Imagine ChaMel 3ª Temporada - Capítulo 84: Mel é sequestrada junto com Luíza e Larissa



Imagine ChaMel

Após se despedirem dos pais de Anelise, ela e Bernardo saem. 
Anelise: E aí, nós vamos de táxi ou seus pais vão levar a gente?
Bernardo: Nem um, nem outro. (risos)
Anelise: Então como nós vamos?
Bernardo: A pé, o lugar fica aqui perto.
Anelise: Então a minha surpresa está aqui perto?
Bernardo dá um sorriso cheio de mistério.
Bernardo: Está mais perto do que você imagina.
Minutos depois, os dois entram no mesmo parque que fizeram um passeio de bicicleta uma vez.
Anelise: (impaciente) Já chegamos. Cadê a minha surpresa?
Bernardo ri.
Bernardo: Calma! Você está muito curiosa. 
Anelise: Para, Bê! Me conta logo qual é a surpresa.
Bernardo: Tudo bem, tudo bem! Vamos para baixo daquela árvore ali, porque o Sol está quente.
Anelise: Ah, não me diga! (risos)
Bernardo: Palhaça!
Os dois vão para a sombra da árvore. 
Anelise: Vai, fala!
Bernardo dá um sorriso fofo, adorando ver a curiosidade de Anelise.
Bernardo: Eu ensaiei cada palavras que eu vou dizer na frente do espelho, para nada dar errado. (Ele sorri) Então lá vai. É, Anelise, nós estamos juntos a alguns meses e a cada dia que passa o que eu sinto por você cresce ainda mais. Sei que nós somos jovens e que nós nunca tivemos essa experiência, mas mesmo assim eu estou disposto a tentar. Anelise, quer ser minha namorada?
Anelise fica surpresa com a pergunta, suas mãos começam a suar e o seu coração acelera.
Anelise: Eu... eu aceito!
Ela sorri, ainda nervosa. Bernardo também sorri, aliviado. Ele coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha dela e ela se aproxima. Os dois trocam um sorriso e se beijam.
Anelise: (sussurrando no ouvido dele, um pouco envergonhada) Acho que te amo.
Bernardo: Eu também acho que te amo.
Eles se beijam mais uma vez.
Bernardo: (colocando a mão no bolso da calça jeans) Eu trouxe uma coisa para você.
Anelise: O quê?
Bernardo mostra uma fina pulseira vermelha para Anelise.
Bernardo: Meu primeiro presente como seu namorado.
Anelise dá um sorriso bobo.
Anelise: Repete?
Bernardo: O quê?
Anelise: É o seu primeiro presente como meu...?
Bernardo: Namorado, como seu namorado. Todo seu.
O sorriso de Anelise aumenta ainda mais.
Anelise: Eu acho que estou nas nuvens.
Bernardo sorri e beija Anelise. 
Anelise: Eu preciso criar coragem para falar essa novidade para a minha mãe.
Bernardo: É melhor você ir preparando a minha sogrinha aos poucos.
Anelise: Ai, Bernardo, você está mais que irresistível hoje.

A semana passa rapidamente. Anelise começa a falar sem parar sobre Bernardo, para que Hérica perceba que as coisas entre eles estão mais sérias. Mel, Luíza e Larissa caminham pelo shopping com sacolas de compras.
Mel: Adorei o meu vestido. Muito lindo.
Larissa: É mesmo, você vai arrasar.
Luíza: Estou doida para que chegue logo o dia do seu aniversário.
Mel: Somos duas.
Larissa: Somos três.
Elas riem.
Larissa: O Henrique me levou à um restaurante que é uma delícia e fica aqui perto, nós poderíamos ir almoçar lá, né?
Mel: Ai, vamos, porque eu estou morrendo de fome.
As três vão para o estacionamento e Larissa guia Mel até o restaurante em questão. Elas almoçam e saem.
Luíza: Quando a gente estava vindo, eu vi um brechó super fofo aqui perto. Nós poderíamos ir lá, né?
Mel: Claro! Vamos só esperar o manobrista trazer o carro.
Luíza: Que carro, Mel? O brechó fica nessa mesma quadra, vamos a pé. Ajuda na digestão. (risos)
Mel: Ai, Deus, vamos então. Tudo bem pra você, Lari?
Larissa: Claro, sem problemas.
Mel, Larissa e Luíza começam a caminhar para o brechó. As três estão tão entretidas, conversando, que nem percebem que estão sendo seguidas por uma van preta.
Luíza: Adoro esses brechós chiques. É difícil encontrar assim, a maioria é só com roupa velha, encardida. (risos)
Larissa: Pior que é verdade.
Mel olha para trás, sentindo uma sensação estranha.
Luíza: O que foi, Mel? O seu carro está seguro no estacionamento do restaurante. Relaxa! (risos)
Mel: (voltando a olhar para frente) Gracinha! Eu tive uma sensação como se... ah, deixa pra lá!
Larissa: Mel e os seu sexto sentido.
Elas riem. A van acelera e para ao lado das três, que se assustam. Como a rua está vazia, os sujeitos não têm dificuldade em jogá-las dentro da van. Assim que elas caem no chão do automóvel, eles cobrem as cabeças delas com sacos de pano marrom. As três gritam histericamente e se debatem.
Cara1: Calem as bocas!
Pela direção da voz do homem, Mel percebe que ele está no banco da frente. Quando é arremessada contra uma das paredes da van, nota que o veículo está em movimento.
Luíza: (gritando) O que vocês querem com a gente?
Cara1: Logo, logo vocês descobrirão.
Larissa: (desesperada) Isso é um assalto? Nós entregamos tudo o que temos, mas deixa a gente ir. Por favor!
Cara1: Cala a boca, garota!
Cara2: Isso não é um assalto, é um acerto de contas.
As três tentam se olhar, mas como não enxergam nada por causa dos sacos, olham em direções opostas. Mel começa a desconfiar de Ísis. Já Luíza lembra do quase atropelamento e da perseguição de carro. Larissa continua sem entender nada e cada vez mais desesperada, só pensando em voltar para casa, para perto de Henrique e Grazi.

Chay está em casa com Vinícius. Os dois estão deitados na cama de Chay e Mel, no quarto do casal.
Chay: (conversando com o seu filho) A sua mãe falou que ia almoçar com a titia Luíza e com a Lari, mas até agora não voltou. Devem estar fofocando. (risos) Isso é pra você ir se acostumando desde pequeno, filho. 
Chay coça a barriguinha de Vinícius e o bebê balança os bracinhos, se divertindo.

Depois de quase 1 hora sendo jogada de um lado para o outro, conforme a van ia virando nas ruas, Mel percebe que o veículo finalmente parou.
Cara1: Vamos levar as três para dentro!
Mel sente mãos firmes apertarem os seus braços e a puxarem para fora da van, ela tropeça e quase cai. É levada para dentro de uma cabana, junto com Luíza e Larissa. Quando já estão lá dentro, os caras tiram os sacos de suas cabeças. Mel respira profundamente, tentando encher o pulmão com ar fresco. Ela olha em volta e enxerga Luíza e Larissa ao seu lado, sentadas no chão, assim como ela. No mesmo instante, ela procura os homens que as sequestraram, mas não os encontra. O quarto em que elas estão está sem nenhuma mobília, alguns folhas secas se juntam com sacos plásticos nos cantos das paredes, se camuflando no chão encardido. 
Mel: Estamos sozinhas.
Luíza: A gente tem que dar um jeito de sair desse lugar.
Larissa: Eles falaram que isso é um acerto de contas. Vocês têm alguma ideia do quem pode ser o mandante?
Luíza e Mel dizem ao mesmo tempo: "Sim!"
Larissa: Quem?
Mel: Pode ter sido a Ísis.
Larissa: Ísis Magalhães?
Mel: Sim! 
Larissa: (olhando para Luíza) E você, desconfia de quem?
Luíza: Não tenho um nome certo, mas pouco tempo atrás, tentaram me atropelar e logo depois me perseguiram de carro. Pode ter sido a mesma pessoa todo esse tempo.
A porta do quarto em que elas estão se abre e as três estremecem, grudando ainda mais na parede. Finalmente, elas conseguem vislumbrar o rosto do sequestrador.
Cara1: Vim saber se as mocinhas estão querendo algo?
Tomada por adrenalina, Mel levanta rapidamente e corre até o cara.
Mel: (elevando a voz) Nós queremos ir embora!
O cara ri, debochando da cara de Mel. Uma raiva toma conta do seu corpo e antes que ela possa pensar nas consequências, atinge um soco no queixo do sequestrador. Larissa e Luíza gritam. Enfurecido, o homem segura os pulsos de Mel com toda a sua força. Mel morde a língua para não gritar de dor, não querendo se rebaixar diante do homem. Imediatamente, começa a sentir gosto de sangue, devido a força que aperta a própria língua.
Cara1: (sacudindo com brutalidade os braços de Mel) Quem você pensa que é?
Mel: (com os dentes cerrados) Me solta, seu cretino!
A fúria do homem só aumenta com as palavras de Mel, ele solta um dos braços de Mel e com a mão livre dá um tapa no rosto dela. O tapa é tão forte que Mel cai no chão, sentindo o seu rosto arder. Luíza engatinha até ela.
Luíza: (olhando para o cara) Olha o que você fez com a minha irmã!
Cara1: Posso fazer pior com você se não calar essa boca.
Mel aperta o braço de Luíza, se controlando para não chorar.
Mel: Eu estou bem!
Cara1: Acho bom vocês ficarem quietinhas, porque a minha paciência já está no limite. 
Assim que termina a frase, ele sai batendo a porta e a tranca novamente. 

Com Grazi em seus braços, Henrique caminha de um lado para o outro no quarto do bebê. 
Henrique: A Larissa está demorando, né? Acho que vou ligar para ela.
Com cuidado, Henrique coloca Graziele no berço e pega o celular no bolso.
Henrique: (após discar o número da esposa) Droga! Está fora de área. Deve ter acabado a bateria. Você vai ter que ficar mais um tempinho longe da mamãe, filha? Mas fica tranquila, porque o papai está aqui.

Com ajuda de Luíza, Mel senta no chão frio do quarto na cabana. Larissa continua encostada na parede, perplexa com tudo que acabou de presenciar. 
Luíza: Você está bem mesmo?
Mel: (mentindo) Sim!
Luíza percebe ao mesmo tempo que Larissa, que o tapa dado em Mel deixou marcas. Ambas preferem não contar nada para a rebelde. 
Mel: Pelo menos eu dei um soco nele.
Ela força um sorriso, assim como Luíza.
Larissa: Até quando eles vão manter a gente aqui?
Mel: Não sei, é rezar para que isso seja breve. 
Luíza: Vai ser breve, tem que ser breve.

Após olhar as horas no celular novamente, Daniel troca de posição na cadeira de um barzinho rústico em que combinou de se encontrar com Luíza. Ele já está esperando a jovem faz uns trinta minutos e nada. Míriam, sua meia irmã, entra no bar. Daniel revira os olhos no exato momento em que Míriam o visualiza.
Míriam: O que um gato como você está fazendo sozinho em um bar?
Daniel: (encarando Míriam) Não é da sua conta!
Míriam: Aposto que está esperando a namoradinha. Mas eu aposto que ela não vai vim.
Daniel: O que você quer dizer com isso?
Míriam: (imitando Daniel) Não é da sua conta!
Ela ri e sai do bar tão rápido quanto entrou. Daniel levanta e vai atrás dela, mas quando chega até a calçada, só enxerga o carro de Míriam dobrar a esquina.
Daniel: Droga!

Unidas em um canto do quarto, Mel, Luíza e Larissa não se falam, todas estão perdidas em seus pensamentos. A porta se abre mais uma vez e o mesmo cara entra.
Cara1: Vocês têm visita!
Elas se olham, sem saberem o que ele quer dizer. Uma pessoa passa pelo cara, entrando no quarto. Assim que vê quem é, Luíza arregala os olhos.
Luíza: (com a voz rouca de tanto gritar) Você?

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