Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 135: Mel recebe convite inusitado de Chay


Nícolas ergue a cabeça para enxergar o rosto da mãe, perguntando:
   — O que foi, mamãe? 
   — Nada, filho, nada — Luíza responde apressadamente. — Fica ali com a tia Mel, tá bom? 
   — Por quê? 
   — Não pergunta, Nícolas, só faz o que eu estou mandando. 
Nícolas solta a mão dela e se aproxima de Mel, que conversa com Lua. A morena passa um braço em torno dos ombros do menino sem fazer nenhum questionamento e continua conversando. Luíza desce os degraus da escadaria da igreja e se junta a Isabela e Augusto na calçada. 
   — O que você está fazendo aqui? — pergunta diretamente ao sogro. 
   — Luíza!? — se espanta o senhor. — O que você está fazendo aqui?
   — Não se faça de inocente — pede a psicóloga com rispidez. 
   — Vocês se conhecem? — Isabela pergunta com a testa franzida. 
   — Infelizmente — diz Luíza e volta a encarar Augusto. — O que você faz aqui?
   — Eu só estou perguntando o nome da rua a essa adorável garota. 
O sangue de Luíza ferve.
   — Para de mentir! O Daniel já não pediu para você ficar longe da nossa família? É difícil entender o recado?
   — O que está acontecendo aqui? — pergunta Isabela cada vez mais confusa, porém nenhum dos dois responde a sua pergunta. 
   — Eu não estou mentindo, Luíza — diz Augusto com calma. — Eu tenho mantido distância de vocês.
Luíza respira fundo, recobrando a compostura. Ela dá um passo na direção de Augusto, falando próximo do rosto dele: 
   — Olha aqui, eu vou ser clara com você. Se você continuar atrás da gente, vou dar carta branca para o Daniel fazer o que ele quiser. Você está entendendo o que eu quero dizer, não está? — pergunta de maneira ameaçadora e vê um lampejo de preocupação passar pelos olhos do antigo foragido da polícia. 
   — O Daniel não teria coragem de fazer nada contra mim. Eu sou o pai dele.
Luíza ri sem nenhum humor. Atrás dela, Isabela permanece atônita, completamente espantada com essa versão nada doce da tia. 
   — Exatamente por isso que ele faria, ele é seu filho. Querendo ou não, tem esse seu sangue ruim nas veias. Você só está aqui, enchendo a nossa paciência, por minha causa. Eu não quero que o Daniel se iguale ao seu nível. No entanto, se você continuar atrás da gente, eu vou lavar as minhas mãos. 
Augusto continua encarando Luíza ao dizer:
   — Se você não acredita na minha palavra, não posso fazer nada. 
   — O recado foi dado. 
Luíza pega na mão de Isabela e retorna para a porta da igreja. 

Quase na lateral esquerda da igreja, Yasmin recebe apoio de Victor nos degraus. Ela está sentada com ele ao seu lado.
   — Eu pensei que hoje fosse estar seca. 
Victor não consegue interpretar a frase dela.
   — Hã?
   — Ontem eu chorei tanto antes de dormir que pensei que fosse estar sem lágrimas hoje. — Ela funga.  Pelo visto eu estava errada.
Victor afaga o ombro dela.
   — Eu falei tantas vezes para você se acalmar e tal, mas eu mudei de ideia. Você precisa passar por esse momento, como dizem, você precisa viver o luto. 
   — Eu estou vivendo, ah como eu estou vivendo. — Yasmin volta a chorar. — Já é difícil passar por essa situação, agora passar por isso estando de TPM é horrível. A culpa não é minha por estar sensível.
   — TMP? O que é isso? 
Yasmin encara Victor sem acreditar que ele fez esta pergunta.
   — Tensão pré-menstrual, Victor — responde em tom de obviedade. 
   — Ah, PMS — fala com a sigla em inglês. — Entendi. 
   — Eu nunca tive a curiosidade de saber como é TPM em inglês, é PMS? O que quer dizer? — pergunta a loirinha ficando mais tranquila. 
   — Premenstrual syndrome, tem gente que fala PMT de premenstrual tension. 
   — Interessante. — Victor levanta e oferece suas mãos para Yasmin. — Vem, vamos para o carro.
   — Você vai com a gente? — pergunta a adolescente se levantando com a ajuda dele. 
   — Não, você é que vai com a gente. 
   — Sério?
   — Sim, você vai comigo e com os meus pais, a Isabela vai com o Felipe e os pais dele e a Marina vai com o Vinícius com os pais dele. 
   — Que troca-troca — comenta Yasmin enxugando as lágrimas. 

Ao alcançarem o último degrau da pequena escadaria, Isabela pergunta para Luíza:
   — Tia, a senhora pode me explicar o que foi aquilo?
A esposa de Daniel solta um suspiro e passa a mão no cabelo antes de responder.
   — Aquele homem é pai do Daniel.
   — Eu ouvi.
   — Então, ele estava fora do país e agora voltou decidido a arrancar dinheiro do filho. É óbvio que o Daniel não vai entregar nenhum tustão para ele e por isso ele fica atrás da gente. 
   — Não é mais fácil dar um dinheiro para ele? Afinal, ele é o pai do Daniel. Talvez só esteja precisando de ajuda.
Luíza ri.
   — Ai, Isabela, você não sabe nem um terço dessa história. Você acha que se essa fosse a melhor solução a gente já não teria tomado? Esse cara é um parasita. — Ela umedece os lábios. — Desculpa por te fazer presenciar aquela cena horrível. Você sabe que eu não me comporto sempre assim. 
Isabela sorri.
   — Fica tranquila, tia. Na hora, confesso que fiquei assustada, mas eu sei que você não reagiria daquele jeito se tivesse outra opção. 
   — Exatamente. — Luíza olha para a rua, se certificando de Augusto já foi. — Eu só queria saber porquê ele veio até aqui. Deve estar aprontando alguma, não tenho dúvidas. 
   — Ele é perigoso?
   — Não tanto — responde Luíza tentando não amedrontar a sobrinha. Isabela assente, sem saber se acredita ou não.
   — Bom, vou atrás do Felipe. Ele está sofrendo bastante com tudo isso.
   — Se ele precisar de apoio, estou a postos. 
As duas sorriem.
   — Melhor psicóloga não há — diz Isabela se afastando. 

Preferindo ficar sozinho, Felipe aguarda seus pais no carro. Isabela caminha até o veículo e dá uma batidinha na janela de vidro escuro, tendo certeza que o namorado está lá dentro apenas porque o viu entrando, pois não consegue enxergá-lo através da janela. Felipe abre a porta e Isabela entra. No interior está frio devido ao ar-condicionado. 
   — Vim ficar com você — fala Isabela pegando na mão dele.
   — Obrigada — responde o jovem não querendo dizer que prefere ficar sozinho. 
   — Quer conversar? Ouvir alguma música? — sugere Isabela.
   — Não, quero só ficar aqui em silêncio. 
Isabela assente e Felipe a abraça, a envolvendo com os seus braços compridos. Ao contrário do que pensava minutos atrás, ele passa a se sentir melhor com a namorada por perto. 

Luíza caminha até Mel e Lua.
   — Eu já falei com a Sophia e com a Branca lá dentro, então estamos indo.
    Ok — responde Mel. — Depois dá uma passadinha lá em casa, estou querendo conversar com você. 
   — Pode deixar. 
Luíza pega na mão de Nícolas.
   — Tchau — diz Lua.
   — Até logo! — fala Luíza se afastando. Ela e o filho andam até o carro de Daniel, que está parado do outro lado da rua. Ela abre a porta traseira e coloca Nícolas na cadeirinha. — Nós precisamos conversar — diz ao esposo quando se senta no banco do passageiro.
   — O que houve? — questiona Daniel dando partida no veículo. Luíza olha pelo retrovisor e percebe que Nícolas está entretido com o desenho que passa na tv que está atrás de seu banco. 
   — O Augusto esteve aqui. 
   — Como é? 
Luíza conta para ele a história da aparição repentina do pai dele. 
   — Eu o ameacei, mas não sei se fez efeito.
   — Ele está armando algo, agora eu não tenho dúvidas. O que ele faria aqui, justamente quando nós estamos saindo da missa? 
   — É o que eu me perguntei. 
A mente de Daniel trabalha com rapidez, buscando respostar para as suas perguntas. 

O domingo passa lentamente e as famílias Rocha, Aguiar e Borges não deixam suas casas depois que chegam da missa de sétimo dia. Na manhã seguinte, todos despertam cedo para irem ao trabalho e ao colégio. 
   Quinze minutos antes de bater o sino para a entrada, Malu chega na escola. A noite de sábado ainda está muito presente em seus pensamentos e desde então ela não falou nem com Mayara e nem com Samuel. Após passar no banheiro, enrolando mais que o necessário, se dirige ao primeiro andar. Na escada encontra com a sua melhor amiga, Graziele, que também está chegando.
   — Ainda bem que você apareceu — comemora. 
   — Hoje tem aula e eu não estou doente, é meio óbvio que eu apareceria — responde a ruiva sorrindo. — Bom dia. 
   — Bom dia — deseja Malu apressadamente. — Eu não queria entrar na sala sozinha.
Graziele termina de subir as escadas com Malu e caminha até o corredor das salas de aula.
   — Como assim? Desde quando você tem medo da nossa sala?
   — Não tenho medo da sala, e sim das pessoas que eu vou encontrar lá.
   — Malu, do que você está falando? 
   — Eu não quero ver nem a Mayara nem o Samuel.
   — Isso tem a ver com a sua saída repentina da festa da Maísa? Porque até agora a senhorita não quis me explicar o motivo disso.
   — Na hora do intervalo eu te conto, agora não me deixa sozinha, por favor. Eu não quero falar com eles.
   — Eu nunca te vi assim, Malu, deve ter acontecido uma coisa bem séria. 
A morena assente e respira fundo, se preparando para entrar em sua sala de aula. Quando passa pela porta, seguindo Graziele constata que Mayara ainda não chegou, mas para o seu desagrado, vê Samuel no fundo da sala, sentado em sua carteira conversando com Jonas. Lamentando por sentar na carteira da frente da dele, ela obriga os seus pés a se dirigirem para o fundo da sala. 
   — Bom dia — cumprimenta Jonas sorrindo. Ela estranha a simpatia dele, pois qualquer relação educada passa longe deles dois. 
   — Bom dia — responde ajeitando a mochila na mesa.
   — Pensei que você fosse cumprimentar o Samuel com um selinho — diz Jonas dando um sorriso travesso. Malu sente o sangue subir para a cabeça e olha na direção dos dois, fixando o seu olhar em Samuel.
   — Não acredito que você contou para ele. 
O garoto apenas dá de ombros, mantendo o rosto impassível. 
   — Ah, qual é, Maluzinha? Nós dois somos amigos, você esperava que eu não ficasse sabendo? — provoca Jonas. 
   — Se você não calar essa boca, juro que vou socar a sua cara — ameaça Maria Luíza encarando Jonas. Graziele se aproxima do trio, parando atrás da melhor amiga. 
   — Foi desse jeito que você conquistou o meu amigo aqui? — Jonas não desiste e Malu tenta cumprir com a sua palavra, mas Samuel se mete entre eles.
   — Malu, não! — pede segurando o braço dela. Os olhares deles se encontram e ele pede mais baixo: — Não faz isso. 
   — Beija logo — diz Jonas empurrando Samuel para Malu. Ela recua e ele se apoia na cintura dela para não cair no chão. 
   — Tira a mão de mim. — Maria Luíza empurra as mãos de Samuel e se vira para sair da sala, dando de encontro com Graziele. — Ai, Grazi — reclama passando pela ruiva. 
   — O mundo amanheceu do avesso — comenta Graziele e segue a amiga para fora da sala. Do outro lado da sala, sentada em uma carteira da parede, Mayara observa a cena. Ela chegou instantes depois de Malu e não foi notada pela morena e sua amiga. 

Maria Luíza passa praticamente voando por Yasmin e Felipe que caminham lado a lado no corredor.
   — A Malu já está atacada desde cedo — comenta a loirinha com o irmão. Os dois ainda estão bem desanimados devido ao dia anterior. 
   — É. — Ele se lembra de um assunto do qual queria tratar com Yasmin. — E o plano como está?
   — Melhor impossível! A Marina rackeou o twitter da Anabela e mandou a DM para o Jonas. Como as últimas conversas dela por DM foram ano passado, tudo indica que ela não costuma usar esse meio, por isso não vai desconfiar de nada.
   — Mas a Marina não hackeou o twitter? 
   — Sim, mas ela voltou para a senha antiga.
   — Tem como fazer isso?
Yasmin dá um leve sorriso.
   — A anta da Anabela escreveu a senha em uma DM para uma de suas amigas para o caso dela esquecer. 
Felipe ri e entra na sala.
   — Tem pessoas que facilitam a ação de outros.
   — Pois é. — Ela se aproxima ainda mais do irmão. — Hoje na hora da educação física, eu vou finalizar o plano.
   — Como assim? O que você vai fazer?
   — Depois eu te conto — diz Yasmin antes de partir para o seu lugar no fundo da sala. Minutos depois chegam Isabela e Vinícius e logo depois Marina e Victor. 

Aproveitando a segunda-feira de folga, Mel decide sair para fazer compras. Por volta das nove e meia da manhã, estaciona o seu carro no estacionamento de um shopping center e entra no espaço de luxo. Caminhando pelos amplos corredores, analisa as vitrines sem notar a presença de um rapaz com uma máquina fotográfica nas mãos a alguns passos de distância. Seu celular toca em sua mão e ao olhar para o identificador de chamadas, enxerga o nome de Chay juntamento com a foto de seu esposo.
   — Oi, Chay — fala ao atender. A empresária, que estava parada em frente a vitrine de uma joalheria, retoma a caminhada.
   — Mel, eu preciso de um favor seu. 
   — Que favor?
   — Amanhã vai ter um jantar com um grande empresário do ramo e ele me convidou. O meu agente disse que seria muito interessante para os meus negócios se você fosse comigo. 
   — Hã? Como assim, interessante?
   — Ele acha que com a nossa imagem, o cara pode entender como eu sou bem sucedido, tanto na minha vida pessoal quanto na profissional e assim percebe que fechar negócio comigo pode ser muito vantajoso. 
   — Bem sucedido na vida pessoal e profissional? Você não acha que esse empresário não está sabendo dos boatos na nossa separação? — pergunta Mel parando em frente a vitrine da loja Chanel. 
   — Não sei, mas concorda que se ele visse a gente juntos com certeza acharia que são apenas boatos mentirosos? 
Mel pensa na suposição dele.
   — Faz sentido.
   — Então, eu preciso fechar negócio com ele, porque ele é muito bom na área. É um dos maiores contratantes de shows do país! A minha turnê não reclamaria nem um pouco de ser prolongada — ele ri levemente. Mel avalia suas opções.
   — Não sei, não. A gente está se separando, Chay. Não sei se seria confortável para mim ficar nessa posição.
   — Por que não, Mel? Nós não teríamos que nos beijar nem algo do gênero, você seria apenas a minha acompanhante. Por favor — ele pede com gentileza. Mel suspira e responde:
   — Tudo bem. Pode confirmar minha presença! — Ela praticamente ouve o sorriso que Chay dá do outro lado da ligação.
   — Obrigada, é por isso que eu te... — ele engole a palavra "amo", completando: —... admiro. 
Mel fecha os olhos, buscando permanecer firme, pois sabe muito bem como ele terminaria a frase caso eles não estivessem nessa situação. 
   — A gente se fala mais tarde — diz ao desligar. Ela fica encarando o celular por alguns instantes, depois respira fundo e entra na loja da Chanel. 

Sentados em uma mesa da lanchonete do colégio, aproveitando o intervalo, Malu, Graziele e Thiago conversam. A morena conta para o casal o que aconteceu na festa de Maísa.
   — Não acredito que você ficou com o Samuel! — exclama Thiago quando ela termina de falar.
   — Isso, grita — censura Malu em tom de ironia. 
   — NÃO ACREDITO... — começa Thiago, mas Graziele dá um chute na canela dele por baixo da mesa. — Filha da p*ta — ele xinga massageando o local onde foi acertado.
   — Para de graça — pede a ruiva e volta a olhar para Malu. — Uau, que barra.
   — Mas eu não entendi uma coisa — diz Thiago comportado. — Por que a Mayara interrompeu o beijo de vocês?
Malu e Graziele trocam um olhar de cumplicidade, na hora que Malu contou que viu Mayara e Vanessa se beijando, Thiago não estava na mesa pois tinha ido buscar salgados para eles.
   — Ciúmes de amiga — responde Graziele.
   — Ciúmes de amiga? Existe isso?
   — Exite — confirma Malu.
   — Você tem isso? — ele pergunta para a namorada.
   — Não, a maioria das meninas não têm. 
   — Entendi. 
   — Então — prossegue Malu — agora eu não sei o que fazer.
   — Primeiro, nunca mais beije o Samuel — aconselha Thiago e cai na gargalhada. Graziele e Malu se olham novamente e reviram os olhos.

A próxima aula depois do intervalo é de educação física e todos os alunos vão para o ginásio. Quando o professor, Ronaldo, divide a sala em quatro times para partidas de vôlei, Yasmin agradece mentalmente por ter ficado para o próximo time. Ela senta na arquibancada junto com Maísa, Laís e Victor. 
   — Vou agir — diz para Victor.
   — Vai finalizar o plano? — pergunta o loiro.
   — Exatamente.
Ele sorri e Yasmin levanta, caminhando até o professor.
   — Professor — chama. — Posso ir lá na sala? Esqueci minha garrafinha de água e está muito quente pra ficar sem ela.
   — Ok, vai — responde Ronaldo de má vontade. Yasmin sai do ginásio sorrindo e vai para a sua sala de aula. Quando entra no local, fecha a porta e corre até a carteira de Jonas. Ela mexe na mochila dele e entra o que procurava: o celular. 
Sorrindo diabolicamente, ela analisa a tela, encontrando marcas de dedo no caminho do padrão. Seguindo as marcas, ela desenha o padrão e desbloqueia a tela. 
   — Genial! — comemora. Em seguida escreve a mensagem:
Anabela, aqui é o Jonas Amorim, não sei se você se lembra mim, nos vimos ano passado na festa de encerramento do colégio do seu pai. Desde então não me esqueço de você, gostaria de te encontrar no endereço logo abaixo. Espero que você vá! PS: Para deixar as coisas mais divertidas, peço para que você finja que está me conhecendo lá. Um beijo!
Yasmin digita o endereço do restaurante e o seu sorriso aumenta ao tocar em "Enviar".


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