Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 273: Comentário de Isabela causa irritação em Felipe

Thiago lança um olhar desafiador na direção de Jonas e provoca:
   — É? Estou esperando por isso.
   — Gente, para com isso — pede Isabela. — Violência não leva a lugar nenhum.
Ambos ignoram a jovem e Jonas empurra Thiago, que devolve o empurrão com força e obriga Isabela a se encostar na parede para não se atingida. Jonas ergue o punho para socar Thiago, mas para de repente quando Jaqueline se coloca entre eles.
   — Que p*rra é essa, Jonas? — ela questiona segurando nos braços deles só para garantir que ele não fará nada.
   — Eu vou acabar com a raça desse maconheirozinho — ameaça o rapaz.
   — Maconheiro é o car*lho — retruca Thiago com raiva.
   — Você não vai fazer nada disso — devolve Jaqueline com autoridade na voz. — Ficou maluco? Brigar por besteira.
   — Não é besteira, esse filho da p*ta falou da minha mãe.
Jaqueline não sabe do câncer da mãe de Jonas.
   — Não importa. Vem, vamos sair daqui.
   — Não vou a lugar nenhum antes de quebrar a cara desse moleque.
Thiago ri e retorque:
   — Moleque é quem brinca com os problemas dos outros.
Aliviada por Jaqueline ter chegado, Isabela resolve se meter novamente.
   — Thiago, deixa isso pra lá. Vamos sair daqui!
   — Agora que tava ficando bom o negócio, Isa? 
   — Tava melhor antes de você chegar — intromete-se Jonas e recebe um olhar torto da ex.
   — Nunca esteve bom. — Ela pega no braço do amigo com toda a sua força. — Vem, Thiago, vamos sair daqui.
Thiago olha duramente para Jonas e sai com Isabela.
   — Você gosta de se envolver em encrenca, né? — comenta Jaqueline amargamente.
   — Eu nunca senti tanta vontade de quebrar a cara desse moleque.
   — Acho bom você se controlar. Não acho que a sua queridinha da Maísa vai gostar de ver você saindo no soco por aí.
   — Nem lembrei da Maísa na hora — resmunga Jonas enxugando o suor da testa.
   — Percebi. Você estava sozinho aqui com a Isabela, por acaso? 
   — Estava.
   — Jonas? Pensei que você já tivesse superado a santinha, foi você quem terminou com ela.
   — Eu sei. Só estava provocando ela.
   — Também não acho que a Maísa vá gostar disso.
Jonas dá de ombros.
   — Ela não precisa saber. Foi só uma zoeira, Jaqueline!
A loirinha assente com descrença.
   — Sei.

Em meio à sua dança um tanto quanto inusitada com Samuel, Malu avista Vinícius dançando sozinho.
   — Olha quem está ali! — exclama apontando para o cacheado. — Vamos lá falar com ele.
Os dois caminham, esbarrando nas pessoas que dançam, até chegarem em Vinícius.
   — E aí, Vini — sorri Malu.
   — Oi, gente — ele responde também sorrindo e Samuel acena com a cabeça.
   — Você está sozinho? — questiona a garota com espanto.
   — Não, eu vim com a galera. A Yasmin e o Victor estão ali — ele aponta para trás e Malu e Samuel enxergam o casal de loiros dançando bem perto, não muito distante deles. — O resto dispersou — ele acrescenta rindo.
   — A Grazi e o Thiago também vieram — ela conta e eles emendam um papo enquanto dançam.

Ben chega para interromper a conversa de Marina e Fred. 
   — Boa noite, gente boa — cumprimenta sorridente.
   — Fala, Ben! — responde Fred batendo na mão dele.
   — Oi — Marina responde lembrando-se de ser apresentada a ele na festa junina.
   — E aí? Você é a amiga da Malu, né? 
   — Depois da última festa a gente já está quase amiga — Marina ri consigo mesma.
Sem entender a piada, Ben indaga:
   — Ela não veio? Ela falou que vinha.
   — A Malu ia vir? — repete Marina. — Eu não sabia. — Ela olha ao redor. — Talvez ela esteja por aí. Não disse! — exclama estreitando os olhos. — Olha ela ali!
Os três avistam apenas Malu dançando mais diante.
   — Vamos lá falar com ela? — chama Ben.
   — Vamos. — Marina olha para Fred, desejando que ele os acompanhe.
   — Vamos — concorda o rapaz e ela sorri. O trio caminha em direção à Malu, que permanece dançando.

Do outro lado da casa noturna, Felipe e Graziele começam a estranhar a demora de Isabela e Thiago.
   — Você está com ciúmes, Grazi? — provoca Felipe sorrindo.
   — Você que deveria estar, né? — devolve a ruiva. — Eu não sou nada do Thiago, agora você é namorado da Isa.
Eles riem.
   — Se não fosse o Thiago, eu até ficaria preocupado — confessa Felipe. 
   — Eu não colocaria a minha mão no fogo — brinca Graziele.
   — Mas colocou o cabelo, né? Olha a cor!
Os dois riem.
   — Olha quem está aí! — exclama Felipe, ainda sorrindo, vendo a namorada e Thiago se aproximarem.
   — Demoraram, hein? — comenta Graziele.
   — É que aconteceu uma coisinha — conta Isabela.
   — Que coisinha? — questiona Felipe.
Isabela olha para Thiago, esperando que ele conte.
   — Eu e o Jonas brigamos — fala o rapaz.
   — Vocês o quê? — indaga Graziele chocada.
   — A gente discutiu e quase saímos no soco, mas a Jaqueline chegou e impediu. 
   — Você viu isso, Isa? — indaga Felipe.
   — Sim, eu estava lá, mas não consegui controlar os dois.
   — Ele me chamou de maconheirozinho — conta Thiago com o sangue voltando a ferver.
   — Calma, Thi — pede sua ex-namorada segurando em seu braço.
   — Esse Jonas é um filho da p*ta mesmo, hein? — comenta Felipe.
   — Mas eu não deixei barato — continua Thiago. — Eu falei da mãe dele. 
Felipe e Isabela se olham instantaneamente em estado de alerta, mas Thiago não percebe pois está fitando Graziele.
   — Como assim da mãe dele? — questiona a ruiva.
   — Eu estava no bar e ouvi eles falando que a mãe do Jonas está com uma doença grave. 
   — Que doença?
Thiago dá de ombros.
   — Sei lá. Nem me interessa saber também, tenho os meus problemas para cuidar.
Isabela chega perto do namorado e se aconchega nos braços dele. 

As pessoas permanecem dançando freneticamente ao som da batida eletrônica, porém Vinícius, Malu, Samuel, Marina, Fred e Ben param de dançar assim que se encontram. Todos, exceto por Vinícius, ficam tensos e se encaram com seriedade. 
   — Eu não vi que vocês estavam aqui — comenta Marina para romper o silêncio pesado.
Nem Malu nem Samuel dão algum indício de que irão responder, por isso é Vinícius quem fala:
   — Estamos. 
Alguns segundos se passam e as pessoas ao redor deles começam a estranhar o fato deles estarem todos parados e em silêncio. Vinícius, obviamente, nota que algo está acontecendo entre Samuel, Ben e Malu e que Marina e Fred sabem o que é. Mesmo com essas concepções, ele não consegue compreender por completo o que se passa.
   Malu recupera-se do susto e fala:
   — Ben, até que enfim te encontrei!
O rapaz continua fitando Samuel.
   — Pois é — Fred responde por ele. — Ele tava conversando comigo e com a Marina quando ela te viu e resolveu vir até aqui.
   — Ah, a Marina — repete Malu e lança um olhar torto para a garota, que dá de ombros em um pedido silencioso de desculpa. 
   — Oi, gente! — cumprimenta Yasmin sorridente ao chegar aos tropeços com Victor. — Que reuniãozinha é essa? 
O casal percebe rapidamente o clima tenso, mas não entendem absolutamente nada.
   — Está acontecendo alguma coisa? — questiona Victor olhando de um para o outro.
   — Não, nada — responde Fred. Ele passa um braço pelo de Ben e completa: — A gente tem que ir, daqui a pouco a gente vai tocar. Até mais, gente!
Os dois se afastam com rapidez e demora alguns segundos para alguém falar algo.
   — O que está acontecendo aqui, gente? Senti uma coisa estranha.
   — Nada demais, Yas — responde Malu com a voz calma. Ela passa o braço pelos ombros de Samuel, tentando atenuar a tensão dele.
   — Foi só uma impressão sua — Marina completa e olha para Vinícius, pedindo a ajuda dele.
   — É — concorda o rapaz —, você é que deve ter bebido umas, nem sabe mais o que está se passando ao redor.
No entanto, mesmo com os argumentos deles, Yasmin permanece convicta ao que sentiu. Victor fala em sua defesa:
   — A Yasmin não bebeu nada e eu também saquei uma coisa tensa.
   — Gente, não teve nada — Samuel fala pela primeira vez e sua voz é tão calma quanto a de Malu e passa uma sinceridade absoluta. Yasmin olha demoradamente para ele e resolve acreditar.
   — Ok, se vocês estão dizendo. Então vamos dançar! — exclama erguendo os braços e pulando ao som da música. 

Distantes da conversa e da música alta, Thiago e Graziele conversam no andar de cima, onde há mesas e alguns pufes. 
   — Tenta se acalmar — pede a ruiva massageando o antebraço dele com as pontas dos dedos.
   — Ele tocou em um assunto muito pessoal, Grazi — resmunga Thiago.
   — Eu sei, mas foi uma provocação idiota. Igual aconteceu comigo e com a Jaqueline e a Luciana na noite do pijama.
Ele franze a testa.
   — Do que você está falando?
Como já começou, Graziele resolve contar tudo.
   — Naquele dia da festa do pijama da Jaqueline, a gente fez uma brincadeirinha lá e elas ficaram me provocando por causa do seu... da sua situação.
   — Que merda! — exclama o rapaz furioso. — Agora eu fiquei mais p*to ainda! Uma coisa é mexerem comigo, outra é colocarem você nesse meio! 
   — Eu não me importo — corta Graziele com rapidez. — Eu não ligo pra isso. O que interessa pra mim é o seu bem estar.
Thiago suspira e deita a cabeça na mesa.
   — Ai, acho melhor eu ir embora.
   — Você não está se sentindo bem? — indaga a jovem se esticando por sobre a mesa para ficar mais perto dele. 
Thiago ergue a cabeça e fica com o rosto perto do dela.
   — Eu não estou recuperado, Grazi.
   — Eu sei disso. Isso nunca passou pela minha cabeça. Eu sei que o tratamento é longo.
   — O que eu tô querendo dizer — continua Thiago —, é que eu não estou tão bem quanto eu pensava. Hoje... hoje eu quase fraquejei, Grazi. 
   — Como assim? — indaga a jovem nervosa.
   — Vendo aquela garrafa de cerveja do Felipe, eu... eu quis!
Graziele fica sem saber o que dizer, por isso demora para falar.
   — Eu nem sei o que falar — confessa.
   — Não precisa falar nada. Eu... eu só te contei porque eu confio em você e... e me sinto aberto para falar sobre qualquer coisa contigo. 
   — É claro que você pode falar qualquer coisa comigo.
   — Obrigado. 
   — Não precisa me agradecer.
   — Preciso sim — discorda Thiago. — Depois de tudo o que eu fiz você passar, seria compreensível que você nunca mais olhasse na minha cara.
Graziele sorri.
   — Isso seria impossível pra mim. — Ela se endireita e fala com a voz mais tranquila. — Agora vamos embora! Você quase fraquejou, mas não fraquejou, não há motivos pra ficar se martirizando. 
   — É.
Ela levanta e se aproxima dele, oferecendo a sua mão.
   — Vem, vamos embora.
   — Vamos? — repete Thiago. — Você vai comigo?
A ruiva dá um leve sorriso.
   — Eu sempre vou com você pra qualquer lugar, não é? Esse é o meu defeito. 
Thiago sorri e os seus olhos ficam marejados. Suas emoções estão todas à flor da pele, tanto pelo tratamento quanto pelos acontecimentos e ele tem que se controlar para não chorar na frente dela. 
   — Vamos embora — responde pegando na mão da sua ex-namorada.

Sozinha em um pufe, Maísa toma um suco afrodisíaco.
   — Oi — fala Jonas parando atrás dela. A loira assusta-se inicialmente, mas em seguida vira e encara ele, surpreendendo-se ao ver que o rapaz está acompanhado por Jaqueline. — Você demorou, hein? — comenta olhando incisivamente para a outra loira. — Eu até subi pra cá pra não ficar moscando lá na pista. 
   — É que eu encontrei a Jaqueline e o americano e nós ficamos conversando — mente Jonas. — Depois eu te procurei lá por baixo e não te achei, daí a Jaqueline sugeriu que talvez você estivesse aqui em cima.
Maísa olha para Jaqueline, que faz cara de poucos amigos diante da situação.
   — Jonas — ela fala subitamente —, vendo a Maísa tomar esse suco me deu uma sede. Pega alguma coisa para eu tomar?
   — Sério? — ele questiona com desânimo de descer as escadas e caminhar até o bar. 
   — Sério.
   — Você não pode dar um gole pra ela? — pergunta ele com os olhos fixos em Maísa, que agarra o seu copo junto ao corpo de maneira protetora.
   — Eu não.
   — Custa ir lá pegar? — insiste Jaqueline e ele revira os olhos.
   — Ok, só porque é pra você.
Maísa fica de queixo caído com a resposta dele e não reage quando ele dá um selinho em seus lábios e desce rapidamente.
   — Eu vou te falar a verdade — diz Jaqueline assim que fica sozinha com ela.
   — O quê? — Maísa franze a testa.
   — Tudo isso que o Jonas falou é mentira — resume Jaqueline. — Ele encontrou a Isabela no corredor dos banheiros e resolveu dar uma provocada nela. O Thiago chegou, eles trocam insultos e quase brigaram fisicamente, isso só não rolou porque eu cheguei na hora, já que a mosca morta da Isabela não serve nem para apartar briga. 
Maísa digere lentamente tudo o que a outra acaba de lhe contar.
   — Como assim? Então o Jonas mentiu pra mim?
   — Hello! — cantarola Jaqueline. — É óbvio, né?
   — Por que ele faria isso?
   — Porque o Jonas é assim. Ele está acostumado a ter as meninas nas mãos dele e fazer o que bem entender com elas. Ele fazia isso com a Isabela e bom, deu no que deu. Eu não sei porque eu estou te dizendo essas coisas, nem gosto de você, só que eu vejo que você não é igual a songa monga da Isabela. Então abre o seu olho, Maísa, se não quiser ser feita de trouxa pelo Jonas. 
   — Mas... mas...
   — Eu não estou querendo dizer que ele não gosta de você — interrompe Jaqueline. — É só que é o jeito dele, entende? Agora eu tenho que ir, nem sei onde o Brian está!
Jaqueline dá meia volta e deixa Maísa cheio de grilos na cabeça.

Como Yasmin e Victor voltaram a dançar e Malu e Samuel sumiram, Vinícius fica novamente sozinho com a namorada e vai direto ao ponto que martela em sua cabeça.
   — Mari, o que estava rolando entre vocês aquela hora?
Marina olha ao redor e constata que esse não é o melhor ambiente para contar a verdade para o namorado, por isso resolve levá-lo até o andar de cima. Lá, distantes de onde Maísa está, os dois têm mais privacidade e silêncio para conversar.
   — Eu não sei se posso te contar isso — diz a morena com preocupação. — Só que eu não quero ter segredos com você, então por favor, por tudo o que é mais sagrado, nunca conte isso para alguém.
   — Tá bom, Mari, agora fala. Você está me deixando nervoso!
A ex-líder de torcida umedece os lábios e conta:
   — O Samuel e o Ben são meio-irmãos. Os dois são filhos daquele empresário, o Elias Hamid.
Vinícius ergue as sobrancelhas, completamente pasmado.
   — De tudo o que eu pensei, eu jamais cheguei perto disso.
   — Pois é, e tudo pode piorar — continua Marina. — A Malu já teve um rolo com os dois!
   — Caramba!

   — Pelo visto a sorte não está do meu lado — resmunga Samuel com Malu.
   — É, mas era de se esperar que isso acontecesse, né? Uma hora ou outra o Ben ia querer falar comigo.
   — Mas precisava ser justamente quando eu estou junto?
Ela sorri.
   — Desde que a gente se encontrou, não nos desgrudamos, Samuel.
Ele dá um leve sorriso.
   — É verdade.
   — Talvez isso seja um sinal para você falar com ele, imagina?
   — Malu, não viaja — pede Samuel.
   — É sério!
   — Não vamos começar com esse assunto de novo, ok?
Malu revira os olhos.
   — Ok, não está mais aqui quem falou.

Jonas retorna para o andar de cima com um suco idêntico ao de Maísa para Jaqueline, mas se espanta ao ver apenas uma loira perto do pufe.
   — Ué, cadê a Jaqueline? — ele pergunta para Maísa.
   — Foi atrás do Brian — responde a jovem.
   — Mas e o suco dela?
   — Fica pra você — ela retruca com rispidez.
   — Aconteceu alguma coisa nesse meio tempo, Maísa?
   — Aconteceu, mas o responsável foi você.
   — Eu?
   — Sim! Quem você pensa que é para ficar mentindo pra mim, Jonas?
   — Como é? — ele franze a testa.
   — Eu sei que você ficou de papinho pra cima da Isabela e quase saiu no soco com o Thiago — conta Maísa.
Jonas bufa.
   — A Jaqueline não devia ter te falado nada.
   — Não? Por quê? Pra você poder continuar me fazendo de trouxa?
   — Eu não estou te fazendo de trouxa.
   — Claro que está! — responde Maísa enfurecida. — Eu tô aqui, do seu lado nesse momento complicado, e você fica de conversinha pra cima da sua ex, que você largou e ainda me esconde tudo isso? Qual é a sua, Jonas?

Isabela e Felipe estão longe dos dois, mas conversam um assunto que diz respeito a eles.
   — O Thiago sabe da doença da Diana — reflete Isabela.
   — Sim, mas não sabe que é câncer.
   — Eu queria saber que tipo de câncer é.
   — Isso só a Maísa deve saber — comenta Felipe.
   — É — concorda Isabela ainda pensativa. — Eu só queria saber mesmo qual é o tipo. Vai que eu posso ajudar de alguma forma?
Felipe ri.
   — Pequena, você não é médica.
   — Eu sei, mas a família deve estar precisando de um apoio num momento desses.
   — E você gostaria de oferecer seu apoio a eles? — questiona Felipe ficando um pouco mais sério.
   — Sim, é uma situação muito grave, Felipe.
   — Eu sei, mas eu não acho que o seu apoio adiantaria de muita coisa. Só serviria para te aproximar novamente do Jonas.
Isabela revira os olhos.
   — Isso não, Fê!
   — Seria inevitável, Isabela.
   — Eu sei, mas ele também está precisando de um suporte.
Felipe estreita os olhos.
   — Eu acho que eu não entendi direito. Você está querendo consolar aquele moleque que tanto te fez mal?

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