Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 265: Festa de início de férias anima jovens
Depois de passar horas caminhando pelo shopping atrás de Jaqueline, que entrou em praticamente todas as butiques, Gabriel finalmente sentou em uma mesa da praça de alimentação com ela.
— Estou mais cansado do que quando malho — comenta colocando algumas das sacolas dela em uma cadeira.
— É muito frouxo! — ri a loirinha enquanto analisa um cardápio que eles pegaram. — Eu precisava dar uma turbinada no meu closet pras férias.
— Muitos compromissos para as férias?
— Por enquanto não, você acredita? — Ela sorri e passa a mão no cabelo. — Preciso dar uma agitada.
— Faz uma festa — brinca Gabriel e os olhos dela se iluminam.
— Olha, não é uma má ideia!
— Eu estava brincando.
— Eu sei, mas é uma boa ideia. — Ela sorri e alcança a mão dele por sobre a mesa. — Obrigada pela ideia!
— Eu só aceito os seus agradecimentos com uma condição — fala Gabriel apertando a mão dela.
— Que condição?
— Eu tenho que ser convidado.
Jaqueline ri e tenta soltar a mão, mas ele não permite.
— É claro que você vai ser convidado — diz sorrindo para ele. No entanto, o olhar que Gabriel lança para ela é tão intenso e quente, que aos poucos seu sorriso vai diminuindo.
O ex-casal continua trocando um olhar caloroso, até que Jaqueline quebra o contato e puxa a mão.
— A gente podia fazer uma festa do pijama! — exclama como se o momento não tivesse existido.
— Só se a gente dormir junto — ele fala sem pensar e Jaqueline sorri.
— Eu vou fazer questão de separar os meninos das meninas.
— Poxa! — ele abusa do drama na voz, provocando gargalhadas em Jaqueline.
— Você é tão bobo! — Ela pega novamente na mão dele. — É por isso que eu gosto de você. — Ao perceber que Gabriel está prestes a olhar daquele jeito para ela, Jaqueline solta a sua mão e alcança o celular.
— O que você vai fazer? — pergunta o rapaz.
— Vou falar pra Lu da nossa festa pra ela já ir organizando as coisas.
Sorridente, Graziele abre a porta para Thiago.
— Oi — ele cumprimenta abrindo um sorriso pra ela.
— Oi!
Eles dão um abraço excessivamente apertado e só se desgrudam quando Malu surge às costas da jovem.
— E aí, Thiago?
— Oi, Malu. Não sabia que você tava aqui.
— Relaxa, você vai poder ficar sozinho com a Grazi — ela diz para o embaraçamento da ruiva —, eu já estou indo embora.
— Já? — questiona Graziele sentindo o rosto quente.
— Já, eu vou dormir na casa do Samuel hoje.
— Ui! — exclama Thiago rindo.
Malu faz uma careta pra ele e passa pela porta.
— Tchau!
— Tchau! — responde o ex-casal. Graziele pega no pulso de Thiago e puxa ele pra dentro: — Vem.
Os dois caminham até a sala principal e quando Thiago vai sentar em um sofá, Graziele chama:
— Vamos lá pra outra sala, minha mãe está aqui.
— Tem algum problema?
— Eu quero conversar um assunto que ela não pode ouvir.
Thiago franze a testa e segue a ruiva até uma saleta na parte posterior da casa.
— O que foi? — questiona sentando em um futon. Ela senta de frente para ele e começa:
— Eu vi uma matéria no jornal...
— Já sei — interrompe Thiago. — É sobre o Fabrício, né?
— Sim, você também viu?
— Não, mas comentaram lá no grupo que agora o Fabrício está famoso — ele ri.
— Vocês ainda fazem piadas com isso?
Thiago afaga o joelho dela.
— Relaxa, Grazi, o Fabrício sabe se cuidar.
Com uma máscara de tratamento no rosto, Yasmin relaxa deitada em sua cama. Ela recorda da reação de Micael perante ao seu comentário sobre Victor:
— Pai, eu gosto do Victor, ele me faz bem, nós não vamos terminar só porque vocês querem. Desculpa, mas vocês vão ter que aceitar a minha decisão. — Ela respirou fundo e ficou observando o pai com atenção.
Micael apertou a ponta do nariz e voltou a encarar a filha.
— Ok, Yasmin. Vou respeitar a sua decisão, embora seja contra esse relacionamento. Espero que você não se machuque! — Ele deu um beijo na testa da filha e saiu porta afora.
A porta do quarto de Yasmin abre e ela se assusta.
— Desculpa — pede Sophia.
— Oi, mãe — Yasmin fala mexendo somente os olhos.
— Fiquei sabendo do que aconteceu entre o seu pai e o Victor. — Ela senta na cama e analisa a filha.
— Mais sermão?
— Não, eu vim trazer uma proposta pra você.
A loirinha tem que se controlar para não franzir a testa por causa da máscara.
— Que proposta?
— Eu te libero do castigo, se você passar um dia atendendo em uma loja da MelPhia.
— Como é? — A loirinha quase expressa sua reação na fisionomia.
— Você fica livre do castigo se passar um dia como uma funcionária da MelPhia.
— Não, mãe! Pra que isso?
— Hum, digamos, que seja uma forma de você ver como é duro o trabalho que sustenta você.
— Você quer que eu seja vendedora? Mas não é isso que me sustenta!
— Claro que é, se eu e todos os estilistas criarmos roupas que não serão vendidas, não terá dinheiro.
— Mãe!? — A adolescente esquece da máscara e arqueia as sobrancelhas.
— Você outra opção: continuar de castigo — ela sorri.
Chateada, Yasmin fica ainda mais irritada por causa do ar descontraído de Sophia.
— Eu prefiro continuar de castigo — finaliza fechando os olhos com força.
— Sério? — A loirinha não responde e ela levanta da cama. — Ok, a decisão é sua.
Aproveitando os primeiros raios de luar, Isabela nada tranquilamente na piscina de sua casa enquanto Vinícius toca ukulele sentado na beira da piscina.
— Me sinto no Havaí — ela brinca nadando de costas.
— Falta só os cabelos queimados de Sol — ri o rapaz. O celular dele vibra várias vezes seguidas em seu lado e ele para de tocar para dar atenção a ele. Assim que entra no Whatsapp vê que tem diversas mensagens no grupo dos dois terceiros anos. Ele lê e fica a par da festa que Jaqueline está promovendo. — Isa!
A morena nada até ele e apoia os braços em seus joelhos.
— O que foi?
— A Jaqueline está organizando uma festa para os dois terceiros.
— É? Quando?
— Amanhã.
— Nossa, em cima, né?
— Pelo o que eu entendi é pra abrir oficialmente as férias.
Isabela impulsiona-se para fora da piscina e senta ao lado dele.
— Vai ser onde?
— A família dela tem um casarão que está pra alugar, daí ela quer fazer lá.
— Um casarão pra alugar? Então está tudo vazio?
— É.
Ela fica animada.
— Que diferente!
— É, ela quer fazer uma noite do pijama também.
— Noite do pijama? Mas a casa não tá vazia?
— Está, ela disse que vai colocar colchões em todos os quartos pra todo mundo.
— Vai caber todo mundo? — indaga Isabela.
— Vai, parece que o casarão é casarão mesmo — ri Vinícius.
— Nós vamos, né?
— Você quer ir?
— Ah, eu quero.
— Ok, então nós vamos!
— Uhu! — Isabela fica em pé e se joga na piscina.
Em seu quarto, Laís come uma barra de chocolate enquanto Maísa anda de um lado para o outro, falando:
— Não acredito que deu errado com o Jonas! Eu jurava que eles iriam se acertar. Agora o Jonas ainda está bravo comigo. Eu tentei ajudar, só tentei ajudar.
Ela continua falando monotonamente e Laís confere suas redes sociais.
— Olha! — exclama, interrompendo a amiga. — A Jaqueline vai oferecer uma festa amanhã pro Terceirão. Você pode tentar falar com o Jonas lá.
Maísa senta na cama da prima.
— Uma festa?
A morena começa a contar detalhes da ideia de Jaqueline.
Com a cabeça apoiada no encosto do futon, Graziele indaga para Thiago:
— Você vai na festa da Jaqueline?
— Vou — responde o rapaz ainda com os olhos no celular. — Estou precisando de um agito e... estou me sentindo confortável.
Como sua cabeça está bem próxima do rosto dele, a ruiva observa cada detalhe de seu rosto.
— Que bom! Fico feliz por você — diz cariciando o antebraço dele.
Thiago segura o celular com apenas uma mão para poder fazer carinho na mão dela.
— Você leu que vai ser num casarão que está pra alugar?
— É?
— Sim, é da família dela.
— Eu só estou pensando na noite do pijama. Tem que ser muito bem organizada pra não dar errado.
Thiago sorri enquanto uma de suas mãos fazem círculos na coxa da ruiva.
— Vai ficar legal, a Jaqueline pode ser chatinha, mas sabe organizar festas. Lembra da festa julina que ela fez?
— Vagamente, foi logo que você saiu do hospital, então eu tinha outras coisas com que me importar.
Os dois recordam automaticamente dos momentos decorrentes da saída dele do hospital, após se recuperar do coma alcoólico.
— Eu fiquei sabendo que a festa foi bem animada — comenta Thiago apertando a coxa dela.
Eles ficam em silêncio e a ruiva fecha os olhos, prestando atenção somente no toque dele. Thiago sobe lentamente sua mão até a cintura dela e faz um pouco de cócegas, o que provoca risadinhas em Graziele, que permanece de olhos fechados. Ele leva a mão até o pescoço de Graziele e acaricia com ternura, olhando fixamente para o rosto dela como se tivesse hipnotizado.
A jovem abre os olhos e retribui o intenso olhar. Aos poucos eles vão aproximando os seus rostos e Graziele volta a fechar os olhos quando sua respiração mistura-se à de Thiago. Os seus lábios estão a pouquíssimos centímetros um do outro, suas peles aquecidas, as respirações entrecortadas...
— Vamos almoçar? — Henrique convida com animação ao entrar na saleta. Graziele e Thiago afastam-se como se tivessem sido atingidos por um choque elétrico. — Foi mal — pede Henrique ao notar o clima que paira entre eles.
— Está tudo bem, pai — Graziele finge que nada estava ocorrendo.
— O almoço já está pronto — diz Henrique e sai da saleta com rapidez.
A ruiva olha para Thiago, que sorri com leveza.
— O que foi?
— Nada — ele responde dando de ombros.
Graziele age por impulso e se lança contra Thiago, abraçando-o com toda força. Os braços do garoto percorrem as costas dela e prendem o corpo dela contra o seu.
— Eu te amo — ele diz no ouvido dela.
Graziele afasta-se para enxergar os olhos dele.
— Thiago.
— Eu te amo como amigo, sempre vou te amar.
Ela coloca uma mão na nuca dele.
— Nós nunca seremos apenas amigos novamente.
— Eu sei. — Thiago solta ela e levanta do futon. — Eu sempre serei o amigo que virou namorado, mentiu, enganou e perdeu tudo o que tinha.
Graziele vai até ele e o abraça por trás.
— Eu estou tentando esquecer os seus erros, tenta esquecer também.
— Impossível.
Ela dá um beijo na nuca dele.
— Vamos almoçar. — Sua mão busca a dele e ela sai da saleta arrastando Thiago.
Com óculos de armação redonda, Sophia lê com máxima atenção uma matéria italiana de moda.
— Toc, toc — pronuncia Micael passando pela porta. — Tem uma linda, loira, cheirosa e bem-sucedida aqui?
Ela sorri e repousa a cabeça na cadeira.
— Acho que tinha, mas ela está tão cansada que foi embora.
— Mais um motivo pra você dar uma relaxada — diz Micael parando atrás dela.
— Não posso relaxar, tenho muita coisa pra fazer ainda.
— Amor, você precisa se desligar um pouco — ele aconselha massageando os ombros dela. — Senão uma hora o seu corpo vai parar sozinho.
Sophia sorri.
— Qual é a sua solução então?
Micael gira a cadeira até ela ficar de frente para ele, se agacha na altura de seu rosto e diz:
— Beijar o seu maridinho lindo.
A empresária pensa por um momento e sorri.
— Até que não é uma má ideia.
Eles riem e começam a se beijar.
— Eca! — exclama Yasmin cobrindo os olhos ao entrar no escritório. Os seus pais afastam-se, rindo.
— Resolveu tirar a máscara, é? — provoca Sophia.
— Já é seguro olhar? — indaga Yasmin.
— Foi assim que eu me senti quando fiquei sabendo que você e o Victor... você sabe.
Yasmin abaixa a mão e olha para os pais.
— Agora eu sei mesmo — atiça e caminha até a mesa de Sophia. — Mas eu vim para falar sobre outra coisa.
— O quê? — questiona sua mãe.
Yasmin morde o lábio, não querendo pronunciar as palavras seguintes.
— Eu... eu aceito a sua proposta.
— Ah, é?
— Sim, já que é o único jeito de eu sair logo desse castigo.
Sophia brinca com a caneta em sua mesa, divertindo-se com a filha.
— Sabe que eu andei pensando que você não pode mesmo ficar vendendo roupas.
— Então a senhora desistiu dessa ideia? — Os olhos de Yasmin brilham. — Eu posso sair do castigo sem pagar esse mico?
— Eu desisti da ideia — fala Sophia e o sorriso de Yasmin aumenta —, mas você vai continuar de castigo.
O sorriso da loirinha desaparece automaticamente.
— Mãe!? Eu tenho uma festa para ir amanhã.
— Arrá! — exclama Sophia. — Sabia que tinha um interesse por trás disso.
— Sempre tem um interesse — resmunga Yasmin.
— Ela mesma assume que é interesseira — Micael comenta. — Que desgosto dessa menina!
— Então, mãe, como vai ficar a minha situação?
— Olha, eu vou... — Sophia continua sua brincadeira, mas é interrompida por seu celular que começa a tocar. — Espera aí.
Ela pega o aparelho e atende, afastando-se dos dois. Yasmin olha para o pai e suplica:
— Pai, faz alguma coisa!
— Se vira — ri Micael e ela revira os olhos.
Sophia retorna com pressa.
— Pode ir nessa festa, Yasmin, mas o seu dia de vendedora ainda está em pé. — Ela senta em sua cadeira e começa a digitar rapidamente no computador.
— É sério? Mas a senhora não...
— Eu estava brincando, apenas brincando com a sua cara. Agora eu tenho uns negócios para resolver.
— E assim a gente perde ela — Micael sorri, dá um beijo na bochecha da mulher e se encaminha para a porta. — Vem, Yasmin, vamos deixar a sua mãe trabalhar.
— Sério, eu jurava que iria dar certo — Samuel diz para Malu em seu quarto. — Mas o Jonas estava super fechado para aproximações, ainda sobrou para a Maísa, coitada.
— Coitadinha — ironiza Malu que brinca calmamente com uma miniatura de avião dele.
— Coitada mesmo, ela só quis me ajudar e acabou se queimando com o Jonas. Sabe qual é o problema dele?
— Vish, são tantos!
Os dois conversam, mas não se olham pois ela está entretida com o avião e ele, deitado na própria cama, olha para fora da sacada.
— Não, o problema do Jonas é que quanto mais ele se sente mal, mais ele se fecha para os outros.
— Você também é assim — cutuca Malu.
— Mas não sou tão cabeça dura quanto ele.
— É uma questão de ponto de vista.
— Malu!? Eu nunca me fechei muito com você.
— Você demorou um certo tempo pra falar sobre a separação dos seus pais, para abrir o coração.
— Mas esse é um assunto sério.
A jovem larga o avião na estante e se vira para ele com uma das sobrancelhas arqueada.
— E desde quando a sua mãe ter câncer não é um assunto sério?
Samuel também olha para ela enquanto se endireita na cama, falando:
— Eu sei, mas eu e o Jonas sempre fomos amigos. Eu pensei que ele fosse superar as barreiras e se abrir comigo.
Ela solta um suspiro e senta ao lado dele na cama.
— Não desiste — diz com seriedade —, uma hora o Jonas vai ceder.
O rapaz assente e abaixa a cabeça, dando atenção a um fio solto do seu lençol. Malu chega mais perto dele e toca em seu queixo, sentindo o atrito com a barba dele que volta a crescer.
— Vai ficar tudo bem — garante erguendo o rosto dele. — Acredita em mim.
Ele sorri e recebe um beijo dela. Sem interromper a carícia, Malu aconchega seu corpo ao dele e aos poucos eles vão deitando na cama. Samuel estica o braço até um dispositivo que tem na cabeceira de sua cama e a luz apaga-se, Malu ri.
— Preciso de um desses lá pra casa.
O comentário dela arranca uma risada dele e os dois voltam a se beijar com volúpia.
O táxi que Jaqueline e Gabriel estão para em frente à casa dela. O jovem tira um cartão de crédito da carteira e entrega para o motorista enquanto Jaqueline comenta:
— Ué, vai pagar sozinho? Quando a gente namorava costumávamos dividir.
— Crédito — diz o rapaz para o motorista e olha para a loirinha. — Digamos que eu estou mais cavalheiro do que naquela época.
Eles riem e Jaqueline desce do veículo carregando parte de suas compras, deixando o restante para ele.
— Você vai como pra casa? — ela indaga quando o táxi vai embora.
— Não vou pra casa agora, vou passar na casa de um amigo que mora aqui perto — responde Gabriel com as mãos cheias das compras de Jaqueline.
— Ah, entendi. Me ajuda a colocas as compras lá dentro.
Os dois entram no casarão e quando estão cruzando a sala, a mãe de Jaqueline surge.
— Ué, vocês dois juntos? — indaga sorrindo. — Eu pensei que você ainda tava com o americano, filha.
Jaqueline sorri.
— Eu continuo ficando com o Brian, mãe. Eu e o Gabriel — ela olha para ele — somos apenas amigos.
O rapaz dá de ombros.
— Fazer o quê?
O trio ri e Jaqueline puxa Gabriel.
— Vamos deixar isso lá no meu quarto.
Eles sobem até o cômodo e quando passa pela porta, ele exclama:
— Uau!
— O que foi? — indaga Jaqueline depositando as sacolas sobre a cama.
— Fazia tanto tempo que eu não entrava aqui.
Ela sorri e caminha até ele.
— Não mudou muita coisa, né?
— Continua tão acolhedor quanto antes — ele sorri aproximando o rosto do dela.
Jaqueline, ainda sorrindo, puxa as sacolas das mãos dele e gira de volta à cama.
— Esse lugar é o meu refúgio. — Ela olha para ele. — E agora você está invadindo o meu refúgio.
— Foi você quem me convidou — ele retruca dando um passo na direção dela.
— Eu te chamei pra colocar as coisas, agora você já pode ir. — Ela passa por ele, tentando chegar à porta, mas Gabriel segura em seu braço.
— Jaque — ele sussurra aproximando os lábios dos dela.
A loirinha vira o rosto.
— Gabriel, não.
Ele não se afasta e beija o pescoço dela. O corpo de Jaqueline estremece e ele sente que ela gostou, por isso beija várias vezes a área, subindo para o rosto.
— Sério, para! — ela pede empurrando-o.
— Eu pensei que você queria.
— Eu quero — Gabriel sorri, mas seu sorriso logo desaparece —, eu quero que você vá embora. Obrigada pela ajuda, mas é melhor você ir.
— Tudo bem — ele diz dando um leve sorriso. — Amanhã a gente se vê na sua festa.
— Você vai vir?
— Não é para eu vir?
Jaqueline sorri e puxa ele para mais perto.
— Claro que é. Uma festa sem você não é uma festa, né? Sempre precisa de um bêbado pra causar.
Gabriel ri e se segura para não beijá-la.
— Pode deixar que eu venho.
No dia seguinte, no meio da manhã, Yasmin, Isabela e Marina vão ao shopping comprar roupas para usar na festa de Jaqueline.
— Eu ainda não faço a mínima ideia do que vou comprar — diz Yasmin respondendo a alguns comentários no Instagram.
— Lembra que a gente vai dormir lá, então tem que ser algo confortável — Isabela diz sabiamente.
— Cuidado — avisa Marina puxando Yasmin pelo cotovelo para que ela não bata em uma pilastra.
— Valeu — agradece a loirinha abaixando o celular.
— Então — chama Isabela —, vamos começar por onde?
— Pelo começo — responde Yasmin e as três riem.
Com os olhos ainda pequenos de sono, Samuel apoia um cotovelo na cama e fica olhando para Malu, que ainda dorme ao seu lado. Ele admira cada detalhe do rosto dela, desde a boca entreaberta até as linhas de expressão de sua testa que ficam suavizadas quando ela dorme. Aos poucos a morena abre os olhos e sorri ao ver Samuel.
— Quer dizer que você fica me olhando dormir? — indaga coçando os olhos. Ela se espreguiça, virando na cama e acaba escorregando, indo parar direto no chão.
Samuel leva um susto, mas em seguida começa a rir.
— Está tudo bem? — indaga colocando a cabeça para fora da cama.
— Claro, eu sempre faço isso para acordar com mais disposição — ironiza Malu e eles caem na gargalhada.
Victor, Vinícius e Felipe estão espelhados pelo quintal da mansão de Lua e Arthur. O loiro aproveita o Sol deitado em uma espreguiçadeira com óculos escuros e sem camisa enquanto Vinícius está sentado em posição de índio usando uma regata coral e shorts jeans e Felipe sentado sobre as pernas com apenas uma bermuda. O irmão de Yasmin está com o ukulele de Vinícius nas mãos, tentando tocar o instrumento.
— Agora que eu reparei que não vi o Brian — ele comenta e olha para Victor. — Cadê o Brian, Victor?
— Ele foi para a casa da Jaqueline ajudar nos preparativos da festa.
— Pra casa da Jaqueline ou o casarão da festa? — atenta-se Vinícius.
— Sei lá, ele está com a Jaqueline.
Eles riem e Vinícius pega o ukulele de Felipe.
— Desiste. — Ele começa a tocar uma melodia calma e Felipe revira os olhos.
— Então, parece que mais tarde a festa vai ser bem boa, né? — comenta o moreno.
— Tão boa quanto a organizadora — Victor ri.
— Espero que sim — opina Vinícius. — Eu nunca fui em uma festa em um casarão vazio.
— Nem eu — concorda Felipe. — Vai ser legal!
Após passarem em algumas lojas, Marina, Yasmin e Isabela caminham com sacolas embora ainda não tenham encontrado roupas para a festa de Jaqueline. Elas passam pela praça de alimentação e um rapaz sentado sozinho em uma mesa chama a atenção de Isabela.
— Espera aí — diz para as outras duas.
— O que foi? — Marina indaga.
— Aquele ali é o Jonas, não é?
Yasmin estreita os olhos.
— Sei lá, ele está de costas.
— É, mas eu tenho certeza de que é ele.
— Se você diz — ela dá de ombros. — Vamos indo?
— Não! Eu vou ali falar com ele rapidinho.
Yasmin e Marina se olham espantadas.
— Você está falando sério? — questiona a cunhada de Isabela.
— Estou. Eu já volto! — ela diz caminhando até a mesa em que Jonas está.
— Não acredito que ela está fazendo isso! — exclama Yasmin trocando o peso de uma perna para outra.
As sacolas de Isabela são colocadas sobre a mesa de Jonas e ela olha para o rapaz.
— Oi, Jonas!
Ele ergue os olhos do celular e encara a adolescente, espantado.
— Oi, Isabela.
— O que você está fazendo aqui, sozinho?
— Passando o tempo — ele responde dando um leve sorriso.
Isabela percebe que os olhos dele estão mais fundos.
— Está tudo bem?
— Está. — Assim que ele responde Isabela constata que é mentira.
— Jonas, o que está acontecendo com você? — ela pergunta sentando em uma cadeira diante dele.
— Nada.
— Para de mentir, eu sei que alguma coisa séria está acontecendo na sua vida.
— Digamos que esteja acontecendo, se eu não te falei é porque não quero que você saiba.
Isabela ri.
— Sempre ignorante. Eu nem deveria ter vindo — ela diz pegando as sacolas e se preparando para levantar.
— Isa, espera — pede Jonas pegando no pulso dela. A garota olha intensamente para ele e volta a se acomodar na cadeira. — Desculpa.
— Ok.
— Veio fazer compras? — ele pergunta olhando para as sacolas.
— Sim, estou procurando alguma coisa pra usar na festa da Jaqueline mais tarde, mas não encontrei nada ainda — ela ri e Jonas ergue as sobrancelhas, sorrindo.
— Ainda não encontrou nada? Essas sacolas são o quê então?
— Consumismo — responde Isabela e eles riem. — Então, você vai na festa da Jaqueline mais tarde, né?
— Não.
— Sério? Até a Yasmin vai e você, que é amigo dela, não vai?
Jonas sorri.
— Não estou em clima de festas.
— Alguma coisa muito séria deve ter acontecido.
Eles riem.
— Vai à festa hoje — pede Isabela com suavidade. — Vai ser bom para você.
— Agora você sabe o que é bom pra mim?
— Eu sempre soube, você que parece não saber o que é bom para si.
— É, se eu soubesse a gente ainda estaria juntos — Jonas diz e Isabela desvia o olhar, envergonhada.
Eles ficam em silêncio por alguns minutos até que Jonas diz:
— Eu vou à festa.
Isabela olha para ele dando um leve sorriso.
— Sério?
— Sim, se você acha que a festa vai ser boa para mim, eu vou confiar em você.
Ela levanta com as próprias compras.
— Então eu te vejo mais tarde?
Jonas dá um leve sorriso e olha intensamente para ela.
— Com certeza.
Eu amo seu imagine. Eu adorei a Jaqueline e o Gabriel, acho que eles formariam um belo casal para o imagine!
ResponderExcluirA Jaqueline e o Gabriel já namoraram. Será que rola uma volta?
ExcluirFicou muito bom o capítulo, to ansiosa pra essa festa. Continua logo
ResponderExcluirObrigada :) Essa festa terá algumas badalações...
ExcluirJoBela uhuuul 😍😍
ResponderExcluirJoBela... Adoorei, será que o Felipe gosta? kkkk
ExcluirSem a mel...
ResponderExcluirMais ok ta perfeito assim mesmo
Obrigada!
ExcluirA Grazi e o Thiago meu deus, otp supremo! Quero eles juntos de novo logo! Acompanho o imagine desde a 1ª temporada e você sempre surpreendendo!
ResponderExcluirMesmo com tudo o que aconteceu, o Thiago e a Graziele permanecem bem próximos, né? Será que acontecerá uma reconciliação um dia? Obrigada por continuar acompanhando *-*
ExcluirContinua
ResponderExcluirRe, como eu sempre digo, a cada capítulo você me surpreende mais! Eu sei que muitos que leem o imagine não gostam da Jaqueline, mas eu gosto, achei super fofo ela com o Gabriel, acho que ficaria legal eles de casal no imagine!
ResponderExcluirQue cena foi esse da Grazi e o Thiago, eu fiquei tipo: “Meu Deus, eu amo eles, essa cena é perfeita... não acredito que isso está acontecendo! Vou desmaiar”
Tomara que a Maísa e o Jonas se reconciliem, amo os dois juntos, são muito fofos, não gosto dele com a Isa, mas com a Maísa é perfeito, acho que poderia rolar uma ceninha de ciúmes da Maísa ao ver ele com a Isa!
Acho legal a Yas e a Marina se dando bem!
Saudades do Iago e a Aline!
Nossa esse comentário ficou enorme... kkkk!
Em fim, amo seu imagine, amo tudo relacionado a ele.
Obrigada!
ExcluirSerá que futuramente Jaqueline e Gabriel voltarão a formar um casal?
O Thiago e a Graziele se amam, mas somente amor não basta depois de tudo o que ocorreu entre eles :(
A Maísa insiste em desbravar em outro lado do Jonas, será que vai dar certo?
Yasmin e Marina têm suas desavenças, mas têm conseguido viver bem kkkk
Enfim, muito obrigada pelo comentário e pode comentar assim mais vezes, eu adooro kkkkkk
Queria que a Jaque ficasse com o Gabriel, pra ver a reação do Brian
ResponderExcluirE que o Jonas se resolva logo com o Samuel, ah e só mais uma coisinha kkkkkk Que o Jonas não me apronte! Kkkk
Eita! Como será que o Brian reagiria diante dessa ficada? Jonas não quer assumir pra ninguém nem pra si mesmo que sente falta do amigo, até quando, né?
ExcluirQuando vai postar o próximo ?😍💑 JoBela adorei Tifanny Fanny
ResponderExcluirCapítulos nas terças, quintas, sábados e eventuais domingos. Às vezes muda o cronograma por causa de alguma coisa repentina, mas tento seguir kkkk
ExcluirQuando vai postar o próximo ?😍💑 JoBela adorei Tifanny Fanny
ResponderExcluirPosta Re
ResponderExcluirTa divino
Tou anceosa pela festa.Queria ver o Victpr bebendo em vez da Yas.
ResponderExcluirVictor bêbado, imagina?
ExcluirImagino mas espero que ele não apronte
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