Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 290: Jovens são surpreendidos por chegada de Anelise


Com muito custo Marina consegue manter a expressão neutra e diz:
   — Não fica assim.
   — Como eu não vou ficar, Mari? — Ele passa a mão no rosto com angústia. 
   — Sabe o que eu acho? Você só está tendo sonhos com isso porque não para de pensar nisso!
   — Não acho que seja isso.
   — Viu, é por causa desse seu pensamento que você vai continuar sonhando com isso. — Ela segura o rosto dele entre suas mãos. — Tenta esquecer, Vini, deixar passar. Quando mais você pensar, maiores são as chances de você ficar sonhando.
   — Você sabe que comigo não funciona assim.
Marina dá um beijo lento e apaixonado nele. Durante o afeto, Vinícius estica os braços até a cintura dela e a traz para si.
   — Tenta, por favor — pede a morena.
   — Vou tentar. — Ele dá um selinho nela e os dois voltam a se beijar. Em seguida, dão um abraço apertado, não muito por causa dos machucados dela, e Marina fica aliviada pelo namorado não ter percebido sua preocupação.

Trancados em um dos quartos, Malu e Samuel trocam beijos e carícias intensas. 
   — O Victor vai querer matar a gente — ela comenta deitada em uma cama apenas de sutiã e coberta até a cintura. — Oh! — Um suspiro seco escapa de seus lábios e ela se contorce no lençol, apertando com força as beiradas da cama.
   Do meio do cobertor surge a cabeça de Samuel.
   — Por quê? — ele pergunta dando um selinho abaixo do umbigo dela.
Com as bochechas coradas e um pouco de suor acumulado na raiz dos cabelos, Malu ri.
   — Ué, nós estamos na cama dele.
Samuel também ri.
   — A culpa não é nossa do Thiago estar lendo no meu quarto e a Graziele dormindo no seu. 
   — Verdade. — Ela empurra a cabeça dele para baixo, dizendo: — Agora volte pro seu lugar, por favor. 
Samuel ri sob o cobertor e minutos depois Malu volta a soltar alguns suspiros, gemidos e exclamações de prazer. 

Como haviam combinado, Mel, Luíza e Anelise encontram-se em um café de um shopping. Após falarem de alguns assuntos banais, Anelise pergunta para Luíza:
   — Está acontecendo alguma coisa, Lu? Você está tensa.
A psicóloga passa a mão na testa e desabafa:
   — É o pai do Daniel de novo. — Ela conta sobre o ocorrido com Nícolas e completa: — O Daniel descobriu a localização do número que me mandou a mensagem e é exatamente onde o Augusto está morando com a Marisa. 
Anelise leva as duas mãos à boca enquanto Mel indaga:
   — E aí? Vocês vão fazer alguma coisa?
   — Sim, nós queremos confrontar o Augusto e a Marisa para sabermos o que eles querem: dinheiro, vingança pela morte da Míriam, ou qualquer outra coisa. Acontece que o Daniel quer ir sozinho, mas eu não quero deixar ele enfrentar aqueles dois sem mim. Eu temo por ele e também tenho algumas verdades para dizer para eles.
   — Então vá com ele!
   — Não é tão simples assim. Tem o Nícolas.
   — Ele pode ficar comigo — propõem Anelise de imediato.
   — Obrigada, Ane, mas eu não me sinto tranquila de ficar longe do Nícolas, pelo menos não com ele estando aqui na cidade.
   — Entendo. O ideal seria tirar ele da cidade até vocês conseguirem resolver essa situação. Tadinho, ele está muito vulnerável, tanto fisicamente quanto emocionalmente.
Luíza assente e o rosto de Mel se ilumina de repente.
   — É isso! — exclama sorrindo. — É isso, gente!
   — É isso o quê, Mel? — Anelise, assim como Luíza, não compreende.
   — As crianças estão na fazenda, certo? — As duas assentem. — A Anelise está de folga até o fim da semana, certo? — A jornalista confirma. — O Nícolas está correndo perigo aqui na cidade. Não é óbvio? A Ane vai para a fazenda com o Nícolas e você, Lu, pode ir com o Daniel. Aconteça o que acontecer, o meu sobrinho vai estar seguro. 
Luíza pensa na ideia por um instante e em seguida olha para Anelise.
   — Você faria isso?
   — Claro, qualquer coisa pra ajudar vocês e proteger o Nícolas.
   — Então está tudo certo! — Mel fala.
   — Sim — concorda Luíza. — Eu vou falar com o Daniel.
   — É melhor a gente ir andando, até você falar com o Daniel, eu explicar tudo para o Bernardo e arrumar as malas é um tempinho e eu não quero dirigir de noite.
   — Você tem razão.
   — Garçom! — Mel chama e encerra a conta.
No estacionamento, as três se despedem.
   — Fica tranquila — pede Mel. — Vai dar tudo certo, esse Augusto já desgraçou muito a vida do Daniel e a sua também, vocês vão conseguir.
   — É verdade — concorda Anelise. — E não fica preocupada com o Nícolas, ele vai ficar seguro lá na fazenda.
Emocionada e com medo, Luíza agradece:
   — Obrigada, muito obrigada! 
Elas dão um abraço coletivo e em seguida partem em direção aos seus carros.
   Cinco minutos depois da mesa em que elas estavam ser limpa, Laís e Aline se sentam nela.
   — Será que a Maísa vai demorar? — pergunta a menor. — Eu tô com fome.
   — Acho que não — Aline responde colocando a bolsa na cadeira. Assim que ela se endireita e seu olhar passa pela porta do café, exclama: — Não acredito no que os meus olhos estão vendo!
Curiosa, Laís olha por sobre o ombro e também fica surpresa. Maísa está em frente ao café de mãos dadas com Jonas. 
   O casal troca algumas palavras, dá um beijo curto e se separa. Maísa caminha até a mesa rindo das expressões das amigas.
   — Boa tarde! — fala ao se sentar na terceira e última cadeira.
   — Excelente tarde pra você, né? — ri Aline.
   — O que ele estava fazendo aqui? — Laís pergunta com curiosidade.
   — A gente almoçou junto e pegamos um cineminha depois.
   — Já estão nesse ritmo? — indaga Aline rindo.
   — Sinceramente? Eu passo o dia contando as horas para estar perto ele. — Ela ri. — Isso é patético, eu sei!
   — É mesmo — concorda Laís, ela não esconde que desaprova por completo o envolvimento da prima com Jonas.
   — Você está apaixonada — conclui Aline. — Isso é normal. 
Maísa sorri.
   — É verdade.
   — Vocês estão cada vez mais próximos, né? — comenta Laís em tom de desagrado. 
   — Sim — responde a loira ignorando o tom da prima.
Uma curiosidade surge na cabeça de Aline.
   — Vocês já... você sabe, transaram?
   — Ainda não — responde Maísa sorrindo. Ainda não! Mas já que chegamos nesse ponto, e você e o Iago?
   — Ai — suspira Aline —, continuo na mesma tortura.
   — Por que você não abre o jogo com ele?
   — Maísa!? — surpreende-se Laís. — Ele é tímido, ficaria envergonhado.
   — É verdade — concorda Aline. — Se fosse outro garoto, eu falaria com certeza, mas é o Iago. Além dele ter esse jeitinho, eu não quero abrir o jogo e por em risco o que a gente tem.
   — Você está apaixonada — Maísa repete as palavras dela e elas riem.
   — Pior que é verdade. Se ele fosse só um garotinho que eu estivesse gostando, eu poderia muito bem transar com outro e ficaria tudo bem. Só que eu não quero outro, eu quero o Iago!
   — Ui! — exclama Maísa e o trio gargalha.

Logo que chega em seu apartamento, Anelise procura Bernardo. O médico está lendo um pesado livro perto da janela da sala.
   — Bê?
   — Oi, amor! — Ele fecha o livro e a beija.
   — Eu tenho que te contar um negócio — informa Anelise e começa a narrar tudo para o esposo.
Por fim, Bernardo solta um suspiro de preocupação.
   — Ai, Ane!
   — Eu não tenho outra opção — fala a jornalista. — Eles precisam de mim pra proteger o Nícolas.
   — Eu sei — concorda Bernardo. — É que essa situação me preocupa! Eu tenho medo do que possa acontecer com você, com o Nícolas e, principalmente, com o Dan e a Lu. Eles estão dispostos a fazer qualquer coisa para se livrar do Augusto!
   — Eu sei, mas a gente não pode julgá-los, não depois de tudo o que eles já passaram nas mãos desse velho maluco.
Bernardo coloca as mão no pescoço dela.
   — Toma cuidado, tá? 
   — Vou tomar — garante Anelise. — Lá na fazenda a gente estará a salvo.
   — Assim espero — torce Bernardo e dá um beijo nela.

Na fazenda, Jaqueline está dobrando alguma de suas roupas em seu quarto quando Brian entra. 
   — Oi, loirinha — ele sorri e abraça ela pelas costas.
   — Oi! — Ela sorri de volta.
   — Estava pensando, vamos lá naquela cachoeira?
   — Agora? — ela se surpreende.
   — Sim, eu gostei muito daquele lugar.
Jaqueline vira-se de frente para ele e coloca as mãos em seus ombros.
   — Eu também, é que é uma boa caminhada daqui até lá, né? 
   — Eu sei, mas vale a pena, não vale?
   — Vale, mas...
   — Então — interrompe o americano —, imagine nós dois sozinhos lá, hein? Daquela vez a gente nem pôde aproveitar muito, dessa vez será diferente. — Ele dá um beijinho curto nela.
   — Ai, Brian.
   — Eu te carrego se você ficar cansada — argumenta ele. — Hum, imagina você nos meus braços, hein?
   — Eu já estou nos seus braços, seu bobão.
Eles riem.
   — E aí, topa ou não?
   — Depois de tudo isso, como eu não vou aceitar? — Brian sorri e dá um beijo nela. 

Nícolas está sentado em um banquinho em seu quarto e Daniel ajoelhado em sua frente, falando:
   — Então, filho, você vai passar um tempinho com a tia Ane lá na fazenda.
   — Por quê, pai?
   — Porque você está de férias, vai ser divertido pra você, não acha?
   — Vocês não vão? — pergunta o garotinho olhando para o lado. Luíza está perto da cama dele, colocando várias peças de roupa em uma mala de mão.
   — Não. — Vendo o rosto decepcionado do filho, Daniel acrescenta: — Não agora, mas a gente vai se encontrar com você logo logo.
   — Quando?
   — Não sei, filho, depende do trabalho do papai.
   — Eu não quero ir!
   — Por que não, Nícolas? Vai ser legal! Você não gosta da tia Ane?
   — Gosto, mas...
   — Pois é. Sabia que a Isabela, o Vinícius e o Felipe também estão lá? 
O rosto de Nícolas fica mais animado.
   — Sério?
   — Sim.
   — Ah, então eu vou — ele fala. — Mas vocês também vão, né?
   — Claro, filho — responde Luíza. Ela fecha a mala e caminha até o filho e o esposo. — Quando a gente puder, nós vamos encontrar você.

Com sua mala já no bagageiro, Anelise despede-se de Bernardo na garagem do prédio em que mora.
   — Mala no carro, gasolina no tanque, carro em ótimas condições, posso pegar estrada — ela sorri.
   — Sim, mas toma cuidado, tá? — Bernardo volta a repetir.
   — Pode deixar, Bê! — Anelise passa os braços ao redor dos ombros dele. — Eu sei me cuidar.
Ele sorri e dá um beijo bem prolongado nela. Depois abre a porta do motorista e Anelise entra sorrindo.
   — Fica tranquilo, ok? Vai pro trabalho, cuida da casa e não toca fogo em casa.
Os dois riem e dão mais um beijo.
   — Quando chegar lá me avisa.
   — Tudo bem. Eu vou pegar o Nícolas e a gente já vai. Vamos chegar lá no comecinho da noite.
   — Ok.
Anelise dá um selinho em Bernardo e fecha a porta.
   — Tchau, amor!
   — Tchau! Se cuida e cuida do Nícolas.
Anelise ri e assente, em seguida liga o automóvel e deixa a vaga.

Isabela e Felipe estão deitados na cama dele e conversam bem próximos.
   — Amanhã é aniversário da Malu — ele comenta passando a mão levemente pela coxa dela.
   — É, eu comprei um presentinho e trouxe pra ela.
Felipe ri.
   — Sério?
   — Por que a surpresa? — rebate Isabela sorrindo.
   — Acho que você foi a única.
Os dois riem e Felipe inclina-se sobre a namorada, dando um beijo em seus lábios corados. Ele acaricia o corpo dela durante o beijo e Isabela prende o seu corpo ao dele.

Depois de um tempo caminhando pela mata fechada, Jaqueline e Brian chegaram à cachoeira e logo pularam na água aquecida do lago que se forma sob ela. Os dois mergulham juntos e trocam beijos embaixo d'água. Brian estica os braços até a cintura dela e volta à superfície ainda com seus lábios nos dela.
   — A cada dia que passa — ele diz entre o beijo — eu gosto mais de você.
   — Eu também gosto de você, muito! — responde Jaqueline. Eles sorriem e voltam a se beijar com voracidade.
O americano vai caminhando no lago, forçando Jaqueline recuar até uma das pedras que rodeia a água. Ele aperta a cintura dela e a impulsiona para cima, sentando-a na pedra. O rosto da loira fica na altura do seu e eles começam a se beijar mais uma vez. Ela o puxa para ainda mais perto e segura em seus ombros com força.
   As mãos de Brian vão até a blusa dela, que está pregada em seu corpo esguio, e vão levantando lentamente o tecido. Jaqueline sente-se melhor após retirar a peça molhada e resolve retribuir o favor à Brian. Ao ver o abdômen definido dele, falta ar em seus pulmões. Os dois se beijam com cada vez mais fervor e suas mãos percorrem o corpo do outro com curiosidade e interesse.
   — Senta aqui — pede Jaqueline e Brian pula para o lado dela. No segundo seguinte, a loira passa um perna sobre ele e senta em suas coxas. Entre o beijo, ela sente seu coração martelar em seu peito e todos os pelos de seu corpo ficam arrepiados. 
   — Você é linda — elogia Brian com as mãos nas costas dela.
   — Ouvir que você é lindo não deve ser novidade pra você, né? — ri Jaqueline. Ela o empurra e ele deita sobre a pedra. — Mas ouça, você é lindo. Muito lindo!
Brian sorri e puxa a loira para perto. Aos poucos eles vão se despindo de suas roupas e se entregando um ao outro.

Seguindo as indicações de Luíza e Daniel, Anelise entra na rua de trás do condomínio em que eles moram. Há apenas um carro estacionado na rua e ela reconhece a placa, pois foi enviada pela psicóloga por mensagem. Lentamente, para o seu carro ao lado e o vidro fumê abre-se, mostrando o rosto de Daniel. 
   — A gente teve essa ideia para ninguém desconfiar e vocês ficarem realmente seguros — ele explica. É nesse momento que Anelise tem a confirmação de que a situação é realmente grave. Sem conseguir falar nada, ela apenas assente. 
   Luíza abre a porta traseira do carro e pula para o de Anelise com Nícolas e a mala dele.
   — Ane — chama e se senta na ponta do banco, tentando ficar o mais distante possível do filho para ele não ouvi-lá. — Cuida do Nícolas, tá? 
   — Pode deixar — responde a jornalista. — Eu não sou mãe, mas eu vou cuidar do Nícolas como se ele fosse meu filho.
Luíza assente, os olhos marejados. 
   — Se tudo der certo, sábado nós vamos nos encontrar com o Augusto e a Marisa, então no máximo até segunda-feira vocês estarão de volta.
   — Ok, sem problemas. 
   — Então é isso. Ah, Ane, não deixe o Nícolas desconfiar de nada, tá bom? E se ele perguntar, nós vamos nos encontrar com vocês na fazenda em breve.
   — Entendi — confirma a outra.
Luíza senta ao lado de Nícolas e puxa a criança para um abraço longo e forte.
   — Fica bem, tá, meu amor? Eu te amo muito, nunca se esqueça disso.
   — Eu também, mãe — ele sorri e dá um beijinho na bochecha dela. — Vocês vão também, né?
   — Claro, meu amor — ela responde prendendo o cinto de segurança dele.
   — Vocês não vão me deixar, né?
A pergunta deixa Luíza assustada.
   — Hã?
   — Vocês não vão me deixar sozinho lá, né?
   — Claro que não, a gente vai te buscar. — Ela passa a mão trêmula no cabelo dele e o abraça novamente. — Tchau, meu principezinho! 
   — Tchau, mãe!
   — Tchau, Anelise.
   — Tchau, Lu. Boa sorte!
Luíza lança um olhar agradecido para ela e troca de carro. Antes de dar partida, Anelise olha novamente para Daniel e percebe que ele está emocionado. Tentando controlar as próprias emoções, pois Nícolas não pode perceber nada, ela acelera o veículo e sai da rua com velocidade.
   Luíza chora silenciosamente no banco de trás do carro que Daniel arrumou somente para a ação.
   — Vamos logo sair daqui — ela pede enxugando as lágrimas, sem conseguir olhar nos olhos do esposo, pois sabe que ele está tão emocionado quanto ela. Do mesmo modo que Anelise, Daniel sai cantando pneus.

Um pouco depois do crepúsculo, os jovens resolveram improvisar uma discoteca na sala de estar da fazenda. Ao som de Baile de Favela, eles dançam no meio da sala. Os sofás foram arrastados até a parede, a mesinha de centro foi parar do lado do armário e as luzes da casa foram apagadas, então somente as luminárias do jardim transmitem luz para o espaço.
   No centro, Yasmin tenta ensinar Brian a dançar funk. Os dois se divertem e ele aproveita para tirar casquinha dela. A loirinha percebe, mas não se importa e continua dançando com ele. Ao lado deles, Jaqueline e Samuel também dançam juntos. Ele não tem coordenação necessária para dançar funk, mas se sai melhor do que o americano. Malu, que tentava fazer quadradinho de oito com a ajuda de Graziele, acaba dando uma cambalhota. Ela fica agachada, gargalhando, e seu olhar cai em Samuel e Jaqueline. A cena lhe causa desconforto, mas por pouquíssimo tempo.
   — Vamos tentar de novo — ela grita para a melhor amiga. 
Victor e Thiago divertem-se assistindo a tentativa da morena de realizar o passo.

Sozinhos novamente no quarto dele, Isabela e Felipe namoram no escuro, dessa vez o clima está ainda mais quente. O moreno beija o umbigo dela e vai subindo até o pescoço, causando arrepios de prazer em Isabela, que acaricia a nuca e costas dele. Os dois estão sem suas blusas e Felipe também sem bermuda. O casal se beija fervorosamente e o rapaz aperta a cintura dela, unindo ainda mais seus corpos. Isabela sente seu rosto esquentar, assim como outras partes de seu corpo. O irmão de Yasmin joga o longo cabelo dela para um lado e beija o seu pescoço, mordiscando a pele dela. 
   Luzes de faróis passam pela janela e iluminam rapidamente o armário e os dois. Felipe ergue a cabeça e Isabela endireita-se, ambos ouvindo o atrito de pneus com as pedras de frente do jardim. 
   — Tem alguém chegando — ele constata.
   — É, mas quem? — Isabela estranha. Felipe pula da cama, pega a blusa dela no chão e joga para a namorada. A morena passa a peça pela cabeça enquanto ele veste a bermuda e pega a própria regata.
   — Vamos ver quem é — chama Felipe abrindo a porta. Isabela passa por baixo do braço dele e sai do quarto. Eles caminham pelo corredor e Felipe coloca a blusa. 
   Ao chegarem na sala, se juntam aos amigos. Todos estão parados olhando fixamente para a porta, onde Anelise segura uma mala com a mão esquerda, uma outra de rodinhas está parada logo atrás, e aperta a mão de Nícolas com a direita.
   — Oi, gente! — fala sorrindo para os jovens.


Comentários

  1. INCRÍVEL!! Estou muito tensa com isso que tá acontecendo com a Luíza e o Daniel... Estou com medo do que possa acontecer com eles. Ainda tem esse sonho do Vinícius, que eu acho que tem alguma relação com isso!

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    1. OBRIGADA! rsrs O que será que vai se desenrolar dessa história Luíza e Daniel vs. Augusto e Marisa? Será mesmo que tem relação o sonho do Vinícius? Vishh!

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  2. Será q esse sonho do Vine tem algo a ver com a Luíza e o Daniel?????
    Preciso urgentemente do próximo Cap Socorro Renata kkkkkk
    Vc vai me matar

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  3. O que foi essa cena quentíssima de Malu e Samuel!! :o Shippo muuuuuuito os dois.

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  4. Estou muuuuuuito ansiosa para saber o que vai acontecer. Você arrasaaaaa! <3 Amo o seu Imagine.

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  5. Meu Deus!!! Que medo. Só penso no coitado do Nícolas, no meio dessa loucura sem saber de nada.

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    1. Como a Anelise disse, o Nícolas é o mais vulnerável nessa história toda! :c

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