Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 82: Graziele e Thiago saem juntos


Uma semana se passa e Isabela não desgrudou de Nina em momento algum. Em seu quarto, Graziele se arruma para ir à festa de "Dodô" com Thiago. Ela termina de prender o seu cabelo em um coque e sai do quarto.

Thiago está encostado do lado de fora em um táxi. Graziele caminha até ele e o abraça.
   — Demorei? — pergunta soltando o garoto.
   — Só um pouco — responde Thiago sorrindo. Graziele observa a roupa dele: camisa regata preta, calça jeans escura e tênis de couro preto. Ele arrebata o visual com um gorro marrom. 
   — Você tá lindo — ela elogia e depois dá um beijo nele. Thiago envolve a cintura dela com os seus braços e retribui o carinho, em seguida, diz:
   — Você também.
   — A minha roupa não está, sei lá, inadequada? 
Thiago ri.
   — Como assim inadequada? 
   — Pra festa.
   — Não, ninguém nem vai reparar na sua roupa.
Graziela dá uma murchada.
   — Então eu perdi o meu tempo me arrumando toda pra nada?
   — Não foi isso que eu quis dizer — responde Thiago rindo novamente. — Quer saber? Esquece. Vamos indo. 
Eles entram no táxi e ele fala o endereço da casa de "Dodô". 
   — O quê? Ele mora em um condomínio de luxo?
   — É.
   — Nossa, vou virar traficante — brinca Graziele se esquecendo da presença do motorista. Thiago olha rapidamente para o senhor, mas nota que este está concentrado demais no caminho para a saída do condomínio. 
   — O Dodô não é traficante, ok? — ele sussurra para ela.
   — Mas tá no meio, aposto.
Thiago dá de ombros.
   — Sabia! — exclama Graziele e se encosta no corpo dele. — Até que eu estou achando divertido isso.
   — Estamos indo para uma festa, é meio normal que você ache isso divertido — ele sorri.
   — Não, não é disso que eu estou falando. Tipo, é divertido ir a uma festa de gente tão diferente de mim.
Thiago ri.
   — Quando você chegar vai perceber que eles nem são tão diferentes assim. 
   — Duvido. 
   — Se eu estiver certo, o que ganho com isso?
   — Um beijo — sorri Graziele.
   — Só?
   — Thiago — ela adverte. 
   — O quê?
   — Com certeza isso que você está pensando não entra no acordo.
   — Droga!
Thiago começa a rir e passa um braço pelas costas de Graziele.
   — Obrigada por vim comigo.
   — Imagina. 
Eles sorriem um para o outro e se beijam. 

Isabela, Felipe, Yasmin e Vinícius estão espalhados pela sala da mansão de Sophia e Micael. Eles assistem a um programa de televisão, mas nenhum presta total atenção, estando entretidos em seus aparelhos celulares. Sophia desce as escadas e se aproxima deles.
   — Nossa, quanta interação vocês, hein — ela ironiza rindo. Ao seu lado no sofá Yasmin vira a tela do seu aparelho celular para a mãe, que vê um grupo no whatsapp formado pelos quatro que estão na sala mais Marina e Victor. — Vocês estão conversando por whats? Não acredito, gente.
   — É, mãe, qual é o problema? — pergunta Felipe do outro lado da sala, sentado em um sofá com Isabela. 
   — Não é mais fácil abrir a boca? — pergunta Sophia ainda sorrindo.
   — Desse jeito a gente conversa todos juntos, já que o Victor não tá aqui — explica Yasmin.
   — A Marina também — completa Vinícius. Yasmin dá de ombros e diz:
   — A presença dela tanto faz.
   — Yasmin — adverte Sophia ficando séria. — Então, é até bom vocês estarem todos conectados aí, porque eu tenho uma coisa pra contar para vocês seis.
   — Nós vamos viajar nesses últimos dias de férias? — pergunta Isabela sorrindo.
   — Não — responde Sophia retribuindo o sorriso. — É que amanhã nós vamos comprar o material escolar de vocês, se quiserem ir junto...
   — Amanhã? Já?
   — É, a gente conseguiu que uma loja abra mais cedo só para a gente comprar. 
   — Peraí! — pede Yasmin. — Quer dizer que a gente vai ter que acordar cedo para ir?
   — É claro.
   — Por quê não podemos ir no horário comercial?
   — Porque ia encher de gente atrás de nós durante as compras.
   — Afs! Não quero acordar cedo — reclama Yasmin.
   — Por isso eu tenho uma segunda opção — diz Sophia.
   — Qual? — pergunta Vinícius. 
   — Vocês fazem uma lista do que é necessário, nós passamos para algum funcionário e ele compra. 
   — E a gente não vai poder escolher a capa do caderno, a cor da lapiseira, esse tipo de coisa? — pergunta Isabela.
   — Não, vai ser a cor e o modelo que eles pegarem por lá.
   — Credo! — exclama Yasmin com uma expressão perplexa. — Não, isso seria péssimo! Eu que sempre escolho o que vou usar durante o ano.
   — Então vocês vão ter que ir — responde Sophia tranquilamente.
   — Ok, eu faço esse esforço.
   — E vocês?
   — Eu vou — responde Felipe.
   — Eu também — fala Isabela ao lado dele.
   — Pode contar com a minha presença — diz Vinícius ao lado de Yasmin. 
   — Agora vocês repassem isso para os outros dois — diz Sophia levantando.
   — E os nossos pais sabem disso? — pergunta Isabela.
   — Aham, a gente combinou tudo em conjunto. O Micael, o Chay e o Arthur que vão levar vocês. 
   — Vocês não vão? — pergunta Yasmin.
   — Não, né? Nós vamos dormir para não ficar cheias de olheiras — responde Sophia para provocar a filha.
   — Isso foi uma indireta, mãe?
   — Não, foi direta mesmo — Sophia gargalha. — Não quero ficar cheia de olheiras igual vocês.
   — Eu não tenho olheiras! — rebate Yasmin sem entender a piada da mãe. 
   — Tô brincando com você, sua boba — fala Sophia subindo as escadas.
   — Nossa, muito engraçada a senhora — ironiza a jovem começando a sorrir. Quando eles voltam a ficar sozinhos na sala, Vinícius fala para a amiga.
   — Tem pepino lá em casa, se você quiser eu posso trazer pra ajudar a aliviar essas manchas roxas nos seus olhos.
   — Eu vou enfiar o pepino no seu... — ela deixa a frase no ar.
   — Acho que ia caber certinho — gargalha Felipe.
   — Só se for no seu que já está acostumado, né? — rebate Vinícius. Isabela balança a cabeça e sorri enquanto Yasmin gargalha com os dois. 

O táxi estaciona na frente da mansão de Douglas e após pagar, Thiago sai com Graziele.
   — Deus me proteja! — diz a ruiva se aproximando ainda mais dele.
   — Relaxa, você vai ser muito bem recebida — responde Thiago. Eles caminham até a porta, que está escancarada e entram. Graziele fica de queixo caído ao ver o interior do ambiente, sofisticado e acolhedor. Porém, algo no espaço não causa boa impressão nela, mas esta não consegue identificar o que é. Um rapaz que aparenta ter uns 21 anos se aproxima dos dois com um sorriso no rosto e braços abertos.
   — Thiago! 
Ele dá um abraço em Thiago e dá tapinhas nas costas dele. Graziele permanece de queixo caído com a decoração, mas abre um sorriso para o rapaz. Quando ele olha para ela o seu sorriso aumenta. 
   — Trouxe um brinde? — ele pergunta olhando para Graziele dos pés a cabeça. Ela se sente incomodada, mas não demonstra. 
   — Essa é a Graziele, minha amiga — apresenta Thiago passando um braço em torno da cintura de Graziele. — Grazi, esse é o Douglas. 
   — Amiga? — repete Douglas olhando para a mão de Thiago na cintura de Graziele. 
   — É — responde Thiago com a voz grave. Graziele evita olhar para o rosto de Douglas, embora a sua beleza seja bastante atraente, e olha para as tatuagens em seus braços. 
   — Todas têm um significado — diz Douglas vendo olhar dela. — Algumas foram feitas em noites de bebedeira, outras após sair da prisão. Se quiser te mostro e explico cada uma delas. Só que tem algumas que estão em partes, como posso dizer? Muito pessoais.
   — Douglas — repreende Thiago.
   — O quê? — Douglas finge inocência.
   — Ela não.
   — Ela não é só sua amiga? 
Thiago lança um olhar cortante na direção dele, que sorri e ergue as mãos na altura da cabeça.
   — Ok, me rendo. Não vou encostar um dedo na ruivinha. 
   — Até porque eu não deixaria você encostar um dedo em mim — solta Graziele sem pensar. Douglas dá um passo na direção dela e acaricia o seu queixo.
   — Você realmente não me conhece, ruivinha. 
Thiago apenas observa a aproximação, mas não reage. Douglas sorri para Graziele e se vira para o parceiro, dizendo:
   — Vamos lá, os "mano" estão todos lá no fundo.
   — Vamos.
Douglas vai na frente até o quintal do casarão e é seguido por Thiago e Graziele.
   — Já podemos ir embora?
   — Relaxa, Grazi — pede Thiago sorrindo.
   — O cara deu em cima de mim na caruda, Thiago! Eu fiquei com medo dele.
   — Ele não vai fazer nada contra você. É o jeito dele.
   — Mas você ficou sério.
   — Não gosto que mexam com você — confessa Thiago baixinho e Graziele não consegue entender.
   — O quê?
   — Nada demais. 
Ele puxa Graziele e eles chegam ao quintal. Se ela já estava perplexa, ficou ainda mais. De queixo caído, Graziele olha para Thiago e diz:
   — Agora é oficial, eu quero ir embora.
   — Não era isso que você esperava?
Graziele observa em volta vendo pessoas espalhadas em torno da piscina com cigarros e/ou bebidas nas mãos. Alguns se beijam em cantos ou comem alguns quitutes. A fumaça dos cigarros se aproxima de Graziele e ela tosse. 
   — É exatamente o que eu esperava — ela diz tristemente. 

Victor e Marina conversam na sala enquanto assistem a um documentário sobre animais peçonhentos. Ele comenta:
   — Nossa, se a Yasmin tivesse vendo esse documentário ia ficar maluca.
   — Por quê? — pergunta Marina desinteressada. 
   — Porque ela se caga de medo de aranhas.
   — Oh, que pena — ela ironiza de mau-humor. Uma luz se acende na mente de Marina e ela se lembra do ocorrido na fazenda, da vez que Yasmin adulterou o seu doce para que ela tivesse uma crise de alergia. — Uma pena! — repete pensando em algo.


Comentários

  1. Nossa posta maiss estou mega curiosa

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  2. Eba eu quero ver vingança da Mari e o final que vai ter a grazi na festa com o thiago
    ++++++++++++++++++++++++

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  3. Linduh de+ da conta :p

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  4. Possttaaa mmmaaaaaiiiissss

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