Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 257: Yasmin responde à declaração de Victor com beijo

Aproveitando que Felipe está totalmente envolvido em uma conversa com Vinícius e Marina, Isabela solta aos poucos os dedos dele e caminha sem ser notada até a porta da sala. Ela mergulha no corredor que está agitado por alunos e olha ao redor. Quando o seu olhar encontra o que procura, ela se dirige até o alvo na escada do primeiro para o segundo andar.
   Jonas está sentado nos degraus com a cabeça apoiada nas mãos e os cotovelos nos joelhos. Ao sentir a presença de alguém, ele ergue lentamente a cabeça e visualiza o corpinho magricelo e miúdo de Isabela.
   — Ai, não — resmunga para si.
   — Jonas? — Ela senta ao lado dele, colocando as mãos unidas nos joelhos. — O que está acontecendo com você?

Os olhos de Yasmin estão congelados no papel em suas mãos, sua respiração mantém-se estável e sua boca fica entreaberta sendo o único indício de seu espanto perante ao que foi escrito por Victor. Ele analisa atentamente o rosto dela e não aguentando mais a curiosidade, indaga:
   — O que você achou? 
Yasmin balança quase que imperceptivelmente a cabeça e responde com a voz fraca:
   — E-eu não sei. — Ela ergue o olhar para o rosto dele a tempo de ver o lampejo de frustração e desânimo que passa pelos olhos de Victor. A reação dele deixa Yasmin ainda mais em estado de choque e sem pensar em seus atos, ela se lança contra o corpo dele e une seus lábios aos dele. A atitude surpreende alguns colegas de classe deles, pois o casal raramente troca afetos no colégio. 

Ouvindo o cantar dos pássaros no jardim, Lucas toma café da manhã à beira da piscina. Nathália surge prendendo o cabelo em um coque frouxo e se joga na cadeira de frente para ele, pegando um cacho de uva com rapidez.
   — Estou muito atrasada! — ela exclama mastigando a fruta.
Lucas estranha o comentário dela.
   — Mas você não trabalha hoje.
   — Não mesmo, mas eu marquei com o pessoal de escolher as roupas que a gente vai usar para a festa do documentário de Chay.
   — Quem está incluído nesse pessoal? — pergunta Lucas tomando um gole do suco de melancia.
   — Ah, as garotas. A Fer, a Lari, a Mel, a Sophia e a Lua. 
   — Garotas — ri Lucas e recebe um chute por baixo da mesa.
   — Você viu a minha jovialidade na noite passada.
O sorriso de Lucas altera-se para um charmoso e sensual.
   — Vi e amei o que vi. 
Nathália sorri, levanta e dá um selinho nele.
   — Agora eu tenho que ir. 

Jonas evita responder Isabela e pede:
   — Vai embora, por favor.
   — Não até você me disser o que está acontecendo — insiste a adolescente com determinação.
   — Nada está acontecendo, ok? Eu só quero ficar em paz. 
Isabela ri.
   — Você parece que esquece o quanto eu te conheço. — Ela fica extremamente séria. — Eu sei que você está agindo assim como forma de defesa. 
É a vez dele rir.
   — Você acha que eu preciso me defender de você? 
   — Não, mas de alguma coisa que está te afligindo. — Uma de suas mãos pousa no antebraço dele. — Eu percebo pelo jeito que você está agindo que algo muito sério está acontecendo. O que é , Jonas? Apesar de tudo o que aconteceu, apesar de tudo o que você fez comigo, pode confiar em mim. 
O rapaz olha intensamente para ela, questionando-se a razão que leva Isabela ser tão gentil e prestativa com ele já que no passado ele não foi nada disso com ela. 
   Sem dizer nenhuma palavra, ele rodeia o corpo de Isabela com seus braços fortes e a puxa para um abraço. O gesto provoca reações em ambos, aflorando em suas memórias recordações das sensações que sentiam ao tocar um no outro quando ainda namoravam. O fato não traz nenhum desejo oculto à tona em Isabela, o que a deixa aliviada e se sentindo preparada emocionalmente para ajudar Jonas a enfrentar o que quer que esteja ocorrendo com ele. 

O beijo de Victor e Yasmin para lentamente e ele não permite que ela se afasta, permanecendo com os braços enrijecidos na cintura dela. Como o corpo dela está atrás do dele, boa parte da turma não enxerga o que se passa entre o casal, dando-lhes maior liberdade.
   — Desculpa — pede Victor aos sussurros.
Yasmin acredita não ter ouvido direito as palavras dele.
   — O quê?
Victor fecha os olhos e passa a ponta do nariz pela bochecha dela, aspirando o agradável aroma da pele da loirinha.
   — Desculpa pelo o que eu te disse na segunda. 
A herdeira de Sophia e Micael surpreende-se pela atitude dele, pois tem bem clara em sua mente as palavras que ele disse à ela logo que eles brigaram na casa noturna, no dia em que foi comemorado o aniversário de Samuel: "Você tem consciência de que se você sair daqui desse jeito, não querendo nem me ouvir direito, eu não vou correr atrás de você?" 
   Ela não consegue conter o sorriso ao olhar para ele, tão próximo, tão sincero com os olhos suaves e a voz calma, tão divergente consigo mesmo. 
   — O que foi? — indaga Victor.
Ela coça o queixo, ainda segura entre os braços dele.
   — É que você disse, quando a gente brigou lá na casa noturna, que não iria correr atrás de mim.
O rapaz solta dela de imediato e Yasmin chega a perder o equilíbrio.
   — Então você acha que eu estou correndo atrás de você? 
Vendo que ele se irritou com o comentário, ela o puxa pela camisa para perto novamente.
   — Eu aceito suas desculpas. Além disso, fico feliz por você ter admitido ter passado do ponto. 
   — É, dessa vez eu percebi que fui grosso além da conta. 
   — Só dessa vez? — provoca Yasmin.
   — E você? — Ele retruca. — Não acha que foi infantil além da conta também? 
As palavras de Micael invadem a mente de Yasmin com velocidade o suficiente para deixa-lá tonta. [...] daqui ao máximo seis meses o Victor estará embarcando de volta para os Estados Unidos.
   — Está tudo bem? — indaga Victor segurando com firmeza na cintura dela. 
Yasmin respira fundo para recobrar a nitidez de sua visão.
   — Está — mente. — Só que a gente precisa conversar mais tarde.
   — Sobre o quê?
   — Sobre você. Sobre mim também. 
   — Ou seja, sobre nós dois — conclui o rapaz com um leve sorriso.
   — Sim, sobre nós dois. 
Mesmo observando a seriedade no rosto da namorada, Victor inclina o rosto e dá um selinho nela. A loirinha não reluta, pois mesmo estando preocupada com o futuro do relacionamento, sente falta do carinho do namorado. 

O sino toca e os inspetores começam a encaminhar os alunos às salas de aula. Jonas e Isabela afastam-se desajeitadamente e ele agradece:
   — Obrigado.
   — Eu não fiz nada — simplifica Isabela. — Você não me deixou fazer nada, já que não me contou o que está acontecendo.
   — O seu abraço já é o suficiente. 
A frase dele deixa Isabela espantada, mas ela logo se recupera e diz:
   — Mas se você me contasse, eu poderia te ajudar ainda mais.
   — Isa, não insiste. 
Isabela controla sua língua para não corrigir o seu nome, permitindo que Jonas chame ela assim somente por causa do estado em que se encontra. 
   — Precisando de ajuda, pode me procurar — ela se oferece e Jonas dá um leve sorriso.
   — Obrigado. 
Isabela levanta e caminha rapidamente por entre os outros alunos para a sala do terceiro ano A. Ao chegar em seu lugar, encontra o namorado, o irmão e a cunhada, que permanecem conversando.
   — Oi, Isa! — diz Felipe e o apelido soa muito mais agradável aos ouvidos dela na voz dele. — Onde você estava? 
   — No banheiro — mente Isabela com receio de Felipe brigar com ela caso saiba onde ela realmente estava, principalmente na companhia de quem. 

Em uma loja de alto costura, Sophia, Lua, Fernanda, Larissa e Nathália conversam enquanto são atendidas por funcionárias, que fornecem champanhe e uma vasta opção de vestidos à elas. 
   — Bom dia! — cumprimenta Mel chegando sorridente. 
   — Oi! — responde a maioria e Larissa fala:
   — Chegou quem faltava!
   — Cheguei mesmo — ri Mel e senta em uma poltrona vazia da cor cinza. — Desculpem o atraso, o trânsito estava terrível. 
   — Nem acredito que estamos nós todas aqui, reunidas — comenta Fernanda. 
   — Obrigada — Mel agradece a taça de champanhe e olha para as amigas. — É raro a gente conseguir se encontrar, mas rola as vezes.
   — Vocês duas que são sempre muitíssimo ocupadas — retorque Nathália apontando para ela e Sophia. As duas sócias trocam um olhar e sorriem com leveza.
   — É que a gente trabalha, sabe? — Sophia retruca em tom de brincadeira, mas as outras atiçam.
   — Ui! — exclama Fernanda.
   — Essa foi forte — ri Larissa.
   — Podia ter dormido sem essa — Mel completa. 
   — Ah, sim! — responde Nathália. — Eu não trabalho mesmo. — Ela olha para Fernanda. — Semana passada a Universo dos Livros abriu a loja de qual número mesmo?
   — Trinta e dois — responde a empresária e Nathália volta a fitar Sophia.
   — Ah, é. Temos trinta e duas lojas pelo pais, você está certa, eu não trabalho.
Sophia estica o braço e solta o coque de Nathália.
   — Cala a boca, sua idiota. 
Fernanda e Larissa olham-se e começam a cantarolar em uníssono:
   — Briga! Briga! Briga!
Elas começam a gargalhar.
   — Então — diz Lua. — Estou tão ansiosa para esse evento do Chay.
   — Eu quero muito ver esse documentário! — comenta Fernanda. — Isso é tão chique, tão artista.
Elas riem.
   — E o Chay é o quê? — indaga Larissa rindo.
   — É que as vezes eu ainda estranho a posição que nós alcançamos, sabe? Ainda mais vocês seis — ela olha diretamente para Mel, Sophia e Lua —, que são figuras públicas.
   — É um grande passo na carreira do Chay mesmo — opina Mel e todas elas olham com atenção para ela, pensando na mesma pergunta.
Sophia é a que coloca em palavras o pensamento:
   — Como você acha que vai ser pra você, Mel? 
   — A festa? — indaga a morena.
   — Sim. Digo, é a primeira festa oficial que você vai estar com o Chay. Várias figuras importantes da imprensa estarão lá. 
Mel assente.
   — Eu sei, mas eu estou me sentindo preparada para isso. Já faz meses que nós nos divorciamos e eu já não me sinto desconfortável de falar sobre o assunto. É claro que eu não vou fazer uma entrevista sobre isso com ninguém lá, mas eu já não vou fugir das perguntas. 
Larissa dá um sorriso compreensivo.
   — Fico muito feliz por vocês!
   — Já que não podemos juntar vocês de novo — comenta Nathália —, o jeito é aceitar que vocês estão felizes assim.
   — Nathália? — repreende Fernanda e a outra ri.
   — O quê? Só expressei minha opinião. A Mel entende, né?
   — Entendo — ri Mel. — Você sempre teve um parafuso a menos mesmo. 

No Otávio Mendes, a professora de português projeta no quadro exercícios de vestibulares do nível difícil, exigindo o máximo de concentração e dedicação dos alunos. As horas passam sem que eles tomem conta e quando o sinal toca, os jovens são pegos de surpresa.
   — Nossa, a aula passou voando hoje — comenta Isabela com Iago.
   — Os dois últimos tempos de português, né? 
   — É. 
Ele coloca as alças da mochila nos ombros e se despede:
   — Tchau!
   — Tchau! — Isabela dá um abraço nele enquanto Felipe olha para o outro lado. 
Ao passo em que enfia seu material na mochila, Victor olha para atrás e indaga para Yasmin:
   — Eu posso ir na sua casa de tarde?
Yasmin fecha o zíper de sua mochila e responde:
   — Não vai dar. Fiquei sabendo hoje no cafe da manhã que tenho uma reunião na MelPhia hoje à tarde. 
   — Ah! — exclama Victor colocando uma das alças no ombro esquerdo.
   — Mas quando eu chegar te mando um whats — sugere Yasmin —, daí você vai.
   — Ok, se eu não ver logo que você mandar é porque eu estou na academia.
Yasmin assente.
   — Tudo bem. — Ela também coloca a mochila nas costas e dá dois passos para a saída da porta, mas é empurrada por Samuel, que toca nas costas dela, desculpando-se:
   — Foi mal, Yasmin.
   — Tudo bem — ela diz, mas ele já está na porta. — Pra onde ele vai com tanta pressa? — ela questiona para Malu, que surge ao lado dela.
   — Ele quer conversar com a Maísa — informa Malu.
Yasmin olha por sobre o ombro somente para confirmar se Victor está atrás delas e quando tem essa confirmação, volta a encarar a amiga.
   — Que capítulo eu perdi dessa novela?
Malu ri.
   — Nenhum, mas você não viu os pós-créditos.
   — Como assim? — questiona a loirinha saindo da sala.
   — Aconteceram algumas coisas.
   — Que coisas?
   — Quando eu conseguir absorver e entender tudo, te conto.
Yasmin franze a testa.
   — É tão cabeludo assim?
   — Mais ou menos. 
   — Nossa! — Ela para no topo da escada. — Vou esperar o pessoal aqui.
   — Tá bom! Tchau — despede-se Malu.
   — Tchau.
Malu desce rapidamente as escadas. 

Maísa está caminhando com tranquilidade até o ponto em que se encontra com Laís, sem pressa de chegar lá pois sabe que a prima está com Alexandre.
   — Maísa! Maísa! — chama Samuel quase correndo atrás dela.
   — O que foi? — indaga a loira parando e olhando para trás.
O rapaz para em frente à ela e olha intensamente em seus olhos, pedindo:
   — Me conta o que está acontecendo com o Jonas.
Maísa troca o peso de corpo para a outra perna.
   — Eu não posso falar, Samuel.
   — Por favor, me conta — ele insiste. — Eu sei que é alguma coisa muito séria, senão o Jonas não estaria agindo do jeito tão grosseiro quanto ele está agindo com todo mundo.
   — É um problema de saúde na família dele.
   — Com a mãe, eu ouvi vocês conversando — conta Samuel. — O que ela tem?
O olhar de Maísa desliza até a rua em busca do motorista dela e de Laís, para não ter de responder ao questionamento de Samuel, mas não há sinais do carro entre os quais engarrafam a rua. Ela volta a encarar Samuel e resolve falar a verdade para que ele possa se aproximar e dar apoio a Jonas.
   — A mãe dele está com câncer de mama.
O rosto de Samuel empalidece.
   — O quê, Maísa?

A tarde passa tão rápida quanto o bater de asas de um beija-flor. Com uma dor alojando-se no lado direito de sua cabeça, Yasmin entra em um elevador com a mãe após sair da reunião sobre os anúncios individuais dela da campanha Do Jeito Que Eu Sou. 
   — Você está bem? — indaga Sophia passando a mão pelo cabelo da filha.
   — Estou mentalmente cansada.
   — É natural depois da longa reunião que a gente teve. 
O elevador tecnológico chega rapidamente ao térreo e quando as portas entreabrem-se, Yasmin atenta-se a um casal que conversa na lateral do saguão de entrada: Mel e Reinaldo. Ela, que viu o homem de relance enquanto saia às escondidas do estúdio da gravação da campanha, estreita os olhos e os arregala ao ver que eles estão de mãos dadas.
   — Mãe, quem é aquele cara? — indaga para Sophia.
   — Hã? — Sophia finge que não entendeu a pergunta da mãe. 
   — Quem é aquele homem que está conversando com a Mel? — Yasmin repete saindo do elevador.
   — Ah — Sophia demora para responder. — Ele é o dono da empresa de marketing que trabalha com a gente. 
   — E ele e a Mel estão tendo alguma coisa?
   — O quê? — Sophia coloca os óculos escuros, caminhando até o seu carro.
   — Eles estavam conversando de mãos dadas! — exclama Yasmin.
   — Eles são amigos — esquiva a loira.
   — Amizade estranha, eles pareciam tão próximos, tão íntimos. 
   — Eu acho... eu acho que ele é gay — mente Sophia entrando no veículo.
   — Gay? — O queixo de Yasmin despenca enquanto ela entra.
   — É o que eu acho.
   — Ele não me parece gay — Yasmin permanece desconfiada.
   — Pois é. — Sophia liga o veículo, coloca uma música do gosto da filha para tocar a fim de encerrar o assunto. De fato, Yasmin não fala mais nada, mas sua mente trabalha a todo o vapor.

Ao contrário do desejo do irmão, Isabela não senta ao seu lado para assistir Harry Potter e o Cálice de Fogo, e sim para conversar com ele.
   — Eu preciso saber o que você acha de uma coisa — ela diz com a voz vacilante.
   — O quê? — Vinícius pausa o filme e fixa o seu olhar nela.
   — Você reparou em como estava o Jonas hoje? 
A pergunta surpreende por completo Vinícius, que ri com incredulidade.
   — O quê?
   — O Jonas estava esquisito hoje. 
   — Eu não reparo no Jonas — corta Vinícius e ela engole em seco.
   — Mas eu notei. E fui falar com ele — acrescenta com rapidez.
   — Você foi falar com ele, Isa?
   — Fui! — ela responde na defensiva. — Você sabe que eu não consigo ver ninguém mal na minha frente e ficar sem ajudar. 
   — Mas é o Jonas, Isabela. — A seriedade com que Vinícius fala deixa Isabela preocupada com o peso de seus atos. — Esse garoto não merece a sua ajuda nem a sua compaixão. 
   — Ele é um ser humano!
   — Um ser humano não faz aquilo que ele fez com você. — Vinícius passa uma mão no cabelo cacheado e emenda: — Eu nunca vou esquecer aquela imagem de você com o braço ensanguentado por causa dele. 
Isabela engole em seco novamente e se controla para não olhar para a cicatriz em seu braço.
   — Eu tento não me lembrar disso, porque não quero ficar alimentando ódio por alguém que eu amei, nem por ninguém. 
   — Eu também, mas fica difícil quando eu ouço você dizer que foi atrás dele para saber como ele está. — Os olhos de Vinícius encaram com firmeza os da irmã. — O Jonas não quis saber como você iria ficar quando ele disse aquelas barbaridades pra você, quando ele te traiu. Isabela, não perca o seu tempo com esse moleque. Ele não merece!
Isabela respira fundo e fica sem saber o que fazer e o que falar. 

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