Imagine ChaMel 3ª Temporada - Capítulo 87: Luíza e Larissa são encontradas, mas Mel continua perdida na mata




Imagine ChaMel

Entre lágrimas e gritos, Larissa e Luíza são trazidas de volta para o cativeiro. Míriam e Marisa sorriem ao vê-las de volta, mas logo ficam sérias, quando percebem que Mel não está junto.
Marisa: Joguem as duas no outro quarto. Dessa vez, se certifiquem de que não há nenhuma maneira delas fugirem.
Após fazerem o que Marisa mandou, os dois capangas voltam para a sala e a encontra de braços cruzados.
Marisa: Onde está a outra? Cadê a Mel?
Os homens olham para baixo.
Capanga2: (sem levantar o olhar) Ela fugiu!
Míriam bate a mão na mesa de madeira, furiosa.
Míriam: (gritando com sua voz fina e irritante) Como vocês deixaram ela fugir? As três não estavam juntas? Como a Mel fugiu?
Nervosa, Míriam fica quase da cor de seus fios ruivos.
Capanga1: Nós somos só dois e elas eram três. Nós não conseguiríamos trazer as três, então pegamos as que conseguimos.
Míriam: Argh! Que incompetentes.
Marisa: Calma, Míriam! A mais importante, a Luíza, está de volta. (Ela olha para os capangas) Vocês vão voltar para essa mata agora e só vão voltar aqui quando tiverem a Mel de volta. Fui clara?
Capangas: Sim.
Marisa: (elevando a voz) Vão!
Os dois saem da cabana e se enfiam na mata mais uma vez. Marisa olha para Míriam.
Marisa: Vamos cuidar das duas.
Míriam: Hã? Cuidar?
Marisa revira os olhos.
Marisa: Você já foi mais inteligente, Míriam. Cuidar, dar o que elas merecem por terem fugido.
Míriam: (com os olhos iluminados) Ah, claro! O pouco de pena que eu tinha delas desapareceu quando soube que elas passaram por aquele telhado.
Marisa: Bom, eu nunca tive pena, então...
As duas riem.
Míriam: (cantarolando) Hora da vingança!

Caminhando pela sala, atrás do sofá, Berenice passa a mão no meio dos seios, tentando se acalmar. O seu extinto de mãe está alertando de que algo não está bem com uma de suas filhas, no caso, Mel.
André: (esticando um copo de água para ela) Eu coloquei açúcar.
Berenice está tão perdida em seus pensamentos que demora um tempo para processar a frase de André.
Berenice: Não quero, obrigada.
André: Você tem que se acalmar. Tudo vai ficar bem.
Berenice: São as minhas filhas, André. As minhas meninas.
Ela começa chorar mais uma vez e é amparada por seu marido que está tão nervoso quanto ela, mas prefere não demonstrar para não assustá-la ainda mais. 
Do outro lado, Chay, Henrique e Daniel conversam.
Chay: Eu não aguento mais ficar aqui sem ter nenhuma notícia.
Ele olha para Vinícius, para se certificar de que o bebê está bem. Ele dorme nos braços de Fernanda, que está sentada em uma poltrona com Mateus ao seu lado, com uma perna sobre o braço da poltrona.
Henrique: E se nós sairmos para procurá-las? Você não tem nenhuma noção de onde elas possam estar, Daniel?
Daniel: Pior que não, mas a ideia da gente ir atrás delas não é das piores.
Chay: Só que ninguém pode ficar sabendo, se não vão tentar impedir a nossa ida.
Henrique: Tudo bem, mas o que nós vamos falar para eles?
Daniel: A gente pode dizer que o César quer falar com nós três no escritório dele.
Chay: Ótima ideia! Vamos lá falar para eles.
Os três vão para o meio da sala. 
Chay: Pessoal! (Todos olham para eles) O César acabou de ligar para o Daniel.
Berenice: (entrelaçando os dedos, com esperança) Alguma notícia? Elas foram encontradas?
Daniel: Ele quer falar com nós três, fazer uma entrevista, para poder recolher qualquer informação possível.
André: Mas você disseram que não sabem de nada.
Henrique: Não sabemos, mas eles querem ter essa conversa, para ver se não deixamos escapar qualquer detalhe que possa ajudar.
Fernanda: Ele está vindo para cá?
Chay: Não, nós vamos até o escritório dele.
André: Não dá para ele vim para cá?
Chay, Daniel e Henrique tentam manter a calma, para que os outros na sala não desconfiem de nada.
Daniel: Não, a equipe toda está lá, é mais fácil nós três irmos até lá do que todos eles virem até aqui.
Mateus: Faz sentido.
Chay: (pegando as chaves do carro na mesinha de centro) Nós estamos indo. Qualquer informação, eu ligo.
Berenice: Tudo bem.
Agradecendo por aquilo finalmente ter acabado, os três rapazes saem da mansão. 
Daniel: (entrando no carro de Chay) Podemos começar por uma região que eu me perdi com a Luíza uma vez. É repleto de mata e é um ótimo lugar para esconder alguém.
Chay: (ligando o carro) Então vamos para lá.
Sem saber que o palpite de Daniel estão os levando exatamente para o lugar do cativeiro, Chay acelera o carro e sai cantando os pneus.

Sentindo a cabeça latejar, o antebraço arder e o corpo inteiro tremer, Mel começa a recobrar os sentidos. Sem abrir os olhos, ela sente uma espécie de cócegas no peito do pé. Abrindo os olhos lentamente, Mel vislumbra a escuridão da mata no anoitecer. Quando olha para o próprio pé, o coração pula, quase saindo pela boca. Dando um grito ensurdecedor, Mel levanta. A aranha preta e peluda que está em contato com sua pele, cai para o outro lado, sumindo na entre as folhas. Aterrorizada, Mel começa a correr pela mata, totalmente às cegas. 
Mel: Eu preciso achar a saída! Eu preciso achar a saída!
Ela corre rapidamente, se afastando cada vez mais da cabana e por sua sorte, dos capangas de Marisa e Míriam. 

Deitadas no chão frio, sentindo a umidade grudar em suas peles, Larissa e Luíza gemem de dor. As duas apanharam de Marisa e Míriam. Agora, além dos cortes, Luíza tem vários hematomas pelo corpo, assim como, Larissa que adquiriu as tristes lembranças físicas desse momento. 
Larissa: (sussurrando de barriga para baixo) Será que a Mel conseguiu escapar?
Luíza: (na mesma posição que Larissa) Não sei, espero que sim. Ela não merece voltar para cá.
Larissa: Nenhuma de nós merece estar aqui. Nem o meu pior inimigo merece estar preso aqui dentro.
Luíza: Estou rezando para que a Mel consiga ajuda ou que alguém a mando das nossas famílias nos encontre.
Larissa: Isso vai acontecer. Eu espero que seja em breve.
Elas dão as mãos.
Luíza: (com os olhos marejados) Desculpa, você não merecia estar passando por isso. Não tem nada a ver com essas pessoas.
Larissa: (apertando a mão de Luíza) Ei! Você também não merece estar aqui. Aquelas duas loucas lá fora vão pagar pelo o que estão fazendo com a gente. Nós vamos sair daqui e nos vingar. Você vai ver!
As duas ficam chorando, torcendo para que tudo isso acabe logo.

Impacientes, Nathália e Lucas conversam sentados no sofá de sua mansão.
Nathália: (passando a mão no cabelo) Eu estou tão nervosa. Essa falta de notícia está me deixando cada vez pior.
Lucas: Somos dois! Como será que elas estão nesse momento? Como alguém é capaz de torturar alguém?
Nathália: Não sei! Mas a Fernanda me disse que o Daniel ouviu muito bem a Mel gritar que a Luíza foi torturada. Coitada da irmã da Mel!
Lucas: Coitados de todos, né? Delas que estão lá, sofrendo. Os pais das duas e os maridos  também.
Nathália: Eu fico pensando no Vinícius e na Grazi, tão pequenos e já estão passando por toda essa tensão.
Lucas: Mas vai ficar tudo bem. Nós temos que torcer para que seja logo.
O casal continua aguardando por informações.

Horas depois, já de madrugada, o carro de Chay para em uma rua deserta.
Henrique: Continua dirigindo, Chay! Esse lugar é perigoso, a última coisa que pode nos acontecer agora é sermos assaltados.
Daniel: Ele tem razão.
Chay olha para Henrique no banco de trás pelo retrovisor e faz o que ele sugeriu, ligando o carro e voltando a dirigir pelas ruas sombrias.
Chay: Até agora nada.
Daniel: Eu não esperava que fosse tão fácil mesmo. Nós estamos praticamente procurando uma agulha no palheiro.
Henrique: E nós vamos encontrar!
Chay: Liga para o César, Daniel. Vai que ele tem alguma notícia.
Daniel: Não dá! Eu estou sem celular.
Henrique: Como assim? Você estava com ele horas atrás.
Daniel: Sabem a hora que eu saí para ir para casa tomar banho?
Chay: Sei!
Henrique: Ahã.
Daniel: Depois eu fui encontrar o César, ele ficou com o meu celular para rastrear a localização do número que a Míriam me ligou.
Chay: Só agora que você diz isso?
Daniel: Ele falou que não era pra contar pra ninguém, para não levantar nenhuma expectativa.
Henrique coloca a mão no bolso e tira o seu celular.
Henrique: Então nesse momento ele já pode ter alguma localização. (Ele entrega o celular para Daniel) Liga para o César.
Daniel pega o celular e disca o número de César.
Daniel: Está dando desligado.
Chay: Droga! Será que não passou pela cabeça dele que nós poderíamos ligar?
Daniel: Talvez esteja acontecendo alguma coisa e ele não pode atender.
Eles se olham e Henrique faz a pergunta que está na mente dos três:
Henrique: Será que encontraram o cativeiro?

Sem fôlego, Mel se apoia em uma árvore para respirar. Ela não consegue segurar as lágrimas, ao perceber que ainda não chegou a lugar algum.
Mel: Calma, Mel! Mantem a calma.
Ela volta a caminhar pela mata, buscando qualquer indício de estrada, trilha ou algo no gênero.

A noite se arrasta, trazendo uma manhã nublada e cinzenta. Chay, Henrique e Daniel dormiram no carro, após ligarem para a mansão avisando que iriam passar a noite ajudando nas investigações. Mel passou a noite inteira perambulando pela mata, cada vez mais desesperada. Luíza e Larissa foram vencidas pelo sono e adormeceram no chão duro e frio do cativeiro. Marisa, Míriam e os capangas dormiram na sala da cabana, divididos em colchonetes. Ninguém na mansão pregou os olhos a noite inteira. 

Com um sono leve, as duas presas do cativeiro são despertadas com uma pancada muito forte e gritos. Larissa e Luíza dão um pulo, levantando do chão e encostando na parede com uma rapidez de surpreender. 
Luíza: Eu ouvi a voz de um cara!
Larissa: Será que encontraram a Mel?
Luíza balança a cabeça, tentando afastar a ideia da sua mente.
Luíza: Não! Tudo menos isso.
A porta do quarto que elas estão é arrombada e um rapaz de aproximadamente 20 anos entra. As duas gritam, assustadas.
Luíza: O que vocês querem com a gente dessa vez?
Larissa: Já não bastam tudo o que já fizeram?
Rapaz: (erguendo as mãos com as palmas viradas para as duas) Fiquem calmas! Eu sou da equipe do César, viemos resgatar vocês.
O corpo de Luíza fica um pouco mais relaxado ao ouvir o nome de César, lembrando que é o homem de segurança de Daniel.
Luíza: (emocionada) César? O César do Daniel?
Rapaz: Sim!
Luíza começa a chorar e abraça Larissa, que continua sem saber no que acreditar.
Luíza: (com o queixo no ombro de Larissa) O César é amigo do Daniel. Encontraram a gente, Larissa!
Larissa também começa a chorar, aliviada por ter sido encontrada.
Larissa: (soltando Luíza) Não acredito! Não acredito nisso.
Rapaz: O César e os outros já levaram os dois caras, a Míriam e a Marisa. Eu e um outro amigo ficamos para resgatar vocês. Estão bem?
Luíza: Não, torturaram e espancaram a gente.
Rapaz: Nós vamos levar vocês para o hospital, está bem?
Luíza: Eu quero falar com o Daniel. Aonde está o Daniel?
Rapaz: Eu não sei. Agora nós precisamos ir!
O cara ajuda as duas a saírem do quarto. Luíza para repentinamente.
Luíza: A Mel, vocês encontraram a Mel?
Larissa: Encontraram, não é?
Rapaz: Infelizmente, não. Esperávamos que vocês estivessem todas juntas.
Larissa: É que a gente tentou fugir e ela conseguiu.
Rapaz: Vocês sabem pra onde ela foi?
Luíza: Para a mata.
Rapaz: Vou mandar reforços para procurarem a moça. Fiquem calmas! Nós vamos encontrá-la.
Luíza e Larissa trocam um olhar de preocupação e seguem o rapaz para fora da cabana. As duas são guiadas para dentro de um carro, onde um outro homem já as aguardam.

Com a testa apoiada no volante, Chay sente o celular vibrar em seu bolso e acorda. Ele pega o aparelho rapidamente e atende.
Chay: Alô?
César: Chay?
Chay: Sim, quem é?
César: É o César.
Chay cutuca Daniel ao seu lado, fazendo o jovem acordar. 
Chay: Fala, César! Alguma notícia?
Daniel esfrega os olhos e acorda Henrique no banco de trás.
Daniel: O César está ao telefone com o Chay.
Henrique: Alguma notícia?
Chay: (elevando o tom de voz, animado) O quê? Elas foram encontradas? Como estão?
Daniel e Henrique se olham, ambos sorrindo.
Chay: (ficando desanimado) Como assim?
Chay responde com alguns "Sim" "Ahã" "Tá bom" e desliga.
Daniel: Encontraram as meninas?
Henrique: Por que você está com essa cara?
Chay: Encontraram a Luíza e Larissa, (Daniel e Henrique sorriem) mas a Mel continua desaparecida.
Daniel: Como é que é?

Mel se aproxima de uma rocha e se senta nela. Ela respira fundo, tentando fazer a tontura passar, mas sua vista continua turva e sua mente rodopiando. Sentindo o vento arrepiar os pelos do seu corpo, Mel sua frio.
Mel: O que está acontecendo, meu Deus?
Passando a línguas nos lábios ásperos pela falta de água, Mel percebe o que está faltando, o que está causando essa reação nela. Se tudo estivesse tranquilo em sua vida, nesse horário ela deveria estar tomando os seus suplementos de ferro, por causa da anemia.
Mel: (engolindo em seco) E agora? Eu não vou conseguir ir muito longe nesse estado.

Comentários

  1. Tomara que eles encontram a Mel.ANSIOSAAAAAAAA PARA AMANHÃ.

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  2. Ahhh tadinha da Mel /: Mas amei mesmo assim!

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  3. Tomara que encontrem a Mel logo. Fiquei feliz que as meninas foram encontradas.

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  4. Que tenso :/ tomara que o reencontro da Mel com o Chay seja perfeito!! #amosuaimagine

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  5. O imagine está demais. Estou amando!!

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  6. Eu quero que encontrem logo a Mel. Tadinhaaaa

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  7. Não vou perder o próximo capítulo por nada!

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  8. gente do céu eu estou suando e com as mãos geladass!!!! tomara que a Mel seja encontrada logo...

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