Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 287: Isabela encontra objeto e pressiona Felipe e Victor

Isabela fica sozinha no quarto de Victor quando ele e Yasmin saem para fazer pipoca. O casal de loiros correm até a cozinha em uma aposta e Yasmin exclama encostando na mesa:
   — Cheguei primeiro!
   — Um segundo — retorque Victor logo atrás dela.
   — Um segundo que faz toda a diferença. Vai, pega logo a pipoca pra gente fazer.
   — De microondas ou de fogão?
   — Fogão — Yasmin responde sentando à mesa. — Não estou afim de sentir aquela gordura da pipoca de microondas na minha boca.
   — É, tira o gosto do meu beijo, né? 
Ela ri.
   — Palhaço.
Victor abre vários armários da cozinha até finalmente encontrar um saco com milho de pipoca.
   — Tá fechado.
   — Abre, ué.
Ele caminha até a pia e pega uma faca no escorredor. A loirinha fica enrolando uma mecha do cabelo distraidamente, olhando para ele de costas. Suas sobrancelhas arqueiam-se ao ouvir Victor xingar baixinho e exclamar:
   — Ai! Ai! Ai! Ai!
   — O que foi? — ela levanta de um salto e corre até ele. — Victor, como você foi fazer isso? — pergunta assustada vendo sangue gotejar do dedo dele.
   — A faca escapou — ele fala com o rosto contorcido de dor.
   — Tá doendo muito?
   — Car*lho, você ainda pergunta? 
   — Coloca em baixo d'água — sugere Yasmin assustada, pois o sangue não para de escorrer. 
   — Vai doer.
   — É melhor, Victor. — Ela abre a torneira. — Vai, enfia aí.
   — Tá doendo muito, Yasmin!
   — É melhor — repete a loira. — Vai!
Victor não estica o braço e Yasmin tem que forçá-lo. Sua expressão vai ficando vazia ao ver o dedo de Victor sob a água, pois assim que todo o sangue desce pelo ralo sua pele fica branca como sempre foi, sem nenhuma marca ou algo parecido.
   — O que é isso? — Ela olha sobressaltada para ele. A risada de Victor começa baixinha e vai aumentando até se tornar uma gargalhada forte e alta. — Não acredito nisso, Victor! 
Victor continua rindo e acompanha ela se afastar enfurecida.
   — É pegadinha!
   — P*ta que pariu! Até quando vocês vão continuar com isso?
   — Até a gente ir embora.
   — Para, com, isso — fala pausadamente com ar de ameaça. — Senão a gente vai se vingar de vocês.
   — Vocês não têm o mesmo talento que eu e o Felipe — desdenha o loiro.
   — Está duvidando?
   — Eu estou afirmando.
   — Ok, acredite no que você quiser. — Ela caminha apressadamente para fora da cozinha.
   — Espera, Yasmin, eu não sei fazer pipoca!

Marina está sentada no colo de Vinícius de frente para ele. Os dois trocam beijos acalorados, aproveitando da privacidade do jardim. 
   — Desculpa, casal! Desculpa, casal! — exclama Felipe surgindo dos arbustos de repente.
Vinícius se assusta e afasta um pouco Marina.
   — O que é isso? — indaga sorrindo enquanto sua namorada senta ao seu lado.
   — Foi mal aí, atrapalhar o clima de vocês.
   — Espero que seja por um bom motivo — Marina fala sorrindo e arrumando o cabelo.
   — É pro Vini, mas não pra você.
   — Como assim? — questiona o outro garoto.
   — Você tem que ver o teremim que a gente achou num quarto lá da outra casa! — conta com animação e Vinícius sorri.
   — Um teremim? — fala com os olhos brilhando de interesse.
   — Sim, vim te chamar pra ir lá ver!
Visivelmente interessado no instrumento, Vinícius faz que vai levantar, mas hesita e olha para Marina, pois sabe que depois da declaração que ela fez com o ukulele a jovem tem o interesse de ficar com ele. 
   Marina nota a hesitação dele e sorri com tranquilidade.
   — Vai lá!
   — Você não quer ir com a gente? 
   — Não — responde ela já que Felipe chamou estritamente Vinícius e também por não ter curiosidade pelo instrumento. — Vou ficar com o ukulele. 
   — Você toca desde quando? — pergunta Felipe sorrindo.
   — Aprendi, querido. 
   — Ela fez uma surpresa pra mim — conta Vinícius deixando o jardim junto com Felipe.
   — Sério?
   — Aham, ela tocou uma música fofa pra mim.
   — Oh, que amorzinho! — zoa Felipe bagunçando os cachos de Vinícius. Assim que chega no quarto em questão, o entusiasmo de Vinícius infla como um balão de ar.
   — Uau, que demais! — exclama indo até o teremim. — Nunca toquei um.
   — Ninguém aqui tocou — ri Thiago. Ele, Vinícius, Felipe e Samuel ficam se divertindo com o instrumento.
   Marina bem que tenta ficar no jardim tocando ukulele, mas o Sol forte começa a incomodá-la.
   — Com o Vinícius até dava pra aguentar — fala consigo mesma —, mas sozinha não rola.
Ela levanta com o ukulele preso entre os dedos, caminha para o casarão e entra pela porta da cozinha, deparando-se com Victor sozinho no cômodo.
   — Marina! — ele exclama em tom de alívio. — Ainda bem que você apareceu.
   — Por quê?
   — Você sabe fazer pipoca no fogão?
A morena ri e deixa o ukulele de Vinícius sobre a mesa de madeira.
   — Sei, o Vini me ensinou.
   — Então me ajuda aqui, a Yasmin me largou sozinho.
Marina coloca óleo na panela enquanto pergunta:
   — Por que ela te deixou aqui sozinho?
   — Só porque eu fingi cortar o meu dedo. Usei até sangue falso! — completa em tom de triunfo.
Marina ri.
   — Você e o Felipe continuam pregando sustos na Isabela e na Yasmin?
   — Claro, o melhor ainda está por vir.
   — Quero só ver.
   — E você verá, irmãzinha — ele rebate com ar de mistério.

Luíza aguarda impacientemente a chegada do esposo e do filho encostada em uma parede perto da porta principal. Ela respira aliviada ao ver Daniel chegar com Nícolas.
   — Meu amor! — corre e abraça Nícolas com força.
   — Oi, mãe. — Com agilidade, a criança desvencilha-se dos braços de Luíza e sobe correndo as escadas. Daniel solta um suspiro e olha para a esposa.
   — Ele está bravo porque disse que viu um homem tirando fotos da gente, mas eu não acreditei. — Ele passa a mão na testa. — Eu não queria, mas eu acho que o Nícolas está precisando mesmo de terapia.
   — Ele está certo! — Luíza fala nervosa.
   — Como assim? 
A psicóloga olha para o topo da escada, onde o filho desapareceu e volta encarar Daniel.
   — Vamos conversar lá no escritório.
Daniel pega na mão dela e os dois caminham para o cômodo que fica na lateral da sala de estar.
   — O que está acontecendo? — indaga Daniel fechando a porta ao passar.
Luíza caminha impaciente pelo espaço.
   — Eu não sei nem por onde começar. 
   — Lu, eu não estou entendendo nada.
Ela para, respira fundo e narra tudo o que viu para Daniel. Durante o relato, ele senta em um sofá e vai ficando cada vez mais pálido. Por fim, Luíza fala com lágrimas nos olhos:
   — O Nícolas sempre esteve certo, Dan.
Ele passa as mãos no rosto e balança a cabeça.
   — Não acredito nisso! — O sangue começa a subir para a sua cabeça. — Não acredito nisso, Luíza! — Ele levanta de um salto e arremessa um porta-canetas contra a parede.
Luíza senta onde ele estava e começa a chorar.
   — Quando isso vai acabar, Daniel? — Ela rapidamente enxuga as lágrimas e levanta. — Você tem noção do que está acontecendo? Eles estão seguindo a gente! Tirando fotos! O que eles querem?
   — Coisa boa não é — responde Daniel friamente. — Eu não tinha te falado, Luíza, mas eu coloquei um investigador atrás do meu pai de novo.
   — E aí?
   — E não descobriu nada do que a gente não saiba. Então, seja o que for que eles estejam fazendo estão fazendo muito bem feito, sem deixar sinais. 
Luíza abraça o próprio corpo.
   — Eu estou com medo.
   — Fica calma — ele pede suavizando a voz. — Eu não vou deixar que nada aconteça com você ou com o Nícolas.
Ela estica o braço e segura no pulso dele, puxando-o para perto de si.
   — Eu não quero passar por tudo aquilo de novo. — A psicóloga não precisa explicitar o que quer dizer, Daniel sabe muito bem a que ela se refere: a tortura que sofreu nas mãos de Marisa e Míriam anos atrás.

Durante a tarde, o calor na fazenda chega ao seu ponto máximo e em busca de frescor a maioria dos jovens agrupam-se na sala, onde há um ar-condicionado mais potente do que nos outros cômodos.
   Vinícius, Brian e Thiago estão estirados no tapete, o primeiro lê um livro, o segundo ouve música e o último cochila. Samuel e Marina brincam com o ukulele de Vinícius enquanto Yasmin e Malu correm pelo espaço, ignorando o calor e os olhares tortos de Jaqueline que lixa as unhas.
   Marina deixa o ukulele com Samuel e deita no tapete junto com Brian. Vinícius olha de relance para os dois e volta a ler calmamente.
   — Está bronzeado, hein? — ri Marina.
   — Foi a caminhada que a gente deu hoje — conta Brian e ela passa a mão pelo cabelo dele.
   — Foi legal?
   — Sim! A gente passou por um lago, a gente precisa ir lá juntos, Mari, só nós dois.
   — Só nós dois? — ela sorri maliciosamente em tom de brincadeira.
   — É — Brian sorri, mas logo fica sério. — Eu quero mergulhar junto com você. — Ele faz uma pausa. — Depois daquela babaquice que eu fiz quando a gente era criança, nós nunca nadamos juntos. Agora que você já superou o trauma, eu quero compartilhar esse momento com você. 
Marina sorri e dá um beijo na bochecha dele.
   — Com certeza será incrível.
   — Pois é, esse lago é lindo, você tem que ver.
   — Eu já vi — responde Marina — e acho melhor a gente não ir lá.
   — Por quê?
Ela pensa nas palavras que vai usar.
   — É... é que é um lugar especial pra mim e para o Vinícius — conta, as lembranças do momento que passou com o namorado no lago invadindo sua mente.
   — Ah, então pode ser na piscina mesmo.
Marina ri.
   — Sim, a gente podia mergulhar de noite, sem esse Sol de rachar.
   — É uma ótima ideia.
Eles sorriem e permanecem conversando no tapete.

Em um dos quartos masculinos, Felipe, Isabela, Victor e Graziele brincam de não piscar os olhos separados em duplas.
   — Você piscou! — acusa Isabela sentada no chão de pernas cruzadas.
   — Não pisquei não — devolve Victor diante dela.
   — Claro que piscou!
   — Não pisquei.
   — Victor, assume!
   — Não tem o que assumir.
   — Você é muito competitivo, meu Deus!
   — Mas eu não pisquei.
Envolvida pela conversa dos dois, Graziele acaba piscando e Felipe vence.
   — Ganhei — fala sorrindo para ela.
   — Eu assumo que perdi — comenta a ruiva rindo e olhando para Isabela e Victor que continuam discutindo.
   — O que é que custa assumir? Aquela hora eu pisquei e assumi!
   — Mas eu não pisquei.
Isabela revira os olhos.
   — Não quero mais brincar com você.
Ele ri.
   — Para de drama, Isabela.
   — É verdade. — Ela descruza as pernas e Victor tenta segurá-la, mas Isabela fica em pé e caminha até o armário. — Isso é imaturidade, você sabe disso, né?
Felipe puxa Graziele até uma cama, onde eles apoiam as costas e ficam observando com sorrisos nos rostos a discussão dos dois.
   — Mas eu não pisquei, grande anã.
Isabela volta a revirar os olhos e olha para trás, pois a porta do armário não se fecha nem com o peso dela.
   — Por que não está fechando? — questiona deixando a briguinha de lado.
   — É porque tá uma bagunça — Felipe responde rindo.
Isabela abre a porta e cai diversos itens aos seus pés.
   — Eu avisei! — fala seu namorado em suas costas. Ela agacha para recolher as coisas e fica surpresa ao ver uma cartela de comprimidos entre elas.
   — De quem é esse remédio? — indaga olhando para trás.
Graziele olha para os meninos, que ficam sérios de repente.
   — Remédio? — repete Felipe fazendo-se de desentendido. 
   — É, Felipe, re-mé-dio. Qual de vocês está tomando isso? E, principalmente, por quê?
O moreno fica olhando para a namorada em silêncio enquanto ela aguarda por respostas.
   — É meu — assume Victor em tom neutro.
   — Seu?
   — É.
   — Ele é pra quê? — questiona Graziele com curiosidade.
O loiro hesita por um segundo e responde:
   — Insônia.
   — Desde quando você tem insônia? — Isabela está visivelmente desconfiada.
   — Costuma acontecer quando eu viajo.
   — Sei.
   — Ué, não posso nem tomar remédio agora? Larga do meu pé, grande anã — ri Victor, mas Isabela permanece encarando intensamente ele.
   — Chegamos!
Os quatro olham para a porta que foi escancarada repentinamente. Yasmin e Malu estão paradas sorrindo de orelha a orelha.
   — Viemos animar isso aqui — ri Malu correndo até o centro do quarto. — Que caras de pamonha são essas?
Felipe levanta e caminha até Isabela, tirando os objetos das mãos dela e enfiando no armário novamente.
   — A gente tava brincando de ver quem pisca primeiro — conta Graziele.
   — Nossa, fiquei no tédio só de imaginar — comenta Malu e olha para trás. — Você ficou no tédio também? 
A loirinha que cobiçava o namorado com o olhar, fita a amiga.
   — Estou formando teias de aranha — responde.
Victor levanta do chão e caminha até ela, passando os braços ao seu redor.
   — Posso tirar essas teias e outras coisas também — responde olhando para o corpo dela.
   — Não — Malu é quem fala, posicionando-se entre eles dois. — Sem pegação aqui. 
   — É, sem pegação — concorda Yasmin olhando para o namorado com um sorriso debochado. 
   — Idiotas. — Ele ri e senta em uma cama.
Yasmin e Malu começam a zoar com eles e minutos depois deixam o quarto arrastando Isabela e Graziele consigo. Victor e Felipe se olham instantaneamente. 
   — Por que você tinha que deixar o remédio no armário? — questiona Felipe.
   — Onde eu ia deixar? — rebate Victor. — Mas ela acreditou, né?
   — Acho que sim, mas ficou desconfiada. Ah, ficou.
   — Ah, aí já é problema dela.
   — A gente precisa logo zoar com o Vinícius — ri Felipe só de imaginar a ideia.
   — É, mas hoje a noite é das meninas.
Os dois riem, mas o loiro fica sério rápido.
   — Espera aí — fala erguendo um braço. — A Yasmin e a Isabela não estão dormindo no mesmo quarto, elas precisam estar juntas. 
Felipe assente e pensa por um momento.
   — Deixa comigo.
   — O que você vai fazer?
   — Vou falar com a Jaqueline para ela trocar de quarto.
   — E você acha que ela vai topar?
   — Querido, eu tenho os meus talentos — ri Felipe.
   — Ah, é? Lembra que a Jaqueline é afim de mim, não de você — gargalha Victor.
   — Então fala você com ela, já que é tão poderoso assim.
   — Eu não! A Yasmin me mata.
   — Ui, preocupado com a namoradinha.
   — Namoradinha é a sua, né? Quantos ela tem de altura? Um metro e meio? — diverte-se o loiro.
   — Menos — responde Felipe e eles caem na gargalhada.

Depois de uma manhã agitada no hospital em que trabalha, Bernardo finalmente descansa no sofá de seu apartamento com Anelise. A jornalista surge com um balde de pipoca e afunda ao lado dele.
   — Estou livre do trabalho no resto da semana — ela comemora.
Bernardo passa um braço pelas costas dela, trazendo ela para si.
   — Sério?
   — Aham, ganhei uma folguinha.
   — Que bom, Ane!
Ela dá um beijinho no pescoço dele.
   — E você?
   — Sem folga por enquanto — ele ri.
   — Mas você está tranquilo, né?
Bernardo gargalha.
   — Estou, amor. Cansado, mas satisfeito com o meu trabalho.
   — É isso que importa. — Ela se estica para deixar o balde de pipoca sobre a mesinha de centro e Bernardo olha intensamente para o corpo dela. — Sabe o que mais importa? 
   — O quê? — ele pergunta.
   — Você e eu. Eu e você. — Ela ri e senta no colo dele. Imediatamente Bernardo começa a beijá-la. Eles vão deitando no sofá e quando estão quase despidos, Anelise pede em um sussurro:
   — Pega a camisinha.
   — Você quer? Não prefere ver o que pode acontecer sem ela?
Anelise ri e beija o ombro dele.
   — Não, eu sei bem o que pode acontecer sem ela.
   — E não está afim de arriscar? 
   — Bê!?
   — Isso, bebê. — Bernardo ri no pescoço dela.
   — Pega logo o preservativo, eu não posso ser mãe agora.
Bernardo levanta apenas de cueca e some no apartamento, retornando minutos depois com o que a esposa pediu.
   — Sabia que a minha família já está cobrando um filho nosso? — comenta sentando no sofá e puxando Anelise para seu colo.
   — Sério? Você quer ser pai agora?
   — Eu quero o que você quiser.
   — Essa decisão não cabe só a mim — fala Anelise com as mãos nos ombros dele.
   — Eu sei, mas quando você quiser eu estou pronto. 
Ela sorri e dá um beijo nele.
   — Mas eu não quero agora — fala em seguida. — A gente está trabalhando muito, nem pensar ter um filho agora. 
Bernardo sorri e joga ela para o lado.
   — Então vamos praticar muito — fala rindo.

Victor e Felipe chegam à sala e o moreno caminha até Jaqueline, que está encostada sozinha na janela.
   — Olhando o jardim? — fala parando ao lado dela.
   — É, é bem bonito aqui.
   — Concordo. Então, Jaque, eu quero falar uma coisa com você.
A loira estranha o fato dele a chamar por seu apelido, mas não fala nada a respeito.
   — Que coisa?
   — Você poderia trocar de quarto hoje a noite?
   — Por que eu faria isso?
   — Ah. — Ele passa a mão pelo cabelo dela. — Não posso explicar agora.
   — O que você está aprontando, Felipe? Primeiro me pediu para sair do banheiro, agora para trocar de quarto, o que está rolando?
   — Não posso te contar. Só troca de quarto, por favor, e não fala que fui eu quem te pedi.
   — Só se a Yasmin trocar comigo, porque eu não vou aturar ficar no mesmo quarto que ela.
   — Excelente! — Ele sorri e dá um beijo na bochecha dela. — Sabia que seria ótimo negociar com você, Jaque.
Ela dá um sorriso amarelo e volta a fitar o jardim. Felipe afasta-se e caminha até Isabela, Graziele e Malu.
   — Você estava de papinho com a Jaqueline? — comenta sua namorada estranhando.
   — Pois é, vocês não falam com ela, eu fui falar com a coitadinha.
Isabela dá um leve sorriso e recebe um beijo do namorado.
   Brian coloca uma mão nas costas de Jaqueline e ela se vira, achando que Felipe retornou. 
   — Ah, é você — fala abrindo um sorriso.
   — Pensou que fosse quem?
Jaqueline dá de ombros.
   — Ninguém. — Ela dá um selinho nele. — O que nós vamos fazer de noite?
Brian hesita.
   — Eu vou dar um mergulho com a Mari. — Ele explica brevemente a história que há entre ele, Marina e água e Jaqueline assente.
   — Entendi! — Mesmo compreendendo, ela não gosta muito.

Na hora do jantar, Marina e Brian evitam comer muito, apenas conversam com os amigos. Em certo momento, Felipe cutuca Jaqueline e fala para ela:
   — Diz que você quer mudar de quarto, mas não fala que fui eu quem te pedi. 
Ela revira os olhos e minutos depois, chama a atenção para si.
   — Gente, eu quero mudar de quarto.
   — Como assim? — indaga Graziele.
   — Eu quero trocar de quarto.
   — Por quê? — Malu questiona estreitando os olhos e Samuel aperta a coxa dela, pedindo silenciosamente para ela se controlar.
   — Porque sim.
   — Porque sim não é resposta — Marina fala.
   — É porque você ronca!
Marina fica surpresa.
   — Eu não ronco.
   — Não ronca mesmo — fala Vinícius.
   — É — concorda Brian e o clima fica ainda mais estranho. Depois disso, mesmo com eles falando em inglês Brian prefere não opinar mais.
   — Eu quero trocar de quarto — volta a repetir Jaqueline.
   — Ai, cacete troca então! — Yasmin se estressa. — E troca de lugar comigo, porque eu não quero dormir no mesmo ambiente que você.
   — Chega, né gente? — pede Isabela querendo continuar sua refeição. — A Jaqueline troca de quarto e a Yasmin dorme comigo e com a Marina.
Eles voltam a comer e ninguém nota o olhar travesso que Victor e Felipe trocam.


Comentários

  1. Eita que esses meninos sei não viu! Necessito do próximo Capítulo URGENTE!!!!
    Ta perfeito Renata!!!

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  2. Ai meuuuuu deuuuuuus >-<

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  3. Bernardo e Ane são maravilhosos <3 A Luíza e o Dan não tem paz... tadinhos!
    Eu estou me surpreendendo com o tanto que estou gostando da Jaque!
    YasVic pouquinhas cenas, mas sempre as amo.
    Brian não segura a língua... kkkk
    Saudades da Aline e do Iago!!
    Posta mais!!!!

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  4. Eita que esses meninos sei não viu! Necessito do próximo Capítulo URGENTE!!!!
    Ta perfeito Renata!!!

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