Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 142: Felipe conta sobre armação contra Jonas para Isabela
Vinícius observa os colegas com a testa franzida, sem entender absolutamente nada, enquanto sua namorada, Marina, morde o lábio inferior, apreensiva com a resposta do trio. Os sentimentos de Isabela estão confusos e ela fica sem saber em quê acreditar. Felipe, Yasmin e Victor trocam olhares de preocupação e cansada de esperar pela resposta, Isabela pergunta em voz alta:
— Vocês vão ou não vão me responder?
— Isa — começa Yasmin, mas é interrompida pelo irmão.
— Aqui não é lugar para a gente conversar sobre isso.
O queixo de Isabela cai.
— Não acredito que vocês tiveram coragem de fazer uma coisa dessas!
— A gente não disse isso — fala Victor na defensiva.
— Existe um ditado aqui no Brasil, Victor, que é "Quem cala consente". O silêncio de vocês só confirma o que eu pensei. — Ela olha para o namorado. — Por que você fez isso? Aquela história de promessa não serviu para nada, né?
Felipe respira fundo e aperta a ponta do nariz.
— Amor... — diz erguendo o olhar para o rosto delicado de Isabela. Ela sacode a cabeça e fala:
— Agora sou eu quem digo "Aqui não".
No instante em que fita o olhar dela, Felipe percebe o quanto a jovem está irritada com a situação. Isabela vira a cabeça em direção à rua, buscando pelo seu carro. Ao visualizar o veículo entrando na rua, se volta para os seus amigos.
— Se você tiver um pouquinho de dignidade, apareça lá em casa mais tarde, Felipe — fala para o namorado antes de esticar a mão com o pacote de pipoca na direção de Yasmin. — Toma.
Yasmin pega a pipoca.
— Obrigada, mas eu perdi a fome.
— O problema não é meu. — Isabela lança um olhar de raiva e ressentimento para a melhor amiga e caminha para a rua.
— O que aconteceu aqui? — indaga Vinícius com confusão.
— Nem queira saber — Marina responde.
— Você entendeu tudo isso?
— O motorista chegou — fala Marina esticando o pescoço para ver a rua. — Até depois, Vini. — Ela dá um selinho nele e corre até o carro. Victor olha para Yasmin para tentar decifrar o que se passa pela cabeça dela, mas o rosto da loira está impassível.
— Então, você acha que foi muito ruim? — ele pergunta.
— Ruim? Foi péssimo!
Vinícius, ainda muito perdido, se afasta dos colegas e entra no carro, partindo com Isabela.
— Até mais tarde — fala Victor e segue a irmã. Felipe e Yasmin se olham.
— Estamos ferrados — diz o moreno.
— Não, eu estou ferrada, você está ferrado e meio.
Aproveitando que a casa está vazia, Chay leva algumas malas para o carro. Após guardar as três que julgou ser essenciais, ele entra no automóvel e deixa a mansão. Mesmo estando com o coração apertado, acelera o carro e sai do condomínio às pressas. Minutos depois da partida dele, Mel para o carro em frente a mansão e desce com a bolsa no antebraço e o casaco na mão. Ela passa pelo portão e caminha rapidamente até a porta. Ao entrar em sua casa, tira os sapatos e os deixa ao lado da porta.
— Vera? — chama.
A governanta surge.
— Oi, Dona Mel.
— Prepara a minha banheira? Estou precisando de um banho quente urgentemente.
— Sim, senhora.
Vera sobe a escada rapidamente enquanto Mel caminha até o sofá e se joga nas almofadas. Algo na mesinha de centro chama a sua atenção e ela alcança um post-it que está preenchido com a letra de Chay.
Resolvi passar um tempo no flet... Aquele jantar não me fez bem e eu prefiro me afastar para não te machucar e nem a mim. Não precisa se preocupar com o Vinícius e a Isabela, eu irei conversar com eles. Beijos, Chay.
Mel suspira ao terminar de ler e sua garganta se aperta.
— Isso é o melhor para nós. É o melhor — repete para tentar convencer a si mesma.
A porta principal da casa é aberta e Vinícius e Isabela entram. Durante o caminho, Isabela contou para o irmão o que Yasmin, Felipe e Victor fizeram, deixando o adolescente revoltado. Ao constatar a chegada dos filhos, Mel amassa o post-it de Chay e coloca no bolso.
— Oi, gente — cumprimenta forçando um sorriso, que desaparece ao visualizar o rosto dos adolescente. — O que aconteceu?
— Ai, mãe, eu vou matar um hoje! — esbraveja Isabela.
— O que houve?
— O Felipe, a Yasmin e o Victor aprontaram pelas nossas costas — conta Vinícius.
— O que eles fizeram?
Isabela termina de prender o cabelo em um coque e responde:
— Eu prefiro não falar ainda, quero entender melhor essa história.
Mel levanta e caminha em direção à escada, parando para acariciar o rosto da filha.
— Me conta tudo depois, tá bom?
— Pode deixar.
Mel sobe os degraus com rapidez e caminha pelo corredor até o seu quarto. No cômodo desabotoa a camisa de seda branca e joga sobre a cama.
— O seu banho está pronto, Dona Mel — fala Vera saindo do banheiro.
— Obrigada, Verinha. — Ela anda para o banheiro abrindo o zíper da calça. — Fala para as meninas — diz se referindo as empregas — prepararem um lanche para as crianças, daqueles bem caprichados, tá? Eles estão precisando — termina já no banheiro.
— Pode deixar — responde a governanta fechando a porta do quarto.
A empresária tira a calça e as peças íntimas e entra na banheira com espumas perfumadas. Ela fecha os olhos, sentindo a maciez da água aquecida em contato com sua pele. Agradecida por estar finalmente em seu quarto, sozinha com os seus pensamentos, ela liberta as lágrimas que estavam sufocando-a.
Silenciosamente, Mel mergulha na banheira e fica ali, debaixo d'água durante alguns minutos. Quando seu peito começa a clamar por oxigênio, retorna a superfície. Seus ombros sob a espuma enquanto ela chora compulsivamente.
O Sol não aparece entre as nuvens durante a tarde e o frio permanece constante. Com os olhos fechados Isabela repensa em tudo o que concluiu durante a manhã. A perplexidade e a fúria dominam os seus sentimentos, pois não consegue entender o motivo dos atos dos seus amigos e namorado. Sua pulsação aumenta quando se recorda de quando quase fez Felipe prometer que deixaria seu ex-namorado em paz:
— Eu não quero você saindo no soco com o Jonas de novo, ok? Ainda mais se for por minha causa.
— Eu não posso garantir nada — responde Felipe olhando para os joelhos dela.
— Felipe, promete pra mim.
— Eu não vou prometer uma coisa que eu não sei se posso cumprir — ele diz erguendo o olhar. Isabela suspira e apoia a sua testa na dele.
— Não faça nada que vá se arrepender depois, tá?
— Pode deixar.
Isabela faz um movimento mínimo com a cabeça e os seus lábios encontram os de Felipe.
A adolescente sacode a cabeça, abrindo os olhos. Nesse instante a campainha toca e Vera caminha para abrir a porta.
— Oi, Vera — cumprimenta Felipe e ao ouvir a voz dele Isabela senta no sofá.
— Você veio — ela diz quando a governanta não está mais na sala e Felipe está parado em pé em sua frente.
— É claro, eu preciso explicar o que está acontecendo.
— Eu sei muito bem o que está acontecendo, quero entender o porquê.
— Vou te contar o que você quiser saber.
Isabela assente e levanta.
— Vamos para o meu quarto, a minha família não é obrigada a presenciar um momento desses e lá nós teremos privacidade.
Ela passa por Felipe e caminha em direção à escada, seguida de perto por ele.
Com as mãos trêmulas de frio, Anelise tenta enfiar a chave do apartamento na fechadura. Depois de diversas tentativas, consegue destrancar a porta e adentra em seu lar.
— Bernardo? — chama batendo a porta com o pé. — Cheguei!
— Oi, amor — responde o médico aparecendo na sala secando as mãos em um pano de prato. — Caramba, Ane!
— O que foi? — ela pergunta largando a bolsa no sofá. — O meu cabelo está tão feio assim? — As mãos dela correm rapidamente até os fios de sua cabeça. — O vento estava uma loucura.
— Não — ele ri ao responder. — Não é isso. — Bernardo se aproxima dela e dá um beijo na ponta de seu nariz. — É que o seu rosto está super vermelho.
— Sério? — ela se surpreende.
— Aham, muito. O vento deve estar congelante pra você ter ficado desse jeito.
Anelise sorri e afunda o rosto no pescoço do marido.
— Preciso me aquecer.
— Quer que eu te ajude?
Anelise sorri maliciosamente e dá um beijo na clavícula dele.
Isabela fecha a porta de seu quarto e se vira para encarar Felipe.
— Sou toda ouvidos.
Felipe respira fundo e senta na cama.
— Eu sou o responsável pela situação do Jonas com o diretor.
Isabela se encosta na porta e cruza os braços.
— E a Yasmin e o Victor?
— Eu me lembro de que você me pediu para não fazer nada contra o Jonas, eu não prometi mas falei que iria tentar, então pedi para eles dois fazerem isso por mim, assim não quebraria minha palavra.
A morena começa a rir.
— Você está brincando, não está? — pergunta olhando para o namorado. — Você foi covarde a esse ponto?
— Eu não fui covarde.
— Você pediu à sua irmã e ao seu amigo para arquitetarem um plano contra o meu ex só para não se sujar, isso não é ser covarde?
— Eu só não queria que você ficasse brava comigo.
— Mas é exatamente isso que eu estou! — Ela começa a andar pelo quarto. — Cara, você extrapolou todos os limites. Mas pra começo de história, eu quero saber o que vocês fizeram exatamente.
Com o cabelo preso em um rabo de cavalo elegante e uma roupa moletom, Mel sai de seu quarto e caminha até o seu escritório.
— Não a nada melhor do que colocar os sentimentos para fora.
Ela senta na cadeira de couro e puxa alguns papéis em branco juntamente com um lápis. Segundos depois inicia a tentativa de criar um vestido, mas acaba frustrada.
— Não é dessa maneira que eu vou conseguir desabafar.
A morena amassa a folha de papel e arremessa na lixeira. Em seguida pega outra folha em branco e começa a escrever sem pensar de maneira automática.
Com um ombro apoiado na geladeira, Anelise diz:
— Não isso que eu quis dizer quando falei que queria me aquecer.
— Não? — Bernardo finge espanto. — Quer equação mais quente do que fogão + forno ligado?
— Sim, que tal Bernardo + Anelise + cama?
Ele gargalha.
— Eu sei que você tava falando sobre isso desde o começo, só queria te provocar.
Anelise solta uma risada irônica.
— Babaca.
— Estou fazendo o nosso almoço, ok?
— Desde quando você é esse chef de cozinha que tá aparentando? — questiona Anelise olhando em volta, vendo legumes sobre a mesa, panelas no fogão e uma massa no forno.
— Estou me preparando para o masterchef Brasil, minha querida.
Anelise gargalha.
— Isso é sério? — pergunta.
— Óbvio que não, né? Só quero passar o meu dia de folga descobrindo novos talentos.
— Acharia ótimo se você descobrisse que é um super chef, iria facilitar muito a nossa vida.
— Concordo, porque continuar comendo a sua comida não rola — responde Bernardo rindo.
— Nem vem! Eu melhorei muio desde que a gente começou a morar juntos.
— Claro, evolui do menos um para o zero.
Anelise pega o pano de prato mais perto e taca no marido.
— Seu otário!
Felipe abaixa a cabeça, passando a encarar os próprios pés e começa a contar o que fez com a ajuda da irmã e do ex/futuro cunhado:
— A Yasmin teve a ideia de fazer o Jonas ficar com a filha do diretor, porque a gente queria provocar a raiva do Joaquim contra o Jonas, porque desse jeito ele seria expulso e resolveria todos os nossos problemas. Ela pensou em marcar um encontro entre o Jonas e a Anabela, filha do Joaquim, porém nenhum dos dois tinha realmente interesse no outro. Então o Victor teve a ideia de pedir ajuda para a Marina. — Como está com a cabeça abaixada, ele não percebe que Isabela franze a testa. — Ela hackeou o twitter da Anabela.
Isabela arqueia as sobrancelhas, completamente atônita.
— Vocês fizeram o quê? — pergunta com a voz aguda.
— A Marina hackeou o twitter da filha do diretor e mandou uma DM pro Jonas marcando um encontro e deixou claro que não queria que ele comentasse sobre a mensagem, que ele fingisse que estava conhecendo ela ali.
Isabela passa a mão no cabelo, voltando a andar pelo quarto.
— Meu Deus, é pior do que eu pensava.
Felipe continua olhando para o chão e prossegue:
— Eu preferi não me meter nessa parte, mas no dia em que ocorreu o encontro eu escolhi...
Isabela o interrompe, perguntando:
— Quando é que foi isso?
Felipe engole em seco, não querendo responder a essa pergunta, mas acaba confessando baixinho:
— Ontem.
— Ontem? — repete Isabela. — Então... meu Deus, agora faz sentido porque você estava com aquela roupa sofisticada, você não planejada ir ao jantar com os seus pais, você tinha saído com a Yasmin e com o Victor, peraí... — Ela pensa com rapidez. — Não teve jantar romântico nenhum entre eles, foi tudo por causa dessa armação, não foi?
— Foi — confirma o adolescente.
— Car*lho, vocês... — Ela respira fundo. — Continua.
Felipe conta os detalhes do plano para Isabela.
— Isso é o melhor para nós. É o melhor — repete para tentar convencer a si mesma.
A porta principal da casa é aberta e Vinícius e Isabela entram. Durante o caminho, Isabela contou para o irmão o que Yasmin, Felipe e Victor fizeram, deixando o adolescente revoltado. Ao constatar a chegada dos filhos, Mel amassa o post-it de Chay e coloca no bolso.
— Oi, gente — cumprimenta forçando um sorriso, que desaparece ao visualizar o rosto dos adolescente. — O que aconteceu?
— Ai, mãe, eu vou matar um hoje! — esbraveja Isabela.
— O que houve?
— O Felipe, a Yasmin e o Victor aprontaram pelas nossas costas — conta Vinícius.
— O que eles fizeram?
Isabela termina de prender o cabelo em um coque e responde:
— Eu prefiro não falar ainda, quero entender melhor essa história.
Mel levanta e caminha em direção à escada, parando para acariciar o rosto da filha.
— Me conta tudo depois, tá bom?
— Pode deixar.
Mel sobe os degraus com rapidez e caminha pelo corredor até o seu quarto. No cômodo desabotoa a camisa de seda branca e joga sobre a cama.
— O seu banho está pronto, Dona Mel — fala Vera saindo do banheiro.
— Obrigada, Verinha. — Ela anda para o banheiro abrindo o zíper da calça. — Fala para as meninas — diz se referindo as empregas — prepararem um lanche para as crianças, daqueles bem caprichados, tá? Eles estão precisando — termina já no banheiro.
— Pode deixar — responde a governanta fechando a porta do quarto.
A empresária tira a calça e as peças íntimas e entra na banheira com espumas perfumadas. Ela fecha os olhos, sentindo a maciez da água aquecida em contato com sua pele. Agradecida por estar finalmente em seu quarto, sozinha com os seus pensamentos, ela liberta as lágrimas que estavam sufocando-a.
Silenciosamente, Mel mergulha na banheira e fica ali, debaixo d'água durante alguns minutos. Quando seu peito começa a clamar por oxigênio, retorna a superfície. Seus ombros sob a espuma enquanto ela chora compulsivamente.
O Sol não aparece entre as nuvens durante a tarde e o frio permanece constante. Com os olhos fechados Isabela repensa em tudo o que concluiu durante a manhã. A perplexidade e a fúria dominam os seus sentimentos, pois não consegue entender o motivo dos atos dos seus amigos e namorado. Sua pulsação aumenta quando se recorda de quando quase fez Felipe prometer que deixaria seu ex-namorado em paz:
— Eu não quero você saindo no soco com o Jonas de novo, ok? Ainda mais se for por minha causa.
— Eu não posso garantir nada — responde Felipe olhando para os joelhos dela.
— Felipe, promete pra mim.
— Eu não vou prometer uma coisa que eu não sei se posso cumprir — ele diz erguendo o olhar. Isabela suspira e apoia a sua testa na dele.
— Não faça nada que vá se arrepender depois, tá?
— Pode deixar.
Isabela faz um movimento mínimo com a cabeça e os seus lábios encontram os de Felipe.
A adolescente sacode a cabeça, abrindo os olhos. Nesse instante a campainha toca e Vera caminha para abrir a porta.
— Oi, Vera — cumprimenta Felipe e ao ouvir a voz dele Isabela senta no sofá.
— Você veio — ela diz quando a governanta não está mais na sala e Felipe está parado em pé em sua frente.
— É claro, eu preciso explicar o que está acontecendo.
— Eu sei muito bem o que está acontecendo, quero entender o porquê.
— Vou te contar o que você quiser saber.
Isabela assente e levanta.
— Vamos para o meu quarto, a minha família não é obrigada a presenciar um momento desses e lá nós teremos privacidade.
Ela passa por Felipe e caminha em direção à escada, seguida de perto por ele.
Com as mãos trêmulas de frio, Anelise tenta enfiar a chave do apartamento na fechadura. Depois de diversas tentativas, consegue destrancar a porta e adentra em seu lar.
— Bernardo? — chama batendo a porta com o pé. — Cheguei!
— Oi, amor — responde o médico aparecendo na sala secando as mãos em um pano de prato. — Caramba, Ane!
— O que foi? — ela pergunta largando a bolsa no sofá. — O meu cabelo está tão feio assim? — As mãos dela correm rapidamente até os fios de sua cabeça. — O vento estava uma loucura.
— Não — ele ri ao responder. — Não é isso. — Bernardo se aproxima dela e dá um beijo na ponta de seu nariz. — É que o seu rosto está super vermelho.
— Sério? — ela se surpreende.
— Aham, muito. O vento deve estar congelante pra você ter ficado desse jeito.
Anelise sorri e afunda o rosto no pescoço do marido.
— Preciso me aquecer.
— Quer que eu te ajude?
Anelise sorri maliciosamente e dá um beijo na clavícula dele.
Isabela fecha a porta de seu quarto e se vira para encarar Felipe.
— Sou toda ouvidos.
Felipe respira fundo e senta na cama.
— Eu sou o responsável pela situação do Jonas com o diretor.
Isabela se encosta na porta e cruza os braços.
— E a Yasmin e o Victor?
— Eu me lembro de que você me pediu para não fazer nada contra o Jonas, eu não prometi mas falei que iria tentar, então pedi para eles dois fazerem isso por mim, assim não quebraria minha palavra.
A morena começa a rir.
— Você está brincando, não está? — pergunta olhando para o namorado. — Você foi covarde a esse ponto?
— Eu não fui covarde.
— Você pediu à sua irmã e ao seu amigo para arquitetarem um plano contra o meu ex só para não se sujar, isso não é ser covarde?
— Eu só não queria que você ficasse brava comigo.
— Mas é exatamente isso que eu estou! — Ela começa a andar pelo quarto. — Cara, você extrapolou todos os limites. Mas pra começo de história, eu quero saber o que vocês fizeram exatamente.
Com o cabelo preso em um rabo de cavalo elegante e uma roupa moletom, Mel sai de seu quarto e caminha até o seu escritório.
— Não a nada melhor do que colocar os sentimentos para fora.
Ela senta na cadeira de couro e puxa alguns papéis em branco juntamente com um lápis. Segundos depois inicia a tentativa de criar um vestido, mas acaba frustrada.
— Não é dessa maneira que eu vou conseguir desabafar.
A morena amassa a folha de papel e arremessa na lixeira. Em seguida pega outra folha em branco e começa a escrever sem pensar de maneira automática.
Com um ombro apoiado na geladeira, Anelise diz:
— Não isso que eu quis dizer quando falei que queria me aquecer.
— Não? — Bernardo finge espanto. — Quer equação mais quente do que fogão + forno ligado?
— Sim, que tal Bernardo + Anelise + cama?
Ele gargalha.
— Eu sei que você tava falando sobre isso desde o começo, só queria te provocar.
Anelise solta uma risada irônica.
— Babaca.
— Estou fazendo o nosso almoço, ok?
— Desde quando você é esse chef de cozinha que tá aparentando? — questiona Anelise olhando em volta, vendo legumes sobre a mesa, panelas no fogão e uma massa no forno.
— Estou me preparando para o masterchef Brasil, minha querida.
Anelise gargalha.
— Isso é sério? — pergunta.
— Óbvio que não, né? Só quero passar o meu dia de folga descobrindo novos talentos.
— Acharia ótimo se você descobrisse que é um super chef, iria facilitar muito a nossa vida.
— Concordo, porque continuar comendo a sua comida não rola — responde Bernardo rindo.
— Nem vem! Eu melhorei muio desde que a gente começou a morar juntos.
— Claro, evolui do menos um para o zero.
Anelise pega o pano de prato mais perto e taca no marido.
— Seu otário!
Felipe abaixa a cabeça, passando a encarar os próprios pés e começa a contar o que fez com a ajuda da irmã e do ex/futuro cunhado:
— A Yasmin teve a ideia de fazer o Jonas ficar com a filha do diretor, porque a gente queria provocar a raiva do Joaquim contra o Jonas, porque desse jeito ele seria expulso e resolveria todos os nossos problemas. Ela pensou em marcar um encontro entre o Jonas e a Anabela, filha do Joaquim, porém nenhum dos dois tinha realmente interesse no outro. Então o Victor teve a ideia de pedir ajuda para a Marina. — Como está com a cabeça abaixada, ele não percebe que Isabela franze a testa. — Ela hackeou o twitter da Anabela.
Isabela arqueia as sobrancelhas, completamente atônita.
— Vocês fizeram o quê? — pergunta com a voz aguda.
— A Marina hackeou o twitter da filha do diretor e mandou uma DM pro Jonas marcando um encontro e deixou claro que não queria que ele comentasse sobre a mensagem, que ele fingisse que estava conhecendo ela ali.
Isabela passa a mão no cabelo, voltando a andar pelo quarto.
— Meu Deus, é pior do que eu pensava.
Felipe continua olhando para o chão e prossegue:
— Eu preferi não me meter nessa parte, mas no dia em que ocorreu o encontro eu escolhi...
Isabela o interrompe, perguntando:
— Quando é que foi isso?
Felipe engole em seco, não querendo responder a essa pergunta, mas acaba confessando baixinho:
— Ontem.
— Ontem? — repete Isabela. — Então... meu Deus, agora faz sentido porque você estava com aquela roupa sofisticada, você não planejada ir ao jantar com os seus pais, você tinha saído com a Yasmin e com o Victor, peraí... — Ela pensa com rapidez. — Não teve jantar romântico nenhum entre eles, foi tudo por causa dessa armação, não foi?
— Foi — confirma o adolescente.
— Car*lho, vocês... — Ela respira fundo. — Continua.
Felipe conta os detalhes do plano para Isabela.
Eita poxa a Isa ta mesmo brava .
ResponderExcluirBelise tudo de bom casal perfeito.
💎💜
Pffft,sera qe eles terminam? se eles terminarem o Felipe podia fazer uma serrnata pra pra,e no embalo o Chay fazia uma pra mel,e fim haaha
ResponderExcluir~Gii~
Comtt a isa ta mesmo brava sera que o felipe e a isabella vao terminar????
ResponderExcluirMt topp esse imagine
ResponderExcluirContinua ta mt bom
ResponderExcluirPosta mais please
ResponderExcluirContinuaaaaaaa please
ResponderExcluirContinua,tah muito perfeitooo
ResponderExcluir