Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 204: Brian chega ao Brasil e reencontra Marina
Marina sacode a cabeça sorrindo e pula da cama, falando:
— Eu não consigo acreditar que faltam apenas algumas horas para eu reencontrar o Brian. É muito bom pra ser verdade! — Ela ri e saltita para o banheiro.
Enquanto isso, no celular de Yasmin começa a tocar Crazy In Love e ela acorda ao som da música. Sem desligar o despertador, ela senta na cama e dança com os braços. Ela levanta da cama quando a música para e anda cantando até o banheiro.
Abraçados na calçada da rua dele, Thiago e Graziele se despedem. Eles se beijam suavemente, Graziele com a mão na nuca dele e Thiago com as mãos na cintura dela.
— Ah — fala a garota interrompendo o beijo —, o seu aniversário é no próximo final de semana. Vai fazer alguma coisa de especial?
— Não, né Grazi?
A ruiva revira os olhos.
— Como sempre.
— Olha — fala Thiago e dá um selinho nela —, o meu aniversário vai cair no dia da festa junina, ou seja, vai ter festa.
Graziele ri.
— Mesmo assim, acho que você deveria comemorar.
— Eu comemoro — retorque Thiago.
— Um bolo com os seus pais não é comemoração.
— Mas é assim que eu prefiro.
— Eu sei, todo ano é a mesma coisa.
Thiago ri e beija o ombro dela.
— Esse ano vai ser diferente. Além dos meus pais, a minha namorada também vai estar presente.
— Nossa, que honra! — Eles riem e se beijam mais uma vez. — Eu vou indo.
— Ok.
Thiago dá um beijo na testa de Graziele e ela caminha tranquilamente pela calçada. Há algumas quadras da sua casa, pega o seu celular e liga para a melhor amiga.
— Alô? — fala Malu atendendo com a voz enrolada.
— Estava dormindo, Malu-maluzinha? — indaga sorrindo.
— Sim, todo ser humano merece pelo menos três horas de sono.
— Ué, você foi dormir tarde?
— Aham — responde Malu. — Eu saí com o Ben.
— Aquele garoto que você conheceu na praia?
— Sim.
— Vocês estão saindo desde que se conheceram e eu não estou sabendo? — Graziele questiona rindo.
— Não, a gente ficou conversando desde que a gente se conheceu, mas só fomos nos ver mesmo ontem — responde Malu ainda sonolenta.
— Ah, entendi. E como foi?
— Legal. A gente se divertiu, riu, dançou, foi bom.
— Vocês ficaram?
Malu ri.
— Não.
— Mas você pretende?
A morena demora para responder.
— Pergunta muito difícil para responder a essa hora da manhã.
Graziele gargalha.
— Ok, então me conta mais sobre ele.
— Nem eu sei muito sobre ele — fala Malu sorrindo. — Eu sei que ele toca bateria em uma banda de amigos, que ele gosta de comer pão de queijo e tomar suco de uva.
Graziele ri e pergunta:
— Só isso?
— É, a gente fala mais das coisas que estão acontecendo do que de nós mesmos.
— Entendi, mas olha lá com quem você está se envolvendo.
Malu ri.
— Pode deixar, mamãe.
Assim que termina de fazer suas higienes matinais e trocar de roupa, Marina deixa o seu quarto para tomar café. No instante que fecha a porta, Victor sai do quarto dele também.
— Bom dia — ela fala sorridente.
— Não sei pra quem — responde o garoto com a voz rouca.
— Caramba, Victor, o que aconteceu com sua voz?
— Adivinha?
Marina ri e se lembra que o irmão estava tossindo e com dores na garganta na noite anterior.
— Você ficou mesmo gripado?
— Sim.
— Cruzes, sai pra lá.
Eles andam pelo corredor até as escadas e começam a descer os degraus lentamente.
— Ai, odeio ficar gripado — reclama Victor.
— Quem gosta? — brinca Marina.
Reunidos em uma mesa no gramado a beira da piscina, Mel e o casal de filhos tomam café da manhã. Enquanto passa geleia em uma torrada Isabela conta para Mel:
— Mais tarde nós vamos sair, tá mãe?
— Nós quem? — indaga Mel bebericando um suco de laranja.
— Nós seis. Ah e o Brian também.
— Quem é Brian?
Isabela olha para o irmão, esperando que ele explique, no entanto Vinícius continua comendo seu pão como se não estivesse ouvindo a conversa das duas.
— Brian é o ex-namorado americano da Marina — conta Isabela.
— Ah! Ele vai chegar hoje?
— Sim e nós vamos sair mais tarde pra conhecer ele e tal.
— Entendi.
— A senhora deixa, né?
Mel assente.
— Sim. — Ela olha para o filho. — Como você está se sentindo com a chegada dele, Vini?
Vinícius encara os olhos escuros da mãe com tranquilidade.
— Normal, talvez um pouco incomodado, mas nada demais.
— Que bom — fala Mel pegando na mão por sobre a mesa. — Porque não há motivos pra você ficar grilado, como vocês dizem.
— É — confirma Vinícius dando um leve sorriso.
No decorrer das horas, Victor vai ficando cada vez mais incomodado com o seu estado de saúde, principalmente com a dor em sua garganta. Logo após o almoço, ele procura Lua.
— Mãe — fala entrando no quarto de seus pais, onde Lua tira um cochilo. — Mãe?
Lua abre os olhos lentamente.
— Oi, filho.
— A senhora tem algum remédio pra gripe?
— Por quê?
— Porque eu não estou mais aguentando o meu corpo.
Lua sorri levemente e senta na cama.
— Vem cá. — Victor se arrasta até a mãe e se senta em sua frente. Lua coloca uma mão na testa dele e fala: — Bom, você não está com febre pelo menos.
Victor coça os olhos.
— Só que a minha garganta está doendo tanto que até pra engolir a saliva é doloroso.
— Oh, meu bebê. — Lua dá um beijo no cabelo dele e levanta da cama. — Vou pegar um remédio tira e queda pra você.
Victor deita na cama da mãe e fica aguardando ela retornar com o remédio. Minutos depois Lua volta com uma cartela de remédios e um copo d'água.
— Aqui, filho.
O loiro pega um comprimido e bebe com água.
— Posso ficar aqui? — pergunta após devolver o copo vazio para Lua.
— Pode.
Victor sorri e se enfia sob os cobertores de seus pais. Lua deita ao lado dele e o abraça.
— Mãe, a senhora vai pegar gripe.
— Mãe é imune a gripe de filho — responde Lua e eles riem. Pouco tempo depois o remédio começa a aliviar os sintomas da gripe nele e ele adormece nos braços da mãe.
Sozinha, Isabela entra em um salão de beleza em um shopping, onde tem uma hora marcada. Ela é atendida pela recepcionista e fica sentada em um sofá, aguardando ser chamada. Uma garota ao seu lado abaixa a revista que estava lendo, revelando o seu rosto.
— Oi, Isa — fala Maísa sorrindo.
— Oi, Maísa, nem te reconheci.
Maísa ri.
— Não sabia que você vinha aqui.
— Pois é, é o meu salão favorito.
— O meu também, mesmo sendo da franquia dos pais da Jaqueline.
Isabela gargalha.
— Verdade.
— Os pais são tão talentosos, fizeram sucesso com seus salões de beleza e estética e a filha é uma insuportável. Que ironia, né?
— Muito! Você sabe a história dos pais da Jaqueline? — indaga Isabela.
— Não.
— Eu sei, é tão fofa. Uma vez uma cabeleireira me contou enquanto cortava o meu cabelo — ri a morena.
— Então me conta — pede Maísa também rindo.
— Eles se conheceram em um cursinho de cabeleireiros e começaram a namorar. Na época todo mundo achava que ele só estava com ela pra disfarçar o fato de ser gay, até a família dele achava isso.
— Sério? — indaga Maísa. — Mas ele era bi?
— Não, mas como ele era cabeleireiro e tal as pessoas tinham esse preconceito.
— E aí?
— Eles formaram uma união e abriram o primeiro salão. Aos poucos, o talento deles foi ficando conhecido pela cidade e eles abriram os outros salões. Hoje, nenhum dos dois trabalha mais mexendo em cabelos, apenas administram a fortuna e palestram sobre o empreendedorismo no ramo da beleza.
— Uau! — exclama Maísa. — Que história.
As duas sorriem e continuam conversando. Em um determinado momento da conversa, elas tocam no assunto da festa junina.
— Já é no próximo final de semana, né? — indaga Maísa.
— É. Você vai dançar mesmo com o Samuel?
— Sim.
Isabela assente.
— Posso te perguntar uma coisa?
— Se é se eu e o Samuel estamos juntos, a resposta é não — responde Maísa sorrindo.
— Não, não era isso.
— Ah, então fala.
Elas riem e Isabela pergunta:
— Como ficou você e o Jonas?
— A gente não está se falando mais.
— E você já esqueceu ele?
Maísa respira fundo e responde:
— A única coisa que eu quero do Jonas é distância, muita distância.
Os pais de Luciana viajaram durante o final de semana, deixando a casa liberada e autorização para ela comemorar o seu aniversário do jeito que quisesse. A garota resolveu organizar uma pool party com seus amigos e agora Jonas, Samuel, Pedro, Amanda, Talita, e sua melhor amiga, Jaqueline estão reunidos com trajes de banho ao redor da piscina. Também estão na festa Marcelo, Fernando e Gabriel, alunos do terceiro ano B e amigos da aniversariante.
Sentados em uma mesa sob um guarda-sol, Samuel e Pedro conversam.
— Pra mim deveria ter pool party em todos os aniversários — opina Pedro. — O que são essas meninas andando pra lá e pra cá de biquíni, meu Deus?
Samuel ri e ajeita seus óculos escuros no rosto.
— Deixa a Daniela ouvir você falando isso. Eu estou sabendo que vocês estão quase namorando.
— Ei, nada de namoro. Aliás, eu chamei ela para vir comigo, mas ela não quis. — Ele dá de ombros.
— Por que ela não quis vir?
— Porque desde que ela parou de andar com a Amanda e a Talita, se afastou das meninas, né? E a Luciana não convidou ela, então ela não quis vir de "minha acompanhante", digamos assim.
— Faz sentindo.
— Sabe o que faz sentindo também?
— O quê? — pergunta Samuel bebericando uma caipirinha.
— Você ficar com a Jaqueline de novo.
— Por que isso faz sentido? — Samuel ri.
— Porque está na cara que vocês estão querendo se pegar.
— Só se for pra você.
— Claro que não. — Pedro olha para a piscina em busca de Jaqueline e encontra a garota sentada na beirada conversando com Jonas e Luciana. — Ela está bem gostosa hoje.
— Ela é gostosa — corrige Samuel e Pedro gargalha.
— Viu!
— Ué, eu achar uma garota gostosa não significa que eu quero ficar com ela.
— Mas não é qualquer garota, é a Jaqueline. Sério, cara, aproveita que hoje é festa, oba-oba, e fica com ela.
Samuel sacode o cabelo molhado.
— Não, eu não vou ficar com ela. Não quero!
— Por quê?
— Porque eu já fiz merda ficando com a Maísa, não vou fazer outra ficando com a Jaqueline de novo a essa altura do campeonato.
Pedro gargalha.
— Se você acha que a Malu ainda vai ficar com você depois de você ter chamado a Maísa para dançar, está perdendo o seu tempo.
— Por que você acha isso?
— Porque está na cara!
— A Malu vai dançar com o Gabriel, cara. Qual é o problema de eu dançar com a Maísa?
— Ok, ok, se você acha isso.
Samuel sorri e entorna seu copo.
— Sim, eu acho.
Com o cabelo enrolado em uma toalha e vestida com um roupão, Marina entra em seu closet e começa a se vestir para ir até o aeroporto receber Brian. Seu interior começa a se agitar e ela não consegue controlar o sorriso no rosto.
Uma hora depois, sai do quarto usando um vestido acinturado branco e alpargatas pretas, o cabelo preso em um coque frouxo e uma bolsa pequena pendurada no ombro.
— Pai — fala descendo as escadas —, estou pronta.
— Ok. — Arthur levanta do sofá. — Só vou trocar de roupa e a gente sai.
— Tá, cadê o Victor?
— Está lá em cima, dormindo com a sua mãe. Ele está bem gripado, né?
— É, parece que sim. — Ela se joga em uma poltrona. — Se ele não melhorar, não vai poder sair com a gente mais tarde.
— Não vai mesmo — responde Arthur e desaparece no andar de cima.
Jaqueline anda até uma mesa com frutas, deixando a amiga e Jonas sozinhos. O garoto coloca as mãos na cintura dela por baixo d'água e dá um beijo em sua nuca. Luciana sorri e inclina a cabeça para um lado, expondo o pescoço para Jonas, que mordisca a orelha dela. Sem parar de beijá-la, Jonas vira o corpo dela de frente para o seu e tenta beijar os seus lábios, porém Luciana vira o rosto e fala em seu ouvido:
— Aqui não.
— Então, em que lugar?
Luciana sorri, vira de costas para Jonas e impulsiona o seu corpo para fora da piscina. Jonas ajuda ela sair da piscina, colocando as mãos na cintura dela e empurrando o seu corpo. Em seguida, ele também sai e juntos eles caminham para o interior da mansão. Luciana pega na mão de Jonas e o guia até a escada, na lateral da sala de estar. Eles não se importam de estar molhando a casa e logo no corredor, o rapaz empurra Luciana contra a parede e rouba um beijo dela. A morena retribui e abraça a cintura dele, colando os seus corpos. Jonas pega Luciana no colo e indaga:
— Seu quarto fica aonde?
— Segunda porta — responde a garota acariciando a nuca dele.
Quando entra em seu quarto, Luciana coloca os pés no chão e puxa Jonas para a sua cama. Eles se deitam e continuam trocando beijos e carícias. As mãos de Jonas percorrem todo o corpo dela e Luciana retribui todas as apalpadas que recebe. Em certo momento, ele leva uma das mãos até o nó da parte de cima do biquíni dela.
— Espera — fala Luciana segurando na mão dele. — Eu não tenho nenhuma camisinha aqui, você tem?
— Não — Jonas responde dando beijos no pescoço dela —, mas não tem problema.
Luciana ri e empurra Jonas de cima de si.
— Como não tem problema, Jonas? — Ela senta no quadril dele. — Eu não sei o tipo de garota com que você fica, mas comigo sem camisinha não rola nem preliminares, entendeu?
Jonas deita a cabeça no travesseiro dela, desanimado.
— Ok. — Em seguida, ele senta, ficando com Luciana em seu colo. — Porém, isso não significa que a gente não possa fazer absolutamente nada, né?
— Exatamente — responde a garota e eles voltam a se beijar com intensidade.
Na sala de estar, Vinícius toca ukulele quando recebe uma mensagem de Marina.
— Estou indo para o aeroporto — lê —, mais tarde a gente se encontra, né? Beijos, te amo! — Ele bloqueia a tela do celular e volta a tocar. — Eu não esperava que a visita do Brian acontecesse tão rápida assim — resmunga sozinho.
Os minutos se passam e Isabela permanece no shopping, comprando alguns itens após sair do salão. Suas mãos já estão cheias de compras, mas ela não desiste de encontrar o sapato que tem procurado. Ao sair de mais uma loja, percebe que tem um papparazzi a alguns metros de distância. Ela revira os olhos e caminha apressadamente até a saída do estabelecimento.
— Isabela! — ouve e se vira para ver quem é.
— Everton? — se surpreende ao ver o filho do empresário amigo de seu pai vindo em sua direção.
— Oi, Isa. — Everton se aproxima e eles se abraçam e dão um beijo nas bochechas um do outro. — Que linda você está.
Isabela sorri timidamente.
— Obrigada.
— Fazendo compras? — indaga o garoto olhando para as mãos dela.
— Sim, mas já estava indo embora.
— Ah, então deixa que eu te ajudo com as sacolas.
— Não precisa — fala Isabela em vão, pois Everton pega as sacolas de compras das suas mãos.
— Você vai de táxi? — indaga o garoto.
— Não, estou com o motorista.
— Ah tá, então vamos?
Isabela acaba sorrindo com o jeito prestativo e um pouco atrapalhado de Everton.
— Vamos, Everton.
Eles caminham juntos até as portas corridas do shopping.
Marina balança as pernas, sentada em uma cadeira ao lado da do pai em um restaurante de um dos aeroportos da cidade.
— Está demorando, né? — ela indaga olhando para o painel de controle dos voos.
— Sim, mas é normal, filha. Lembra que o nosso voo atrasou também?
— É — responde a garota e disfarçadamente seca o suor das mãos no pano da mesa. O status do voo em que Brian está se altera e Marina lê "Aeronave no pátio". — Chegou! — exclama alto demais e algumas pessoas olham para ela. — Chegou — repete mais baixo e Arthur sorri.
— Vamos lá recebê-lo.
Marina caminha com o pai até a área de desembarque, onde diversas pessoas se agrupam para receber os passageiros do voo internacional. A adolescente fica inicialmente ao lado de Arthur, atrás de algumas pessoas que estão segurando plaquinhas com os nomes dos passageiros. Quando os passageiros começam a sair com suas bagagens em carrinhos, o coração de Marina salta. Ela estica o pescoço e vê um cabelo loiro que reconhece de imediato, relembrando das vezes que passou os dedos por esses fios. Sem pensar duas vezes, ela contorna as pessoas e fica na primeira fileira, frente a frente com Brian. O rapaz está usando o casaco do time de futebol do seu colégio e abre um sorriso radiante ao visualizar Marina.
— Brian — sussurra a garota.
😍😍 que fofo! Queria mais mementos yasvic, amo eles.
ResponderExcluirRe, vai ter 5° temporada?
Quero ChaMel juntos logo
ResponderExcluirEstou a cada dia, a cada mesma adorando mais seu imagine! vai ter 5 temporada? estou torcendo mt q tenha!! e um pedido:queria mais cenas do casal daniel e luiza, pf!
ResponderExcluir*mes! bjs!
ResponderExcluirRe eu estou amando posta mais
ResponderExcluirAii to amando! Fiquei um tempo sem ler e agr ta d++ na vdd eu sempre gostei soq foquei sem internet . :(
ResponderExcluirS2 s2