Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 44: Yasmin e Marina saem no tapa
Imagine ChaMel - Filhos
Chay tira os olhos das mãos unidas de Felipe e Isabela para olhar para o rosto da filha.
— Que notícia? — ele pergunta.
— Nós estamos juntos! — informa Felipe sorrindo.
— Juntos? — repete Chay ficando em estado de choque.
— Juntos em que sentido? — pergunta Mel.
Isabela estranha a pergunta da mãe e responde:
— Juntos no sentido adolescentes que se gostam.
— Vocês se gostam como amigos, não é? — Chay continua tendo esperanças de que os dois jovens são apenas amigos.
— Nós somos amigos e sempre seremos — explica Felipe. — Só que agora nós somos mais que amigos, entendeu?
Chay se apoia na mesa com a mão no peito.
— Está tudo bem, amor? — Mel se aproxima dele preocupada.
Isabela e Felipe se olham, assustados com a reação dos pais dela.
— Mais que amigos? — ofega Chay.
— É, pai! O que a gente quer dizer é que nós ficamos. Eu e o Felipe nos beijamos hoje!
Chay desaba na cadeira mais próxima.
— Isso não pode estar acontecendo!
— Qual é o problema, Chay? — pergunta Felipe sem entender.
— Vocês dois, nós nunca poderíamos imaginar, vocês dois, ai meu Deus! — Chay se atrapalha.
Isabela olha para Mel buscando alguma explicação.
— Ele só está surpreso — Mel diz para o casal de adolescentes.
— Eu não entendo a sua surpresa, Chay — diz Felipe. — Eu e a Isa sempre fomos muito próximos um do outro.
— Sim, mas como amigos! — rebate Chay.
— Mas agora nós somos mais que amigos, pai. A gente se gosta e queremos ficar juntos — diz Isabela.
Chay respira fundo e levanta.
— Você não vai fazer a minha filha sofrer, né Felipe? — ele aponta um dedo para o garoto.
Felipe arregala os olhos, espantado com o tom ameaçador na voz de Chay.
— Não, claro que não — responde.
— Por que se você for igual ao Jonas...
— Eu jamais serei como o Jonas — interrompe Felipe, se sentindo ofendido com a comparação.
— Acho bom! Acho muito bom.
— Isso quer dizer que vocês aprovam o nosso relacionamento? — pergunta Isabela.
— Vocês estão namorando? — Mel pergunta.
— Ainda não — responde Felipe. — Mas é só uma questão de tempo para isso acontecer.
Isabela sorri com a resposta dele.
— Sendo assim a gente... — Mel tenta autorizar, mas Chay a interrompe.
— Enquanto vocês não namoram oficialmente não vão ficar se pegando com outros como a Yasmin e o Victor fazem, né?
Felipe e Isabela riem.
— Não, Chay! — responde Felipe com tranquilidade. — Eu quero ficar só com a Isabela.
Chay coloca a mão no peito novamente.
— Ai meu Deus! Dói ouvir isso. Você é meu afilhado, é como o meu terceiro filho, Felipe. Ouvir você dizendo que quer ficar somente com a minha filha é muito estranho para mim.
Mel ri e coloca as mãos nos ombros de Chay.
— Relaxa, amor! O importante é que eles se gostam.
Isabela sorri para a mãe.
— Quero só ver onde isso vai dar — diz Chay.
— Isso quer dizer que? — insiste Isabela.
— Que vocês podem... se pegar — responde Chay.
Felipe e Isabela riem com o termo que ele usa.
— Obrigada, gente. — Isabela puxa Felipe para a sala.
Yasmin e Victor conversam no sofá. Ela está com as pernas no colo dele e ele apoia os pés na mesinha de centro. Isabela e Felipe chegam rindo no cômodo e os dois olham para eles. Felipe para ao ver a irmão com Victor.
— Vocês dois juntos? — ele pergunta em um tom de surpresa na voz.
— A gente decidiu ser só amigos — responde Yasmin.
Isabela e Felipe caminham até um sofá ao lado do qual Yasmin e Victor estão e se sentam.
— Enquanto vocês decidem ser só amigos nós dois decidimos ser mais do que isso — diz Isabela.
Yasmin se endireita no sofá, colocando os pés no chão.
— Peraí! Isso quer dizer que vocês finalmente se acertaram? — ela pergunta com um sorriso nos lábios.
— Sim — responde o seu irmão. — Nós estamos juntos.
Yasmin e Victor se olham e riem.
— Isso é ótimo! — diz Victor. — Os três casais juntos!
Os outros três olham para ele com espanto.
— Vocês não acabaram de dizer que eram só amigos? — pergunta Isabela com desconfiança.
— É — responde Victor. — Força do hábito.
Yasmin revira os olhos discretamente, com raiva por Victor ter se atrapalhado e quase entregado os dois.
— É um idiota mesmo! — suspira.
— Ei, também não precisa exagerar — rebate Victor.
— Ai, Deus! Não precisa começar o barraco, gente — pede Isabela, sorrindo.
— Eu tenho cara de quem faz barraco? — pergunta Yasmim em um tom de ofensa.
— Não, imagina — diz Felipe com ironia. — Só tem cara daqueles participantes do Casos de Família.
Isabela, Felipe e Victor começam a rir. Yasmin revira os olhos e cruza os braços.
— Seus idiotas!
— Já repararam que é só essa a ofensa que ela usa? — Victor ri.
Isabela e Felipe continuam rindo no outro sofá.
— Não, posso muito bem dizer que você é um imbecil, um retardado, um ridículo, um filho da p*ta...
— Tá bom, já pode calar a boca! — rebate Victor.
— Não calo, a boca é minha.
— Para de falar merda, Yasmin!
— Eu não tô falando merda.
Isabela e Felipe só observam os dois.
— Ih, lá vai! — sussurra Felipe.
— Aposto que tá — diz Victor.
— Ai, Victor, cansei! Cala a boca.
— Como você mesmo disse, não calo já que a boca é minha.
— A boca é sua mesmo, mas o ouvido é meu e eu não quero ouvir mais as besteiras que você fala.
Os dois discutem um de frente para o outro sentados no sofá.
— Não posso fazer nada se você não gosta do que eu falo — diz Victor.
— Pode, sim, cala a boca!
— Se você quer tanto que eu cale a boca, porque não me ajuda a fazer isso — desafia Victor com um sorriso nos lábios.
— Eu não vou cair no seu joguinho! — diz Yasmin, pensando em Isabela e Felipe no outro sofá.
— Tem medo de não resistir, eu sei!
Yasmin sacode a cabeça e levanta do sofá.
— Vai se f*der!
Ela caminha em passos apressados para o corredor. Felipe e Isabela olham para Victor, que também levanta.
— Vou lá continuar enchendo o saco dela — ele diz.
— Cuidado, hein! Depois ela taca alguma coisa em você.
— E eu taco — ele engole a palavra "beijo" — de volta.
Victor sorri e vai para o corredor. Isabela sacode a cabeça, rindo.
— Esses dois são uma comédia.
— E você é um encanto — diz Felipe.
Ela sorri e coloca uma mão na perna dele.
— Nem acredito que os meus pais aceitaram.
— Por um momento eu pensei que o Chay não fosse aceitar.
— Eu também — confessa Isabela.
Eles sorriem.
— O que importa é que agora nós estamos juntos — diz Felipe.
— Sim! Juntos.
Felipe coloca uma mão na nuca de Isabela e a beija.
Victor entra no corredor e vê Yasmin apoiada na parede a alguns passos dele. Ela sorri ao olhar para ele.
— Se você quer tanto que eu cale a boca, porque não me ajuda a fazer isso — ela repete as palavras ditas por ele. — Por pouco eu te agarro ali mesmo.
— Eu pensei que você não fosse se controlar — diz Victor caminhando até ela.
— Eu sou mais forte do que você imagina.
Victor sorri e coloca as mãos na cintura dela.
— É forte o suficiente para não me beijar aqui, agora que estamos sozinhos? — ele diz sorrindo.
— Aí já é pedir demais! — Yasmin passa um braço em torno do ombros de Victor, o aproximando ainda mais dela e o beija. Victor aperta a cintura dela, aprofundando o beijo.
Marina respira antes de abrir os olhos e sente o perfume de Vinícius. Ela sorri e dá um beijo no peito próximo ao pescoço dele.
— Acho melhor a gente acordar — ela aconselha. — Imagine se alguém me vê aqui com você? Vão achar o quê?
Vinícius sorri ao responder.
— Vão achar que nós chegamos ao paraíso.
— Chegamos ao paraíso? — Marina gargalha.
— Transar com você significa isso para mim.
Marina sorri e dá um beijo no queixo de Vinícius.
— Como a vida é irônica, né? — ela ri.
— Como assim?
— Eu, capitã das líderes de torcida, namorada do garoto mais lindo e popular do colégio e rica. Achava que a minha vida não podia melhorar, aí tudo virou do avesso. Vim morar no Brasil contra a minha vontade e conheci um garoto que é um verdadeiro príncipe. Eu, que nunca acreditei em contos de fadas, estou vivendo um ao seu lado.
— Eu não sou um príncipe!
— Eu não tenho dúvidas de que você é sim.
Vinícius sorri.
— Então encontrei a minha princesa.
Marina sorri e dá um selinho nele.
Sem para de beijar Yasmin, Victor caminha em direção ao seu quarto. Yasmin interrompe o beijo, percebendo para onde eles estão indo.
— Não! A Marina ainda está dormindo no quarto.
— Ela dorme feito uma pedra, relaxa! — argumenta Victor.
— E se ela acordar? Eu não quero que justamente a sua irmã descubra o nosso plano.
— Ela não vai acordar, ok? Confia em mim!
Victor beija novamente Yasmin e ela acaba cedendo. Ele abre a porta do quarto e interrompe o beijo para olhar para a cama em que Marina deveria estar dormindo.
— Olha que maravilha! Ela não está aqui.
Yasmin ainda não se sente convencida.
— Ela pode estar no banheiro. A gente não a viu saindo do quarto.
Victor vai até o banheiro e abre a porta, encontrando o cômodo vazio.
— Viu? Não tem ninguém. Relaxa, amor.
Yasmin ergue as sobrancelhas.
— Você me chamou do quê?
Victor está tão surpreso quanto ela.
— Amor. Nossa, saiu.
— Se arrependeu de ter dito? — ela pergunta.
— Eu nunca me arrependo de nada que eu faço. Ainda mais coisas que a envolve.
Yasmin sorri e abraça Victor.
— Lindo!
— Seu lindo!
— Eu não estou te reconhecendo — Yasmin ri.
— Nem eu!
— Estou adorando esse Victor que estou conhecendo.
— Não fala mais nada.
Victor a beija novamente. Yasmin vai dando passos para trás até que senta na cama. Victor a deita e fica por cima dela. Os dois continuam se beijando apaixonadamente e Yasmin acaricia as costas dele.
Isabela levanta do sofá.
— Vou me trocar. Daqui a pouco os outros convidados acordam e eu ainda estou de pijama e cardigã.
Felipe sorri carinhosamente.
— Você fica linda de qualquer jeito, sem pijama e cardigã, sem nada.
— Felipe!?
— Foi mal! Pensei alto.
— É isso que você pensa sobre mim? — ela pergunta controlando uma risada.
— Às vezes, sim. — Isabela arregala os olhos e ele completa: — Eu sou menino, ué. Estranho seria se eu NÃO pensasse.
— Você é um tarado, sabia?
— Não exagera, Isa.
Isabela sorri e inclina para beijá-lo novamente.
— Agora vou me vestir porque daqui a pouco começa o Felipe Day.
— Felipe Day? — ele pergunta aos risos.
— Hoje nós estamos comemorando o seu aniversário, lembra? Ao contrário da festa do Vini, a sua começa desde cedo.
— Tinha me esquecido que todos os convidados já estão aqui.
— Pois é. Por isso eu tenho que me trocar. Imagine aquelas meninas da escola me vendo assim? — ela ri. — Deus me livre!
Felipe ri também.
— Vou ficar te esperando aqui!
— Ok, daqui a pouco eu estou de volta.
Isabela vai para o corredor e caminha para o quarto que está dividindo com Yasmin e Vinícius.
Marina levanta do colchão e vai até o espelho.
— Nossa, eu tô horrível!
— Discordo — diz Vinícius do chão.
Marina manda um beijo para ele.
— Vou voltar para o meu quarto antes que alguém me veja aqui com você.
A porta do quarto se abre e Isabela entra.
— Tarde demais! — diz Vinícius com tranquilidade.
Os olhos de Isabela percorrem o quarto, indo do irmão para Marina.
— O que estava acontecendo aqui? — ela pergunta fechando a porta devagar.
— Não é nada disso que você está pensando — diz Marina.
Vinícius ri no travesseiro e Isabela ergue as sobrancelhas, questionando em silêncio.
— Sério que você vai dizer isso? — ela pergunta.
— Não, de verdade, nós não estávamos fazendo nada demais.
Isabela dá de ombros e caminha até o armário embutido.
— Sinceramente, não me interessa o que vocês estavam ou não fazendo. O meu dia está ótimo e eu não vou perder o meu tempo pensando em vocês.
Ela pega algumas peças de roupa no armário e vai para o banheiro. Marina olha para Vinícius.
— Ela não vai abrir a boca para ninguém, né?
— Não, é só falar pra ela não contar nada.
— Acho bom, porque os meus pais não iam gostar nada de saber que eu estava no seu quarto.
— Marina, posso perguntar uma coisa? — Vinícius se senta no colchão.
— O quê?
— Você é virgem?
— Vinícius! Isso não é uma coisa que se pergunte.
— Curiosidade — ele dá de ombros.
— Não. Eu e o Brian já fizemos amor.
— Tá, não precisa entrar em detalhes — Vinícius se apressa ao dizer.
Marina sorri e caminha até o colchão.
— Você não gosta de ouvir falar sobre o meu relacionamento com o Brian?
— Nem um pouco!
Marina acaricia a bochecha dele.
— Fofo!
Vinícius sorri e dá um selinho nela. No banheiro, Isabela se veste:
— Prontinho! Agora é só aproveitar o dia ao lado do meu lindo.
Ela sorri e sai do banheiro. Marina e Vinícius olham para ela.
— Isa, não conta pra ninguém que você viu a Marina aqui, tá? — pede Vinícius.
— Ok! — Isabela guarda o seu pijama. — Só acho melhor vocês tomarem mais cuidado, porque se fosse a Yasmin que tivesse visto ela contaria.
— É, sei como é aquela...
— Agradeceria se você não falasse mal da minha amiga na minha frente — interrompe Isabela.
— Foi mal! — diz Marina.
Isabela continua se arrumando e Marina e Vinícius conversam baixinho.
No quarto ao lado, Yasmin empurra Victor.
— Não, Victor! — Ela levanta da cama. — Nós já conversamos sobre isso.
Victor senta na cama, dizendo:
— Foi mal, é que eu pensei que você poderia ter mudado de ideia.
— Eu não vou mudar de ideia, é bom você saber e respeitar isso se não o nosso namoro nem vai começar.
Victor levanta rapidamente e pega nas mãos dela.
— Ei, calma!
— O que eu quero dizer, Victor, é que se você quiser mesmo ficar comigo vai ter que esperar o meu tempo e ser fiel a mim.
— Eu estou disposto a aceitar isso. Prefiro esperar o seu tempo e ficar com você, do que sair transando com qualquer uma.
Yasmin sorri e o abraça.
— Obrigada por me entender.
Victor dá um beijo na bochecha dela e a solta.
— Eu estava pensando em fazer algo, topa?
— Depende, o que é?
— Não sai daqui! — Ele caminha até a porta.
— Victor? — diz Yasmin, mas ele já saiu do quarto. Ela senta na cama.
— O que ele tá aprontando?
Dois minutos depois a porta se abre novamente.
— Foi rápido, hein? — diz Yasmin sem olhar para a porta. Marina franze a testa ao dizer:
— Hã?
Yasmin olha para ela.
— Ah, é você.
— O que você tá fazendo aqui?
— Não te interessa.
— O quarto é meu, caso você não se lembre.
— O quarto não é SÓ seu, meu bem — rebate Yasmin rispidamente.
— Aposto que você não está atrás do seu irmão, o que me faz pensar que o motivo da sua indesejável presença aqui seja o Victor.
— É sim, algum problema?
— Pensei que vocês estivessem brigados! Já voltaram a se pegar, é?
— Agora nós somos só amigos.
— Conta outra, garota.
Yasmin dá de ombros.
— Se não quer acreditar, f*da-se!
Marina revira os olhos, procurando algumas peças no armário.
— Não sei o que o meu irmão viu em você.
— Pergunta pra ele que ele te responde.
— Uma piriguete idiota, o Victor me decepcionou.
Yasmin levanta da cama rapidamente, tomada pelo ódio.
— Repete o que você me chamou!
— Você ouviu bem — diz Marina com algumas roupas nos braços.
— Não é mulher o suficiente para repetir? — desafia Yasmin se aproximando dela.
Marina não se deixa intimidar e olha para ela, repetindo suas próprias palavras.
— Você é uma piriguete idiota.
— Vou te mostrar quem é a piriguete idiota — ameaça Yasmin.
— Ui, que medo — ironiza Marina.
Yasmin puxa as roupas dos braços de Marina e as joga no chão. Marina fica indignada.
— Pega as minhas roupas. AGORA!
— Tsc tsc! Quero as suas mãos livres quando eu quebrar a sua cara.
— Isso se eu não arrancar esses seus fios descoloridos antes.
— Eu sou loura natural! — rebate Yasmin enfurecida.
— Está explicado porque é burra.
— Se eu sou burra a sua mãe e o seu irmão também são, esqueceu que eles também são louros?
— Azar o deles!
— Azar é o seu de nós duas estarmos sozinhas aqui.
— Acho que é sorte, pois eu estou louca para te bater — diz Marina.
— Nos seus sonhos você pode conseguir isso, na realidade, jamais!
— Veremos agora! — Marina dá um tapa no rosto de Yasmin.
A loura devolve o tapa e puxa o cabelo de Marina.
— Só sabe puxar o cabelo, é? — diz Marina se soltando.
— Vou te mostrar o que eu sei. — Yasmin empurra Marina, que cai sobre uma cama, e senta sobre o quadril dela. Marina consegue inverter a posição e fica sobre Yasmin, dando tapas nela e recebendo vários arranhões no braço. Victor entra no quarto e se espanta com a cena que encontra.
— Yasmin? Marina?
As duas continuam brigando e Yasmin grita:
— Nem tente se meter, Victor!
Marina concorda com ela.
— Isso é um assunto entre nós.
— Eu adoraria ver vocês duas se matarem, mas não tô a fim de perder uma namorada e uma irmã.
Victor se aproxima da cama e tira Marina de cima de Yasmin. A loura se levanta e tenta agarrar Marina novamente, mas Victor se posiciona entre as duas.
— Parem!
— Sai da frente, Victor! — Marina avança na direção dele.
Victor fica de costas para Yasmin e segura os braços de Marina.
— Para, Marina! — ele pede.
— Solta ela, eu quero uma briga de igual para igual — diz Yasmin atrás dele. Victor vira a cabeça para olhar para ela.
— Yas, por favor!
— Ela me chamou de piriguete idiota!
Victor olha para Marina.
— Sério?
— Não é mais que a verdade — diz Marina.
— Eu deveria deixar ela te bater — Victor dá um leve sorriso.
— Ela já me chamou de americana do Paraguay, que eu sei!
— É, você deveria bater nela então.
— Victor? — esbraveja Yasmin atrás dele. — Você tá de que lado?
— Ela é minha irmã e você é... minha amiga. — Ele se lembra do plano a tempo.
— Eu ouvi você chamando essa aí de namorada enquanto a gente brigava — diz Marina.
— No calor do momento saiu, força do hábito — se defende Victor.
— Acho bom, não quero você com ela.
Yasmin revira os olhos e se controla para não jogar na cara de Marina que ela e Victor continuam juntos.
— Cansei! — diz Yasmin. — Já percebi que hoje não vou conseguir te quebrar. — Ela caminha até a porta. — Mas isso ainda não acabou!
Yasmin sai e bate a porta com força. Victor solta Marina.
— Vocês duas são terríveis! — ele diz e também sai do cômodo.
Marina revira os olhos e pega as suas roupas no chão.
— Aquela v*dia ainda me paga! — ela caminha até o banheiro.
Yasmin se recompõem no corredor. Victor vai até ela e segura o seu rosto entre as mãos.
— Você tá bem? — ele pergunta.
— Tirando o ódio que eu tô sentindo, acho que sim.
Victor a observa.
— O seu rosto está todo vermelho e os seus braços também.
— Culpa da sua irmãzinha — diz Yasmin de mau-humor.
— Não quero ver você brigando com ela novamente, viu?
— Ela me provocou, Victor!
— Eu sei, mas mesmo assim, é só não cair nas provocações dela. É chato para mim ficar entre vocês duas. Se coloca na minha situação? Imagina se eu e o Felipe começasse a brigar?
— Seria horrível — admite Yasmin.
— Então, é assim que é para mim.
Ela respira fundo e diz:
— Ok, prometo que vou me controlar.
— É assim que se diz.
— Agora me diz o que você foi fazer.
Victor a solta e pega um molho de chaves no bolso.
— Fui pegar isso.
— Para que você quer essas chaves? — ela pergunta.
— Não quero todas, a que me interessa é essa aqui — ele separa uma chave de carro.
— Victor, você não tá querendo me dizer que...
— Eu vou dar uma volta com o carro do meu pai — ele completa por ela.
Yasmin arregala os olhos.
— Você não pode fazer isso! Por acaso você sabe dirigir?
— Sei, eu tinha um carro em New York, só que meus pais me tiraram por mau comportamento.
— E agora você decidiu roubar as chaves do carro do seu pai?
— Roubar é uma palavra muito forte para se usar. Digamos que eu peguei emprestado enquanto ele dormia.
— Eu não vou te deixar fazer isso! — diz Yasmin.
— Qual é, Yas? Eu não vou capotar o carro. O máximo que eu posso fazer é dar de cara em alguma árvore — ele ri, mas ao ver a cara dela fica sério. — Foi uma brincadeira, tá?
— Eu acho que eles vão te matar quando descobrirem.
— Você está me decepcionando, hein? Cadê aquela Yasmin louca pela qual eu me apaixonei?
— Eu não vou fazer uma coisa que pode me matar e te matar também.
— Nós não vamos morrer. Confia em mim! Vai ser divertido. Olha, nós temos algumas horas antes do pessoal se reunir para começar o dia de festa. Vem comigo, Yas! — ele pede com uma cara irresistível.
Yasmin olha para e sorri, dizendo:
— Ok, eu vou! Mas se alguma coisa acontecer...
— Eu não vou deixar nada acontecer com você.
Yasmin sorri e Victor passa um braço em torno dos ombros dela, guardando as chaves no bolso. Os dois começam a caminhar para o final do corredor.
— Se eles brigarem com a gente? — diz Yasmin.
— Eu sei que você não se importa de receber umas broncas dos seus pais — fala Victor com razão.
— Não me importo, mas se eles cancelarem as festas?
Victor ri.
— Eles não vão fazer isso, já gastaram tufos de dinheiro com as festas. Além do que o nosso deslize não vai ser tão grande assim.
— Você roubou as chaves do carro do seu pai!
— Yasmin, para de pensar um pouco! Nós vamos nos divertir e é isso que importa.
Ele dá um selinho nela. Sentindo a confiança que Victor emana, Yasmin acaba ficando mais relaxada. Eles passam por Felipe, que adormeceu no sofá e saem em direção ao estacionamento dos carros. Victor cancela o alarme e eles entram. Antes de ligar o motor do carro, ele olha para Yasmin.
— Quer mesmo me acompanhar?
— Não vou deixar você se divertir sozinho — ela sorri.
— É assim que se fala.
Victor liga o motor e sai da vaga. Ele acelera em direção a estrada e o coração de Yasmin faz o mesmo.
— Você sabe mesmo dirigir? — ela pergunta afivelando o cinto de segurança.
— Claro!
Victor entra na estrada em alta velocidade.
— Vamos curtir, amor! — ele diz mudando a marcha e pisando no acelerador.
Muito lindoo...continua...perfeito os 3 casais juntos <<3
ResponderExcluirUal que legal será que vai acontecer alguma coisa com eles no carro se bem que tava precisando mesmo de uma aventura mais eu queria que acontecece algo comm a isa tipo ela ser sequestrada e o felipe salvar ela ou algo do tipo seria bem legal mais seu imagine é ótimo adoro não consigo parar de ler virou vício
ResponderExcluir"Vcs podem se pegar" ri alto nessa parte kkkkkkk BeLipe, BeLipe, BeLipe uhuuuuu own, o Lipe dormindo no sofá, a Isa vai ter que acordar ele *---*
ResponderExcluirAmei,achei que o Chay ia ter um treco quando a Isa e o Lipe falaram que se gostavam,tomara que não aconteça nada com o Victor e a Yasmim
ResponderExcluirMais!! BeLipe ta muito vidaaaaaaa
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