Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 268 (Parte 2): Felipe e Victor aprontam com Vinícius

O Sol brilha radiante após uma noite bem agitada para os adolescentes. Em um dos quartos que foi reservado para os meninos, Vinícius dorme profundamente junto com outros garotos do terceiro ano A.
   Ao contrário deles, Felipe e Victor estão bem dispostos.
   — Ainda bem que você pegou isso ontem na sala de jantar — comemora Victor com um spray de chantilly na mão. 
   — Eu sabia que ia usar ele pra algum coisa — ri Felipe.
   — Vamos lá?
   — Vamos! — responde o moreno sorrindo com satisfação.
Os dois caminham na ponta dos pés até o colchão em que Vinícius dorme.
   — Você ou eu? — questiona Victor em voz baixa.
   — Você, eu vou gravar — explica Felipe enquanto tira o celular do bolso.
O loiro controla-se para não cair na gargalhada e se agacha ao lado do corpo sonolento de Vinícius. Primeiramente, ele cobre os cachos do rapaz com chantilly, em seguida coloca um pouco de creme na palma da mão do jovem.
   — Pronto? — sussurra para o cunhado e Felipe assente. Rindo baixinho, ele ergue a mão livre e passa a ponta das unhas na bochecha de Vinícius. Ao contrário do esperado Vinícius não desperta, apenas remexe no colchão e suja a própria roupa com chantilly.
   — Merda — xinga Victor tendo que refazer a peruca de chantilly e aplicar novamente na mão dele.
   — Faz mais forte — sussurra Felipe.
Dessa vez Victor faz cócegas no rosto do irmão de Isabela. Para o divertimento dos dois, Vinícius ergue a mão com chantilly para coçar o rosto e se lambuza todo.
   — Mas que... — ele abre os olhos confuso enquanto Felipe e Victor dobram-se de rir. — O que está acontecendo? — questiona Vinícius com os olhos pequenos de sono.
   — Você gravou, né? — Victor pergunta sem ar para Felipe.
   — Gravei — responde o moreno gargalhando.
Vinícius tenta levantar e só então sente algo no cabelo. Ele passa a mão limpa nos cachos e sente o creme.
   — Car*lho — xinga consigo mesmo e se senta. O mundo à sua volta gira e sua cabeça lateja. — Ai! — fala levando a mão à cabeça.
   — Isso se chama ressaca — Felipe explica divertindo-se com a situação do amigo.
   — Nossa, minha cabeça vai explodir! — reclama Vinícius encaixando a cabeça entre os joelhos, de modo que toda a sua calça fica suja de chantilly.
Felipe olha preocupado para Victor, mas o loiro não demonstra nenhuma aflição.
   — Você tá bem, cara? — pergunta assim mesmo. Vinícius ergue lentamente a cabeça, sentindo um zumbido nos ouvidos. Embora esteja com uma ressaca bem forte, ele dá um sorriso debochado.
   — Vocês são sacanas, hein?
Felipe ri e Victor não consegue parar de gargalhar. 

Depois de passar no banheiro, Graziele resolve descer para ver o que Jaqueline preparou no café da manhã. Quando está prestes de chegar às escadas ouve alguém chamá-la e se vira sorrindo.
   — Oi, Thi.
   — Bom dia, Grazi. 
Eles dão um abraço apertado e Thiago beija o ombro dela.
   — Você está bem? — ela pergunta quando eles se afastam.
   — Tô ótimo — responde Thiago sorridente. Ele tira uma mecha ruiva da testa dela e observa: — Você que parece não estar muito bem.
   — Dormi pouco — justifica Graziele ocultando parte do motivo. Ela ainda está bem irritada com todas as provocações do jogo.
   — Ah.
A ruiva sabe que Thiago conhece ela o suficiente para perceber que ela não disse tudo, mas fica agradecida por ele não insistir.
   — Então — diz de repente —, vamos descer?
   — Vamos, estou morrendo de fome.
Eles dão as mãos de forma natural e inconsciente e descem os degraus. Ao chegarem no térreo constatam que foram os primeiros a descer. Uma pilha de corpos reunidos no centro da sala chama a atenção deles e os dois caminham até lá.
   — Eles dormiram aqui? — questiona Graziele soltando a mão de Thiago. O rapaz observa Marina e Malu deitadas sobre o abdômen de Samuel. O trio dorme pesadamente e após cutucar as pernas de Malu com o pé, Graziele brinca:
   — Juliana está desmaiada. 
Thiago ri e observa Samuel despertar.
   — Que horas são?
   — Nove e pouco — responde o rapaz.
   — Será que é possível levantar? — ele ri olhando para as meninas sobre si.
   — Malu, acorda — pede Graziele agachando-se ao lado da amiga ao passo que Thiago faz a mesma coisa com Marina. 
   Malu acorda com mais facilidade e senta no tapete, mas Marina demora para acordar.
   — Será que ela realmente desmaiou? — pergunta Graziele ficando alerta.
   — Acho que não — pondera Thiago. — Ela bebeu demais ontem, deve ser só ressaca. Mari, acorda! — Ele sacode suavemente a garota até que aos poucos ela vá despertando.
   — Ai, minha cabeça — a reclamação é a primeira coisa que ela diz. 
   — Deixa eu te ajudar — oferece Thiago com gentileza. Marina pega nas mãos dele e com muito esforço consegue ficar de pé, equilibrando-se nos braços dele. 
   — Nossa, eu bebi demais ontem.
   — Percebemos — ri Malu. Livre das duas, Samuel consegue sentar-se e olha para ela.
   — Vocês duas estavam impossíveis ontem.
   — Eu sou impossível — ela pisca para ele.
   — Ai — geme Marina com dor de cabeça. — Cadê o Vinícius?
   — Tá no quarto. O Victor e o Felipe estavam preparando uma pegadinha pra ele.
   — Tadinho!
   — É melhor vocês duas lavarem o rosto, escovarem os dentes — sugere Graziele.
   — Os banheiros estão cheios de escovas de dentes descartáveis e toalhas de rosto — Thiago completa.
   — Eu quero ver o Vini — retruca Marina.
   — É melhor você escovar os dentes primeiro — ri Graziele.

Assim que se recupera da crise de risos, Victor deixa o quarto em busca de algo para saciar sua fome. Ao entrar em um corredor vê Isabela saindo de um cômodo, que deduz ser o quarto que ela dormiu.
   — E aí, grande anã?
   — Oi, Victor — ela responde já não se importando com o apelido.
   — Você está com umas olheiras horríveis, percebeu?
Isabela olha intensamente para ele, que ri.
   — É — resmunga sabendo que o loiro está certo. — É que eu dormi poucas horas essa noite.
   — Foi? 
Eles vão caminhando pelos corredores.
   — É, a gente ficou brincando de Eu Nunca.
   — Eu nunca ouvi falar disso — ele brinca e Isabela ri.
   — A brincadeira é mais ou menos isso.
   — Hum — ele se restringe a dizer, sem o menor interesse de aprender algo com a sua barriga roncando. 
   — A Yasmin invadiu o seu quarto durante a noite? — indaga Isabela mudando de assunto.
   — Não — ele se surpreende com a pergunta. — Pensei que vocês tivessem dormido juntas.
   — Não. Ela saiu para pegar água e não voltou antes de eu dormir. Quando eu acordei ela também não estava lá.
   — Talvez ela tenha chegado depois que você dormiu e saiu antes de você acordar — sugere Victor e ela dá de ombros.
   — Talvez. — Ela para de repente. — Eu não sei onde a gente está, você sabe?
   — Não — assume Victor olhando ao redor. Ele aponta para uma parede distante. — Olha, ali tem uma plaquinha indicando a escada. 
Os dois começam a caminhar até lá e Isabela observa o interior dos cômodos que eles passam, a maioria deles vazios e sem nenhum pisca-pisca.
   — Acho que a Jaqueline só separou o outro lado para a festa — conclui.
   — Essa casa é enorme — comenta Victor distraidamente. 
O coração de Isabela pula quando os seus olhos avistam uma figura pela porta de um dos cômodos. Ela para repentinamente e Victor só percebe a alguns passos a frente.
   — O que foi? — questiona olhando para trás. 
Isabela entra no quarto, o único do corredor com pisca-pisca. Ao centro, sobre almofadas, encontra-se Lorenzo adormecido. Mais adiante, perto de uma das paredes, está deitada Yasmin.
   — Grande anã — chama Victor ao passar pela porta —, por que... — A pergunta desaparece em sua boca assim que seus olhos caem em Yasmin.
   Isabela olha curiosa para ele e se assusta ao ver a frieza com que o loiro olha para a namorada. Ela também encara a amiga, que continua dormindo alheia ao seu redor, e seu queixo cai ao ver o que tem na mão dela. 
   A morena não precisa fitar novamente Victor para confirmar a razão de sua raiva

 Ela sabe muito bem qual é, pois na mão de Yasmin está o desenho feito por Lorenzo na madrugada.

Ainda com o cabelo e a roupa sujos de chantilly, Vinícius lava o rosto depois de ter escovado os dentes. A porta do banheiro é aberta repentinamente e Marina entra desequilibrada.
   — Ah, desculpa — diz vendo que o espaço está ocupado. — Eu não sabia que tinha... Vinícius? — questiona e ri, fechando a porta ao passar.
   — Tem Vinícius aqui dentro mesmo — responde o jovem sorrindo.
   — Caramba, Vini, zoaram legal com você, hein? — Ela ri, ignorando o martelar de sua cabeça. — Chega pra lá — pede empurrando o namorado para usar a pia. Ela pega uma escova e um creme dental e começa a escovar os dentes.
   — Os meninos me sacanearam — conta Vinícius. — Nem ter uma ressaca digna eu posso. 
   — Não fala essa palavra — pede a morena cuspindo na pia. Vinícius puxa uma toalha de um cesto e se apoia na parede.
   — Como a gente pôde beber tanto ontem?
   — Não sei — responde a jovem lavando o rosto. — Fazia tempos que eu não bebia assim. 
   — Eu nunca te vi tão bêbada. 
Marina vira para ele, encostada na pia, e puxa a toalha de suas mãos.
   — A última vez que eu me lembro de ter ficado com uma ressaca tão forte assim foi em New York ainda.
   — Eu não acredito que eu bebi tanto — fala o rapaz parando ao lado dela e inclinando a cabeça para dentro da pia. — Eu odeio passar do ponto. Além de não ser saudável, é vergonhoso. — Ele abre a torneira e começa a tirar o chantilly da cabeça. Marina coloca a toalha no ombro e ajuda ele.
   — Ah, quem nunca, né Vini? Sem contar que a gente não pagou nenhum mico.
   — Se eu paguei eu não lembro.
   — Nem eu.
Eles ficam em silêncio e começam a rir. 

Victor desvia o olhar de Yasmin e dá meia volta, saindo do quarto com rapidez.
   — Victor! — chama Isabela parando no batente, mas ele já virou o corredor e desapareceu. Ela fica em dúvida se vai atrás dele ou fica e acorda a amiga. — Ai, meu Deus — reclama consigo mesma e entra no quarto, escolhendo a segundo opção. — Yasmin? Yasmin? — chama sacudindo a amiga.

Entre a escada e a porta principal, Aline e Iago conversam com entusiasmo.
   — Você tinha que ver — ela fala. — O jogo pegou fogo!
   — Vocês são terríveis — comenta o garoto sorrindo. 
   — A Jaqueline e companhia que ficam fazendo piadas de humor negro.
   — Tem uma diferença entre humor negro e provocações — analisa Iago.
   — Você tem razão — concorda Aline. — Elas queriam provocar mesmo as meninas e a Grazi caiu.
   — Também, como você contou, elas falaram do lance do Thiago. Isso é sério demais pra qualquer brincadeira.
   — É, e é muito recente. 
Victor surge, descendo as escadas com velocidade. Vendo que ele se aproxima e pretende ir rumo à porta, Iago avisa:
   — O café da manhã vai ficar pronto daqui a pouco.
O loiro passa por eles com pressa e empurra Iago, resmungando:
   — Sai da minha frente. — Ele abre a porta e desaparece do lado de fora. 
Iago e Aline trocam um olhar perplexo.
   — O que deu nele? — questiona a jovem.

   — O Victor vai me matar! — exclama Lorenzo depois de acordar e saber do que se passou.
Yasmin olha de esguelha para ele.
   — Relaxa — pede com calma —, ele não vai fazer nada contra você. 
   — E-eu não sei. 
A loirinha guarda o desenho no bolso e começa a prender o cabelo em um coque frouxo. Isabela não compreende a tranquilidade com que ela fala e age.
   — Yasmin? Você tem noção do que isso significou para o Victor? Ele odeia o Lorenzo! — Ela olha para o garoto e acrescenta: — Por um motivo banal. 
   — Eu sei que o Victor não vai muito com a cara do Lorenzo — responde a loirinha colocando as mãos na cintura. — Acontece que eu gosto do Lorenzo.
O jovem fica vermelho com o que ela diz e Isabela impaciente.
   — Eu sei — responde a jovem. — Mas... ele viu vocês dormindo aqui juntos, sozinhos e você ainda tava com um desenho seu na mão! E você nem parece preocupada.
   — Eu não estou preocupada! — retruca Yasmin. O Sol que entra pela janela passa por ela e deixa o seu cabelo e sua pele ainda mais claros.
   — Eu não estou entendendo o porquê!
   — Eu te explico o porquê — fala a loirinha aproximando-se rapidamente da amiga. — O Victor pode ficar chateadinho comigo, mas não vai dar em nada, Isabela. Em nada! Essa é a verdade. Nada do que eu ou ele faça vai abalar verdadeiramente o nosso namoro. Só se for algo muito sério. A gente não pode se dar ao luxo de ficar brigado pelo simples motivo de que no final do ano ele vai embora. Tudo não vai ter passado de um sonho bom. — Ela morde um lábio com força e desvia o olhar. — É por isso que eu não estou preocupada — acrescenta baixinho.
Isabela apenas assente, sem saber o que dizer. Já Lorenzo fica pregado onde está, chocado com a revelação e, principalmente, chateado e magoado consigo mesmo por não conseguir deixar de gostar de Yasmin quando é evidente que ela sempre será apaixonada por Victor. 

No momento em que sai do quarto em que dormiu Mayara avista Pedro encostado na parede, de braços cruzados. Ela torce o nariz para ele e caminha velozmente pelo corredor. 
   Pedro olha para os lados, certificando-se de que ninguém está por perto, e adentra no quarto e tranca a porta. Sentada em um colchão inflável, tentando calçar as sandálias, está Daniela. Com a movimentação ela se assusta e ergue a cabeça, visualizando a imagem dele em sua frente.
   — Bom dia — deseja Pedro sorrindo.
   — O que você está fazendo aqui? — questiona a jovem olhando para a porta. — E por que você trancou a porta? 
Pedro senta ao lado dela.
   — Eu quero passar um tempo com você sem ser interrompido. — Ele beija o ombro dela. — E também quero saber uma coisa.
   — Que coisa?
Pedro encara Daniela com intensidade.
   — Por que você fugiu de mim ontem? 
Ela ri.
   — É isso?
   — Sim, eu não entendi o seu comportamento. Por acaso eu te fiz alguma coisa?
   — Não, Pedro, você não fez nada — responde Daniela impaciente. — O problema é você mesmo. 
   — Quê?
   — É que quando estamos todos nós em uma única festa eu tenho que decidir com quem vou ficar, porque as minhas amigas não suportam você...
   — É recíproco.
   — Viu? É por isso que eu tenho que escolher e ontem eu escolhi as meninas. — Ela volta a tentar encaixar a fita de couro da sandália.
O rapaz fica encarando ela por alguns instantes. Em seguida, puxa ela para cima e ergue a perna dela para o seu colo.
   — O que você está fazendo? — questiona Daniela assustada.
   — Eu não sei porque a gente continua junto — resmunga com raiva Pedro enquanto fecha com facilidade a sandália dela.
   — Eu também não sei — responde Daniela puxando a perna e ficando em pé. — Na verdade eu não sei o que eu vi em você. 
   — Nem eu. — Ele também levanta e fica frente a frente com ela. — Na verdade eu gostava mais de você quando você ainda andava com a Amanda e a Talita.
   — Isso é passado — lembra Daniela. — Eu cansei de ser como elas.
   — Aquela Daniela era mais legal.
   — Então por que você continua ficando comigo?
   — Porque eu sou idiota.
   — Disso eu nunca tive dúvidas. 
Pedro revira os olhos, bufando.
   — Você é patética.
   — O problema é meu!
   — O problema é nosso, já que eu não consigo me afastar de você.
   — Porque você não quer.
   — Porque eu não consigo! — grita Pedro.
Daniela segura na camisa dele com força e o puxa para mais perto.
   — Eu também não consigo me afastar de você — sussurra. 
Pedro empurra ela para o colchão.
   — O jeito é a gente continuar juntos — ele fala deitando por sobre ela, que ri.
   — Fazer o quê?
Pedro também ri e beija ela com fervorosidade. 

Na companhia de Isabela, Yasmin fez suas higienes matinais. Agora desce sozinha as escadas e anda até a porta. Ao sair, vê Lorenzo sozinho no jardim com as mãos nos bolsos.
   — Lorenzo — chama baixinho ao se aproximar e ele vira para ela.
   — Oi.
   — Eu só queria te falar que você não precisa ficar com medo do Victor. — Ela sorri. — Ele pode não gostar de você, mas eu gosto. E eu não costumo deixar coisas ruins acontecerem com aqueles que eu gosto.
Ele demora para responder.
   — Obrigado — responde sussurrando.
   — Obrigada você pelo lindo desenho — ela retruca dando batidinhas no bolso, onde está a folha.
   — De nada.
Yasmin sorri com carinho para ele.
   — Agora eu tenho que ir.
   — Não vai comer? — ele pergunta sem conseguir se conter.
   — Não dá, eu tenho que ir. — A loirinha surpreende ele ao dar um beijo em sua bochecha. — Tchau!
   — T-tchau!
Yasmin ri e caminha apressadamente até o portão. Um táxi, recém chegado, está parado na calçada e ela entra rapidamente. O veículo está saindo quando Felipe chega ao jardim correndo.
   — Yasmin! — chama em vão. — Droga — xinga.
   — E-ela teve que ir — conta Lorenzo e Felipe olha sobressaltado para a direção em que ele está, pois não tinha notado sua presença.
   — Ela falou para onde estava indo?
   — Não.
   — Ok, valeu! — Felipe gira e volta para dentro do casarão. Logo que entra, enxerga a namorada a alguns metros.
   — Isa — diz parando ao lado dela.
   — Oi, Fê. — Ela fica na ponta dos pés e beija ele.
   — Eu vi a Yasmin saindo de repente, sem falar com ninguém — ele conta. — Você sabe se aconteceu alguma coisa?
Isabela suspira.
   — Aconteceu e eu vou te dizer uma coisa, esse namoro dela com o Victor é tão intenso e instável que eu já nem sei se é saudável para eles.

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