Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 22: Yasmin e Victor se beijam em balada

Imagine ChaMel - Filhos

Marina revira os olhos.
Marina: Acho difícil!
Arthur: Já tem um carro esperando a gente.
Lua: Nossa, que chique!
Eles sorriem e dão um selinho. Todos vão para o carro que Arthur alugou. 
Arthur: (ligando o veículo) Ainda bem que o contrato da nossa casa expirou faz alguns meses.
Lua: Peraí! Isso quer dizer que nós vamos para a nossa mansão? No condomínio da Mel, do Chay, da Sophia e do Micael?
Arthur sorri.
Arthur: Sim.
Lua: Ai meu Deus! Isso é perfeito. Eu pensei que nós fossemos comprar outra mansão ou algo no gênero. A casa estava alugada, não sabia que o contrato tinha expirado.
Arthur: É, nós vamos voltar para o nosso lar.
Lua olha para trás com um sorriso de orelha a orelha.
Lua: (para Marina e Victor) Foi naquela casa que vocês passaram os primeiros dias de vida, sabiam?
Victor: Legal!
Marina: (irônica) Nossa, que demais! Agora a gente já pode voltar pra New York?
Lua vira para a frente, desanimada. Arthur coloca uma mão na coxa dela.
Arthur: (baixinho) Ela vai se acostumar.
Ele continua dirigindo até a mansão. Marina olha a paisagem passar pela janela e sente cada vez mais falta da antiga cidade. Victor observa todos os detalhes, querendo sair sozinho pela cidade.

Yasmin desce as escadas correndo com seu skate embaixo do braço. 
Yasmin: Mãe, estou indo dar uma volta com a Malu, tá bom?
Sophia: Tudo bem. Hoje a Lua e o Arthur estão voltando, sabia?
Yasmin senta ao lado de Sophia no sofá. Ela pensa rápido, tentando lembrar quem são Lua e Arthur.
Yasmin: Ah, os que eram dos Rebeldes com a senhora e o papai?
Sophia: Sim, eles mesmo. Eu nem acredito que eles estão de volta, faz anos que eu não vejo a Lua nem o Arthur.
Yasmin: Pois é.
Sophia: A filha deles, Marina, não teve uma boa relação com você na vez que veio para o Brasil. Você se lembra?
Yasmin: Não, nem me lembro deles.
Sophia sorri.
Sophia: Vocês eram tão pequenos.
A campainha toca e Yasmin levanta.
Yasmin: A Malu chegou!
Yasmin caminha  até a porta e abre. 
Malu: E aí, vamos?
Yasmin: Vamos!
Sophia: Para onde vocês vão?
Yasmin: Nós vamos para aquele parque aqui perto andar de skate.
Sophia: Tudo bem.
Yasmin: Se o Felipe aparecer, fala para ele ir pra lá.
Sophia: Onde ele está?
Yasmin: Acho que saiu com a Isa e com o Vini.
Sophia: Ok!
Yasmin: Beijos!
Malu: Tchau, tia.
Sophia: Tchau, Malu!
Yasmin bate a porta e sai com Malu. As duas sobem em seus skates e saem do condomínio.

Minutos depois, Arthur para o carro na frente da mansão. Marina olha para o imóvel e sente vontade de chorar, querendo voltar para Nova York. Victor percebe que a irmã não está bem e pega na mão dela.
Victor: Marina.
Marina olha para ele e limpa uma lágrima que insiste em cair.
Marina: Hum?
Victor: Não fica assim. A gente precisa ser forte.
Marina: Eu não quero ser forte, só quero a minha vida de volta.
Marina apoia a cabeça no ombro de Victor e começa a chorar compulsivamente. Ele a abraça e permanece assim por alguns minutos, até que descem do carro e caminham para dentro da mansão.
Lua: Amor, essa é a melhor surpresa que você poderia ter me dado.
Marina e Victor se olham, confusos.
Victor: Que surpresa, mãe?
Lua: Olha em volta! A casa já está toda mobilhada.
Victor: Não tinha nem reparado nisso.
Marina: Onde fica o meu quarto?
Arthur: No segundo andar, suas malas já estão lá.
Marina sobe as escadas correndo e não diz nada.
Victor: Pai, tem como você me dar algum dinheiro? Eu só tenho dólar.
Arthur: Pra que você quer dinheiro, Victor?
Victor: Porque eu vou sair mais tarde.
Lua: Você vai sair? Victor, nós acabamos de chegar.
Victor: E daí? Eu quero conhecer o Rio de Janeiro.
Arthur: Tudo bem, você sai, mas com uma condição.
Victor: Ai, qual é a condição?
Arthur: A Marina tem que ir com você.
Victor: Ah, pai, fala sério! A Marina não vai querer sair.
Arthur: Se ela não for, você também não vai.
Victor: Que saco!
Victor sobe as escadas e vai para o seu quarto. 

Marina caminha pelo seu quarto, observando cada detalhe. A cama de casal está posicionada no meio do quarto, ao lado tem uma mesinha de cabeceira com um abajur, tudo da cor branca. Uma estante armazena a coleção de livros de Marina e ao lado tem a porta de um closet. Do outro lado, tem um banheiro com direito até uma banheira. 
Marina: (se jogando na cama) Trocaria tudo isso para viver no quarto do Brian.
Ela ouve batidas na porta.
Marina: Eu quero ficar sozinha.
Victor: (colocando a cabeça para dentro do quarto) Você aceita ficar sozinha em uma casa noturna?
Marina: Como?

Yasmin e Malu estão andando de skate em uma pista quando veem Isabela, Vinícius e Felipe chegarem. As duas vão até eles.
Yasmin: E aí, quem é vivo sempre aparece.
Isabela: O que vocês estão fazendo?
Yasmin: (olhando para o skate) Não parece óbvio?
Isabela: Idiota!
Felipe: A gente veio chamar vocês para uma balada.
Malu: Já?
Vinícius: Não, né? Ainda é sete horas da noite, a gente vai pra casa, se arruma e se encontra.
Yasmin: Ah, eu topo, to doida pra sair. (Ela olha para Malu) E você?
Malu: É, eu também. Vou ligar para a Grazi e pro Thiago.
Isabela: Então vamos para casa.
Eles saem e vão para suas casas. 

Horas depois. 
Yasmin, Felipe, Isabela e Vinícius estão dançando na pista de dança. Yasmin rebola e desce até o chão, enquanto Isabela faz movimentos mais comportados. Felipe e Vinícius dançam, olhando para algumas garotas. 
Marina e Victor chegam ao local. 
Marina: Não acredito que eu estou aqui!
Victor: Agora que você veio nem pense em ficar com cara de bunda. Como vai atrair os gatinhos brasileiros? (risos)
Marina: Gatinhos brasileiros? Prefiro o Brian.
Eles vão passando pelas pessoas à caminho da pista.
Victor: Cadê a Marina de antigamente? Aquela que dançava até quebrar o salto e ficava com vários?
Marina: Aquela Marina morreu quando eu comecei a namorar e não fico de luto por causa da morte dela.
Victor: Ah, mas eu fico. Era muito mais divertido ir pra balada com você naquela época.
Marina: Que ótimo! Pode ir dançar que eu vou pro bar.
Victor: A gente nem chegou e você já vai encher a cara?
Marina: Eu não vou beber, só vou sentar lá.
Marina começa a caminhar até o bar, não fazendo questão nenhuma de esconder a sua cara de mal-humor. Ela senta em uma banqueta e pede um refrigerante.
Victor começa a dançar sozinho na pista. Isabela e Yasmin dançam próximas a ele. Yasmin vira e vê Victor. Ela dá um leve sorriso, achando o primeiro garoto beijável da noite. Isabela olha para ela e reconhece o sorriso estampado em seu rosto.
Isabela: Posso saber que sorriso é esse?
Yasmin: Sorriso de quem viu um garoto beijável. O primeiro da noite!
Isabela ri.
Isabela: Quem é esse?
Yasmin: Olha disfarçadamente para trás. O garoto de vermelho.
Isabela continua dançando e olha para Victor.
Isabela: (voltando a olhar para Yasmin) Uau! Ele é gatinho.
Yasmin: Com certeza. Será que eu vou até ele?
Isabela: Sei lá, vai.
Yasmin: Como está o meu cabelo?
Isabela: Ótimo!
Yasmin: Meu rímel escorreu?
Isabela: Não.
Yasmin: O meu batom está acumulado?
Isabela: Muito.
Yasmin: (arregalando os olhos) Sério?
Isabela: Claro que não, agora vai logo lá antes que apareça outra.
Yasmin sorri.
Yasmin: Verdade! Me deseja boa sorte?
Isabela: Boa sorte, agora vai!
Yasmin: Tá, tá bom!
Yasmin vai dançando para perto de Victor. Felipe se aproxima de Isabela.
Felipe: (falando no ouvido dela) Você vem sempre aqui?
Isabela olha para ele e começa a rir.
Isabela: Idiota.
Felipe: E aí, cadê a Yas?
Isabela: Foi dar em cima de um garoto ali.
Felipe ri.
Felipe: Claro.
Isabela: E o Vinícius?
Felipe: Foi pegar um refrigerante pra gente. E você, não vai ficar com ninguém?
Isabela ergue uma sobrancelha. 
Isabela: Eu continuo namorando o Jonas, esqueceu?
Felipe: Não, só que eu tinha esperanças de te ver solteira.
Isabela: (passando a mão na bochecha de Felipe) Quem sabe a gente não teria uma chance?
Eles se olham por um tempo e começam a rir.
Felipe: Você não tem o dom da sedução.
Isabela: (rindo) Não mesmo!
Eles continuam dançando.

Com os olhos fixos na pista, Marina viaja e pensa em Brian. Vinícius se aproxima e senta ao lado dela. 
Vinícius: (para o barman) Duas cocas, por favor!
Ele olha para Marina, que nem pisca os olhos.
Vinícius: (estalando os dedos na frente do rosto dela) Ei, tá tudo bem?
Marina vira a cabeça bruscamente e olha para ele. Os dois ficam em silêncio por alguns segundos, apenas admirando os olhos um do outro.
Marina: (quebrando o momento) O que você disse?
Vinícius: Tá tudo bem? Você tava vidrada na pista.
Marina: Estava pensando longe, longe mesmo, mais especificamente em New York.
Vinícius: Tem o sonho de ir para lá?
Marina: Voltar para lá, para a minha casa.
Vinícius: Você não é brasileira?
Marina: Infelizmente, sou. É meio complicado, deixa pra lá.
O barman coloca as cocas no balcão e Vinícius paga, sem tirar os olhos de Marina.
Vinícius: Não, tá interessante. Continua!
Marina: (desabafando) Os meus pais são brasileiros e eu também, só que quando eu era pequena, nós nos mudamos para New York e eu fui criada lá. Agora, por motivos pessoais, nós tivemos que voltar. Só que eu não queria voltar, não gosto desse país, não gosto dessas pessoas. A minha vida era perfeita em New York, eu era capitã das líderes de torcida, tinha o namorado perfeito, tinha vários amigos e estudava em um bom colégio. Agora estou aqui, em um país tropical, com essas pessoas que só gostam de carnaval, falando com um estranho.
Vinícius fica um pouco quieto e Marina olha para ele.
Marina: (suspirando) Desculpa, você deve estar me achando uma louca, né?
Vinícius sorri de maneira fofa.
Vinícius: Só um pouco.
Marina sorri pela primeira desde que chegou no Brasil.
Vinícius: Só para esclarecer uma coisa.
Marina: O quê?
Vinícius: Não é todo mundo que gosta de carnaval no Brasil, tá?
Marina: Não é isso que eu ouvia em New York.
Vinícius: Então suas fontes precisam se atualizar. Eu te entendo, sei que está sentindo falta da sua vida americana, mas o Brasil não tem culpa disso, ok? Nem todo mundo gosta de carnaval, samba ou funk aqui. É um país tropical, sim, com várias praias que você vai amar.
Marina abaixa a cabeça.
Marina: Eu só queria voltar para a minha casa!
Vinícius coloca uma mão no queixo dela e ergue a cabeça de maneira delicada.
Vinícius: Você não tem outra alternativa, está aqui. Para de pensar na sua antiga vida e começa a viver essa.
Marina olha no fundo dos olhos de Vinícius. 
Marina: É, acho que você está certo.
Vinícius sorri e pega na mão dela.
Vinícius: Vem, vamos dançar.
Antes que Marina possa negar, Vinícius a arrasta para a pista, deixando os refrigerante no balcão. 

Após dançaram bem próximos e trocarem olhares íntimos, Victor chega em Yasmin.
Victor: Oi!
Yasmin: Olá!
Victor: Tava te vendo dançar, você é linda.
Yasmin sorri.
Yasmin: Obrigada, você também é lindo. Muito lindo!
Victor sorri e coloca uma mão na cintura de Yasmin, se aproximando mais dela. 
Victor: Você costuma frequentar lugares como esse?
Yasmin: Sim, e você?
Victor: É a primeira vez. Acabei de chegar de Nova York.
Yasmin: Uau, estou conversando com um gatinho americano?
Victor: Eu nasci aqui, mas fui criado lá. Valeu pelo gatinho!
Yasmin sorri.
Yasmin: Não falei nada a mais do que a verdade.
Victor: (colocando uma mão na nuca de Yasmin) Posso falar uma verdade?
Yasmin: (ficando ainda mais próxima de Victor) Pode.
Victor: (sussurrando bem perto da boca de Yasmin) Estou doido pra te beijar.
Yasmin: (com os lábios encostando nos de Victor) Eu também.
Eles começam a se beijar. Victor coloca os braços em torno da cintura de Yasmin e ela uma mão na nuca dele, aprofundando o beijo. Ele acaricia as costas dela, fazendo Yasmin amolecer em seus braços. Os dois trocam mordidinhas nos lábios e esquentam ainda mais o clima. 
Victor: (entre os beijos) Você é demais.
Yasmin: (puxando Victor para mais um beijo) Você é que é.
Os dois continuam se beijando no meio da pista. 

Isabela cutuca Felipe e olha para Yasmin.
Isabela: Conseguiu ficar com o garoto.
Felipe: A Yasmin sempre consegue.
Isabela: Igual a você, falando nisso, não vai ficar ninguém hoje?
Felipe: Não vou sair pra caçar e te deixar sozinha.
Isabela: Sair pra caçar?
Felipe passa um braço em torno da cintura de Isabela e cola o corpo dela no seu. 
Felipe: Eu sou um predador, gata.
Isabela: Ah é?
Felipe dá um beijo na testa de Isabela e solta ela. 
Felipe: Cadê o Vinícius, hein? Ele sumiu.
Isabela: No meu bolso não tá.
Felipe: Até porque você está de vestido, né? Não tem bolso.
Isabela: Ah, verdade.
Felipe: Burra!
Isabela: Teu c*.
Felipe: Olha a boca.
Isabela: Teu orifício anal. Melhorou?
Felipe: Bem melhor.
Eles riem. 

Yasmin e Victor dançam com os corpos grudados. Yasmin rebola e sorri para ele, que fica louco de desejo. Ele puxa Yasmin na direção dos banheiros. 
Victor: (prensando Yasmin contra uma parede) Você não quer ir para um lugar mais reservado?
Yasmin se arrepia, sentindo a boca de Victor dar chupões em seu pescoço.
Yasmin: Não posso, estou com alguns amigos aí.
Victor: Não pode ou não quer?
Yasmin: Os dois.
Victor: Você não me quer?
Yasmin agarra a camisa de Victor e puxa para mais perto.
Yasmin: É óbvio que eu te quero.
Eles continuam se beijando de maneira intensamente. 
Victor: (apertando a cintura de Yasmin) Vamos sair daqui, princesa.
Yasmin: Não me chama de princesa, isso é muito brochante.
Victor: Pensei que as meninas gostassem.
Yasmin: Eu não sou as meninas, sou a menina.
Victor: É a menina que está me deixando louco.
Yasmin: Você ainda não viu nada.
Victor: Estou doido para ver.
Yasmin continua beijando Victor, mas não tem a mínima intenção de perder a virgindade com ele, já que ambos acabaram de se conhecer.
Yasmin: Já disse que não dá para eu sair daqui.
Victor: E se a gente entrar no banheiro?
Yasmin: Não! Tá bom aqui.
Victor começa a beijar o ombro de Yasmin, subindo para o pescoço.
Victor: Eu quero mais!
Yasmin: Não está bom só isso?
Victor: Está, mas eu quero muito mais.
Yasmin: (empurrando Victor) Então vai ficar querendo.
Ela começa a caminhar pelo corredor dos banheiros, voltando para a pista de dança.
Victor: Ei, garota, você ficou maluca?
Ele corre até ela.
Victor: (puxando Yasmin pelo braço) Ei!
Yasmin: Eu não sou prostituta pra transar com você quando você quiser. (Ela puxa seu braço, se soltando) Foi bom enquanto durou, babaca.
Yasmin sorri e sai. Victor fica imóvel aonde está.
Victor: Que garota louca! Gostosa pra car*lho, mas muito louca.
Ele ri ao lembrar de Yasmin e também sai. 

Marina e Vinícius dançam bem próximos. Ele se aproxima ainda mais dela para poder falar em seu ouvido.
Vinícius: Tá curtindo?
Marina: Por incrível que pareça, sim.
Eles riem.
Vinícius: Eu falei que você ia gostar.
Marina: Verdade. Obrigada por ter me animado!
Vinícius: Se você quiser posso te animar ainda mais.
Marina: (recuando) Eu tenho namorado.
Vinícius: Ah, é! Desculpa.
Ela dá um leve sorriso.
Marina: Tá tudo bem, só não dê em cima de mim de novo.
Vinícius: (sorrindo) Pode deixar!
Marina: Estou morrendo de sede, acho que vou pegar um refrigerante.
Vinícius: Quer que eu pegue pra você?
Marina: Não, estou bem! Já volto.
Vinícius: Ok!
Marina se esquiva das pessoas na pista e começa a caminhar até o bar, deixando Vinícius sozinho na pista. 

Yasmin se afasta do bar, segurando um copo de refrigerante. 
Yasmin: (falando sozinho) Gatinho americano, por que você tem que ser tão tarado? (risos)
Ela começa a se espremer entre as pessoas, tentando chegar até Isabela e Felipe. Marina caminha na direção oposta a ela e em momento de descuido, as duas se esbarram. O refrigerante de Yasmin é jogado contra o corpo de Marina. 
Yasmin: (olhando para a blusa encharcada de Marina) Ai meu Deus! Desculpa.
Marina: (furiosa) Você é louca?

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