Imagine ChaMel 3ª Temporada - Capítulo 101: Os integrantes da banda Rebeldes marcam uma reunião
Imagine ChaMel
Chay pensa por um instante.
Chay: Eu não tinha pensado nisso.
Mel: Acho bom você pensar, porque é um ano. Um ano! Não podemos ficar um ano fora dos palcos. Não agora que estamos voltando depois de um tempo afastados.
Chay: Amanhã nós conversamos com o Arthur e vemos como tudo vai ficar. (Ele puxa Mel para um abraço) Agora vamos descansar!
Mel: É, vamos.
Eles deitam na cama. Mel coloca a cabeça no espaço entre o pescoço e o ombro de Chay, fecha os olhos e sente apenas o carinho dele em seu braço. Com um simples toque, Chay consegue passar calma e tranquilidade a sua mulher. Depois de alguns minutos, Mel adormece.
Ouvindo gritos, Daniel corre para o segundo andar de seu apartamento. Ele desceu para beber água e deixou Luíza dormindo em seu quarto. Assim que entra no cômodo, encontra a jovem sacudindo a cabeça no travesseiro enquanto grita histericamente. Daniel corre até ela e senta ao seu lado.
Daniel: (segurando firmemente os braços de Luíza) Acorda! Luíza, acorda!
Luíza desperta rapidamente e senta na cama, confusa e ofegante. Ela olha em volta e percebe que tudo não passou de um pesadelo. Um terrível pesadelo.
Daniel: O que houve?
Ela respira fundo e abraça Daniel, apertando-o com toda a sua força. As lágrimas que até então não tinham aparecido, brotam em seus olhos.
Luíza: (chorando no ombro de Daniel) Eu tive um pesadelo com a Míriam. (Ela soluça) Foi horrível, Dan! Horrível.
Ele passa a mão nas costas dela, carinhosamente, tentando acalmá-la.
Daniel: Quer me contar como foi ou prefere deixar para lá?
Luíza: Eu estava dentro do carro com ela. (Ela tosse, se engasgando com o próprio choro) Ela dizia que eu nunca mais ia te ver, que eu nunca mais ia ver ninguém. Aí o carro batia na parede de um túnel e capotava.
Ela levanta a cabeça e olha para o rosto dele.
Luíza: Depois eu via você se aproximando do carro e corria até você, só que não acontecia nada. Você não me enxergava. Eu tentava te abraçar, mas não conseguia encostar na sua pele. (Ela olha para as próprias mãos e mais lágrimas caem) Eu tinha morrido.
Daniel fica surpreso por saber que a morte de Míriam deixou Luíza tão abalada e fragilizada.
Daniel: (abraçando-a novamente) Foi só um pesadelo! Eu estou aqui e você está comigo. Nada vai nos separar. (Ele olha no fundo dos olhos dela) Ninguém vai te tirar mim, Lu!
Luíza: (sussurrando) Eu te amo!
Daniel: Eu também te amo!
O casal se beija.
Com suspiros abafados e respirações ofegantes, Fernanda e Mateus sobem as escadas aos beijos. Eles entram no quarto do casal e Mateus logo tira a camisa.
Fernanda: (recebendo beijos no pescoço) A gente não deveria ter comido aquela comida mexicana, ela dá um... calor.
Mateus: (levantando a blusa dela) Agora já é tarde demais.
Fernanda sorri e dá um puxão no cabelo de Mateus, guiando a boca dele até a sua. Eles caminham até a cama, sem parar a sequência de beijos. Mateus joga Fernanda na cama e deita sobre ela. Rapidamente, ela tira a blusa, ficando apenas com o sutiã preto de renda. Eles voltam a se beijar e Mateus abre o zíper da calça. Com alguns puxões, Fernanda o ajuda a tirar a peça. Minutos depois, os dois já estão nus sob o lençol. Os seus beijos estão cada vez mais intensos e quentes. Mateus acaricia a coxa de sua esposa, enquanto ela suspira de prazer. O casal faz amor.
Na manhã seguinte.
*Narração da Mel - on*
Sentindo o ar gelado, causado pelo ar condicionado, abro os olhos lentamente. Quando viro-me para o lado, enxergo Chay perdido em seu sono. Sento na cama e calço os chinelos, respiro fundo, aproveitando aquele clima geladinho. Levanto e caminho até o banheiro, atravessando o quarto escuro. Após lavar o meu rosto, o observo pelo reflexo do espelho. Meus olhos estão fundos, com um pouco de olheira, devido a noite mal dormida. Meus poros estão dilatados e minha boca rachada.
Mel: (me afastando da pia) Preciso marcar um horário no salão.
Abaixo uma das alças de minha camisola e em seguida a retiro do meu corpo. Depois de segundos, estou dentro da banheira, tomando um delicioso banho. Como estou precisando disso. Aproveito o momento para relaxar, não pensar em nada. Não pensar na perseguição, não pensar na morte da Míriam e não pensar no que irá acontecer com a banda. Com os olhos fechados, vou relaxando. Para o meu espanto, a porta do banheiro se abre e Chay entra. Olho para ele, ainda assustada.
Mel: Nossa, quase que você me mata do coração.
Chay: Estava pensando longe?
Mel: Na verdade, não estava pensando.
Sorrio e mexo na espuma.
Chay: (escovando os dentes) Dormiu bem?
Mel: Na medida do possível.
Chay: Você vai ver, mais já vai estar totalmente recuperada.
Mel: Tomara!
Ele termina de escovar os dentes e vem até a mim. Depois de nos beijarmos, jogo um pouco de água no rosto dele.
Chay: (passando a mão no rosto) Só não te molho, porque você já está molhada.
Sorrimos e nos beijamos mais uma vez.
*Narração da Mel - off*
Minutos depois, Chay e Mel estão sentados à mesa, tomando café da manhã. Ele passa a jarra de suco para ela, mastigando um pão.
Chay: Mais tarde eu vou ligar para o Arthur para ver como é esse lance do musical.
Mel: E eu vou ligar para o salão. Estou precisando um trato urgente!
Chay: Por quê? Você está linda!
Mel: Linda? Meu cabelo está ressecado e minha pele está horrível.
Chay: Não enxergo nada disso.
Mel: (se inclinando na direção de Chay) Porque você é um amor de pessoa e principalmente, de marido.
Eles sorriem e se beijam.
Ainda um pouco abatida, Luíza chega a faculdade e se encontra com a sua amiga, Ingrid.
Ingrid: (envolvendo um braço de Luíza com o seu) E aí, como está?
Luíza: Bem.
Ingrid: Esse bem não me convenceu. Por que você não faltou hoje? Você precisa de um tempo para se recuperar.
Luíza: O Daniel falou que eu precisava vim, que era o melhor para mim.
Ingrid: Desde quando você faz o que o Daniel manda?
Luíza: Desde quando eu sei que ele está com a razão.
Ingrid: Hum, acho bom! Porque você não nasceu para ser capacho de garoto.
Luíza: Eu não sou capacho do Daniel, ok?
Ingrid: Tudo bem, não quero te estressar. Vamos para a aula!
Elas continuam caminhando pelo campus, indo até a sala de aula.
Próximo ao horário de almoço, Chay liga para Arthur. Mel está sentada no sofá com Vinícius no colo e observa a cena.
Arthur: (atendendo) Oi, Chay! Ainda bem que você ligou, queria mesmo falar com você.
Chay: Então pode falar.
Arthur: Tem como você e a Mel virem aqui em casa mais tarde. Nós precisamos conversar, os seis.
Chay: É sobre a proposta que você recebeu, né?
Arthur: Sim!
Chay: Tudo bem. Que horas?
Arthur: Lá pelas sete, pode ser?
Chay: Claro!
Arthur: Então tá. Até mais tarde!
Chay: Até!
Eles desligam. Mel continua olhando para Chay, curiosa.
Mel: E aí?
Chay: Ele quer reunir o grupo mais tarde, para conversarmos.
Mel olha para Vinícius com os pensamentos a mil.
Mel: (voltando a olhar para Chay) Não estou com um bom pressentimento em relação a essa conversa.
Chay: É esperar e ver o que vai acontecer.
Mel: É.
Eles continuam na sala, o clima de apreensão pairando no local.
Após arrumar a bolsa no ombro, Luíza olha para frente e vê o carro de Daniel estacionado do outro lado da avenida onde está localizada a sua faculdade. Ingrid sorri.
Ingrid: Acho que o Edward está a espera da Bella.
Luíza ri.
Luíza: Prefiro o Harry a espera da Gina. (risos) Até depois! Beijos.
Ingrid: Beijos!
Luíza caminha até o carro de Daniel, sorrindo. Para o seu desapontamento, ele não retribui o sorriso e parece estar perdido em seus pensamentos.
Luíza: (parando na frente de Daniel) Oi?
Daniel força um sorriso.
Daniel: Oi, amor.
Luíza: Está tudo bem?
Daniel: Claro.
Ele abre a porta do carro para Luíza e ela entra, desconfiada. Daniel dá a volta e senta no banco do motorista.
Luíza: (olhando para ele) Você não me deu um beijo.
Daniel: Ah, claro! Desculpa.
Daniel se inclina dá direção de Luíza e dá um beijo curto nela. Luíza percebe que ele está escondendo algo.
Luíza: (vendo Daniel ligar o motor do carro) Qual é o problema?
Daniel: Nenhum.
Luíza: (séria) Para o carro!
Daniel: (olhando para ela, surpreso) O quê?
Luíza: Se você vai continuar mentindo para mim, prefiro voltar para casa de táxi. Para o carro!
Daniel: Eu não estou mentindo para você.
Luíza já está nervosa desde o dia anterior e estoura facilmente.
Luíza: Eu tenho cara de idiota?
Daniel: (sem olhar para ela) Não.
Luíza: (elevando a voz) Então para de mentir para mim! (Ela joga a cabeça contra o encosto do banco, com raiva) Que merda, Daniel. Parece até que você não confia em mim.
Daniel: Eu confio em você. Só acho que já tem problemas de mais.
Luíza: Um a mais, um a menos não vai fazer diferença. Você vai me contar ou não o que está acontecendo?
Daniel para o carro no acostamento de uma rua deserta.
Daniel: (olhando para Luíza) É o seguinte. Eu soube que a Marisa surtou hoje no enterro da Míriam.
Luíza: Como assim?
Daniel: Surtou. Ela começou a enxergar a Míriam no rosto de todos os presentes.
Luíza franzi a testa.
Luíza: E?
Daniel: Ela foi internada. Está em uma clínica psiquiátrica.
Luíza fica de queixo caído.
Luíza: Uau!
Daniel: Estou tentando descobrir aonde o meu pai está. Exatamente onde ele está. Não sei se ele já sabe de tudo o que aconteceu.
Luíza: Entendo! Agora por que você não queria me contar isso?
Daniel: É que eu não contei tudo ainda.
Luíza: Então termina.
Daniel desvia o olhar por alguns segundos e depois volta a olhar nos olhos de Luíza.
Daniel: É que eu estou pensando em ir atrás do meu pai.
Luíza tem a sensação de ter levado um soco no estômago.
Luíza: Como é que é? Você está pensando em sair do pais também?
Chay: Eu não tinha pensado nisso.
Mel: Acho bom você pensar, porque é um ano. Um ano! Não podemos ficar um ano fora dos palcos. Não agora que estamos voltando depois de um tempo afastados.
Chay: Amanhã nós conversamos com o Arthur e vemos como tudo vai ficar. (Ele puxa Mel para um abraço) Agora vamos descansar!
Mel: É, vamos.
Eles deitam na cama. Mel coloca a cabeça no espaço entre o pescoço e o ombro de Chay, fecha os olhos e sente apenas o carinho dele em seu braço. Com um simples toque, Chay consegue passar calma e tranquilidade a sua mulher. Depois de alguns minutos, Mel adormece.
Ouvindo gritos, Daniel corre para o segundo andar de seu apartamento. Ele desceu para beber água e deixou Luíza dormindo em seu quarto. Assim que entra no cômodo, encontra a jovem sacudindo a cabeça no travesseiro enquanto grita histericamente. Daniel corre até ela e senta ao seu lado.
Daniel: (segurando firmemente os braços de Luíza) Acorda! Luíza, acorda!
Luíza desperta rapidamente e senta na cama, confusa e ofegante. Ela olha em volta e percebe que tudo não passou de um pesadelo. Um terrível pesadelo.
Daniel: O que houve?
Ela respira fundo e abraça Daniel, apertando-o com toda a sua força. As lágrimas que até então não tinham aparecido, brotam em seus olhos.
Luíza: (chorando no ombro de Daniel) Eu tive um pesadelo com a Míriam. (Ela soluça) Foi horrível, Dan! Horrível.
Ele passa a mão nas costas dela, carinhosamente, tentando acalmá-la.
Daniel: Quer me contar como foi ou prefere deixar para lá?
Luíza: Eu estava dentro do carro com ela. (Ela tosse, se engasgando com o próprio choro) Ela dizia que eu nunca mais ia te ver, que eu nunca mais ia ver ninguém. Aí o carro batia na parede de um túnel e capotava.
Ela levanta a cabeça e olha para o rosto dele.
Luíza: Depois eu via você se aproximando do carro e corria até você, só que não acontecia nada. Você não me enxergava. Eu tentava te abraçar, mas não conseguia encostar na sua pele. (Ela olha para as próprias mãos e mais lágrimas caem) Eu tinha morrido.
Daniel fica surpreso por saber que a morte de Míriam deixou Luíza tão abalada e fragilizada.
Daniel: (abraçando-a novamente) Foi só um pesadelo! Eu estou aqui e você está comigo. Nada vai nos separar. (Ele olha no fundo dos olhos dela) Ninguém vai te tirar mim, Lu!
Luíza: (sussurrando) Eu te amo!
Daniel: Eu também te amo!
O casal se beija.
Com suspiros abafados e respirações ofegantes, Fernanda e Mateus sobem as escadas aos beijos. Eles entram no quarto do casal e Mateus logo tira a camisa.
Fernanda: (recebendo beijos no pescoço) A gente não deveria ter comido aquela comida mexicana, ela dá um... calor.
Mateus: (levantando a blusa dela) Agora já é tarde demais.
Fernanda sorri e dá um puxão no cabelo de Mateus, guiando a boca dele até a sua. Eles caminham até a cama, sem parar a sequência de beijos. Mateus joga Fernanda na cama e deita sobre ela. Rapidamente, ela tira a blusa, ficando apenas com o sutiã preto de renda. Eles voltam a se beijar e Mateus abre o zíper da calça. Com alguns puxões, Fernanda o ajuda a tirar a peça. Minutos depois, os dois já estão nus sob o lençol. Os seus beijos estão cada vez mais intensos e quentes. Mateus acaricia a coxa de sua esposa, enquanto ela suspira de prazer. O casal faz amor.
Na manhã seguinte.
*Narração da Mel - on*
Sentindo o ar gelado, causado pelo ar condicionado, abro os olhos lentamente. Quando viro-me para o lado, enxergo Chay perdido em seu sono. Sento na cama e calço os chinelos, respiro fundo, aproveitando aquele clima geladinho. Levanto e caminho até o banheiro, atravessando o quarto escuro. Após lavar o meu rosto, o observo pelo reflexo do espelho. Meus olhos estão fundos, com um pouco de olheira, devido a noite mal dormida. Meus poros estão dilatados e minha boca rachada.
Mel: (me afastando da pia) Preciso marcar um horário no salão.
Abaixo uma das alças de minha camisola e em seguida a retiro do meu corpo. Depois de segundos, estou dentro da banheira, tomando um delicioso banho. Como estou precisando disso. Aproveito o momento para relaxar, não pensar em nada. Não pensar na perseguição, não pensar na morte da Míriam e não pensar no que irá acontecer com a banda. Com os olhos fechados, vou relaxando. Para o meu espanto, a porta do banheiro se abre e Chay entra. Olho para ele, ainda assustada.
Mel: Nossa, quase que você me mata do coração.
Chay: Estava pensando longe?
Mel: Na verdade, não estava pensando.
Sorrio e mexo na espuma.
Chay: (escovando os dentes) Dormiu bem?
Mel: Na medida do possível.
Chay: Você vai ver, mais já vai estar totalmente recuperada.
Mel: Tomara!
Ele termina de escovar os dentes e vem até a mim. Depois de nos beijarmos, jogo um pouco de água no rosto dele.
Chay: (passando a mão no rosto) Só não te molho, porque você já está molhada.
Sorrimos e nos beijamos mais uma vez.
*Narração da Mel - off*
Minutos depois, Chay e Mel estão sentados à mesa, tomando café da manhã. Ele passa a jarra de suco para ela, mastigando um pão.
Chay: Mais tarde eu vou ligar para o Arthur para ver como é esse lance do musical.
Mel: E eu vou ligar para o salão. Estou precisando um trato urgente!
Chay: Por quê? Você está linda!
Mel: Linda? Meu cabelo está ressecado e minha pele está horrível.
Chay: Não enxergo nada disso.
Mel: (se inclinando na direção de Chay) Porque você é um amor de pessoa e principalmente, de marido.
Eles sorriem e se beijam.
Ainda um pouco abatida, Luíza chega a faculdade e se encontra com a sua amiga, Ingrid.
Ingrid: (envolvendo um braço de Luíza com o seu) E aí, como está?
Luíza: Bem.
Ingrid: Esse bem não me convenceu. Por que você não faltou hoje? Você precisa de um tempo para se recuperar.
Luíza: O Daniel falou que eu precisava vim, que era o melhor para mim.
Ingrid: Desde quando você faz o que o Daniel manda?
Luíza: Desde quando eu sei que ele está com a razão.
Ingrid: Hum, acho bom! Porque você não nasceu para ser capacho de garoto.
Luíza: Eu não sou capacho do Daniel, ok?
Ingrid: Tudo bem, não quero te estressar. Vamos para a aula!
Elas continuam caminhando pelo campus, indo até a sala de aula.
Próximo ao horário de almoço, Chay liga para Arthur. Mel está sentada no sofá com Vinícius no colo e observa a cena.
Arthur: (atendendo) Oi, Chay! Ainda bem que você ligou, queria mesmo falar com você.
Chay: Então pode falar.
Arthur: Tem como você e a Mel virem aqui em casa mais tarde. Nós precisamos conversar, os seis.
Chay: É sobre a proposta que você recebeu, né?
Arthur: Sim!
Chay: Tudo bem. Que horas?
Arthur: Lá pelas sete, pode ser?
Chay: Claro!
Arthur: Então tá. Até mais tarde!
Chay: Até!
Eles desligam. Mel continua olhando para Chay, curiosa.
Mel: E aí?
Chay: Ele quer reunir o grupo mais tarde, para conversarmos.
Mel olha para Vinícius com os pensamentos a mil.
Mel: (voltando a olhar para Chay) Não estou com um bom pressentimento em relação a essa conversa.
Chay: É esperar e ver o que vai acontecer.
Mel: É.
Eles continuam na sala, o clima de apreensão pairando no local.
Após arrumar a bolsa no ombro, Luíza olha para frente e vê o carro de Daniel estacionado do outro lado da avenida onde está localizada a sua faculdade. Ingrid sorri.
Ingrid: Acho que o Edward está a espera da Bella.
Luíza ri.
Luíza: Prefiro o Harry a espera da Gina. (risos) Até depois! Beijos.
Ingrid: Beijos!
Luíza caminha até o carro de Daniel, sorrindo. Para o seu desapontamento, ele não retribui o sorriso e parece estar perdido em seus pensamentos.
Luíza: (parando na frente de Daniel) Oi?
Daniel força um sorriso.
Daniel: Oi, amor.
Luíza: Está tudo bem?
Daniel: Claro.
Ele abre a porta do carro para Luíza e ela entra, desconfiada. Daniel dá a volta e senta no banco do motorista.
Luíza: (olhando para ele) Você não me deu um beijo.
Daniel: Ah, claro! Desculpa.
Daniel se inclina dá direção de Luíza e dá um beijo curto nela. Luíza percebe que ele está escondendo algo.
Luíza: (vendo Daniel ligar o motor do carro) Qual é o problema?
Daniel: Nenhum.
Luíza: (séria) Para o carro!
Daniel: (olhando para ela, surpreso) O quê?
Luíza: Se você vai continuar mentindo para mim, prefiro voltar para casa de táxi. Para o carro!
Daniel: Eu não estou mentindo para você.
Luíza já está nervosa desde o dia anterior e estoura facilmente.
Luíza: Eu tenho cara de idiota?
Daniel: (sem olhar para ela) Não.
Luíza: (elevando a voz) Então para de mentir para mim! (Ela joga a cabeça contra o encosto do banco, com raiva) Que merda, Daniel. Parece até que você não confia em mim.
Daniel: Eu confio em você. Só acho que já tem problemas de mais.
Luíza: Um a mais, um a menos não vai fazer diferença. Você vai me contar ou não o que está acontecendo?
Daniel para o carro no acostamento de uma rua deserta.
Daniel: (olhando para Luíza) É o seguinte. Eu soube que a Marisa surtou hoje no enterro da Míriam.
Luíza: Como assim?
Daniel: Surtou. Ela começou a enxergar a Míriam no rosto de todos os presentes.
Luíza franzi a testa.
Luíza: E?
Daniel: Ela foi internada. Está em uma clínica psiquiátrica.
Luíza fica de queixo caído.
Luíza: Uau!
Daniel: Estou tentando descobrir aonde o meu pai está. Exatamente onde ele está. Não sei se ele já sabe de tudo o que aconteceu.
Luíza: Entendo! Agora por que você não queria me contar isso?
Daniel: É que eu não contei tudo ainda.
Luíza: Então termina.
Daniel desvia o olhar por alguns segundos e depois volta a olhar nos olhos de Luíza.
Daniel: É que eu estou pensando em ir atrás do meu pai.
Luíza tem a sensação de ter levado um soco no estômago.
Luíza: Como é que é? Você está pensando em sair do pais também?
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