Imagine Chamel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 318: Isabela e Jonas têm conversa desagradável


Maísa e Laís dividem um sofá com um menino que mexe no celular. Elas conversam, ainda debatendo sobre o ocorrido no banheiro feminino, e não percebem a aproximação de Jonas.
   — Maísa — chama o rapaz e as duas erguem a cabeça para encará-lo.
   — Jonas, a Maísa não está disposta para ouvir as suas baboseiras — corta Laís sem rodeios.
O jovem ignora completamente Laís e fala olhando para a prima dela:
   — Eu preciso conversar com você.
   — Como a Laís disse, eu não estou afim de ouvir as baboseiras que você diz.
   — Eu já estou sabendo que você e a Isabela brigaram — ele conta. — E pelo o que eu entendi, estou no meio. Então, acho que a gente deve no mínimo conversar sobre isso.
Maísa olha demoradamente para ele e em seguida levanta do sofá.
   — Ok. 
Laís também fica em pé e segura no pulso da prima, indagando no ouvido dela:
   — Você tem certeza disso?
   — Tenho — responde Maísa. — Depois a gente se encontra.
Maísa e Jonas saem um do lado do outro e caminham em busca de um lugar mais reservado para conversar.
   — Acho melhor a gente descer — fala Jonas. — Lá embaixo tem mesas e a gente pode conversar com mais privacidade.
A loira assente.
   — Ok.
Eles saem do espaço e pegam o elevador até o térreo. 

Com um leve sorriso no rosto, Felipe responde:
   — Sim, estamos bem de novo.
Isabela sorri e dá um beijo demorado e apaixonado nele.
   — Não quero mais te irritar — sussurra e dá uma risadinha.
   — Fico feliz por isso.
Eles riem e dão mais um beijo.
   — É melhor a gente sair antes que comecem a reclamar do banheiro interditado — lembra Felipe.
   — Por mim eu passaria o resto da festa aqui.
   — Não. Essa é a sua festa e você tem que estar lá fora, como vocês dizem, lacrando.
Isabela gargalha e pega na mão do namorado. Assim que saem do banheiro, encontram-se com seus amigos.
   — Pelo visto fizeram as pazes — observa Yasmin sorrindo.
   — Sim — responde sua amiga e Victor revira os olhos.
   — Nossa, acho impressionante o quanto vocês passam a mão na cabeça da grande anã.
   — Victor, não começa — pede Marina. — Já está tudo acertado.
   — Porque vocês ficam engolindo tudo o que a Isabela faz.
   — Vem — chama Yasmin pegando no braço dele. — Vamos pegar alguma coisa pra gente beber.
   — Só por que eu estou falando as verdades você quer me tirar daqui?
   — Victor, eu estou falando sério.
Olhando para a namorada, Victor decide segui-lá para não estressá-la devido à sua recuperação.
   — Escapou de mais uma, hein? — comenta ao passar por Isabela, que apenas o encara.

Jonas e Maísa estão sentados um de frente para o outro em uma mesa. A festa da MelPhia ainda ocorre, mas a maioria das pessoas estão espalhadas pelo espaço e não sentadas.
   — Antes de tudo eu gostaria de te dizer que eu não briguei com a Isabela por sua causa — Maísa trata de dizer.
   — Me conta o que aconteceu.
Maísa suspira, olhando para o cartão sobre a mesa e notando que esta foi reservada para a família de Jaqueline.
   — Eu não quero mais ficar remoendo essa história — fala com cansaço na voz.
   — Me falaram que vocês duas brigaram e que eu estou no meio. Maísa, eu quero entender o que aconteceu.
A loira assente.
   — Eu fui falar com a Isabela sobre essa situação entre vocês, disse pra ela que eu não acho isso bacana e que você é idiota.
Ele ri.
   — Você disse que eu sou idiota?
   — Não falei nenhuma mentira — retruca Maísa sem paciência.
   — Ok, e aí?
   — Ela achou que eu estava com ciúmes e começou a falar um monte de barbaridades pra mim.
Jonas questiona:
   — Tipo?
   — Tipo que eu estava com ciúmes, porque sabia que se ela quisesse você ficaria com ela. E que a minha situação é deprimente.
   — Ela disse que se ela quiser, eu fico com ela? — Jonas pergunta tentando não rir.
   — Disse. Você tinha que ver, ela estava tão diferente. Tão arrogante, prepotente! Eu jamais esperei ver a Isabela daquele jeito. Eu perdi a cabeça e dei um tapa nela.
   — Não foi por ciúmes?
   — Claro que não! Como eu disse, só estava dando a minha opinião. Eu acompanho essa situação bem de perto e acho patético o seu comportamento. Apenas falei isso pra Isabela, dizendo que ela devia se afastar de você, mas ela achou que eu tava com ciúmes.
   — Entendi. Queria ter visto vocês brigando. 
   — Você é patético, Jonas! — Ela levanta e tenta se afastar da mesa, porém Jonas vai até ela e segura em seu braço.
   — Maísa, não vamos ficar brigados. Desculpa por ter trocado o seu nome com o da Isabela. É que é realmente parecido, Isa, Maísa, daí bagunçou a minha cabeça. De verdade, me desculpa.
   — Não sei, Jonas. Essa nossa relação é muito complicada pra mim.
   — Qual é o problema?
   — É que tem você, a Isabela no meio...
   — Não tem Isabela no meio. Não sei de onde você tirou isso. Só existe eu e você.
   — É que você fica provocando ela e eu acho isso ridículo. Eu não quero me relacionar com uma pessoa assim.
   — Eu juro que vou tentar me controlar. É que é mais forte do que eu. Eu acho tão divertido irritá-la!
   — Mas é divertido só pra você. Pra ela é constrangedor e pra quem vê de fora, patético.
   — Eu repito, vou tentar me controlar. Só vamos continuar com o que a gente tem. É tão bom, me faz tão bem — ele confessa evitando o olhar dela.
Maísa pensa por um momento e confessa:
   — Quando eu penso que a gente está junto, não imagino o quão incrível é, e sim qual é o meu problema pra estar nessa situação.
As palavras dela atingem em cheio Jonas.
   — Nossa. Não sabia que eu era tão horrível a ponto de você pensar assim.
Vendo que ele ficou realmente abalado, Maísa acrescenta:
   — Quando estamos só nós dois, é maravilhoso. Só que quando você começa a aprontar com as pessoas, seja com a Isabela, com o Lorenzo ou com quem seja, eu não consigo enxergar o Jonas que eu admiro, só um moleque imaturo e idiota. 
   — Então me ajuda a mostrar o Jonas que você vê para os outros.
   — Você quer mesmo isso ou só está dizendo essas coisas pra gente se acertar?
   — Os dois — ele assume e ri. — Eu só não quero deixar de ser eu mesmo. 
Maísa sacode a cabeça e sorri.
   — Seu bobo.
Jonas entrelaça seus dedos nos dela.
   — Eu estou falando sério. Você é importante pra mim, não quero perder o que a gente tem.
Ela assente.
   — Ok. 
   — Então você deixa eu curtir o resto da festa com você?
Maísa dá um sorriso de canto de boca.
   — Deixo.
Eles sorriem e Jonas dá um beijo nela.
   — Ah — diz depois de dar um selinho nela —, só tenho um pedido pra te fazer.
   — Ai, senhor. Fala.
   — Eu posso ter só mais uma conversa com a Isabela?
Maísa fica indignada.
   — Não acredito nisso, Jonas!
   — É sério — ele diz demonstrando o que fala. — Eu preciso esclarecer umas coisas com ela. — Vendo a hesitação dela, completa: — Confia em mim. Por favor.
Enxergando sinceridade nos olhos dele, a loira assente.
   — Ok. Só não me decepciona outra vez.
   — Não irei. 

Douglas estaciona em uma vaga da garagem de um prédio de alto luxo. Ele e Graziele descem do carro e caminham rumo ao elevador.
   — Quantos imóveis você tem? — questiona Graziele vendo-o apertar um botão no painel.
   — Alguns. — Ele dá de ombros e observa o reflexo dos dois no espelho.
   — Eu nunca vim em nenhuma festa nesse condomínio.
   — Eu nunca fiz festa aqui — conta Douglas. — Só trago alguns amigos e venho para relaxar.
   — Hoje você trouxe uma amiga — ela ri.
   — Sim. Aliás, acho que você é a primeira mulher a ir lá.
   — Uau, que honra! — Eles riem e Douglas chega mais perto dela. 
   — Temos a noite toda pra curtir.
O casal se abraça e troca um beijo intenso. 
   — Vamos com calma — avisa Graziele.
   — Vamos do jeito que você quiser.
Eles riem e descem do elevador. Lado a lado, caminham até o apartamento dele e ao abrir a porta Douglas fala:
   — Seja bem-vinda ao meu espaço.
A ruiva olha para ele e responde:
   — Só se você vier junto. — Ela o beija e bate a porta com uma das pernas.
   — Acho que você precisa rever seu conceito de calma — brinca Douglas entre o beijo.

   — Qual é, Mari? — indaga Brian. — Não deixa o clima do pessoal te influenciar.
   — É que todas essas brigas me deixaram pesada — responde Marina sentada com o americano em um sofá.
   — Quer que eu te carregue pra te provar que você continua leve? — brinca o rapaz e Marina ri.
   — Seu idiota!
   — Vem. — Brian levanta e pega na mão dela. — Eu quero dançar com você a madrugada toda.
Marina ri e é guiada até a pista.
   — Eu não tenho mais todo aquele pique de New York não.
Brian ergue o queixo dela e indaga:
   — Então o Vinícius não conhece aquela Marina que eu conheci?
Os dois trocam um olhar intenso e caem na gargalhada.
   — Você é tão idiota que eu nem sei.
Brian segura nas mãos dela e fala:
   — Vamos curtir, Mari! Lembre-se que semana que vem eu já não vou estar aqui.
Se havia alguma chance de Marina relaxar, ela se esgota no momento em que Brian profere essas palavras.
   — Não quero pensar nisso — ela responde puxando as mãos das dele.
O americano olha atentamente para o rosto dela e percebe que seus olhos lacrimejam suavemente.
   — Ei, ei, ei. — Ele envolve a cintura dela. — Não é pra você ficar assim. 
   — Não quero ter que passar mais seis meses pra poder te abraçar.
   — Você pode encurtar isso e ir me ver. Hã, o que você acha?
   — Você sabe que não é tão simples assim.
   — Mas a gente tem que tentar. Infelizmente é o único jeito, Mari. Eu não posso me mudar pro Brasil nem você pros Estados Unidos. Por enquanto.
   — O que você quer dizer com isso? — ela pergunta com a garganta sufocada.
   — Você sabe a minha opinião à respeito de você ir fazer faculdade lá.
O corpo de Marina enrijece.
   — Não vamos falar sobre isso — pede mais séria do que nunca.
   — Ok. Chega de assuntos pesados, combinado? Vamos aproveitar apenas o momento.
   — Carpe diem.
   — Exatamente! Abre um sorriso pra eu ver?
Marina dá um leve sorriso, mas sem mostrar os dentes.
   — Não consigo.
   — Vai, Mari — insiste o loiro. — Eu quero te ver sorrindo. — Ele acaricia o rosto dela. — Sempre.
   — Não consigo sorrir agora.
   — Você vai me obrigar a te fazer sorrir?
Marina imediatamente dá um passo para trás.
   — Cócegas não.
   — Eu não estava falando disso.
   — O quê então?
Brian apura os ouvidos, concentrando-se na música, e Marina fica olhando intensamente para ele.
   — O que você vai fazer? — ela pergunta com curiosidade e nervosismo.
   — Um, dois, um, dois, três e foi! 
Assim como reconheceu o grito que dava para as demais líderes de torcida, Marina identifica alguns passos que faziam juntamente com elas. Brian reproduz tudo com quase perfeição ao som da batida eletrônica, o que arranca olhares curiosos e gargalhadas das pessoas ao redor. Com Marina não é diferente, ela começa a rir e em seguida puxa o rapaz pelo braço, obrigando-o a parar.
   — Isso tá ridículo! — fala entre os risos.
   — Desculpa se eu não sou tão perfeito como você.
Marina olha para os lados.
   — Só você pra me fazer passar uma vergonha dessas.
   — Isso é pra você ver do que eu sou capaz pra te fazer sorrir.
Eles sorriem um para o outro.
   — Agora a gente já pode dançar como pessoas normais? — indaga a jovem.
   — Como queira. 

Após se separar de Maísa, que foi se juntar à Laís, Aline, Iago e Lorenzo, Jonas caminha pelo local da festa à procura de seus amigos, seja Pedro ou Samuel. No entanto, quem ele encontra primeiro é a sua ex-namorada.
   — Isabela.
A jovem olha para trás e ergue o queixo para encarar o rosto dele.
   — O que foi, Jonas?
   — Fiquei sabendo que você e a Maísa brigaram.
   — Novidade — ironiza a garota. — Só fico pensando qual loira te contou, a Jaqueline ou a própria Maísa.
   — Nem uma nem outra. Mas sabe o que eu fiquei sabendo junto com essa notícia?
   — O quê?
   — Algumas frases suas.
Isabela cruza os braços.
   — Não estou entendendo aonde você quer chegar.
   — Eu não quero chegar a lugar nenhum, só quero esclarecer algumas coisas com você.
   — Não demorando muito — Isabela corta. — Não sei se você percebeu, mas essa festa é minha. Ou seja, eu quero aproveitar pelo menos um pouco dela.
   — O que eu tenho pra dizer é breve.
   — Então diga logo.
Jonas dá mais um passo em direção à ela e fala com a expressão fechada:
   — Eu não estou à sua disposição.
Isabela é pega de surpresa pela frase dele.
   — O quê?
   — Se você pensa que é só você querer que eu fico com você, saiba que você está errada.
A jovem é rápida na resposta:
   — Não é o que você demonstra.
Jonas ri sem humor.
   — Não sei se você se lembra, mas fui eu quem terminei o namoro. Se dependesse de você, nós ainda estaríamos juntos.
   — Não mesmo — discorda Isabela. — Eu com certeza teria acordado e visto o quão babaca você é. Eu mudei, Jonas, não sou mais aquela Isabela.
   — Eu também não sou mais aquele Jonas. Mas uma coisa não mudou. Nem aquele Jonas nem o de agora querem namorar você.
   — Não fui eu quem te beijou no carnaval fora de época.
   — Aquilo foi só uma brincadeira de carnaval. Mas pode ficar tranquila, hoje em dia nem de brincadeira.
   — Você é patético — acusa Isabela.
   Você é patética. Não sei de onde você tirou que a Maísa tem motivos pra ficar com ciúmes de mim.
   — Eu vi no comportamento dela.
Jonas troca o peso de uma perna para outra.
   — Isabela, entende uma coisa. Não é por que você é fraca e pequena que a Maísa é também. E eu não estou falando no sentido físico não, estou me referindo ao interior de vocês mesmo. Longe de mim querer fazer comparações, mas a Maísa jamais faria o tipo de papel que você está fazendo.
O sangue de Isabela ferve e ela questiona com raiva:
   — E que tipo de papel eu estou fazendo?
   — Papel de criança mimada. Eu te conheço, Isabela, você jamais agiria assim se não fosse pela sua mãe que está de namorado novo. Você não escutou o conselho da Maísa, mas vê se escuta o meu. Para de ser imatura! Eu sei que não sou o exemplo de maturidade, estou longe disso, mas é pra você ver o quanto você caiu. Até eu estou te achando infantil, imagina os outros?
Completamente atordoada, Isabela praticamente grita:
   — Quem você pensa que é pra me dizer isso?
   — Está acontecendo alguma coisa?
Os dois giram as cabeças e encontram e corpo alto e forte de Victor.
   — Eu estava apenas dizendo umas verdades pra Isabela. Ela está precisando ouvir — fala Jonas.
   — Não acho que você seja digno pra tal — rebate Victor com as mãos nos bolsos.
   — O que você acha ou deixa de achar não me interessa. Porém, acho que até você concorda comigo que a Isabela está sendo infantil.
   — Vamos ver se as nossas opiniões realmente são parecidas? — indaga Victor em tom brincalhão, porém sem esboçar qualquer divertimento. — Eu acho que você deve dar um fora daqui antes que eu arrebente a sua cara, o que você acha?
Jonas ri.
   — Eu acho que você está muito nervosinho.
Victor aproxima-se rapidamente dele e avisa:
   — Não queira me ver nervosinho.
Ainda sorrindo, Jonas responde:
   — Eu até queria, mas como Isabela me lembrou — ele olha diretamente para a garota — hoje a festa é dela. Eu não estou afim de estragar nada, porque eu ainda tenho um carinho pela verdadeira Isabela.
Jonas sorri para a jovem e se afasta dos dois. 
   — Ele disse cada coisa — diz a morena passando a mão no rosto.
   — Aposto que apenas verdades.
Isabela olha atônita para ele.
   — Victor?
   — Não é porque ele estava te falando verdades que eu ia deixar ele aqui. Ele não tem o direito de falar nada pra você.
   — Ninguém tem — devolve Isabela.
   — Eu tenho. — Victor finalmente sorri, recobrando seu ar habitual. — Grande anã, você realmente está sendo infantil, ou como eu prefiro dizer, be-be-zo-na.
Isabela revira os olhos e sai caminhando.
   — Ah, vai se ferrar!

Jonas pode não ter encontrado Samuel, mas Jaqueline o encontra.
   — Oi! — diz sorrindo para ele e olhando de relance para Malu.
   — Oi, Jaque! Largou o americano?
   — A Marina "convidou" ele pra passar o resto da noite com ela. Como despedida — ela dá de ombros.
   — Ah, entendi! — Samuel ri. — Você não fica triste com isso?
   — O que eu posso fazer se ela veio primeiro? — Os dois riem e a loira pergunta: — Posso dançar com vocês?
Antes que Malu negue, Samuel responde:
   — Claro!

Douglas joga Graziele na cama da suíte principal do apartamento e ela tira o casaco de paetê que cobria seu vestido vermelho.
   — Você está tão linda com essa roupa — elogia Douglas deitando sobre ela.
   — Isso porque você nunca me viu sem — provoca Graziele.
   — Uau, que perigosa! — brinca o rapaz dando mordidinhas no pescoço dela.
Eles riem e se beijam com volúpia. Durante a carícia, Douglas tira o casaco e também a camisa, revelando um abdômen cheio de tatuagens. Graziele passa a mão pela pele dele e comenta:
   — Lembro que na primeira vez que a gente se viu, você disse que tinha tatuagens em lugares muito pessoais. — Ela morde o lóbulo da orelha dele. — Hoje eu quero vê-las.
Douglas sussurra no ouvido dela:
   — Eu posso te mostrar tudo.
Ela morde o ombro dele e eles voltam a se beijar com a mesma intensidade. Douglas desliza uma das mãos pela perna dela, erguendo seu vestido, e aperta sua coxa. Graziele envolve o quadril dele com a perna, trazendo o seu corpo ainda mais para si.

Com uma taça de champanhe nas mãos, Vinícius chega pelas costas de Marina e a abraça.
   — O que uma linda dama está fazendo sozinha na pista?
Ela gira de frente para ele, mas mantêm seus dedos unidos.
   — O Brian foi pegar bebida pra gente — conta.
   — Ah, desculpa por te abordar. Sei que a gente combinou de ficar o resto da noite separados pra você curtir com o Brian, mas é que eu te vi sozinha e não resisti.
   — Tudo bem. — Ela dá um selinho nele. — Me dá um gole do seu champanhe? O Brian está demorando tanto.
Enquanto ela bebe em sua taça Vinícius comenta:
   — Ele deve estar se despedindo da Jaqueline.
   — Acho que não.
   — Por que não? Ela vai sentir tanta falta dele quanto você — fala Vinícius recebendo de volta sua taça.
   — Não é a mesma coisa, né?
   — Não?
   — Ela não tem um vínculo com o Brian como eu tenho. 
   — Ela pode ter criado nessas semanas que eles estão juntos, Mari — sorri Vinícius com tranquilidade.
   — Acho difícil. O vínculo que a gente criou é único e nunca teremos com outras pessoas.
Vinícius ergue as sobrancelhas e assente em seguida.
   — Ok, entendi. — Ele olha ao redor e fala: — Bom, vou voltar a cumprir com o nosso combinado. Tchau.
O jovem passa por várias pessoas e se distancia de Marina. Após tomar consciência do que falou, Marina entende porque ele teve esse comportamento.
   — Droga, por que eu disse aquilo?


Comentários

  1. Não entendo sempre tive essa duvida,a Mel é alta ate demais,o Chay tbm eh alto resumido Chamel são altos,e pq a Isabela é tao pequena assim?

    ResponderExcluir
  2. A quem a Isabela saiu tao pequena?a chanel nao foi,a lua e o Arthur são baixosbaixos e a Mari e o Vitor são altos,a quem eles saíram altos?

    ResponderExcluir
  3. Cadê a Isa doce? Genteee como assim, a Isa está muito diferente não tô suportando ela, ela está passando dos limites e eu amei o que o Jonas disse pra, cada palavra, e o Fillipe? Nossa que namorado fofo, eu quero um namorado desse pra mim, ele é tão fofo e carinhoso com a Isa. Agr vamos falar da Grazi e do Douglas, pfv que só role isso entre ele e ela, quero ela de volta com o Thiago eles eram tão lindos juntos, sem falar que o Douglas não tem nada a ver com a ver com a Grazi o lugar dela é com o Thiago, que ama e sempre amou ela! Beijooo e continua logo

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Veja mais

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - 1º Capítulo: Os rebeldes se reencontram

Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 85: Isabela reencontra Jonas no primeiro dia de aula