionamento.
“Se relacionar com outras pessoas não é fácil, mas desde pequenos estamos em contato uns com os outros. Ainda mais difícil é se relacionar consigo mesmo. Esta relação foi fundamental nesses três anos, principalmente neste último. Precisávamos nos conectar ao máximo com nós mesmos para nos descobrir, para descobrir qual era a nossa vocação. E essa não é uma tarefa simples.
“Quantos de nós não ficou desesperado ao perceber que mesmo sabendo tanta coisa não sabia nada? Não é fácil decidir aos dezesseis, dezessete anos o que queremos fazer para o resto de nossas vidas. Nós não temos que decidir agora o que queremos para o resto de nossas vidas! A decisão a ser tomada não é essa. Esse é o nosso momento de escolher o que queremos para o agora. É entrar em uma faculdade? É tirar um ano sabático? São muitas opções, mas também são muitas pressões que nos cercam.
Acima de tudo isso nos resta os relacionamentos que construímos nesses três anos. Uns mais antigos, outros mais recentes. O que importa é que muitos vínculos foram formados ao longo do ensino médio. Vínculos estes que serão eternos. Também aprendemos a nos relacionar diariamente com aqueles que não gostamos. Como assim você está falando de desavenças no discurso de encerramento, Yasmin? Ué, isso é normal, gente. Fingir que não houveram desavenças nos três anos seria uma grande enganação.
No entanto, aprendemos muito e continuamos a aprender com todos os tipos de relações. Passou pela cabeça de muitos de nós que sairíamos do ensino médio cheios de certezas. Na verdade, a única certeza é que temos dúvidas. E não há nada de errado nisso. Tivemos muitos aprendizados nesses três anos. E o maior eles é que é impossível viver sozinho. Muito obrigada!”
Yasmin retorna ovacionada para o seu lugar ao lado de Vinícius.
— Convidamos agora — diz o mestre de cerimônia —, a aluna Laís Rabelo Maia para o juramento.
Laís levanta e caminha até o centro do palco, onde recebe um microfone. Os outros formandos ficam em pé e assim como ela levantam o braço direito a frente do corpo.
— Eu prometo — começa a jovem e seus colegas repetem — aplicar todos os conhecimentos que aprendi durante o ensino médio e abrir minha mente para novos aprendizados. Nunca faltará esforço para novos estudos nem humildade para disseminá-los. Serei um profissional honrado na área que escolhi e farei de tudo para melhorar a cada dia.
Os convidados aplaudem e Laís retorna para a sua cadeira. O mestre de cerimônias assume o microfone.
— Convido a todos os presentes da mesa de honra para distribuição dos diplomas.
Aos poucos cada um dos quarenta e sete formandos recebe o diploma de uma das pessoas da mesa e é fotografado. Eles se controlam para não fazerem comentários entre si e permanecerem em silêncio. Ao término da entrega eles são oficialmente considerados formados e jogam os capelos para o ar.
Joaquim encerra a cerimônia e convida a todos para o jantar no salão ao lado. Os formandos são guiados por funcionários de volta a sala onde vestiram as becas.
— Por que a gente tem que ficar aqui? — indaga Marina chegando perto de Vinícius, Victor e Yasmin.
— É porque a gente entra por último no jantar — Yasmin responde.
— Vai anunciar um por um de novo?
— Não! — exclama a loirinha. — Vamos entrar todo mundo junto.
— Pessoal — chama uma funcionária. — Vocês podem tirar a beca e deixar ali do lado — fala apontando para uma mesa à direita. Os alunos seguem a indicação e após alguns minutos todos já estão usando apenas a roupa que escolheram para o jantar.
— O pior já passou — sorri Isabela se juntando aos amigos com Felipe.
— Agora é só aproveitar o jantar — completa o irmão de Yasmin.
— Eu ouvi dizer que esse jantar é quase um esquenta para o baile — fala Vinícius —, estou certo?
— Está certíssimo — sorri Yasmin. — Hoje teremos uma prévia do que será o nosso tão esperado baile de formatura.


Comentários

  1. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah o discurso da Yasmin manoooooooooooooooooooo, chorei

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  2. Coloca o Reinaldo, para trair a Mel

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