Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 184: Marina e Vinícius dão um tempo no namoro
Em uma das mesas da lanchonete, Yasmin, Victor, Felipe e Isabela observam o distanciamento de Marina e Vinícius e Isabela pergunta:
— Por que eles sentaram em outra mesa?
Victor é o único que sabe o que está se passando, porém fica em silêncio e Yasmin fala:
— Não faço a mínima ideia, mas parece que é alguma coisa séria. Olhem as caras deles.
Depois de engolir um pouco de refrigerante, Victor pede:
— Vamos deixar eles em paz, deve ser coisa de casal.
Isabela e Yasmin, que eram as mais interessadas em saber detalhes sobre o assunto, voltam a comer os seus lanches enquanto Felipe mexe despreocupadamente em seu celular.
Sentindo o suor se acumular em suas mãos, Marina resolve ser clara com o Vinícius e conta a respeito do sonho que teve no dia anterior. O garoto não esconde o espanto quando ela termina e Marina pergunta:
— O que você acha sobre isso?
— E-eu realmente não sei — Vinícius gagueja desorientado.
— Eu sei que foi só um sonho, mas e se for aqueles sonhos que não são só sonhos? — Vendo que suas palavras são confusas, ela completa: — Dá pra entender?
Vinícius confirma com a cabeça.
— Dá. Só preciso saber de uma coisa, Marina.
— Que coisa?
— Você gostou do sonho?
Marina pisca rapidamente.
— Como?
— Você gostou do sonho? — repete Vinícius e Marina responde sem hesitar:
— Não. Quer dizer, não é que eu não queira encontrar o Brian ou voltar para os Estados Unidos, mas eu não quero voltar para ele como namorada. Eu quero ficar com você.
Vinícius sorri sentindo-se aliviado com a resposta dela.
— Então isso basta.
— Isso quer dizer o quê?
— Quer dizer que eu não me importo. A gente não controla os sonhos, Mari.
— Eu sei, é que foi tão real, tão real que... que parece que eu te traí, sabe?
— Foi apenas um sonho, Mari — fala Vinícius pegando nas mãos dela sobre a mesa.
— Só que quando eu olhei pra você hoje de manhã me senti mal, foi por isso que fiquei longe durante os primeiros tempos.
— Acho que você está dando muita importância para esse sonho.
— É porque foi muito real! — Marina repete.
— Mas foi só um sonho — retorque Vinícius com delicadeza.
— Eu preciso de um tempo. — As palavras despejam de sua boca e Vinícius solta as suas mãos como se tivesse sido repelido por um choque elétrico.
— Como é?
— São só uns dois dias — ela se apressa em explicar. — Não é um tempo de verdade. Eu só preciso esquecer do sonho e parar de achar que te traí.
— Você não me traiu, Marina!
— Eu sei! Só que... eu preciso disso, Vinícius.
O garoto assente.
— Tudo bem. Vou respeitar a sua decisão.
Marina pega nas mãos dele.
— Eu te amo.
— Eu também te amo.
Eles dão um leve sorriso e voltam a comer em silêncio.
Sentados no balcão, Graziele e Thiago dividem um sanduíche. Enquanto mastiga, ela conta com entusiasmo e um pouco de nervosismo:
— Vou visitar a Malu depois do colégio.
— Quero ir visitar ela amanhã, será que rola?
— Acho que sim. Agora que o horário de visitas mudou é melhor pra gente.
— Não foi a Nathália que disse que o horário não mudava?
— Mas mudou — retorque Graziele e eles riem.
Eles retornam para a sala quando o sinal toca e os dois últimos tempos passam praticamente voando.
Na hora da saída o clima entre os alunos fica mais pesado, pois boa parte deles relembram do que aconteceu dois dias atrás com Malu, Samuel, Jonas e Pedro. Marina olha para os lados, buscando por alguém suspeito.
— Está tudo bem — tranquiliza Vinícius parando ao lado dela no lugar da calçada em que eles costumam esperar os carros.
— Oi? — Marina olha para ele.
— Não tem ninguém estranho por aqui. O que aconteceu não vai se repetir.
Marina assente.
— Você tem razão.
Em seu escritório, Mel aumenta o ritmo do trabalho antes de ir para o almoço. Um bipe em seu celular faz com que ela deixe os papéis por um tempo.
— Adorei o jantar de ontem. Tenha um dia doce, "mel". Reinaldo. — Ela ri. — Você acabou de deixar o meu dia doce, Reinaldo.
A empresária responde, dizendo: "Também adorei, espero que possamos repetir esta noite adorável."
— Ousado — comenta deixando o celular sobre a mesa. Ela respira fundo, tira alguns fios de cabelo do rosto e volta para o trabalho.
— Ainda está de pé mais tarde, né? — pergunta Isabela indo para casa com o irmão no carro dirigido por Evaldo.
— Sim, Isa — Vinícius responde com monotonia.
— Posso te perguntar uma coisa?
— Você vai perguntar de qualquer jeito.
Isabela sorri.
— O que está rolando entre você e a Marina?
— Ela sonhou que voltava para os Estados Unidos e beijava o Brian no aeroporto, falando que o Brasil era passado.
— Nossa, que sonho estranho!
— Pois é. Agora ela está com a sensação de que me traiu.
— Como assim? Foi só um sonho! Um sonho pesado, mas só um sonho.
— É, mas ela disse que foi muito real e que ela precisa de um tempo para poder esquecer dele.
— Como assim?
— Ela pediu um tempo — conta Vinícius e Isabela fica de queixo caído.
— Um tempo tipo Yasmin e Victor?
— Não, só uns dois dias. Só que mesmo assim é estranho ficar dois dias longe dela.
Isabela assente.
— Posso imaginar.
Depois que almoça, Malu tem os cabelos penteados por uma das suas enfermeiras.
— Não precisa disso — fala enquanto a mulher passa um pente em seus fios pretos. — Eu já fiquei dias sem pentear o meu cabelo, estou acostumada.
— Você vai receber visitas daqui a pouco.
— Deve ser um amigo, eles não vão se importar se o meu cabelo está bagunçado.
A enfermeira sorri.
— Pode ser o Samuel.
Malu olha espantada para a enfermeira.
— Como você sabe que o Samuel não é um amigo comum? Se você disser que eu chamei por ele enquanto dormia, eu juro que me mato.
— Não, você não chamou por ele — garante a enfermeira rindo para o alívio de Malu. — A sua mãe me contou.
— Ah, sim, porque chamar alguém durante o sono é muito gay pra mim.
A enfermeira termina de pentear o cabelo dela.
— Ai, vocês adolescentes.
Malu sorri e a mulher deixa o quarto. Instantes depois Graziele passa pela mesma porta e sorri levemente ao olhar para a amiga.
— Oi — fala timidamente ao se aproximar da cama da morena.
— E aí, como está?
— Bem, mas vou ficar melhor depois de falar com você. — Graziele é direta e Malu fica surpresa.
— Como assim?
Graziele olha para as próprias mãos, que estão pousadas na beira da cama de Malu, e fala:
— Eu queria que você me desculpasse.
— Hã? Te desculpar pelo o quê?
— Se você não tivesse me abraçado, a bala não teria te acertado.
A boca de Malu se entreabre.
— Você não pode estar falando sério.
Graziele ergue o olhar para o rosto dela.
— Não era pra você estar aqui.
— Grazi, você não pode estar falando sério! Foi até bom eu ter colocado o braço nas suas costas. Se a bala tivesse acertado você teria causado mais estrago. Um tiro nas costas é pior do um no braço.
— Você está aqui por minha causa.
— Claro que não! Olha, se te faz se sentir melhor saiba que eu coloquei o braço nas suas costas por impulso. Eu não estava com a intenção de te proteger ou algo do gênero, foi inconsciente.
— Você só está dizendo isso para me tranquilizar.
— Eu estou sendo sincera, você sabe como eu sou.
Graziele sorri levemente.
— Mesmo assim, você me desculpa?
— Eu não tenho motivos para te desculpar, você não tem culpa de nada do que aconteceu comigo, Grazi.
— Então custa dizer que me desculpa?
Malu suspira.
— Eu te desculpo.
A ruiva sorri.
— Obrigada.
— Agora vamos falar de coisas mais importantes.
— Tipo o quê?
— Anteontem o Samuel veio me visitar e eu ainda estava bastante medicada e acabei falando que a culpa de eu estar aqui era dele, porque se ele tivesse entregado o celular o bandido não iria atirar.
Graziele fica espantada.
— Você falou isso?
— Falei, mas não foi do coração, sabe? Foi da boca pra fora, porque eu estava confusa por causa dos remédios.
— E como ele reagiu?
— Eu acho que ele ficou chateado, por isso queria confirmar com você. Ele foi no colégio ontem ou hoje? Como ele está?
— Ontem eu não fui pro colégio e nem ele, mas hoje ele foi e eu também.
— E?
— E ele estava tranquilo. Tipo, na dele como sempre.
Malu pensa por um instante.
— Tenta verificar pra mim? Eu queria falar diretamente com ele, mas ele não vem me visitar e eu não posso usar celular.
— Tá bom, vou tentar ver o que eu consigo arrancar dele. Agora eu preciso te contar uma coisa.
— Que coisa?
— Ontem eu passei o dia todo com os meus pais!
— Sério?
Graziele confirma e conta os detalhes do dia que passou ao lado de Larissa e Henrique.
Yasmin e Marina vão à casa de Isabela horas mais tarde para escolher as fantasias que irão usar no Carnaval fora de época. Elas conversam e decidem que roupa comprarão.
— Já estou pronto! — fala Vinícius surgindo no topo da escada. — Ah — deixa escapar ao ver a amiga e namorada no sofá junto com a irmã. — Oi, Yas! Oi, Marina!
— Oi — respondem as duas e Isabela olha para Marina, que ficou um pouco mais séria do que estava anteriormente.
— Já estou pronto — repete o garoto ao se juntar a elas.
— Aonde você vai? — indaga Yasmin.
— Em uma passagem de som do meu pai.
— Eu vou só trocar de roupa — avisa Isabela levantando do sofá. — Meninas, podem fechar as guias das fantasias, eu já salvei nos favoritos. — Ela sobe a escada enquanto Marina pega o seu notebook e atende ao seu pedido.
Yasmin, que foi alertada por Isabela sobre a atual situação de Marina e Vinícius, observa os dois em silêncio. Marina coloca o notebook sobre a mesinha de centro e fica foleando uma revista que pegou no móvel ao mesmo tempo que Vinícius mexe em seu celular.
Assim que termina de se vestir, Samuel desce com a intenção de ir visitar Maria Luíza no hospital. Sua mãe, Ruth, está sentada no sofá assistindo a um telejornal e o analisa antes de perguntar:
— Vai sair?
— Sim, vou visitar a Malu lá no hospital.
A campainha toca e a empregada se dirige para atender.
— Se eu fosse você não faria isso — alerta sua mãe.
— Por quê? — indaga Samuel no instante que sua avó cruza a porta.
— Samuel, meu filho! — exclama indo de encontro à ele.
— Vó? — Ele é abraçado por ela. — O que a senhora está fazendo aqui?
A senhora segura o rosto dele entre as mãos, tomando cuidado para não tocar no curativo.
— Não é claro? Vim cuidar do meu netinho. — Ela abraça ele mais uma vez e Samuel olha para a mãe, lamentando por não poder ir mais visitar Malu.
Isabela retorna para a sala minutos depois e Marina levanta do sofá, largando a revista por lá.
— Só estava esperando você voltar para eu ir embora — fala.
— A gente poderia marcar de se reunir mais vezes, né? — Isabela sugere e olha para Yasmin atrás do apoio dela.
— Ótima ideia — concorda a loirinha sentindo a pressão da melhor amiga.
Marina sorri levemente não acreditando na sinceridade de Yasmin e olha para Vinícius.
— Tchau!
— Tchau — ele responde sorrindo.
— Tchau, Yasmin.
— Tchau, Marina.
Isabela leva a garota até a porta e elas se despedem.
— Você não acha que é hora de ir também? — provoca à amiga ao voltar para perto do sofá.
Yasmin ri ironicamente e levanta.
— Eu já estou vazando, Isabela. Pode ficar tranquila.
Isabela e Vinícius riem.
— Fui! — fala a loirinha se encaminhando para a porta. Ao ficarem sozinhos, Isabela e Vinícius vão para a garagem onde entram no carro para ir à passagem de som de Chay.
Desde a saída de Graziele, Maria Luíza não recebeu visitas de mais ninguém além de sua mãe e as enfermeiras que vão de hora em hora ver como ela está. A funcionária que penteou seus cabelos horas antes entra no quarto com um medicamento nas mãos.
— Outro remédio? — reclama Malu.
— Sim, mas o doutor resolveu mudar a sua medicação.
— Isso é bom ou ruim?
— Isso é bom, pois é mais leve e tem outros componentes.
— Então eu estou melhorando?
A enfermeira sorri.
— Sim, você está melhorando.
Malu fica contente e toma o medicamente.
O local do show de Chay é pequeno, o que proporciona o ar intimista que é a principal característica do novo disco dele. O palco é médio e está bagunçado no momento em que Isabela e Vinícius chegam.
— Oi, meus pequenos! — fala Chay indo de encontro aos filhos.
Eles se abraçam e Vinícius diz:
— A Isa é pequena, pai, eu não.
Chay ri e Isabela revira os olhos se controlando para não rir também.
— Já está tudo pronto, Chay — avisa uma mulher aparecendo atrás dele.
Isabela e Vinícius olham para ela e a garota se surpreende, pois conhece todo mundo da equipe do pai e a loira que está parada na frente deles é nova para ela.
— Quem é ela? — indaga.
Enquanto fita o teto de seu quarto, Malu começa a sentir sensações estranhas em seu corpo. Seu pulso começa a ficar mais rápido enquanto sua garganta começa a se fechar, o que dificulta sua respiração. Ela leva uma mão ao pescoço e constata que a região está inchada.
— O que está acontecendo? — se pergunta com dificuldade em falar e com cada vez mais problemas ao tentar respirar. Ela tenta pegar o botão para pedir ajuda às enfermeiras, porém não encontra forças para fazer isso e começa a ficar ainda mais assustada.
Maria Luíza abre a boca tentando puxar ar para os pulmões e sente sua cabeça rodopiar e os cantos de sua visão escurecer.
— Eu... eu preciso — ela arqueja — eu preciso de... ajuda.
Reunindo o pouco de forças que ainda tem, ela busca pelo botão mais uma vez. Com o dedo indicador aperta o botão e uma fração de segundos depois perde a consciência, desmaiando.
Meu casal dando um tempo, ai meu deus! E essa loira em, meu deus
ResponderExcluirDoida pra chamel voltar
ExcluirRe pública mais cedo e se der hoje é Q eu vou sair cedo e não vai ter internet la,obrigada ansiosa para o próximo capítulo sua web é perfeita.quando essa acabar VC podia fazer um imagide de temporadas só dos filhos deles!! Obrigado pela atenção viu!! ;)
Excluir:0 o que será que aconteceu com a Malu?
ResponderExcluirÉ Mt Emoção Pro Meu Coraçãozinho 😔💔
ResponderExcluirAi meu casal favorito deu um tempo :( continua re ta muito bom
ResponderExcluirAnsiosa
ResponderExcluirPor que vc nao faz Imagine Luar ?
ResponderExcluirAi to tao magoada de Marinicius ter dado um tempo, quando isso vai acabar, quando vai ter a primeira vez de yasvic... e quando vai ter novante a festa da Yasmim e da Isabela
ResponderExcluirQuero que a Marina e o Vinicius voltem logo. E que ChaMel tambem voltem,odeio ve-los separados
ResponderExcluirVc podia fazer Chamel voltar a Marina e o Vinicius também
ResponderExcluirQuero mais Belice a Luiza podia engravidar de novo