Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 63: Marina e Vinícius fazem amor



Marina segura os cachos de Vinícius e aprofunda o beijo. Ele puxa ela para mais perto e acaricia as suas costas, levantando um pouco a blusa. As mãos dele percorrem a pele dela, fazendo Marina ficar arrepiada. Ela levanta abruptamente.
   — Vamos lá para o meu quarto?
Vinícius dá um leve sorriso, entendendo o que ela quer dizer.
   — Você acha que essa é a melhor hora? 
   — Não vejo hora melhor — diz Marina puxando ele por um braço. Os dois sobem as escadas aos beijos e vão se agarrando pelo corredor. Vinícius beija o pescoço de Marina com ela apoiada em uma mesinha no corredor. Marina faz um movimento com o braço e quase derruba o vaso que está sobre a mesa.
   — Acho melhor nós irmos logo para o meu quarto, antes que eu quebre alguma coisa — ela ri. Vinícius abre a porta do quarto dela e eles entram. 
   Marina deita na cama e Vinícius fica sobre ela. A intensidade dos beijos vai aumentando, deixando ambos sem fôlego e cada vez mais empolgados. Vinícius tira a camisa e joga no tapete ao lado da cama, Marina também tira a blusa, exibindo um sutiã preto que se destaca em sua pele branca. Eles voltam a se beijar e Marina desabotoa a calça dele. Vinícius tira a peça com a ajuda dela e Marina abre o zíper de seu short.
   Vinícius começa a beijar o pescoço dela e vai descendo para a barriga. Quando chega na altura do quadril, ele puxa o short dela para baixo. Marina agarra ele e o joga de costas na cama, sentando sobre o quadril dele. Ela inclina o seu tronco e volta a beijá-lo. Durante o beijo, Vinícius abre o sutiã dela. Marina se deita ao lado dele, sem interromper o beijo, e puxa a coberta sobre o corpo dos dois. Em seguida, ela estica a mão para a mesinha de cabeceira, pega uma camisinha e dá para Vinícius.
   — Você tem camisinha masculina? — ele pergunta surpreso.
   — Quando soube que nós íamos ficar sozinhos peguei no guarda-roupa do Victor. 
Eles riem. Uma cueca preta e uma calcinha branca são arremessadas de baixo do cobertor e Vinícius abre a camisinha. 

Felipe deixa a sala e vai para o jardim. Ele se senta na grama, pega o seu celular e liga para Isabela. 
   — Oi, Felipe — ela diz ao atender. 
   — Oi, Isa. Você está na sua casa? 
   — Sim, por quê? 
   — Estava pensando em dar uma passada aí, posso? 
Ele ouve Isabela rir. 
   — Claro que pode.
   — Estou indo. 
   — Estou te esperando.
Eles sorriem e desligam. Felipe levanta, limpa a parte de trás da calça e caminha para o portão. 

Yasmin e Victor se afastam e ela diz ofegante:
   — Você falou aquela hora que o pedido de namoro ia ser só entre nós dois... Estamos aqui. 
Victor sorri e dá um selinho nela.
   — Agora não é o momento certo.
   — Por? 
   — Porque sim.
   — Porque sim não é resposta. 
   — Espera, essa hora vai chegar. 
   — Você não vai ficar me enrolando, né? 
   — Claro que não.
Yasmin sorri.
   — Acho bom!
Eles se beijam novamente. 

Arrastando seus chinelos pela casa, Graziele caminha até a porta e sai. Ela começa a andar pelas ruas do condomínio e para ao ver Thiago saindo da mansão dos pais dele. Não querendo ser vista, ela entra no meio dos arbustos de outra mansão e se esconde. Thiago começa a caminhar na direção em que ela está escondida. Graziele se mete mais no meio das plantas, sentindo o nariz começar a ficar irritado com cheiro forte. Thiago se aproxima cada vez mais de onde ela está, caminhando com tranquilidade. 
   — Espirro agora não! Espirro agora não! — ela sussurra vendo ele a dois passos de distância. Assim que Thiago passa pelos arbustos, Graziele não consegue mais segurar e solta um espirro. Ele para e se vira para o arbusto. 
   — Quem está aí? — pergunta com curiosidade. Vendo que não tem outra solução, Graziele sai de trás das plantas coçando o nariz. — Grazi? 
   — Oi — ela diz e começa a caminhar apressadamente na direção oposta da dele. Thiago corre até ela e a segura por um braço.
   — O que você estava fazendo ali? 

Marina descansa a cabeça no ombro de Vinícius e ele acaricia o braço dela sob o cobertor. Ela vira a cabeça e faz carinho no ombro dele com o nariz, sentindo cheiro da pele dele. Vinícius passa um braço por baixo do corpo dela, dando um abraço em Marina. Ela repousa a cabeça no peito dele e fecha os olhos, sentindo apenas o seu corpo colado no dele. Diversas sensações juntas com sentimentos invadem o corpo dela. A agonia quando soube que iria se mudar para o Brasil, o desespero de deixar o seu namorado e sua vida para trás, a raiva quando pousou em terras brasileiras, a tristeza de ter que abandonar os seus pompons, a saudade de seu ex-namorado Brian, o alívio que veio com a primeira conversa que ela teve com Vinícius, a alegria de dançar com ele na pista, a tranquilidade que ele transmitia para ela todas as vezes que eles se encontravam. 
   Vinícius olha para o teto, lembrando de cada detalhe do que acabou de acontecer e começa a sentir algo molhado entrar em contato com sua pele logo abaixo da cabeça de Marina. Ele olha para ela.
   — Por que você está chorando, Mari? 
Marina ergue a cabeça para encarar Vinícius e enxuga as lágrimas.
   — Estou chorando de felicidade. Sou grata por Deus ter te colocado no meu caminho. O Brasil não seria o mesmo se eu não tivesse te conhecido. 
Vinícius fica sem palavras e puxa ela para um beijo. 
   — Te amo — ele sussurra com a boca roçando na dela. 

No segundo andar da mansão de Chay e Mel, Isabela e Felipe conversam na sala de jogos. Ela está deitada em um futon enquanto ele joga sinuca sozinho próximo a enorme janela de vidro. Isabela vira de brusco e apoia a cabeça em uma mão. 
   — É bom não estar brigada com você.
   — Concordo — diz Felipe encaçapando uma bola. Isabela olha para a televisão na parede, onde passa um filme de comédia romântica em que um casal se beija apaixonadamente em uma banheira, e volta a olhar para Felipe. 
   — Você vai ficar jogando por muito tempo? 
   — Por quê? Você quer ir a algum lugar? — pergunta Felipe sem nem olhar para ela. Isabela não responde de imediato, levanta e vai até ele. 
   — Eu quero ficar junto de você — diz abraçando ele por trás. Felipe sorri e se vira para ela. 
   — Como eu não tinha pensado nessa ideia antes? — sorri enquanto segura o rosto de Isabela em suas mãos. Os dois começam a se beijar e Felipe pega Isabela no colo, sentando ela na mesa de bilhar. A jovem entrelaça as suas pernas em volta do quadril dele. Felipe puxa Isabela para a ponta da mesa, colando o tronco dos dois. A intensidade do beijo vai aumentando e ela segura a camisa dele com força, como se ele pudesse sair correndo a qualquer momento.

Depois de instantes em silêncio, Graziele finalmente responde:
   — Estava pegando algumas flores. 
Thiago olha para as plantas e constata:
   — Essas plantas não dão flores. 
   — Isso que eu percebi — rebate Graziele torcendo para não ficar vermelha. 
   — Hum — pronuncia Thiago descrente. 
   — Agora eu tenho que ir — comenta Graziele soltando o seu braço do aperto dele. Ela volta a andar rapidamente, mas Thiago corre até ela novamente. 
   — Grazi! — diz puxando o braço dela mais uma vez.
   — O que foi agora? 
   — Eu... eu — ele hesita.
   — Você o quê? 
   — Eu fui chamado para uma festinha hoje e tava pensando se você não iria querer ir comigo. 
Graziele dá uma risada sem humor e diz:
   — Tenho coisas mais interessantes para fazer. 
   — Tipo?
   — Pentear macacos — ela responde com grosseria, puxa o seu braço com força e volta a andar. Thiago revira os olhos e volta a caminha na direção oposta da dela. 

Marina e Vinícius se beijam tranquilamente e começam a ouvir barulhos no corredor. Ela interrompe o beijo dando alguns selinhos e diz:
   — Os meus pais devem ter chegado. 
   — Acho melhor eu ir, né? 
Marina sorri e dá um selinho nele.
   — Relaxa, eles não vão entrar aqui de repente. 
Os dois voltam a se beijar, mas Vinícius não está mais totalmente entregue ao momento.
   — Não dá — ele diz interrompendo o beijo. — Eu não consigo ficar à vontade com os seus pais no corredor. 
   — Eles não estão no corredor — ri Marina.
   — Você entendeu o que eu quis dizer — diz Vinícius sério. Ela suspira e diz:
   — Ok! É que está tão bom, eu não quero que acabe. 
Vinícius dá um leve sorriso e aproxima mais o rosto do dela.
   — Essa foi a nossa primeira vez juntos, mas não vai ser a última. 
Marina sorri e beija ele novamente. Em seguida levanta e caminha para o banheiro completamente nua. Vinícius a observa se trancar no  banheiro e começa a se vestir. 

Felipe se afasta de Isabela ofegante. Ela arruma o cabelo e pula da mesa, ficando na frente dele. 
   — Um dia a gente não vai conseguir parar — ela comenta rindo. Felipe puxa ela para mais perto e diz:
   — Espero que esse dia chegue logo. 
Ele começa a dar beijos no pescoço dela e ela relaxa em seus braços. 
   — Para! Para, Felipe — ela pede empurrando ele. Felipe se afasta um pouco.
   — Desculpa. 
   — Não precisa pedir desculpas, eu sei que sou irresistível — ela ri e começa a caminhar de volta para o futon. Felipe se vira na direção dela.
   — Essa foi a piada mais verdadeira que eu ouvi. 
Isabela gargalha deitando no futon.
   — Idiota!
Felipe caminha até ela e deita sobre o seu corpo. Os dois voltam a se beijar e Isabela percorre as costas dele com as mãos. Quando a temperatura dos dois começa a se elevar, Isabela empurra Felipe. 
   — Vou pegar alguma coisa pra gente comer. 
   — O que eu quero já está na minha frente. 
   — Felipe!? 
   — Desculpa, saiu. 
Isabela dá um sorriso envergonhado e levanta rapidamente do futon, arrumando as suas roupas. Ela sai do cômodo e fecha a porta, deixando Felipe completamente sozinho. 
   — Ai, Deus, dai-me controle!

A noite cai e Felipe volta para a sua casa, assim como, Victor e Vinícius. Marina está deitada em sua cama, relembrando mais uma vez a tarde com Vinícius. A porta de seu quarto se abre abruptamente e ela se assusta.
   — Quer me matar do coração?
   — Foi mal — responde Victor se aproximando da cama. — Quero te contar uma coisa.
Marina se senta olhando para ele.
   — O que foi? 
   — Eu e a Yasmin estamos namorando. 
   COMO?
   — Você não é surda. 
   — Não acredito que você está namorando com aquela... depois de tudo o que ela me fez, Victor? 
   — Não vou ficar mais entre vocês duas. 
   — Isso é uma traição, sabia? 
   — Para de drama, Marina!
   — Drama? Você está namorando com a minha inimiga e quer que eu comemore? 
   — Inimiga? — ri Victor. 
   — Acha que eu esqueci o que ela fez? Eu ainda vou me vingar do lance do amendoim.
   — Eu só queria que você soubesse de mim. 
   — Já sei e não aprovo. 
   — Você não precisa aprovar nada, Mari. 
Marina cruza os braços e morde o lábio com raiva. 
   — Só queria que você soubesse — diz Victor se levantando. Assim que ele sai do quarto, Marina solta um grito de raiva. 

Os dias passam e o fim do ano se aproxima. Todos os preparativos para a festa de Natal já estão prontos e as famílias decidiram fechar um clube para passarem a ceia juntos. 
Em seu apartamento, Anelise conversa com Bernardo. Ele cozinha no fogão enquanto ela descasca algumas batatas sentada à mesa. 
   — A minha mãe falou que quer preparar as coisas para o nosso casamento junto com a sua — conta Bernardo. 
   — A data já foi marcada, vamos só esperar as festas de final de ano passarem para começar a ver essas coisas. 
   — Doze de fevereiro — pronuncia Bernardo sorrindo. 
   — Sabe o que é bom? 
   — O quê?
   — Que as duas estão tão animadas em organizar a festa, que nós não vamos precisar fazer nada. 
Eles riem e Anelise acaba cortando o dedo. 
   — Ai! — ela diz largando a faca. Bernardo olha para ela.
   — O que foi?
Anelise levanta e vai até a pia lavar o corte.
   — Cortei o meu dedo. 
   — Foi fundo? — ele pergunta se aproximando dela.
   — Acho que não. 
A água lava o ferimento, escorrendo com uma coloração avermelhada. Bernardo vai até o banheiro e pega um pedaço de papel higiênico. 
   — Estanca aqui — diz oferecendo o papel para ela. Anelise fecha a torneira e pega o papel com a mão boa e enrola no dedo cortado. 
   — Que merda! 
   — O arroz — se lembra Bernardo e corre até o fogão. Anelise se aproxima dele e se estica para olhar para a panela. 
   — Queimou?
   — Não — diz Bernardo desligando o fogo. 
   — Ainda bem que nós estamos aprendendo a cozinhar, né?
   — Já passou da hora, né? 
Eles riem e Bernardo passa um braço em torno da cintura dela. 
   — Minha noivinha linda.
   — Meu noivinho perfeito. 
Eles riem mais uma vez e se beijam. 

Graziele está sentada na cama de Malu vendo a amiga pentear o cabelo escuro após o banho. Ao lado dela, sobre a coberta vermelha, está o iphone da morena, que vibra ao receber uma mensagem. Malu caminha até a cama e pega o aparelho.
   — Ai, meu Deus! — ela comenta depois de ler a mensagem. 
   — O que foi? — pergunta Graziele. Maria Luíza vira a tela do celular para a ruiva, que lê em voz alta.
   — Acabei de chegar de viagem, estou querendo te ver. Topa? Mayara. — Ela olha para Malu. — Eu deveria saber quem é Mayara? 
   — É a garota que eu fiquei na fazenda — conta Malu. 
   — Eita! — se espanta Graziele. — Não sabia que vocês tinham trocado telefone. 
   — É, a gente trocou antes de eu sair do quarto dela. 
   — Você vai aceitar? — pergunta Graziele se lembrando do conteúdo da mensagem. 
   — O que você acha? — questiona Malu sentando ao lado da amiga. — Vou ou não? 

Na cozinha da sua casa, Mel conversa com Sophia ao telefone sobre a grife enquanto Isabela e Vinícius falam sobre o Natal. 
   — Você não sabe a pérola que a Marina soltou ontem — comenta Vinícius. 
   — O quê?
   — Ela virou para mim e falou "Já está se aproximando do Natal e continua calor, né?" dai eu falei que ia continuar assim e ela soltou "Não vai nevar?"
Os dois começam a rir. 
   — Não acredito que ela falou isso! — diz Isabela sem parar de rir. 
   — Falou — confirma Vinícius rindo. — Dai eu tive que explicar para ela que aqui no Brasil não neva e tal. 
   — Queria estar presente só pra ver a cena.
Eles riem novamente e o celular de Isabela começa a tocar sobre a mesa. 
   — Oi, Felipe — ela atende. 
   — Se eu fosse você iria até a porta da sua casa agora. 
   — Hã? — pergunta Isabela, mas Felipe desliga. — Do que ele tá falando?
   — O que foi?
Isabela levanta, sem responder, e caminha para fora da cozinha, indo para a sala. Vinícius segue ela com curiosidade. Isabela abre a porta da sala e fica de queixo caído com o que encontra do lado de fora.


Comentários

  1. Belipeeeeeeee!!! O que será?? Cada dia melhor

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  2. Posta mais!! O que e a surpresa da Isa,que deixa ela de queixo caido?¿

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  3. ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

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  4. O que sera? Curiosidadee... mal posso esperar pelo proximo capitulo!!

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  5. Amei parabens *.*
    Ass: Victoria

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  6. curiosa, mal posso esperar o q é a surpresa do felipe pra isa

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