Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 38: Victor assume que é apaixonado por Yasmin, mas leva fora da garota
Imagine ChaMel - Filhos
Isabela recua alguns passos em estado de perplexidade, Felipe continua encarando-a, sem expressão. Quando recupera a voz, ela diz:
— Você?
— Sim, fui eu — ele suspira de frustração. — Você me fez perder a cabeça.
Isabela fica ainda mais perplexa e sussurra:
— Eu?
Felipe começa a explicar.
— Um amigo do Thiago te deu uma garrafa de uísque...
— É, eu me lembro disso — interrompe Isabela com impaciência.
Felipe continua como se não tivesse sido interrompido.
— Você bebeu a garrafa inteira e como o esperado, ficou bêbada. Eu queria ir embora, mas o Thiago ainda queria ficar, por isso te afastei dele e dos amigos dele. Nós dois sentamos na areia. — Ele respira fundo, se preparando para a parte mais complicada da história.
— O que aconteceu na areia? — Isabela dá um passo na direção de Felipe, cada segundo mais curiosa e assustada.
— Você veio com um papo de que o meu beijo é ótimo, que a minha boca é macia. — Ele para de falar ao ver a expressão de terror no rosto de Isabela.
— Eu disse isso? — ela pergunta atônita.
— Disse.
Isabela passa a mão na testa.
— Meu Deus, eu só podia estar bêbada mesmo. — Ela pensa que Felipe pode interpretar a sua frase como uma grosseria e completa: — Não que isso seja mentira — ela fica envergonhada — quer dizer, ah, continua.
Felipe segura um sorriso e continua.
— Depois você perguntou se podia pedir uma coisa para mim, eu perguntei o que e você falou que preferia fazer em vez de falar, foi quando você me deu um beijo no canto da minha boca.
Isabela estremece, em parte arrependida do seu ato, por outro lado chateada consigo mesma por não se recordar do beijo.
— E aí? — ela incentiva Felipe a continuar.
— Eu te afastei, sabia que você só tava fazendo aquilo porque tava bêbada. Você voltou a sentar na areia e do nada sentou no meu colo.
Os olhos de Isabela ficam arregalados.
— EU FIZ ISSO?
— Fez e não parou por aí.
Isabela morde os lábios, com medo de saber do restante da história.
— Você começou a beijar o meu pescoço e foi quando tudo sai do controle — diz Felipe.
— O que a gente fez? — A voz de Isabela sai trêmula.
— Eu comecei a te beijar também — O queixo de Isabela cai — no pescoço — explica Felipe. Quando a gente ia se beijar de verdade, na boca, você disse uma coisa.
— O que eu disse? — ela diz baixinho.
— Me agradeceu por eu estar te ajudando a esquecer o Jonas. — A amargura é evidente na voz de Felipe.
— Ah! — solta Isabela. — Acabou aí?
— Não — ele começa a falar mais rápido, querendo acabar logo com tudo. — Eu te tirei do meu colo e levantei, você perguntou o que tinha feito e eu falei que não queria ser um objeto pra te ajudar a esquecer o Jonas. Daí você falou que queria ficar comigo e eu disse que você só queria esquecer o Jonas, você perguntou o que teria que fazer para me convencer que estava falando a verdade e eu disse que você teria que repetir tudo sóbria. Você me desafiou, perguntando o que aconteceria se você dissesse e eu respondi que ficaria com você quantas vezes quisesse.
Felipe respira fundo ao terminar, fecha os olhos e aperta a ponta do nariz, arrependido de ter falado o final. Isabela fica alguns minutos em silêncio, digerindo cada palavra de Felipe. Por fim, ela diz:
— Você ficaria comigo?
Felipe não diz nada e querendo saber a resposta, Isabela diminui o espaço entre eles, ficando bem na frente dele.
— Me responde, você ficaria comigo? — Sua voz sai mais aveludada do que sua real intenção.
Felipe desvia do olhar penetrante de Isabela e caminha até a outra extremidade do quarto, dizendo:
— Isabela, eu tô confuso!
Isabela gira para voltar a encará-lo.
— Confuso? — Ela fica mais séria. — Felipe, o que você sente por mim, de verdade?
Felipe ergue o olhar para fitar os olhos de Isabela.
— Eu não sei. Você é minha melhor amiga, mas as vezes eu sinto umas coisas estranhas.
— Que coisas estranhas?
Felipe começa a ficar incomodado com a insistência dela.
— Não sei explicar, Isabela! As vezes eu te vejo só como amiga, depois eu sinto vontade — ele toma coragem para dizer —, vontade de te abraçar, de te beijar. Pronto falei!
Isabela fica mais alguns minutos imóvel e em silêncio.
— Eu acho melhor a gente se afastar — ela anuncia.
— Como é? — pergunta Felipe sem esconder o espanto na voz.
— Eu ainda penso no Jonas, não quero te magoar. — Ela esconde alguns pedaços do motivo, dizendo apenas isso.
— Você ainda pensa no Jonas. Por quê? O garoto te traiu, Isabela. Larga de ser besta!
O sangue de Isabela começa a correr com mais força em suas veias e ela esbraveja:
— Eu posso ser besta, sim. Mas parece que você gosta de mim assim mesmo. — Isabela volta a ficar bem próxima de Felipe e respira fundo, realmente chateada. A aproximação o pega de surpresa e ele respira fundo, tentando se acalmar e sente o cheiro do perfume de Isabela.
Felipe coloca uma mão no pescoço de Isabela e calafrios percorrem o corpo dela. Ele inclina a cabeça e dá um leve beijo sobre a marca do chupão. Em seguida, se afasta dela.
— Você tá certa, é melhor a gente se afastar — ele pronuncia as palavras asperamente. — Antes que você me deixe louco — completa.
Antes de ouvir a resposta de Isabela, Felipe sai do quarto.
Vinícius está sentado no sofá de maneira tranquila e lê um livro. Felipe desce as escadas, atordoado.
— Ei! O que houve? — ele pergunta ao olhar para o amigo.
— Depois, depois! — Felipe abre a porta e sai rapidamente.
Vinícius franze a testa, confuso, larga o livro sobre o sofá e sobe para o quarto da irmã. Ele bate na porta e ouve uma resposta baixa vindo do lado de dentro, permitindo a entrada.
— O que aconteceu? — ele pergunta ao entrar. — O Felipe saiu daqui todo nervoso.
Isabela está sentada na cama, ainda chocada com tudo o que aconteceu. Sente um leve formigamento no local onde Felipe a beijou.
— Ai, Vinícius! — Ela deita a cabeça no travesseiro. — Por que tudo tem ser tão confuso?
Vinícius senta na beirada da cama.
— O que é tão confuso? O que aconteceu, gente? — Ele se sente cada vez mais perdido.
Isabela senta na cama novamente e começa a contar tudo para Vinícius.
Enquanto assalta a geladeira a procura de algum doce, Marina conversa com Brian ao telefone.
— Eu estou muito feliz! — Ela diz em inglês. — E você?
— Eu também, confesso que não estou mais sentindo sua falta — ele diz as gargalhadas.
— Cala a boca, Brian! — Marina também ri e fecha a geladeira com uma caixa de bombons na mão. Ela começa a caminhar para a sala.
— Mas falando sério, eu estou bem. Já estou pensando no que vou mandar de presente de aniversário pra você.
— Sério? Você acredita que a minha festa vai nesse mês? Ainda bem que eu não acredito nisso de que comemorar antes dá azar. — Ela ri.
— Por que foi adiantado?
— Porque nós vamos fazer uma festa coletiva, vai ser quatro dias de festa.
— Uau! Queria estar aí.
— Também queria você aqui, Brian. — A voz de Marina fica entristecida.
— Mas um dia eu ainda apareço por ai — promete Brian para animar Marina. Funciona, pois ela sorri. — Agora me conta mais sobre essa festa coletiva.
Marina começa a contar entusiasmada sobre os preparativos para a festa.
Aos poucos, Anelise abre os olhos e sente o braço de Bernardo em suas costas e o ouve o coração dele bater, pois sua cabeça está sobre o peito dele. Ela ergue a cabeça e olha para o rosto dele, ainda adormecido.
— Lindo, meu lindo! — Ela lembra do pedido de casamento. — Será que foi um sonho?
Rapidamente, ela ergue sua mão direita e visualiza a aliança, relaxando.
— Não, não foi um sonho.
— Eu vivo em um sonho desde que te conheci — diz Bernardo sonolento.
Anelise sorri para ele e levanta da cama.
— Vou escovar os dentes, você deveria fazer o mesmo, não há amor que resista a bafo. — Ela ri e caminha para o banheiro, que fica no corredor.
Bernardo acompanha com os olhos sua noiva sair do quarto vestindo apenas uma camisola que deixa parte de seu bumbum a mostra.
— Ai! — ele leva a mão no peito. — Não sei se aguento tudo isso!
Anelise ri do banheiro e diz:
— Acho bom aguentar, até a lua de mel, pelo menos!
Eles riem.
Ainda na praça, Victor disca o número de Yasmin. Ela atende sonolenta, ainda na cama.
— Alô?
— Oi, Yas!
Yasmin sente borboletas no estômago ao ouvir a voz de Victor, mas diz durona:
— O que é?
— Como nós vamos ficar depois de ontem?
— Simples, não vamos ficar. — Ela sorri e desliga.
Yasmin deita a cabeça no travesseiro, sentindo um aperto no peito.
— Como eu fui me apaixonar por um menino como o Victor? COMO EU FUI ME APAIXONAR?
O seu celular toca novamente e dessa vez Yasmin olha no identificador de chamadas antes de atender.
— O que foi, Victor? — ela diz de má vontade.
— Yasmin, eu quero te ver, poxa! — ele praticamente implora.
— Você acha que eu vou cair nesse seu papinho de cafajeste?
— Não é papinho de cafajeste. Eu tô apaixonado por você, Yasmin! — Ele pronuncia as palavras, assumindo o seu sentimento tanto para Yasmin quanto para si mesmo.
Porém, ela não acredita e ri.
— Na boa, vai iludir outra, porque eu acordei. Me esquece!
Yasmin desliga novamente na cara de Victor. Ele chuta em banco da praça, com raiva.
— Merda! Merda! Merda! Justo quando eu me apaixono por uma garota, ela não acredita. Que merda!
Victor senta no banco e passa a mão no cabelo, sentindo um mix de frustração e fúria.
O dia seguinte passa rapidamente. Isabela e Felipe não se falam, assim como Yasmin e Victor. Ao contrário deles, Marina e Vinícius conversam e se veem. Os preparativos para a festa de aniversário ficam prontos e todos se preparam para o início da maratona de festa, que começa no dia seguinte. O primeiro aniversário a ser comemorado será de Vinícius, depois Felipe, em seguida Marina e por último Victor. A ordem foi feita conforme os nascimentos. Isabela está menos abatida e sua aparência se aproxima bem do natural.
No início da tarde, Mel e Chay reúnem os filhos na sala.
— Já arrumaram as coisas que vão levar? — pergunta Mel.
— Nós vamos sair daqui a algumas horas. Dormimos lá na fazendo e recebemos os convidados amanhã.
— A gente já arrumou tudo — responde Isabela pelos dois.
— O resto do povo também vai hoje? — pergunta Vinícius na esperança de passar mais tempo com Marina.
— Sim, a Lua e o Arthur e a Sophia e o Micael vão com as crianças ainda hoje — responde Chay.
— Pai, nós não somos crianças já faz tempo, né? — Vinícius ri.
Isabela fica apavorada só de pensar em passar a noite sob o mesmo teto que Felipe e ao mesmo tempo sente uma sensação maravilhosa ao pensar no que pode acontecer.
Ai tomara que role beijos
ResponderExcluirTomara que aconteça algo rê
ResponderExcluirTomara que essa festa sirva para unir de novo a Isabela e o Felipe.Coitado do Victor.
ResponderExcluirCada dia fico mais apaixonada por belipe. O Lipe beijando o pescoço da Isa *-* imagina no dia da festa do lipe <33
ResponderExcluirPelo amor de deus continuaaaaaaaaaaaaa belipe belipee manicius manicius e yastor yastor uhuuuuuuuuuuul *---*
ResponderExcluirEstooou amando de mais Yasmin e Victor, tomara que nessa festa ocorram grandes baphos!! Assim como Isa e Lipe e Vi e Mari!!! By: Gabriella
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