Imagine ChaMel 4ª Temporada (Filhos) - Capítulo 233: Yasmin desabafa e se acerta com Isabela

O canto da boca de Victor ergue-se em um leve sorriso.
   — Não acredito que você acha isso, Yas.
   — Acho — ela assume. 
   — Cara — ele ri —, eu disse que você fez merda e realmente acho isso, mas eu não estou contra você. Muito menos a Isabela! Ela é sua melhor amiga, o Felipe é seu irmão, o Vinícius é o seu melhor amigo, apesar de tudo, e eu sou seu namorado. Isso não é uma guerra, ninguém está contra você. 
Yasmin assente.
   — Você pode estar certo, é que apenas... eu apenas não estava preparada para ver a minha amiga tão próxima da Marina assim. 
O garçom vai até a mesa deles e deixa a latinha de refrigerante dele e o copo de suco dela.
   — Obrigada — fala Victor abrindo a latinha. Ele olha para Yasmin e continua como se não houvessem sido interrompidos: — Se vocês não tivessem essa briguinha besta, poderiam ser vocês três. Já pensou nisso? 
   — Não — responde Yasmin com naturalidade.
Victor beberica seu refrigerante.
   — Deveria.
A loirinha revira os olhos e sacode a cabeça.
   — Eu não quero mais falar sobre isso.
   — Tudo bem, mas posso fazer um último comentário?
Ela olha intensamente para ele.
   — Pode.
   — Uma coisa eu percebi, você sente mais ciúmes da sua amiga do que do seu namorado.
Ao olhar para ele e ver sua expressão divertida, Yasmin confirma que não foi um comentário maldoso ou amargurado. Ela assente, constatando que ele está certo. O casal se olha e começa a rir. 

Com o coração acelerado e os nós dos dedos brancos de apertar o cinto de segurança, Graziele suspira ao parar em frente a sua casa.
   — Gostou? — indaga Douglas olhando para ela com um olhar atrevido.
   — Você é surdo? — retorque Graziele não tão séria quanto gostaria de parecer. 
   — Não que eu tenha percebido — ele responde rindo.
   — Eu te pedi várias vezes para desacelerar! — diz a garota desafivelando o cinto de segurança. — Você não tem medo de ser multado? 
   — Eu tenho duas coisas, ruiva, sorte e dinheiro.
Graziele ri, abre a porta do carro e coloca as pernas para fora. 
   — Que bom!
   — Ei, ei — chama Douglas pegando no ombro dela. — A gente nem conversou.
   — O que você quer falar comigo? 
   — Quero saber uma coisa.
Graziele suspira novamente e volta a deixar todo o corpo dentro do carro.
   — Diz — pede já deduzindo o que ele falará.
   — O que você vai fazer com relação ao Thiago? 
Ela assente, confirmando suas expectativas. 
   — Acabou, Douglas. Não existe mais eu e o Thiago. 
   — Grazi...
   — Não! — ela interrompe com firmeza. — Você não tem o direito de dizer nada. A gente não é amigo, você mentiu para mim esse tempo todo também...
   — Como? — Douglas não deixa ela terminar.
   — Você sempre soube que o Thiago não parou de fumar! — Ela tira o cabelo do rosto. — Mas tudo bem, eu não posso nem quero exigir nada de você, porque nós não somos nada. Agora também não se ache no direito de palpitar na minha vida e nas minhas decisões.
   — Você nem me deixou dizer nada. 
   — Não, porque você não tem esse direito.
Douglas revira os olhos e pega em sua mão.
   — Eu ia falar que te entendo. O que o Thiago fez foi sério para vocês, eu só queria que você não abandonasse ele por completo. Sabe, ruiva, antes de eu romper de vez com os meus pais, tentei parar de fumar. Tudo. Foi muito difícil, aconteceram algumas coisas, enfim, você sabe o que isso resultou. Aqui estou! 
   — E daí? 
   — E daí que eu sei o quanto é difícil tentar parar. Sei que os pais dele irão insistir para que ele fique limpo, mas não vai ser fácil. Ele precisa da sua ajuda, de toda ajuda que puder. Você sabe o quanto é importante na vida dele.
Graziele sorri com tristeza e assente.
   — Eu sei, eu vou continuar sendo amiga dele. Só não dá mais para manter esse relacionamento, passou dos limites. 

Depois de ter tomado banho e trocado as roupas brancas do trabalho por bermuda jeans e regata preta, Bernardo deita em sua cama, querendo apenas esvaziar a mente. Ele sente um peso na cama e em seguida o toque suave das mãos de Anelise, que erguem sua regata. Mesmo sem saber as intenções dela, o clínico geral ajuda a retirar a peça. Anelise senta nas nádegas dele e beija sua nuca antes de lambuzar sua pele com um creme ardente. Ela começa a massagear as costas dele, apertando os músculos com firmeza. Bernardo fecha os olhos e busca relaxar, o que, com ajuda da massagem de sua esposa, ocorre facilmente. 

Sentado solitariamente na mesa de sinuca da sala de jogos da mansão de Arthur e Lua, Brian pega o seu celular no bolso da calça jeans. Ele entra na conversa com Jaqueline e lê a mensagem dela.
   — Sábado terá a Primeira Festa Julina da Jaque, conto com a sua presença. — Um leve sorriso aparece em seu rosto. — Oba, mais uma festinha! 
Marina coloca a cabeça dentro da sala.
   — Oi, até que enfim te achei — diz sorrindo ao passar pela porta. — Cheguei.
Brian pula da mesa e caminha até ela, envolvendo o seu corpo com os braços.
   — Oi, lindona. 
Eles dão um abraço e beijam um a bochecha do outro.
   — Vem, vamos almoçar — fala Marina pegando na mão dele. — Estou morrendo de fome.
Brian sorri e é arrastado por ela para fora da sala. 

Por volta das três da tarde, Yasmin chega em casa. O hall, a sala, a escada e todo o caminho dela até o segundo andar encontra-se vazio. No entanto, assim que pisa no corredor encontra com seu irmão.
   — Até que fim! — exclama Felipe sorrindo.
   — A gente passou em um boliche depois. O Victor queria que eu esfriasse a cabeça. — Ela dá de ombros. 
   — Aha! — exclama Felipe. — Sabia que alguma coisa estava pegando. O que rolou? 
Yasmin respira fundo e caminha para o seu quarto, sendo seguida pelo irmão. Sentada na cama, conta para Felipe o que aconteceu e ele reage do mesmo modo que Victor.
   — Yasmin? Em que planeta que eu estou contra você?
   — Eu não disse que você está contra mim, é apenas uma sensação.
   — Sensação ridícula, né? Ei, eu sou seu irmão. Ok, eu não aprovo a sua intromissão, mas caso isso se tornasse uma guerra civil, ficaria do seu lado. 
Yasmin sorri.
   — Isso não vai se tornar uma guerra civil, pode ficar tranquilo. 
Felipe sorri e acaricia o joelho dela.
   — Para com isso, tá? Você nunca foi dessas mesmo.
   — É, eu sei. — Ela levanta e vai para o seu closet. — Agora eu só quero tomar um banho, porque suei pra caramba. 
Felipe sorri e deita na cama dela. 

Usando trajes de banho e óculos de Sol, Marina e Brian brincam na piscina. Eles jogam água um no outro com espingardas de água. 
   — Eu sou quase um militar — diz o loiro acertando o rosto dela, fazendo o óculos dela cair. 
Marina tira o cabelo do rosto e mira sua espingarda.
   — Querido, você não sabe, mas eu participei do clipe de Bad Blood. 
   — O quê? 
   — Isso! — Ela grita esvaziando sua espingarda no rosto dele.  
   — E aí, seus horrorosos! — cumprimenta Victor ao se aproximar. 
   — Nossa, apareceu a margarida — diz Marina pausando a brincadeira. 
Victor sorri e responde tirando os tênis:
   — Não precisa mais chorar, eu voltei.
A morena revira os olhos e pega a espingarda de Brian, mirando no irmão. Só dá tempo de Victor tirar a camisa antes de ser molhado por ela.
   — Poxa — ele diz olhando para a própria calça jeans molhada —, perderam a oportunidade de me ver só de cueca. Agora que já está molhada, não tem problema de eu fazer isso. — O gêmeo de Marina pula da piscina, respingando água nos dois. 

Um pouco depois do entardecer, Isabela percorre o caminho de sua casa até a de Felipe e Yasmin. Ela cruza com o namorado no portão. 
   — Indo para a academia? — indaga olhando para as roupas dele.
   — Sim — responde Felipe passando um braço pela cintura dela. — Quer ir comigo?
Isabela ri e ironiza:
   — Já estou lá!
   — Engrossar essas coxas, hein? — ele provoca apalpando a coxa esquerda dela. 
   — Você não acha que está bom do jeito que está? — Isabela devolve a provocação. 
Felipe ri, mordendo um lábio. 
   — Pra mim está muito bom. Perfeito, na realidade.
Isabela gargalha e fica na ponta do pé para beijá-lo. 
   — Você veio falar com a Yas?
   — Sim. 
O moreno assente, já tendo noção da conversa que elas terão. 
   — Ok, mais tarde ou amanhã a gente se vê, tá? 
   — Tá bom.
Eles se beijam e ela segue em direção à porta da mansão enquanto Felipe sai. 
   — Yas? — chama Isabela ao abrir a porta do quarto da amiga.
   — Oi — fala a loirinha saindo do closet. Ela identifica a morena e respira fundo.
   — Vim ver como você está — fala Isabela. 
   — Bem.
Isabela senta na cama dela.
   — Você estava estranha na hora da saída, aconteceu alguma coisa ou foi só impressão minha e do Fê?
   — Aconteceu uma coisinha.
O olhar de Isabela fica preocupado.
   — O que foi?
Yasmin suspira e senta em sua cama defronte para Isabela. Com a voz tranquila, informa a Isabela o que se passou, deixando a morena incrédula.
   — Yas, eu não sei nem o que dizer — fala assim que a loirinha termina de falar.
   — Eu sei que foi meio idiota, mas mexeu comigo. 
Isabela dá um leve sorriso e pega nas mãos de Yasmin.
   — Eu nunca ficaria contra você, ficou maluca? Você não sabe o quanto eu sofri aquela vez que a gente brigou por causa do lance que você fizeram contra o Jonas. Sem contar que isso não é uma guerra para a gente tomar partido — ela diz, fazendo Yasmin recordar-se das palavras de Victor. 
   — Eu sei, mas pensa se você me visse abraçando uma menina que você discutiu um dia antes? 
   — Acontece que essa menina é a Marina. Eu gosto dela também, Yas.
   — Então começa a trocar segredinhos com ela, começa a fazer noite do pijama com ela, começa a fazer compras com ela, começa a namorar o irmão dela também. 
Isabela ri.
   — Você tem certeza que quer que eu faça isso? Principalmente a última coisa? 
Só então Yasmin toma consciência do que disse e cai na gargalhada.
   — Ok, essa parte não. 
Elas riem e Isabela puxa a loirinha para um abraço.
   — Eu te adoro, sua barraqueira loira. 
   — Barraqueira, não!
Isabela ri e aperta o abraço. 

No decorrer da semana, Yasmin e Vinícius permanecem sem se falar, Maísa continua provocando Jonas e dando alguns beijos nele, Malu continua tentando aproximar Ben e Samuel, porém não encontra sucesso, Graziele acompanha o avanço no estado clínico de Thiago, mas prefere não visitá-lo mais, mesmo com os insistentes pedidos dele. 
   Durante o intervalo entre as aulas, na quinta-feira, Isabela bebe seu suco com uma animação excessiva.
   — Sábado está chegando! — diz com um enorme sorriso no rosto.
   — O que tem sábado? — pergunta Yasmin com curiosidade.
   — Meu Deus, eu não falei para vocês, né? — Ela cutuca o irmão. — Como você me deixou esquecer disso? — Vinícius apenas ri. — Sábado tem show do meu pai aqui no Rio e adivinha quem vai marcar presença? NÓS!
   — É? Não estou sabendo disso — fala Yasmin rindo.
   — Agora está. Nós vamos, né? — Ela olha de um rosto para o outro. — Todos nós, né? 
   — Sim — responde Felipe.
   — O Chay vai tocar Thinking Out Loud, né? Senão não tem graça — opina Marina entre risos.
Eles começam a conversar sobre o show e Victor continua bebendo o seu refrigerante, sem opinar ou participar da conversa.
   Na mesa ao lado da deles, Graziele remexe em seu salgado intacto enquanto Malu mastiga um pastel.
   — Não vai comer? — pergunta a morena.
   — Estou sem vontade.
   — Alguma razão em especial?
   — Sim. O Thiago recebe alta hoje.
Os olhos de Malu ficam iluminados.
   — Sério? Que notícia maravilhosa!
   — Sim, muito — confirma Graziele sorrindo levemente.
   — E você está com essa carinha de desânimo por que...?
   — Porque a gente vai ter que conversar, né? Não tem mais como eu ficar evitando ele. O Thiago não vai mais estar preso em um quarto de hospital.
Maria Luíza respira fundo.
   — É, uma hora ou outra isso teria que acontecer. 

Dentro da sala, Jaqueline e Luciana conversam com Samuel.
   — Você vai na minha festa sábado, né? — pergunta Jaqueline. 
   — Vou — responde Samuel e dá um sorriso atrevido ao completar: — E a Malu vai comigo.
   — Sério? — Luciana não esconde sua reprovação.
   — Sim, Lu. Não vejo motivos para ela não ir. Algum problema pra você, Jaque? 
Jaqueline hesita com a cabeça.
   — Ah, não é proibido, mas... sério? — Os ombros dela caem.
   — Sim! — responde Samuel divertindo-se com as reações delas. 
   — Ai, credo! Mas será que ela vai querer ir? — pergunta Jaqueline com um sopro de esperança.
   — Sei lá. Ela não gosta de você, mas festa é festa.
   — É. Ela não gosta de mim por diversos motivos.
Samuel e Jaqueline se olham e imaginam um dos principais motivos: Eles já ficaram. A lembrança desse fato invade as mentes dos dois:

   "Jaqueline se aproxima dele sem que ele note e pega em seu braço, puxando ele para a realidade.

   — Vim te fazer companhia — diz de maneira sensual. A maioria das garotas concordam com o fato  de que nenhum homem resiste aos poderes de sedução de Jaqueline. Nenhum homem que não conviva com ela. 
   — Você não desiste mesmo, né? — fala Samuel olhando para ela. A loirinha diminui o espaço entre eles e responde dizendo no ouvido dele.
   — Não sou de desistir com facilidade.
   — Tenho percebido. — Samuel vira a cabeça mais um pouco e fica com o nariz praticamente encostado no de Jaqueline.
   — E o que você me diz com relação a isso? 
Samuel não responde, acaba com os centímetros que os separavam, beijando os lábios de Jaqueline. A jovem envolve os ombros dele com seus braços e aprofunda o beijo. Samuel coloca as mãos na cintura dela, puxando o corpo da loira para si."

   — Quem manda você ser tão insuportável? — ri Samuel voltando para a realidade, fingindo não perceber que Jaqueline lembrava a mesma coisa que ele. 

Na hora da saída, Aline espera por seus pais sob uma árvore na calçada do colégio. Iago aproxima-se dela e coloca uma mão em suas costas. 

   — Nem te vi sair — diz com o rosto bem perto do dela.

   — Você estava tão envolvi com os desenhos do Lorenzo que eu preferi nem me aproximar — sorri Aline.

   — Deveria — retruca Iago e em um gesto de coragem, beija o canto da boca dela. Aline reage com um sorriso e vira o rosto para ele, dando um beijo em seus lábios. Iago coloca as mãos na cintura dela e encosta seu corpo na árvore, saboreando ainda mais o momento. 

   O olhar de Isabela, que buscava por seus amigos na calçada, está fixo neles. Apenas uma voz em seu ouvido faz sua atenção desviar-se.

   — Ciúmes?

Ela morde o interior da bochecha para controlar a raiva, chateada por ter sido flagrada neste momento, ainda mais por...

   — Jonas — pronuncia olhando para o rosto dele. 

   — Ficou com ciuminho do nerd com a Aline? 

   — Qual é o seu problema, garoto?

   — Nenhum, mas parece que o seu se chama Aligo ou Ialine. — Ele se diverte com a situação enquanto Isabela revira os olhos e enxerga os amigos a alguns metros.

   — Eu não vou perder meu tempo com você. — Ela desvia do rapaz e se junta ao seu grupo. 

No meio da tarde Graziele visualiza Fernanda no corredor do quarto de Thiago. Ela e Larissa caminham até a empresária e a ruiva indaga:

   — Ele já está pronto? 

   — Sim — responde Fernanda visivelmente emocionada e alegre. — O Mateus está lá dentro ajudando ele arrumar as coisas. — Ela olha por sobre o ombro e seu sorriso aumenta. Graziele não precisa analisar o rosto da até então sogra para saber o que aconteceu, pois sente o adorável formigamento em sua pele provocado pela presença de Thiago. Ela se vira lentamente, sentindo o olhar dele pregado em seu olhar. Ao ficar frente a frente com o namorado, fica sem ar e sussurra:

   — Thiago.

Deitados na cama dela, Yasmin e Victor trocam beijos acalorados. As mãos dele percorrem o corpo dela enquanto Yasmin acaricia as pernas dele com a ponta do pé. Os seus corpos estão tão unidos que qualquer um que analisasse não saberia onde acaba o corpo de um e começa o do outro. Yasmin ergue o braço até a nuca dele e segura em sua pele, sentindo o calor irradiar para os seus dedos. 

   Victor coloca uma das mãos sob a blusa dela, roçando levemente os dedos por seu abdômen. A loirinha sente seu corpo arrepiar-se e impulsiona ainda mais o seu corpo para o dele. O loiro tira a mão da barriga dela e segura em seu rosto, aprofundando o beijo. Após alguns segundos, Yasmin afasta os seus lábios dos dele para recuperar o fôlego e aproveita para tirar a camisa do tórax dele. Seus olhos percorrem a extensão de pele dele e ela morde um lábio. Victor não se controla e volta a beijá-la. Durante o beijo, ele volta a tocar na cintura dela, desta vez com as duas mãos, e levanta a sua blusa. Mesmo com a mente acelerada, reação causada pelo beijo do namorado, Yasmin entende o que ele quer fazer e tira a própria blusa. Victor sorri ao reconhecer o top de renda que já viu algumas vezes através de regatas cavadas que ela já usou. 

   Eles voltam a se beijar com fervor, seus corpos cada vez mais eletrizados e em sintonia um com o outro. Victor vira-se na cama, o que deixa Yasmin sobre si, e continua a beijá-la com intensidade, porém não tenta tirar mais nenhuma peça de roupa dela, respeitando o seu espaço. No entanto, Yasmin não age da mesma força e demonstra suas intenções ao deixar as mãos caírem sobre o cós da bermuda dele, abrindo com rapidez o botão e o zíper. Levado pelo calor do momento, Victor tira a peça e volta a trazer Yasmin para perto de si. Eles se beijam cada vez mais profundamente e a loirinha repete o movimento com as mãos, desta vez com o próprio short. No entanto, Victor não permite que ela tire a peça ao segurar com firmeza em seus dedos. 

   — É melhor não — ele diz pulando da cama dela. 

Ofegante e espantada, Yasmin acompanha ele colocar a bermuda novamente e vestir a camisa. 

   — Aconteceu alguma coisa, Victor? — indaga evitando olhar para a região pélvica dele.

   — Eu preciso ir. — O loiro pega seus chinelos e celular e praticamente corre do quarto dela, deixando Yasmin em estado de choque. 

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