Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 360: Isabela escreve carta de aniversário para Felipe
— Estava sonhando que ia cair — conta tirando alguns fios de cabelo do rosto. — Por que você já está acordado?
— Não sei, acordei agora há pouco e não consegui dormir mais — ele responde ainda com os olhos inchados de sono.
— Deve ser ansiedade por causa da prova — comenta Malu sem pensar. — Mas você não deve ficar assim — acrescenta com delicadeza.
— Eu sei, mas é difícil controlar.
— Uhum. — Ela também senta na cama e se aproxima dele, deitando sua cabeça no peito do rapaz. — Se você vai ficar acordado, também vou ficar com você.
Samuel sorri e passa os braços ao redor do corpo dela.
— Obrigado pela intenção, mas sei que daqui a pouco você já vai estar roncando de novo.
Malu coça a ponta do nariz na camisa dele e ri.
— Você me conhece tão bem.
Mesmo estando cansada e ainda muito abalada, Laís esforça-se para escolher uma roupa para Maísa usar no velório de Edson que ocorrerá horas mais tarde. Sua prima está sentada na própria cama com o olhar distante e as bochechas pálidas.
— Não pensei que fosse ser tão difícil voltar para cá — diz Maísa enquanto Laís corre os olhos pelo closet dela. — Eu vejo o meu pai em cada canto dessa casa.
— Não vai ser fácil afastar as memórias dele — responde Laís chegando perto dela com um vestido de mangas preto.
— Eu não quero afastar as memórias, elas são as únicas coisas que restaram. — A loira arranca o vestido das mãos da prima e o joga sobre a cama. — Eu não vou usar isso.
— Tudo bem. — Laís retorna pacientemente para o closet.
Instantes depois, Maísa deita por cima do vestido e começa a chorar silenciosamente, sentindo a garganta apertada e o peito inchado de dor.
As pernas de Marina permanecem doloridas após horas sentadas no assento do voo que a trouxe dos Estados Unidos de volta ao Brasil. Ela recolhe sua bagagem e vai de encontro ao grupo que a espera ansiosamente no saguão do aeroporto.
— Que saudades, amiga! — exclama Isabela dando um abraço apertado nela.
— Você fez falta nesses anos, Marina — Felipe sorri por de trás da namorada.
Marina sorri para o casal e seu olhar passa pelos rostos tão conhecidos de Victor, Yasmin, Malu, Graziele, Thiago e Fred até parar em Vinícius. Ela e o ex-namorado encaram-se por uma fração de segundos e ela volta a depositar sua atenção em Isabela, que diz:
— Nós preparamos uma surpresa para você lá na casa dos seus pais.
Marina sorri ao lembrar da mansão de Arthur e Lua no condomínio e pergunta:
— Como estão as coisas por lá?
— Do mesmo jeito de quando você foi embora — responde Yasmin sorrindo. — Nada mudou.
— Mas ao mesmo tempo muita coisa mudou — Victor fala.
— Nós já não moramos lá, né? — ri Graziele e Marina ao descer os olhos até a mão dela enxerga uma pequena aliança em seu dedo anelar direito idêntica à que está no mesmo dedo de Thiago.
— Não iríamos morar com os nossos pais para sempre, né? — retorque Malu rindo.
— E o Samuel, como vai? — questiona Marina.
— Não sei, faz algumas semanas que a gente não se fala.
As sobrancelhas de Marina arqueiam-se de espanto.
— Sério?
— Sim, mas pode ficar tranquila que nós não terminamos. É só um tempo mesmo.
— Mais um — comenta Yasmin com acidez. — Desde que eles começaram a namorar é assim.
— Eu lembro — Marina responde. — Acompanhei um pouco desse namoro antes... antes de ir embora — fala olhando de relance para Vinícius. — É tão bom ter todos vocês aqui! — exclama em seguida abrindo um sorriso de orelha a orelha.
— Estamos aqui para você saber o quanto é amada por todos nós — Fred fala antes de abraçá-la.
— Que saudades, meu amigo!
— Eu também senti muito sua falta.
Depois de receber abraços e beijos da maioria, Marina para em frente a Vinícius.
— Seja bem-vinda de volta ao Brasil — fala o rapaz olhando intensamente para ela.
— Obrigada. — Eles se olham em silêncio. — Não pensei que você viesse.
— Não poderia faltar, nem se quisesse. A Isabela não deixaria — completa olhando para a irmã, que ri para eles.
— Que bom. — Marina força um sorriso e se afasta do homem que anos atrás tinha certeza de que seria a pessoa que estaria ao seu lado para o resto de sua vida.
Com o coração acelerado e mechas de cabelo presa no suor de sua nuca, Marina acorda instantes antes do despertador tocar. Ela olha atordoada para os lados até a ficha de que está em seu quarto e tudo não passou de um sonho cair.
Minutos antes do sinal que indica o início das aulas tocar, Yasmin e Felipe chegam ao colégio. O rapaz aproxima-se da carteira da namorada e se inclina para falar com ela.
— Bom dia, meu amor — fala ao beijar a lateral de sua testa.
— Bom dia — sorri Isabela.
— Sonhei com você hoje — conta Felipe sentando na mesa dela. Isabela começa a fazer carinho na coxa dele e pergunta:
— Como foi?
Felipe abre um sorriso malicioso, dizendo:
— Aqui não é o melhor lugar para falar sobre isso.
Isabela ri e se remexe em sua cadeira.
— Por que você não me conta sobre isso mais tarde? — propõe em um sussurro. — Seu aniversário está chegando, talvez eu faça seus sonhos se tornarem realidade.
Felipe ri e coloca a mão na nuca dela, aproximando seus rostos.
— Já estou ansioso para o meu aniversário. — Eles riem e trocam um beijo curto.
Usando blazer e camisa preta, Jonas chega junto com seu pai ao velório de Edson. Como já era de se esperar, o clima no local é pesado e melancólico. A maioria das pessoas usam óculos escuros para esconder seus olhos vermelhos e inchados. O caixão de seu sogro está aberto ao centro rodeado por flores e luzes. Do outro lado do espaço, próximo às cadeiras, está Maísa. Jonas observa a namorada sendo amparada por Laís e Alexandre. O cabelo do affair de Laís está preso em um rabo de cavalo baixo e sua postura demonstra um espírito de zelo com relação às duas jovens.
— Nossa, coitada da Lorena — comenta Heitor. Jonas segue o olhar de seu pai e encontra a mãe de sua namorada sentada em uma das cadeiras. Sua aparência fragilizada e o olhar confuso contrasta com seu vestido de alta costura preto aveludado.
— Ela está em choque até agora — fala o adolescente. — Até agora não consegue acreditar no que aconteceu.
— Você não comentou nada sobre aquilo que nós conversamos, né filho?
Jonas finge que não conversou com Maísa a respeito de sua dúvida com relação ao suicídio de Edson e responde:
— Não.
— Que bom, porque elas estão muito abaladas para lidar com uma teoria dessas.
— Eu sei.
— E também não é o momento para levantar uma questão dessas. As pessoas que fizeram o que fizeram com o Edson ainda estão com os olhos bem atentos nessa família.
Jonas sente um arrepio na nuca e assente.
Malu e Samuel despedem-se um do outro após almoçarem, em Porto Alegre.
— Fica tranquilo, tá bom? — ela deseja dando um abraço nele.
— Estou tranquilo — responde Samuel dando um beijo no pescoço dela. — Tava mais nervoso de manhã mesmo.
— Percebi — sorri Malu. — Enfim, vai lá e arrasa.
— Sem pressão — ri Samuel.
— Não estou te pressionando, estou apenas te incentivando através de meios psicológicos.
Os dois riem e começam a se beijar. Aos poucos o beijo ganha intensidade e eles têm que se controlar por estarem no saguão do hotel.
— O que você vai fazer durante a tarde? — pergunta Samuel após espiar a localizando de seu carro no aplicativo.
— Vou dar uma volta pela cidade, quero ir num parque que chama Moinhos de Ventos. Vi umas imagens legais na internet.
— Legal! Vai dando uma pesquisada em algum lugar legal para a gente ir amanhã.
— Ih, querido, tenho uma lista para você escolher. — Ela ri e dá uma mordida no queixo dele. — Meu Uber chegou. Tchau! Boa prova.
— Obrigado. Bom passeio! — Eles dão mais um beijo e Malu corre para entrar no carro.
Ao som de Cage The Elephant, Marina organiza algumas peças de roupa em uma grande mala colocada sobre sua cama. Victor passa pela porta no instante em que ela guarda uma calça jeans dentro da mala.
— Já está fazendo a mala? — questiona o loiro se jogando na cama sobre algumas regatas.
— Não quero deixar nada para cima da hora.
— Você está contando os dias para ir, né?
Marina olha de soslaio para ele.
— Estou mesmo — confessa. — Acho que vai me fazer muito bem passar uns dias longe daqui.
— Longe daqui e em New York, junção perfeita.
— Exatamente — sorri Marina sentando ao lado dele. — Nem acredito que vou rever todo o pessoal!
Victor dá um leve sorriso e transparece um leve tom de inveja.
— Dá um abraço para todo mundo por mim.
— Pode deixar, principalmente no Brian. — Victor revira os olhos e ela gargalha. — Quero muito reencontrar a Aria. A gente conversa quase todos os dias, mas pessoalmente é outro nível, né?
— Sim. Também gostaria de reencontrar a Aria — ele sorri com malícia. — Pelo o que eu vejo no Instagram ela mudou bastante, né? Está com um corpão de brasileira.
— Cala a boca, Victor. Ela é minha amiga!
— E só porque é sua amiga, não pode ser gostosa?
— Vou contar para a Yasmin que você está achando minhas amigas gostosas — ameaça a jovem sorrindo.
— Melhor não! — responde Victor e eles continuam se provocando.
Pouquíssimas pessoas permanecem no velório de Edson. A família do falecido começa a se retirar para uma sala na lateral. Antes de sair, Lorena aproxima-se mais uma vez do caixão do esposo e chora sobre o corpo. Maísa esconde o rosto no ombro de Laís e recebe o amparo da prima e de Alexandre.
— Vamos sair daqui — sugere o rapaz.
— Você quer se despedir do tio Edson? — indaga Laís tentando controlar as lágrimas que correm por suas bochechas.
— Eu não consigo, não consigo — soluça Maísa.
— Então vamos sair daqui. — Laís dá um passo para o lado, mas nota que Maísa parece não conseguir se mover. — Me ajuda aqui, Alê.
Com cuidado, os dois guiam Maísa até a sala na lateral. No espaço não há ninguém, exceto os três jovens. Assim que senta no sofá, Maísa tira o casaquinho que estava por cima do macacão preto que usa. Ela cobre o rosto com as mãos e chora interruptamente por longos minutos. Laís abraça Alexandre e permite que suas emoções libertem-se.
— O Jonas veio? — pergunta Maísa de repente, erguendo o olhar até o casal.
— Não sei — responde Laís ao mesmo tempo que Alexandre diz:
— Ele está lá fora.
— Chama ele, por favor — pede a loira enxugando o nariz com um lenço.
Alexandre sai da sala e momentos depois retorna com o namorado de Maísa. Assim que o vê, a jovem estica os braços em sua direção. Jonas senta ao lado dela e a envolve em um abraço protetor.
— Chora tudo o que você tiver que chorar — fala com a voz abafada pelo cabelo dela. Maísa aperta o braço dele e soluça contra seu peito.
— Isso dói tanto! — diz aos prantos. — Por que, Jonas? Por quê?
Minutos depois, Lorena também adentra na sala sendo seguida de perto por amigos da família e pelos pais de Laís. Ela senta em uma cadeira e recebe água de um funcionário. Sua mão está pálida e trêmula quando ela pega o copo.
— Mãe — chama Maísa instantes depois se aproximando dela com Jonas. — Eu queria avisar a senhora que eu vou passar o resto do dia no chalé da família do Jonas, tá?
— Tudo bem, filha — responde Lorena e Jonas fica espantado com fraqueza de sua voz, que geralmente é forte e firme. — Só que o seu motorista vai levar vocês.
— Eu prefiro ir de táxi, mãe.
— Não, filha, o Michael leva vocês. Seu pai contratou ele para proteger você e ele vai continuar fazendo isso mesmo agora... que o Edson nos deixou.
— Me proteger? — surpreende-se Maísa.
— Sim, por causa das ligações que a gente estava recebendo.
— Que ligações, mãe?
Lorena olha espantada para a filha, como se não acreditasse no que acabou de revelar.
— Eu... eu não... — gagueja sem conseguir formular uma frase coerente.
— Nós vamos com o motorista de vocês — responde Jonas passando um braço pelas costas de Maísa com firmeza. — Vamos, amor?
— Mas eu... — Maísa não esconde sua perplexidade e confusão.
— Maísa, vamos — diz Jonas olhando intensamente para ela. — Esse não é o melhor momento — sussurra em seu ouvido.
Maísa apoia as mãos nos ombros do namorado e abaixa a cabeça, respirando fundo. Lorena devolve o copo de água vazio para a funcionária.
— Até que horas nós temos que ficar aqui? — pergunta para Tales, pai de Laís.
— Se você quiser, nós podemos ir embora agora. Acho que a Viviana também não aguenta ficar nesse ambiente por mais tempo — fala observando a esposa, que chora abraçada em Laís.
Maísa ergue a cabeça e fala para Jonas:
— Vamos embora.
— Vamos — responde o jovem pegando na mão dela.
Já no carro dirigido por Michael, o motorista que foi apresentado a ela na última semana do mês de novembro, Maísa questiona:
— Você foi contratado para o quê?
Michael olha de relance para ela pelo retrovisor.
— Para levar você aos lugares.
— Essa não é a verdade — acusa Maísa. — Você já pode dizer a verdade. Meu pai morreu, sabia? — diz com agressividade e Jonas apenas a observa.
— Eu lamento muito pelo o que aconteceu — diz Michael dando partida no veículo.
— Se você se lamenta mesmo, me conta a verdade. Por favor — pede voltando a chorar. — Eu só quero entender o que aconteceu com o meu pai.
Michael e Jonas trocam um breve olhar pelo retrovisor e o motorista fala:
— Eu não sei se estou autorizado a dizer qualquer coisa.
— Por favor — Maísa implora aos prantos.
— Amor — diz Jonas pegando no joelho dela —, agora não é hora para a gente ter essa conversa.
— Eu preciso entender o que aconteceu com o meu pai. Você ouviu o que a minha mãe disse, Jonas, ele estava recebendo ligações. Estava ameaçando o meu pai!
— Eu sei, mas você está muito nervosa. Tenta se acalmar e depois a gente tenta descobrir alguma coisa.
— Eu não vou conseguir me acalmar enquanto não souber o que fizeram com o meu pai.
— A gente vai descobrir, eu te dou a minha palavra — promete Jonas.
Maísa assente e deita a cabeça no banco.
— Por que isso está acontecendo, meu Deus?
No fim da tarde, Malu está tomando banho no hotel quando ouve um barulho às suas costas. Ela se vira rapidamente, ainda com shampoo no cabelo, e visualiza Samuel entrando no banheiro.
— Quer me matar do coração? — questiona se enfiando novamente sob o chuveiro.
— Não é disso que você vai morrer — responde Samuel tirando o tênis e a meia. Ele também tira a camisa xadrez e a camiseta que estava por baixo.
— Como foi a prova? — pergunta Malu com curiosidade vendo o jovem desabotoar e tirar a calça jeans. — Como foi, Samuel? — insiste enquanto ele retira a cueca, ficando completamente nu.
Samuel abre a porta do box e se coloca embaixo do chuveiro também. Malu fica surpresa e ri. Antes que ela possa falar ou fazer mais uma pergunta, ele a beija intensamente.
— Nossa senhora! — exclama Malu passando a mão pelo cabelo dele, jogando os fios molhados para trás. — Me conta como foi a prova, quero muito saber. — Samuel empurra Malu contra a parede e aperta seu corpo em todos os pontos. — Você não está muito afim de conversar, né? — ela percebe após receber uma série de beijo no pescoço, ombro e colo. — Ok, então não vamos conversar. — Ela sorri, empurra ele de volta e sai do box. Em uma das gavetas da pia do banheiro, encontra preservativos que foram deixados lá pelo próprio Samuel e retorna para dentro do box.
Quase uma hora mais tarde, os dois deitam na cama com roupões, peles coradas e cabelos molhados.
— Foi incrível — diz Samuel.
— Foi mesmo — concorda Malu. Ele sorri e dá um beijo demorado nela.
— Estava falando da prova — diz em seguida e eles riem.
— Foi boa, é?
— Foi. Caiu tudo o que eu esperava, fiquei emocionado até — ele ri. — Mas também caíram coisas que eu não estudei muito, mas acho que o primeiro dia foi positivo.
— Que bom, por isso que você chegou tão animado, né?
— Precisava comemorar. — Eles sorriem e dão mais um beijo. — Mas também não posso estar cansado amanhã, então se controla.
— Acho difícil com você do meu lado — ri Malu. Samuel levanta da cama e se aproxima da própria mala.
— Vou até colocar uma roupa para não cair em tentação.
— Mas e se eu não colocar uma roupa? — provoca Malu abrindo seu roupão.
— Sossega, Malu. Lembre-se que eu vim aqui para fazer um vestibular.
Malu imediatamente fecha o roupão e diz:
— É verdade. Foco, força e fé.— Eles gargalham.
Por volta das nove horas da manhã do sábado, Isabela abre a porta do quarto de Felipe e entra com Nina. A cachorrinha rapidamente pula na cama do jovem e começa a lamber seu rosto.
— Oi, Nina — ele sorri afastando o rosto dela do seu. — Oi, pequenina.
— Está falando com qual das duas? — sorri Isabela parando ao lado da cama com um pequeno bolo de chocolate e um envelope nas mãos.
— Oi, meu amor — o sorriso de Felipe aumenta ao vê-la. — Você também está aqui.
— Você não pensou que a Nina ia vir sozinha, né? — ri Isabela. — Nós viemos te fazer uma surpresa de aniversário.
— Que lindo! — exclama Felipe olhando para o bolo nas mãos dela.
— Eu preparei uma coisa para você — diz Isabela deixando o bolo sobre a mesinha de cabeceira. Felipe tem que segurar Nina para ela não ir farejar o doce.
— O quê?
— Você está bem acordado?
— Mais ou menos — ele ri.
Isabela senta na cama ao seu lado e Nina corre até ela, deitando a cabeça em seu colo. Felipe sorri com a visão e acompanha a namorada tirar um pedaço de papel de dentro do envelope.
— Primeiramente eu gostaria de te agradecer — Isabela começa lendo o que está no papel. — Agradecer por ser meu amigo desde sempre. Por sempre estar do meu lado nos momentos que eu mais precisei. Pode ser que um dia você venha deixar de ser meu namorado, e eu espero que isso nunca venha a acontecer, mas torço para que você nunca deixe de ser meu amigo. Lembro que um dia cheguei a pensar que seria melhor que você não estivesse na minha vida, porque eu já te via como meu amor e você só me via como amiga. Depois eu comecei a me relacionar com outras pessoas, comecei a namorar, e você sempre esteve ali.
"Acredito que você não me viu como mulher antes, porque era o que tinha que acontecer. Eu precisava viver tudo o que vive antes de me tornar a Isabela que veio a ser sua namorada e você precisou pegar todas que queria antes de perceber que queria pegar só uma. Só a mim. Me sinto extremamente feliz por pensar que você é meu namorado, porque você é uma pessoa diferente de todas as outras que eu já conheci. Um menino alegre, animado, de bem com a vida, que não perde uma oportunidade para zoar com os outros. Mas também é um homem responsável, parceiro, meu companheiro para todas horas.
"Se um dia eu disser que não te amo, não acredite. O que eu sinto por você é tão grande que não desaparecerá em uma única vida. Aliás, acho que o meu amor é tão grande que eu precisaria de outras vidas para te amar. Obrigada por ter me apoiado e dado todo o suporte que eu precisava quando o Jonas acabou comigo. E eu uso a expressão "acabou comigo", porque é a mais sensata, já que ele não acabou apenas com o nosso relacionamento. Mas eu tenho que agradecer a ele também por ter acabado com aquela Isabela dependente, fraca e submissa. Hoje eu sei que se eu estou com alguém é porque essa pessoa me acrescenta. Não preciso de ninguém para me completar, porque já sou completa. E você me acrescenta, Felipe.
"Sei que nós vamos viver muitos outros momentos bons, e também os ruins. Só que eu quero viver cada um deles ao lado do meu melhor amigo, do meu melhor companheiro, do meu melhor amante, do meu melhor namorado. Te amo e feliz aniversário!"
Felipe morde o lábio e aos poucos abre um sorriso de adoração.
— Eu te amo muito — fala antes de beijar Isabela.
Minutos antes do sinal que indica o início das aulas tocar, Yasmin e Felipe chegam ao colégio. O rapaz aproxima-se da carteira da namorada e se inclina para falar com ela.
— Bom dia, meu amor — fala ao beijar a lateral de sua testa.
— Bom dia — sorri Isabela.
— Sonhei com você hoje — conta Felipe sentando na mesa dela. Isabela começa a fazer carinho na coxa dele e pergunta:
— Como foi?
Felipe abre um sorriso malicioso, dizendo:
— Aqui não é o melhor lugar para falar sobre isso.
Isabela ri e se remexe em sua cadeira.
— Por que você não me conta sobre isso mais tarde? — propõe em um sussurro. — Seu aniversário está chegando, talvez eu faça seus sonhos se tornarem realidade.
Felipe ri e coloca a mão na nuca dela, aproximando seus rostos.
— Já estou ansioso para o meu aniversário. — Eles riem e trocam um beijo curto.
Usando blazer e camisa preta, Jonas chega junto com seu pai ao velório de Edson. Como já era de se esperar, o clima no local é pesado e melancólico. A maioria das pessoas usam óculos escuros para esconder seus olhos vermelhos e inchados. O caixão de seu sogro está aberto ao centro rodeado por flores e luzes. Do outro lado do espaço, próximo às cadeiras, está Maísa. Jonas observa a namorada sendo amparada por Laís e Alexandre. O cabelo do affair de Laís está preso em um rabo de cavalo baixo e sua postura demonstra um espírito de zelo com relação às duas jovens.
— Nossa, coitada da Lorena — comenta Heitor. Jonas segue o olhar de seu pai e encontra a mãe de sua namorada sentada em uma das cadeiras. Sua aparência fragilizada e o olhar confuso contrasta com seu vestido de alta costura preto aveludado.
— Ela está em choque até agora — fala o adolescente. — Até agora não consegue acreditar no que aconteceu.
— Você não comentou nada sobre aquilo que nós conversamos, né filho?
Jonas finge que não conversou com Maísa a respeito de sua dúvida com relação ao suicídio de Edson e responde:
— Não.
— Que bom, porque elas estão muito abaladas para lidar com uma teoria dessas.
— Eu sei.
— E também não é o momento para levantar uma questão dessas. As pessoas que fizeram o que fizeram com o Edson ainda estão com os olhos bem atentos nessa família.
Jonas sente um arrepio na nuca e assente.
Malu e Samuel despedem-se um do outro após almoçarem, em Porto Alegre.
— Fica tranquilo, tá bom? — ela deseja dando um abraço nele.
— Estou tranquilo — responde Samuel dando um beijo no pescoço dela. — Tava mais nervoso de manhã mesmo.
— Percebi — sorri Malu. — Enfim, vai lá e arrasa.
— Sem pressão — ri Samuel.
— Não estou te pressionando, estou apenas te incentivando através de meios psicológicos.
Os dois riem e começam a se beijar. Aos poucos o beijo ganha intensidade e eles têm que se controlar por estarem no saguão do hotel.
— O que você vai fazer durante a tarde? — pergunta Samuel após espiar a localizando de seu carro no aplicativo.
— Vou dar uma volta pela cidade, quero ir num parque que chama Moinhos de Ventos. Vi umas imagens legais na internet.
— Legal! Vai dando uma pesquisada em algum lugar legal para a gente ir amanhã.
— Ih, querido, tenho uma lista para você escolher. — Ela ri e dá uma mordida no queixo dele. — Meu Uber chegou. Tchau! Boa prova.
— Obrigado. Bom passeio! — Eles dão mais um beijo e Malu corre para entrar no carro.
Ao som de Cage The Elephant, Marina organiza algumas peças de roupa em uma grande mala colocada sobre sua cama. Victor passa pela porta no instante em que ela guarda uma calça jeans dentro da mala.
— Já está fazendo a mala? — questiona o loiro se jogando na cama sobre algumas regatas.
— Não quero deixar nada para cima da hora.
— Você está contando os dias para ir, né?
Marina olha de soslaio para ele.
— Estou mesmo — confessa. — Acho que vai me fazer muito bem passar uns dias longe daqui.
— Longe daqui e em New York, junção perfeita.
— Exatamente — sorri Marina sentando ao lado dele. — Nem acredito que vou rever todo o pessoal!
Victor dá um leve sorriso e transparece um leve tom de inveja.
— Dá um abraço para todo mundo por mim.
— Pode deixar, principalmente no Brian. — Victor revira os olhos e ela gargalha. — Quero muito reencontrar a Aria. A gente conversa quase todos os dias, mas pessoalmente é outro nível, né?
— Sim. Também gostaria de reencontrar a Aria — ele sorri com malícia. — Pelo o que eu vejo no Instagram ela mudou bastante, né? Está com um corpão de brasileira.
— Cala a boca, Victor. Ela é minha amiga!
— E só porque é sua amiga, não pode ser gostosa?
— Vou contar para a Yasmin que você está achando minhas amigas gostosas — ameaça a jovem sorrindo.
— Melhor não! — responde Victor e eles continuam se provocando.
Pouquíssimas pessoas permanecem no velório de Edson. A família do falecido começa a se retirar para uma sala na lateral. Antes de sair, Lorena aproxima-se mais uma vez do caixão do esposo e chora sobre o corpo. Maísa esconde o rosto no ombro de Laís e recebe o amparo da prima e de Alexandre.
— Vamos sair daqui — sugere o rapaz.
— Você quer se despedir do tio Edson? — indaga Laís tentando controlar as lágrimas que correm por suas bochechas.
— Eu não consigo, não consigo — soluça Maísa.
— Então vamos sair daqui. — Laís dá um passo para o lado, mas nota que Maísa parece não conseguir se mover. — Me ajuda aqui, Alê.
Com cuidado, os dois guiam Maísa até a sala na lateral. No espaço não há ninguém, exceto os três jovens. Assim que senta no sofá, Maísa tira o casaquinho que estava por cima do macacão preto que usa. Ela cobre o rosto com as mãos e chora interruptamente por longos minutos. Laís abraça Alexandre e permite que suas emoções libertem-se.
— O Jonas veio? — pergunta Maísa de repente, erguendo o olhar até o casal.
— Não sei — responde Laís ao mesmo tempo que Alexandre diz:
— Ele está lá fora.
— Chama ele, por favor — pede a loira enxugando o nariz com um lenço.
Alexandre sai da sala e momentos depois retorna com o namorado de Maísa. Assim que o vê, a jovem estica os braços em sua direção. Jonas senta ao lado dela e a envolve em um abraço protetor.
— Chora tudo o que você tiver que chorar — fala com a voz abafada pelo cabelo dela. Maísa aperta o braço dele e soluça contra seu peito.
— Isso dói tanto! — diz aos prantos. — Por que, Jonas? Por quê?
Minutos depois, Lorena também adentra na sala sendo seguida de perto por amigos da família e pelos pais de Laís. Ela senta em uma cadeira e recebe água de um funcionário. Sua mão está pálida e trêmula quando ela pega o copo.
— Mãe — chama Maísa instantes depois se aproximando dela com Jonas. — Eu queria avisar a senhora que eu vou passar o resto do dia no chalé da família do Jonas, tá?
— Tudo bem, filha — responde Lorena e Jonas fica espantado com fraqueza de sua voz, que geralmente é forte e firme. — Só que o seu motorista vai levar vocês.
— Eu prefiro ir de táxi, mãe.
— Não, filha, o Michael leva vocês. Seu pai contratou ele para proteger você e ele vai continuar fazendo isso mesmo agora... que o Edson nos deixou.
— Me proteger? — surpreende-se Maísa.
— Sim, por causa das ligações que a gente estava recebendo.
— Que ligações, mãe?
Lorena olha espantada para a filha, como se não acreditasse no que acabou de revelar.
— Eu... eu não... — gagueja sem conseguir formular uma frase coerente.
— Nós vamos com o motorista de vocês — responde Jonas passando um braço pelas costas de Maísa com firmeza. — Vamos, amor?
— Mas eu... — Maísa não esconde sua perplexidade e confusão.
— Maísa, vamos — diz Jonas olhando intensamente para ela. — Esse não é o melhor momento — sussurra em seu ouvido.
Maísa apoia as mãos nos ombros do namorado e abaixa a cabeça, respirando fundo. Lorena devolve o copo de água vazio para a funcionária.
— Até que horas nós temos que ficar aqui? — pergunta para Tales, pai de Laís.
— Se você quiser, nós podemos ir embora agora. Acho que a Viviana também não aguenta ficar nesse ambiente por mais tempo — fala observando a esposa, que chora abraçada em Laís.
Maísa ergue a cabeça e fala para Jonas:
— Vamos embora.
— Vamos — responde o jovem pegando na mão dela.
Já no carro dirigido por Michael, o motorista que foi apresentado a ela na última semana do mês de novembro, Maísa questiona:
— Você foi contratado para o quê?
Michael olha de relance para ela pelo retrovisor.
— Para levar você aos lugares.
— Essa não é a verdade — acusa Maísa. — Você já pode dizer a verdade. Meu pai morreu, sabia? — diz com agressividade e Jonas apenas a observa.
— Eu lamento muito pelo o que aconteceu — diz Michael dando partida no veículo.
— Se você se lamenta mesmo, me conta a verdade. Por favor — pede voltando a chorar. — Eu só quero entender o que aconteceu com o meu pai.
Michael e Jonas trocam um breve olhar pelo retrovisor e o motorista fala:
— Eu não sei se estou autorizado a dizer qualquer coisa.
— Por favor — Maísa implora aos prantos.
— Amor — diz Jonas pegando no joelho dela —, agora não é hora para a gente ter essa conversa.
— Eu preciso entender o que aconteceu com o meu pai. Você ouviu o que a minha mãe disse, Jonas, ele estava recebendo ligações. Estava ameaçando o meu pai!
— Eu sei, mas você está muito nervosa. Tenta se acalmar e depois a gente tenta descobrir alguma coisa.
— Eu não vou conseguir me acalmar enquanto não souber o que fizeram com o meu pai.
— A gente vai descobrir, eu te dou a minha palavra — promete Jonas.
Maísa assente e deita a cabeça no banco.
— Por que isso está acontecendo, meu Deus?
No fim da tarde, Malu está tomando banho no hotel quando ouve um barulho às suas costas. Ela se vira rapidamente, ainda com shampoo no cabelo, e visualiza Samuel entrando no banheiro.
— Quer me matar do coração? — questiona se enfiando novamente sob o chuveiro.
— Não é disso que você vai morrer — responde Samuel tirando o tênis e a meia. Ele também tira a camisa xadrez e a camiseta que estava por baixo.
— Como foi a prova? — pergunta Malu com curiosidade vendo o jovem desabotoar e tirar a calça jeans. — Como foi, Samuel? — insiste enquanto ele retira a cueca, ficando completamente nu.
Samuel abre a porta do box e se coloca embaixo do chuveiro também. Malu fica surpresa e ri. Antes que ela possa falar ou fazer mais uma pergunta, ele a beija intensamente.
— Nossa senhora! — exclama Malu passando a mão pelo cabelo dele, jogando os fios molhados para trás. — Me conta como foi a prova, quero muito saber. — Samuel empurra Malu contra a parede e aperta seu corpo em todos os pontos. — Você não está muito afim de conversar, né? — ela percebe após receber uma série de beijo no pescoço, ombro e colo. — Ok, então não vamos conversar. — Ela sorri, empurra ele de volta e sai do box. Em uma das gavetas da pia do banheiro, encontra preservativos que foram deixados lá pelo próprio Samuel e retorna para dentro do box.
Quase uma hora mais tarde, os dois deitam na cama com roupões, peles coradas e cabelos molhados.
— Foi incrível — diz Samuel.
— Foi mesmo — concorda Malu. Ele sorri e dá um beijo demorado nela.
— Estava falando da prova — diz em seguida e eles riem.
— Foi boa, é?
— Foi. Caiu tudo o que eu esperava, fiquei emocionado até — ele ri. — Mas também caíram coisas que eu não estudei muito, mas acho que o primeiro dia foi positivo.
— Que bom, por isso que você chegou tão animado, né?
— Precisava comemorar. — Eles sorriem e dão mais um beijo. — Mas também não posso estar cansado amanhã, então se controla.
— Acho difícil com você do meu lado — ri Malu. Samuel levanta da cama e se aproxima da própria mala.
— Vou até colocar uma roupa para não cair em tentação.
— Mas e se eu não colocar uma roupa? — provoca Malu abrindo seu roupão.
— Sossega, Malu. Lembre-se que eu vim aqui para fazer um vestibular.
Malu imediatamente fecha o roupão e diz:
— É verdade. Foco, força e fé.— Eles gargalham.
Por volta das nove horas da manhã do sábado, Isabela abre a porta do quarto de Felipe e entra com Nina. A cachorrinha rapidamente pula na cama do jovem e começa a lamber seu rosto.
— Oi, Nina — ele sorri afastando o rosto dela do seu. — Oi, pequenina.
— Está falando com qual das duas? — sorri Isabela parando ao lado da cama com um pequeno bolo de chocolate e um envelope nas mãos.
— Oi, meu amor — o sorriso de Felipe aumenta ao vê-la. — Você também está aqui.
— Você não pensou que a Nina ia vir sozinha, né? — ri Isabela. — Nós viemos te fazer uma surpresa de aniversário.
— Que lindo! — exclama Felipe olhando para o bolo nas mãos dela.
— Eu preparei uma coisa para você — diz Isabela deixando o bolo sobre a mesinha de cabeceira. Felipe tem que segurar Nina para ela não ir farejar o doce.
— O quê?
— Você está bem acordado?
— Mais ou menos — ele ri.
Isabela senta na cama ao seu lado e Nina corre até ela, deitando a cabeça em seu colo. Felipe sorri com a visão e acompanha a namorada tirar um pedaço de papel de dentro do envelope.
— Primeiramente eu gostaria de te agradecer — Isabela começa lendo o que está no papel. — Agradecer por ser meu amigo desde sempre. Por sempre estar do meu lado nos momentos que eu mais precisei. Pode ser que um dia você venha deixar de ser meu namorado, e eu espero que isso nunca venha a acontecer, mas torço para que você nunca deixe de ser meu amigo. Lembro que um dia cheguei a pensar que seria melhor que você não estivesse na minha vida, porque eu já te via como meu amor e você só me via como amiga. Depois eu comecei a me relacionar com outras pessoas, comecei a namorar, e você sempre esteve ali.
"Acredito que você não me viu como mulher antes, porque era o que tinha que acontecer. Eu precisava viver tudo o que vive antes de me tornar a Isabela que veio a ser sua namorada e você precisou pegar todas que queria antes de perceber que queria pegar só uma. Só a mim. Me sinto extremamente feliz por pensar que você é meu namorado, porque você é uma pessoa diferente de todas as outras que eu já conheci. Um menino alegre, animado, de bem com a vida, que não perde uma oportunidade para zoar com os outros. Mas também é um homem responsável, parceiro, meu companheiro para todas horas.
"Se um dia eu disser que não te amo, não acredite. O que eu sinto por você é tão grande que não desaparecerá em uma única vida. Aliás, acho que o meu amor é tão grande que eu precisaria de outras vidas para te amar. Obrigada por ter me apoiado e dado todo o suporte que eu precisava quando o Jonas acabou comigo. E eu uso a expressão "acabou comigo", porque é a mais sensata, já que ele não acabou apenas com o nosso relacionamento. Mas eu tenho que agradecer a ele também por ter acabado com aquela Isabela dependente, fraca e submissa. Hoje eu sei que se eu estou com alguém é porque essa pessoa me acrescenta. Não preciso de ninguém para me completar, porque já sou completa. E você me acrescenta, Felipe.
"Sei que nós vamos viver muitos outros momentos bons, e também os ruins. Só que eu quero viver cada um deles ao lado do meu melhor amigo, do meu melhor companheiro, do meu melhor amante, do meu melhor namorado. Te amo e feliz aniversário!"
Felipe morde o lábio e aos poucos abre um sorriso de adoração.
— Eu te amo muito — fala antes de beijar Isabela.
SOCORRO HOJE FOI BOM DEMAIS
ResponderExcluirSAMUEL E MALU, VENERO ESSE CASAL POR DEMAIS ❤
Saudades Chamel ❤ quero todo mundo junto e feliz, mano do céu.
Que capítulo maravilhoso!
ResponderExcluirQue bonitinha essa carta da Isabela. Belipe sempre muito fofos.
Tadinha da Maísa. Sofrendo pela perda do pai e ainda buscando respostas sobre esse rolê sem sentido algum. Achei surpreendente o pai do Jonas desconfiar disso tudo. O mais daora foi ele falar pro Jonas não falar pra Maísa sofre as suspeitas ,por não ser o momento,e ela já saber e já estar dando uma de FBI. Haha!
Vou comentar sobre o Alex e a Laís, porque nunca falei sobre eles. Eu acho esse Alex mó boy magya. Estilo humanas,com cabelo comprido e olho claro, além de ser super gente boa. Aquele capítulo dele com a Marina no shopping foi a mais! Amei. Ele até fala francês, que chiquetê. Hahahaha!! Quis muito que a amizade deles se desenvolvesse, mas acho que faz mais sentido pra história que ele seja uma pessoa mais "de fundo". Eu acho super legal a história dele com o Samuel.Sério,genial. Enfim,acho que teria um mega crush nele, se estivesse na história. O Sam não vale. Não tem pessoa que fique melhor com ele do que minha Malu maluca.♡♡♡(falarei deles depois).
Sobre a Laís, vou ser direta. Não me desce. Sei que é estranho falar mal dela nesse momento, mas realmente não tenho muita empatia por ela. Não é que nem a Maísa, que afetou uma coisa que eu gosto na história. É mais pelo jeito de ser dela. Não gosto de gente que toma conta da vida dos outros,e é o que ela mais faz. Sem falar nessa vibe "Eu escolhi esperar "dela,que, apesar de não ter muito a ver com o que eu penso dela,me dá a maior preguiça. Esses costumes da era medieval são tão ridículos que olha,sinceramente...
Enfim, acho ela uma pessoa chata, mas fazer o que , né?
E esse sonho da Marina, cara? Olha só, você não me tomba não, em?! Que susto da porra!!!
Me vem o Felipe e diz:" Você fez falta nesses anos, Marina" e eu fiquei tipo: WHAAAAT??!!!
Aí veio Grazi e Thiago de aliança, mais um tiro na cara.
Ai a Marina pergunta pra Malu como o Samuel tá e ela me responde o que?
"Não sei, faz algumas semanas que a gente não se fala." Você quer que eu morra é? Tiro na caraaaa!!
Ai a Yasmin fala que eles dão tempo toda a hora desde que começaram a NAMORAR. Sério, fui fuzilada. Eu fiquei pensando "COMO ESSA AUTORA FAZ UMA PASSAGEM DE TEMPO SEM ME MOSTRAR QUEM FEZ O PEDIDO E COMO ELE ACONTECEU??!!" Na moral, quase MORRI do coração.
E por falar em Malu e Samuel,o que vai ser desse casal,gente??? Como eles vão sepegani se o Samuel vai estar em Porto Alegre, Goiânia ou a puta que pariu ele (literalmente)??? Sério, o melhor casal dessa história TODA (sorry Lucas e Nathália, mas a filha de vocês assumiu o posto) não pode se separar por isso,cara.
Falando nisso, como será que a Malu vai reagir quando o Samuel passar nas faculdades? Será que ela vai ter 5 segundos de felicidade e depois vai ficar desolada? (É o que eu ,provavelmente, faria) Será que ela não vai mostrar tristeza até o Samuel embarcar pra ir embora? Não sei... estou ansiosa pra ver como esse otpzão vai se desenrolar.
E só pra fechar, cadê o meu ChaMel? Eu sei que eles vão ficar juntos no final, mas estou com muita saudade deles juntos.... ♡♡
Enfim,o jeito é esperar e ver,né? Beijo!♡
Capitulo perfeto,posta o proximo!!
ResponderExcluirSOCORROO,VAI POSTAR QUANDO ? MAL ACABEI DE LER E JA TO ANSIOSA PRO PRÓXIMO CAPÍTULO
ResponderExcluirQue dia vai postar ? Já quero, não deixa a gente mais ansiosa.
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