Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 244: Lembranças atormentam Marina, que é amparada por Yasmin


   — Por que a surpresa? — Chay pergunta com um leve sorriso no rosto. — Estamos no prédio da minha mãe, lembra? 
Mel sorri e coloca uma mecha do cabelo atrás da orelha, constrangida por causa de sua reação.
   — Não sei. — Ela olha para as paredes do elevador e indaga: — Você estava saindo? 
   — Estava, mas eu subo com você.
   — Não precisa — Mel responde com rapidez.
   — É que a minha mãe está sozinha, ela não vai poder te atender, entende?
Mel dá um leve sorriso.
   — Ah, entendi! — Ela entra no elevador e as portas fecham-se. — Por que você deixou ela sozinha? Cadê o João Paulo? 
   — Ele deu uma saidinha pra comprar uns remédios pra ela e eu estava indo até o meu carro. 
A morena assente.
   — Entendi. Então, vocês já contaram para o Henrique? 
   — Contamos — responde Chay. — Ele ficou preocupado, mas não há nada que ele possa fazer lá de Paris, né? 
   — É verdade. — Após falarem do irmão dele, os dois ficam em silêncio até saírem do elevador. 

O sinal toca no colégio Otávio Mendes e os alunos encaminham-se para as suas respectivas salas. Entre eles, Samuel e Malu riem e conversam, andando até o terceiro ano A. Ao passarem pela porta, eles recebem os olhares de Pedro e Jonas. 
   — Ele saiu daqui tão tenso e voltou tão de boa — comenta Pedro.
   — É — concorda Jonas com a voz sem emoção. 
Ambos pensam na capacidade que Malu tem de deixar Samuel mais tranquilo, porém nenhum comenta. O casal senta em suas carteiras e permanecem trocando brincadeiras. 
   Nas carteiras do meio da sala, Vinícius e Marina trocam carícias mudas. Ele está virado para trás com o braço direito esticado sobre a mesa de Marina e com a mão apoia a cabeça. Marina, por sua vez, acaricia o braço esticado dele enquanto passa a mão pelos seus cachos. O olhar de Vinícius está pousado no centro da mesa dela e o dela percorre o rosto dele com serenidade. Eles não sentem necessidade de trocarem nenhuma palavra, pois basta o toque um do outro para preencher o momento. 
   Do fundo da sala, Jaqueline observa o casal com o queixo apoiado nas mãos. Seus pensamentos voam para um lugar distante, onde sua imaginação flui. Ela monta em sua mente Marina e Brian como namorados e fica pensando em como era a relação entre eles, mesmo não simpatizando nenhum um pouco com Marina acredita que ela combina exatamente com Vinícius, o que dificulta sua criação de Marina e Brian. O professor entra na sala, despertando-a de seu devaneio. 
   Antes que Marcelo, o professor de física, possa começar sua aula, uma das inspetoras do colégio entra na sala e chama Yasmin e Laís. As duas deixam a sala e seguem a funcionária até a sala de reuniões do colégio, já imaginando do que se trata.

Quase uma hora depois, Yasmin e Laís retornam, interrompendo a aula da professora de inglês. 
   — Professora — chama Yasmin ainda parada perto da porta com Laís —, a gente pode dar uma palavrinha com a turma?
A mulher hesita, mas acaba deixando, o que faz Marina praguejar Yasmin e Laís por interromperem sua aula favorita. A líder e vice-líder da sala vão até a frente do quadro, recebendo os olhares de toda a turma, exceto de Lorenzo, que lê um HQ, Victor, que parece fazer contas em seu caderno, e Amanda e Luciana que conversam no fundo da sala. 
   — Gente! — chama Yasmin e quando exatamente todos estão olhando para ela, acrescenta: — A gente precisa falar com vocês. 
Amanda revira os olhos e caminha até a sua carteira na primeira fila, Victor descansa a lapiseira sobre o caderno e Lorenzo fecha a revistinha. 
   — Nós estávamos em uma reunião com a coordenação do colégio — informa Yasmin. — A gente estava conversando a respeito da formatura e nós fomos informadas da atual situação. Eu e a Laís — ela olha para a garota ao seu lado —, queríamos agradecer o empenho e a colaboração de todos vocês, porque nós estamos com muito mais dinheiro no caixa do que era esperado pela coordenação. 
   — Isso se deve ao fato — complementa Laís —, da nossa festa ter sido um sucesso, da nossa participação na festa junina ter sido incrível e dos correios elegantes e tudo o que a gente tem feito. As mensalidades estão em dia, então a gente pede para que vocês continuem assim e é isso! 
Yasmin e Laís sorriem para a turma no instante que a professora indaga para Alexandre:
   — O que é isso, Alexandre? 
A turma toda olha para o garoto, que está com um cigarro de papel na boca. Ele sorri e diz:
   — É uma metáfora, você coloca uma coisa que pode te matar bem entre os seus dentesmas nunca dá a essa coisa o poder de te matar.
Os alunos e a professora caem na gargalhada e Maísa fala:
   — Se mata, Alexandre!
   — Depois dessa eu vou até me enforcar ali fora — comenta Felipe rindo. 
   — Eu vou enforcar ele! — exclama Laís entre risos. 
   — Ué, gente, é verdade — ri Alexandre. 
   — Tá bom, Augustus Waters — diz Jaqueline e Victor brinca:
   — Augusto Águas. 
Eles riem mais uma vez e Jonas fala:
   — Enquanto uns fazem metáforas com cigarrinho de papel, outros fumam de verdade, né? Até BOOM! explodirem com seus pulmões, ou com suas vidas. — Ele olha diretamente para a nuca de Thiago, que senta mais a frente. 
Com as mãos apoiadas no suporte da lousa, Yasmin fecha a cara e observa a reação de seus colegas: Vinícius está evidentemente surpreso com a suposta piada de Jonas, Isabela parece não acreditar que ele foi capaz de falar isso, Marina lança um olhar curioso para os amigos, Felipe sacode levemente a cabeça com a expressão endurecida, Samuel sorri quase que imperceptivelmente enquanto Pedro, Amanda, Jaqueline e Danilo riem junto com Jonas, Graziele mantêm o rosto inexpressivo, mas seus olhos faíscam. Thiago está com o rosto sério e olha levemente para o lado esquerdo, fitando o perfil da ex-namorada. 
   — Você só fala merda, hein! — exclama Malu olhando para trás. 
   — O quê? — indaga Jonas dando de ombros. — Foi só uma piada!
   — Piada o car*lho! — A sala fica tão silenciosa que a voz de Malu parece ecoar. 
   — Se você não tem senso de humor, eu tenho.
   — Eu tenho um ótimo senso de humor, tanto que vou rir no seu enterro, porque se você continua falando merda vai acabar amanhecendo com a boca cheia de formiga. 
   — Maria Luíza! — censura a professora com severidade. 
Malu lança um olhar cortante para Jonas, que permanece sorrindo, e vira para frente. Ela respira fundo para se acalmar e olha de relance para Thiago. 
   — Foi mal, professora — pede. — Perdi a cabeça. 
   — Percebi. Mais um comentário desse e você não assiste mais minhas aulas. Onde já se viu?
Jonas ri alto.
   — Até parece que ela vai me matar mesmo, professora. 
Malu bate na mesa e olha para trás.
   — Cala a boca!
   — Malu, sai da sala — pede a professora.
   — O quê? — indaga Malu olhando para ela.
   — Professora... — Yasmin começa, mas é interrompida pela mulher, que diz para Malu:
   — Vai tomar um copo d'água, você precisa se acalmar. 
   — Eu estou bem — garante Malu. 
   — Vai tomar um copo d'água — insiste a professora e a morena levanta e caminha sob os olhares de toda a turma para fora da sala. 

Por volta das nove e meia da manhã, Daniel chega ao seu escritório após uma reunião que teve com uma construtora. Sorrindo passa pela porta sabendo que encontrará Luíza, pois foi avisado por sua secretária que a psicóloga está lá. 
   — Que maravilha chegar de uma longa reunião e encontrar você aqui — diz fechando a porta atrás de si. Luíza está parada diante da janela, de costas para ele. Seu corpo permanece imóvel com o comentário dele, o que provoca estranheza em Daniel. — Luíza? — chama. 
O corpo dela se vira lentamente e Daniel sobressalta-se ao ver os olhos vermelhos dela.
   — Dan — ela diz dando um passo em direção a ele. 
   — Luíza, o que foi? — indaga passando os braços pela cintura dela. No conforto do abraço dele, ela começa a chorar compulsivamente, deixando Daniel ainda mais preocupado. — Luíza, eu estou ficando preocupado!
   
— L-lembra que, que eu f-falei que ia em, um um manicômio público? — O queixo dela treme e Daniel assente. —E-eu... — Ela abaixa a cabeça, encostando a testa no ombro dele e volta a chorar.
   — Você o quê? 
   — Eu, eu encontrei a... eu encontrei a Marisa, Daniel. 
O rosto do arquiteto empalidece-se. 
   — Como é?
   — Eu... eu encontrei a sua madrasta lá. 
Daniel aperta o corpo de Luíza e caminha com ela até um sofá.
   — Calma! Respira, respira. 
Luíza tenta acalmar-se, inspirando e expirando lentamente. Quando seu choro para um pouco, Daniel retorna a falar:
   — Me explica direito o que aconteceu.
Luíza enxuga as lágrimas e assoa o nariz em um lenço antes de falar.
   — Lembra que eu disse que a minha equipe visitaria um manicômio público hoje? — Daniel confirma com a cabeça. — Então, em um determinado momento da visita, eu encontrei uma senhora e quando ela olhou nos meus olhos, eu a reconheci. Era a Marisa, Daniel. — Ela volta a chorar. — Eu não tenho dúvidas disso. 

Durante o intervalo, Jonas aborda Maísa na lanchonete. 
   — Oi, gata! Posso te pagar uma bebida? — Ele sorri apoiado no balcão, mas ela não o acompanha. 
   — Estou bem sozinha — corta Maísa.
   — Ei — Jonas toca no pulso dela. — O que foi? 
Maísa olha para ele com os olhos semicerrados.
   — Você ainda tem a cara de pau de perguntar?
   — O que foi que eu fiz? — Jonas questiona sem saber.
Ela dá uma risada irônica e olha para a vitrine com doces a sua frente.
   — Você é impressionante. 
   — Maísa — ele chama segurando no braço dela. — O que foi que eu fiz?
   — Aquela piada de péssimo gosto com o Thiago! 
A expressão de Jonas suaviza-se.
   — Ah, você está falando disso?
   — É óbvio. Onde você estava com a cabeça quando resolveu falar aquilo?
   — Foi só uma piada.
   — Caramba, como você tem a capacidade de dizer isso? — Ela se aproxima dele e diz com a voz cortante: — Ele está se recuperando de um coma alcoólico. Você tem noção da seriedade disso?
   — Sim, eu não fiz piada com álcool, foi com cigarro. 
   — Jonas, para! — pede Maísa. — Se você quer brincar, brinca com coisas referentes a sua vida, não com a dos outros. 
   — Nem sei porque você está tão ofendida, nem é amiga dele.
   — Nós somos colegas! Eu gosto muito do Thiago e da Grazi. 
   — Mais do que você gosta de mim? — ele indaga aproximando-se dela.
Maísa revira os olhos e empurra ele.
   — Ah, pelo amor de Deus! — Ela deixa de lado seu pedido e sai da lanchonete com pressa.

No banheiro do segundo andar, que é bem mais vazio do que o do térreo e o do primeiro andar, Jaqueline conversa com Luciana e Talita acreditando estar sozinha com elas. 
   — A gente foi ao cinema ontem — conta.
   — Como foi? — pergunta Talita com curiosidade.
Jaqueline sorri inconscientemente.
   — Foi maravilhoso! Como tudo o que eu tenho feito com o Brian. Eu não sei explicar, mas tem algo nele que me encanta. 
   Dentro de um dos box, Marina prende a respiração e se lamenta por não ter sido antes do trio ter começado a falar de Brian. Agora, não encontra coragem para abrir a porta e encará-las. 
   — Ele parece ser um garoto maravilhoso mesmo — concorda Luciana.
   — É bem mais que isso, amiga. O jeito que ele me olha, a maneira como ele sorri, o modo como ele me abraça e me beija. Tudo nele é perfeito! É como se... é como se ele fosse feito de tudo que tem de bom. — Jaqueline sorri. 
   Marina morde um lábio e apoia a cabeça na porta do box, fechando os olhos lentamente. As palavras de Jaqueline ecoam em sua mente, misturando-se com lembranças:
   "O jeito que ele me olha..."
   "Marina está deitada em um gramado na casa de Brian, próxima à piscina em que se afogou quando era criança, olhando para o céu estrelado de uma noite quente em Nova York. O calor de seu corpo aumenta quando Brian se faz presente. Ele senta ao lado dela e abaixa a cabeça, fitando intensamente os seus olhos, deixando Marina sem ar."
   "A maneira como ele sorri..."
   "Com seus pompons nas mãos, Marina observa com apreensão Brian fazer uma jogada decisiva em um jogo importante para o colégio no futebol americano. Quando ele faz o ponto que marca a vitória do time do colégio deles, Marina comemora com as demais líderes de torcida. Enquanto faz a coreografia com as meninas, ela sorri e olha para o namorado. Como se sentisse o olhar dela em seu corpo, Brian busca a namorada com o olhar e quando a encontra, dá um sorriso radiante, que obriga Marina a se segurar para não entrar em campo."
   "O modo como ele me abraça e me beija..."
   "Após uma partida do time de futebol americano, que Marina não pôde torcer juntamente com as líderes de torcida pois machucou o pé, ela e Brian namoram no carro do pai dele, que o loiro pegou para ir até o colégio. No estacionamento, eles trocam beijos quentes. Brian puxa Marina para o seu banco e aperta sua cintura com firmeza enquanto a morena segura em seu cabelo com força. Os beijos intensificam-se e eles não se separam até necessitarem de ar. Quando isso ocorre, Marina descansa o tronco no volante e sorri para o namorado, que retribui de imediato."
   As lembranças acabam sendo tão intensas que Marina esforça-se para permanecer em pé. Ela segura nas paredes com firmeza para não cair e não consegue controlar um fluxo de lembranças:
   "   — Nós vencemos o campeonato! — grita Brian usando o seu uniforme de quarterback. Ele ergue o troféu ganho pelo colégio, no ginásio do mesmo, e todos gritam. Marina e as demais líderes de torcida jogam os seus pompons para cima e ela busca Victor com o olhar. O loiro que comemora com os amigos retribui o olhar e eles sorriem um para o outro."
   "A cabeça de Marina gira devido ao cansaço e as diversas voltas que ela deu no ar.
   — Você não acha melhor a gente encerrar o treino? — Aria, uma de suas melhores amigas, pergunta. Elas estão sentadas nas arquibancadas do ginásio em seus uniformes de líderes de torcida. — Você está exausta, Marina. 
A morena enxuga o suor da testa e ergue a cabeça, dizendo:
   — Nós não vamos parar enquanto não acertarmos a nova coreografia!
   — Você não vai aguentar.
Marina olha intensamente para a amiga e fica em pé.
   — Esse não é o meu limite. — Ela desce correndo as escadas e se aproxima de suas amigas. — Vamos lá. De novo!"
   "Com os pés descalços, Marina caminha sozinha pela rua do bairro de luxo que mora, ela olha para o céu e para as diversas palmeiras, que habitam nas calçadas. 
   — Esse é o paraíso. Eu não tenho dúvidas!"
Marina sente as lágrimas rolarem por suas bochechas e respira fundo para tentar clarear sua visão. Quando consegue pelo menos enxergar a porta a sua frente e organizar seus pensamentos, constata que o banheiro encontra-se vazio. 

Em uma mesa da lanchonete, Isabela e Vinícius conversam paralelamente à conversa dos amigos.
   — Eu só vou conseguir me tranquilizar quando ver a vó — ele diz de braços cruzados. 
   — Eu também! Mas estou tentando ao máximo não pensar nisso, porque eu fico desesperada só de pensar... E se fosse uma coisa mais séria, Vini?
O rapaz pega na mão dela.
   — Não pensa nisso, não. A gente tem que lidar com a realidade e não com o "E se...". Não foi grave! A gente vai confirmar isso mais tarde quando formos na casa dela. Você vai ver, Isa, a vó vai estar tão bem quanto sempre esteve.
Ela assente e apoia a cabeça no ombro dele.
   — Assim espero. 
Os dois olham para Yasmin, que levanta da mesa, dizendo:
   — Vou no banheiro rapidão. 
   — Vou ao banheiro — corrige Felipe e Yasmin olha torto para ele.
   — Acho que você está passando muito tempo com a Isa.
Eles sorriem e ela sai do espaço. Ao entrar no banheiro do primeiro andar, fica incomodada com a quantidade de meninas que ocupam o lugar, por isso sai e decide ir para o andar de cima. 
   No instante que Yasmin entra no banheiro, nota que ele está completamente vazio:
   — É disso que eu estava falando. — Enquanto conversa consigo mesma, ouve um barulho e vê a porta de um box abrir. Marina, que só foi reconhecer a voz da cunhada quando estava abrindo a porta, constata que não tem como fingir não estar ali. — O que foi com você? — pergunta Yasmin vendo o rosto vermelho dela.
   — Nada demais — Marina responde indo até as pias.
A loirinha muda de direção e vai atrás dela envés de ir para os boxs. 
   — Você estava chorando, Marina? Por quê? 
Ao olhar para ela, Marina não consegue controlar as lágrimas. Yasmin arregala os olhos, espantada com o estado dela.
   — O que foi com você? — pergunta segurando nos braços de Marina.
   — E-eu apenas estava... estava lembrando da minha vida em New York. 
   — Ah!
Marina começa a exprimir os seus sentimentos em palavras:
   — Eu ouvi a Jaqueline falando sobre o Brian para as amigas dela e... e o jeito que ela falou dele. Ele era meu namorado. Meu namorado perfeito! Eu era perfeita! Todas as meninas do colégio se inspiravam em mim, queriam ser minhas amigas, eu era capitã das cheerleaders, rica, popular. — Ela soluça. — Como eu não vou sentir saudades disso? É impossível não ficar com o coração apertado ao lembrar disso tudo. O que eu mais sinto falta, no entanto, é dos meus amigos, da minha escola, de ser capitã, de New York, de Manhattan. Dos Estados Unidos! Eu daria a minha alma para poder voltar pra lá com o Vinícius. — Ela enxuga o nariz com as costas da mão. — Eu nunca serei tão feliz aqui como eu poderia estar sendo lá. Nunca — sussurra.
Completamente atônita, Yasmin observa Marina.
   — Caramba, eu não sabia que ainda estava sendo tão difícil pra você.
   — Eu nem sabia que eu sentia tanta falta assim. É que a vinda do Brian, o hábito de falar o tempo todo em inglês de novo e, principalmente, essas lembranças que eu tive agora, tudo isso fez renascer a americana que sempre existiu dentro de mim. Eu posso ter nascido aqui, Yasmin — diz com os olhos cheios de lágrimas —, mas eu nunca serei brasileira. O meu corpo pode até ser brasileiro, mas a minha alma é americana. 
Yasmin fica comovida e abraça Marina.
   — Não fica assim! Têm pessoas que te amam muito aqui no Brasil. 
   — Eu sei. Se eu pudesse, pegaria todo mundo e voltaria para New York. Isso seria perfeito! 
   — Sim, mas infelizmente isso não é possível. 
   — É, isso é o que mais dói. 
Yasmin aperta Marina em seus braços e a morena chora em seu ombro. 


Comentários

  1. meu deus o que foi isso?????? a yas consolando a mari,morri!!!!!! perfeito

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  2. Meu Deus... Marina e Yasmin, eu vivi para ver (ler) isso...
    Amoooo
    Posta...

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  3. Marina e Yasmin <3 Fiquei imaginando Maricíus em New York, você poderia fazer eles viajarem nas férias, YasVic IsaLipe e Maricíus

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  4. Amei as duas juntas. Apoio alguma coisa acontece e a isa ficar com ciumes do felipe, continua logo pfv

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  5. Tadinha da Marina!!! :(

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  6. eu adoro essa web, mas quando acabar por favor continue escrevendo outras web chamel que você escreve muito bem

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