Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 222 (Parte 1): Marina massageia Brian
— Sim — concorda Victor sorrindo. — Tomara que você goste da nossa festa, Breno.
— Sei que posso esperar as melhores coisas, porque eu sei da tradição da festa junina do Otávio Mendes.
O loiro dá um sorriso amarelo, pois não tem informações das festas juninas anteriores e nem procurou tê-las.
— É uma das mais badaladas da cidade — confirma Yasmin. — A gente pode, né? — Ela ri juntamente com Breno. O trio fica conversando por mais alguns minutos até Breno ir para o caixa e Yasmin continuar com suas compras.
Com boa parte do rosto escondida por grandes óculos escuros e o cabelo preto preso em um coque, Malu toma água de coco sentada em um banco no calçadão de Copacabana. Um carro branco, BMW modelo 125i para lentamente na frente dela. Malu abre um leve sorriso e fala para si:
— Não estou crendo no que estou vendo.
A janela do carro é aberta e Malu ri ao confirmar suas expectativas. Ela levanta do banco, pega sua bolsa saco e caminha até o veículo.
— Quando você disse que ganharia um carro, eu pensei em um Fiat — brinca parando perto da janela.
— Entra logo — pede o motorista, Ben, sorrindo. Malu ri e atende ao pedido dele.
— E aí, como é a sensação?
— Não é nenhuma novidade pra mim, né? — ele brinca dando partida.
— Por que os seus pais te deram um carro sendo que você nem terminou o processo de habilitação ainda?
— Eu os convenci.
— Simples assim?
— Eu preciso treinar para prova.
Malu gargalha.
— Seus pais caíram nessa?
— Não é uma mentira total.
— Ben, Ben — cantarola a morena sorrindo.
— Quero te mostrar uma coisa — diz o rapaz virando em uma rua menos movimentada.
— Opa, o que é isso? — indaga Malu fingindo preocupação. Os dois riem e Ben alerta:
— Observe.
Sem o auxílio de nenhuma das funções automáticas do carro, Ben manobra e estaciona sua BMW entre dois outros carros.
— Acabou? — indaga Malu. — Era isso que você queria me mostrar?
Os ombros de Ben caem.
— Você tem noção do que eu fiz?
— Você estacionou o carro — ela responde com simplicidade tentando segurar o riso.
— Sim, eu estacionei perfeitamente o carro em uma vaga pequena.
— Ah, agora tudo faz sentido — brinca Malu rindo.
— Vai tirando sarro, vai.
— É porque, cara, você só estacionou. — Malu não consegue controlar sua crise de riso.
— Ai, vai se f*der! — ele desliga o motor e cruza os braços, fingindo estar bravo.
— Ficou chateadinho, ficou? — provoca Malu apertando as bochechas dele.
— Para, sua sem coração.
— Eu sou sem coração?
— Sim e cortadora de baratos.
A gargalhada de Maria Luíza ressoa no veículo.
— Tadinho dele. — Ela se inclina e dá um beijo no cantinho de sua boca. — Não fica bravinho, não?
— Sai, sua... insensível.
Malu morde o lóbulo da orelha de Ben, deixando-o arrepiado.
— Você quer que eu saia?
O rapaz vira a cabeça lentamente e eles ficam se encarando por longos minutos.
— Quer? — insiste Malu mordiscando o lábio dele.
— Nem um pouco. — Ben coloca uma mão na nuca dela e dá um beijo intenso em seus lábios. Malu inclina-se mais em sua direção e minutos depois os dois beijam-se louca e profundamente, não se importando por estarem no carro, estacionados na rua. Malu interrompe o beijo e passa para o banco de trás, puxando Ben pelo braço. Ela deita no espaço e eles voltam a se beijar com volúpia.
As mãos de Victor estão repletas de sacolas de compras de Yasmin.
— Você pode ir de táxi para casa? — ela pergunta enquanto ele entrega as sacolas para Ulisses colocar no porta-malas.
— Por quê?
— Eu vou passar no salão.
Victor revira os olhos.
— Você está brincando?
— Não — responde Yasmin rindo.
— Sério, Yas? Depois dessas horas de compras você vai mesmo ir pro salão?
Ela troca o peso do corpo, dizendo com leveza:
— Primeiro que não foi horas, segundo que eu tenho hora marcada, né? — Dando um passo para frente, aproxima-se dele. — Ou você não quer que sua namorada se depile e faça hidratação no cabelo?
Victor torce o nariz.
— Não é isso, é que...
— Na realidade — interrompe Yasmin —, você não tem que querer nada. O meu corpo fica do jeito que eu desejar, eu e mais ninguém sou livre para escolher à maneira como estarei. Se eu não quiser me depilar, não sou obrigada. É horrível as mulheres acharem que faz parte de suas obrigações se depilar e ficar sempre linda, quando os homens mesmo não fazem isso. Cada uma de nós somos livres para termos os nossos corpos do jeito que bem decidirmos.
Victor sorri e belisca a bochecha dela.
— Tá bom, senhora feminista. Vai pro seu salão, eu vou pra casa.
— Ok, mais tarde a gente se fala então.
Eles dão um beijo curto e Yasmin entra no carro enquanto Victor fica aguardando por um táxi, que não tarda a passar.
Sentindo que a cabeça explodirá a qualquer momento, Daniel desce de seu escritório para espairecer um pouco. Sua esposa, Luíza, chega no apartamento e tira os saltos logo no saguão de entrada.
— Oi, Dan — fala ao ver o marido sentado no sofá. — Alguém morreu?
— O meu cérebro, talvez — responde o arquiteto massageando as têmporas.
— O que houve? — pergunta Luíza sentando ao lado dele.
— Estou cansado e ainda preciso terminar um projeto.
A psicóloga passa a mão pelas costas dele.
— Tenta relaxar um pouco, pensar em outras coisas. Quando estiver com a mente mais tranquila, você retoma.
Daniel assente e respira fundo. Luíza beija carinhosamente sua nuca e levanta do sofá, caminhando até a mesinha de centro para pegar seu iPad.
— Vou ver se consigo ler um artigo antes de ir buscar o Nícolas.
— Quer que eu pegue ele?
— Não precisa, hoje é o meu dia mesmo.
Daniel assente novamente e fica olhando fixamente para o chão por alguns minutos.
— Sabe o que eu estava pensando?
— Hum? — Luíza ergue a cabeça.
— Sabe o que eu estava pensando? — ele repete.
— Em deixar o Ni na casa dos meus pais e me levar para assistir um filme hoje?
Ele sorri.
— Não, mas é uma ótima ideia, obrigada.
— Não há de quê — responde Luíza gargalhando. — Falando sério, o que você estava pensando?
— Que com o surgimento desse novo projeto e com aquele incidente com o seu paciente, nós nem fomos falar com o Augusto.
— É verdade — concorda Luíza prendendo o cabelo com um elástico. — O suicídio do Fábio foi um choque para toda a equipe. Enfim, nós temos tempo para organizar melhor essa ideia, né? O seu pai ainda está na cidade?
— Augusto — corrige Daniel com seriedade. — E, infelizmente, sim.
Luíza revira os olhos.
— Então vamos esperar as coisas se acalmarem e partimos para o ataque.
— O melhor ataque é a defesa — fala Daniel. — Essa frase nunca foi tão oportuna.
— Exatamente. — Ela confere as horas no celular e salta do sofá. — Preciso correr para pegar o Ni. Beijos, amor!
Eles dão um selinho e Luíza corre para a porta, onde calça os saltos e sai.
Ben fica sobre Malu e com uma das mãos aperta a coxa dela enquanto a morena acaricia as costas dele sob a regata. O garoto fica arrepiado, ela percebe e arranha propositalmente sua pele para ver como reagirá. Ben suspira levemente entre o beijo e ela sorri, mordiscando o lábio dele.
— Seu idiota.
— Olha quem fala — ele retorque começando a beijar o pescoço dela. Malu ergue a barra da regata dele e começa a retirá-lá. Após jogar sua regata no chão do carro, ele passa a beijar o ombro dela e deslizar os dedos por sua barriga. A jovem joga o cabelo para trás e entrelaça os dedos no cabelo dele. O casal volta a se beijar e Ben levanta lentamente a blusa de Malu até deixá-lá sem a peça.
A morena tira suas rasteirinhas, jogando-as no chão, e começa a passar os dedos do pé pela perna de Ben por cima da calça jeans que ele usa. O rapaz também faz carinho nas pernas dela, porém com as mãos. Malu intensifica ainda mais o beijo e Ben retribui apertando ainda mais a pele dela, deixando marcas vermelhas.
— Desse jeito a minha mãe vai achar que eu me envolvi em uma briga com um gato — comenta a garota olhando para sua perna entre os beijos. Ben roça os lábios contra a bochecha dela, sussurrando:
— Eu não deixo de ser um gato.
Malu dá um tapa leve no rosto dele.
— Convencido.
Eles dão um beijo curto e Ben entrelaça suas pernas com as dela.
— Você quer que eu pare? — indaga apenas arrastando as pontas dos dedos pela coxa dela.
— O que você acha que eu acho? — rebate Malu apertando uma perna de Ben entre as suas.
— Espero que o mesmo que eu — ele responde beijando o queixo dela.
— E o que você quer?
O rapaz envolve o cabelo dela com uma mão e morde o lóbulo de sua orelha, sussurrando contra sua pele:
— Ainda não ficou claro?
Malu ri e vira o rosto, buscando a boca dele com sede de seu beijo. Minutos depois, quase todas as peças de roupa deles estão no chão.
— Ainda bem que o vidro do carro é escuro — brinca Malu e Ben ri.
O objetivo de Brian, que era comprar presentes para sua família, foi cumprido e após as compras ele chega na casa de Lua e Arthur. Marina está na sala, foleando uma revista, e olha para ele.
— Oi, patricinha de shopping — fala sorrindo.
— Palhacinha! — Brian senta ao lado dela e estica a coluna. — Minhas costas estão me matando.
— Sério, por quê?
— Acho que andei demais.
— Vish. Onde dói?
— Aqui — ele indica apontando do meio das costas para a região da lombar.
Marina aperta a área e o americano resmunga. Então ela propõem:
— Quer que eu faça uma massagem?
— Você faria isso? — ele indaga com os olhos brilhando.
— Faria, sem problemas.
— Santa Marina.
A garota ri e levanta do sofá, deixando a revista de lado.
— Vem, vamos lá para o seu quarto. — Enquanto sobem as escadas, ela diz: — Minha mãe tem um creme que é um tudo. Você sente aquela ardência gostosa, sabe?
— Ardência gostosa, ótima descrição — ironiza Brian e eles riem.
Depois que passa no quarto de Lua para pegar o tal creme, Marina segue para o quarto de hóspedes. Ao entrar, vê Brian deitado na cama de bruços e sem camisa.
— Vou sentar nas suas pernas, tá? — ela informa chegando mais perto da cama.
— Sem problemas, contanto que você coloque essas mãozinhas para trabalhar nas minhas costas.
Os dois riem e Marina sobe na cama, sentando sobre as pernas dele. Ela abre o tubo do creme e esfrega o líquido entre as mãos para esquentá-lo antes de passar na pele dele. A morena começa a deslizar os dedos na parte que ele reclamou que estava sentindo dor. Cada um dos músculos de Brian destacam-se e ela sente a pele dele aquecer-se conforme vai sendo massageada.
Quando o creme é absorvido pela pele dele, Marina aplica mais um pouco e continua com a massagem. Suas mãos resvalam pelas laterais do abdômen dele e voltam para as costas em um movimento contínuo. Brian solta algumas exclamações de prazer com a massagem e saboreia o contato das mãos de Marina com sua pele. Ela aperta firmemente com os polegares o centro da coluna dele e sobe, seguindo o caminho das vértebras. O creme é absorvido mais uma vez e Marina inclina-se, beijando demoradamente a nuca dele antes de se deitar ao seu lado.
— Prontinho — diz com um sorriso meigo nos lábios. Brian olha fixamente para ela e o sorriso de Marina não vacila em momento algum.
— Obrigada — agradece ele levantando da cama. — Já estou começando a sentir melhoras.
— Exagerado — ri Marina. Brian dá um leve sorriso e vai para o banheiro.
A garota deita de barriga para cima e sorri, fitando o teto, satisfeita por ter mantido-se controlada e neutra diante do contato tão íntimo com Brian.
Ao contrário dela, Brian busca encontrar a estabilidade respirando fundo, encostado na porta do banheiro.
Ainda bem que o vini não chegou na hora que ela tava fazendo a massagem senão ele ia ficar bolado e com razão,continua
ResponderExcluirPeeerfeito queroooo mais BeLipe, ok?
ResponderExcluirMeu Deus!!! Como eu amo isso!!
ResponderExcluirComecei a ler reler de novo da primeira temporada, já estou na metade da terceira!!!
Como eu amo isso!!
Eu amo a Marina, mas está me dando uma raiva dela, mas pelo menos, ela não "sentiu" nada fazendo massagem no Brian!!!
A Malu e o Samuel não vão ficar juntos???
#Amando #YasVic
Quando a mel vai contar para o vini e para a isa sobre o Reinaldo??????
ResponderExcluirVelho,quero,chamel dvolta
ResponderExcluirNossa, so estou lendo agora l, fiquei sem internet... Tambem quero Anna kkkk ChaMel é tudoooo
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